Cid Gomes acerta acordo para assumir comando do PDT no Ceará


Decisão tenta pôr fim a impasse na sigla no berço do clã Ferreira Gomes; racha se desenrola desde a eleição presidencial de 2022

Por Pedro Prata

O senador Cid Gomes e o presidente nacional em exercício do PDT, o deputado federal André Figueiredo, selaram um acordo nesta sexta-feira, 7, para pôr fim às disputas pelo comando do partido no Ceará, berço político do clã Ferreira Gomes.

Figueiredo se licenciou da presidência estadual até dezembro, e Cid assume o posto com o objetivo de construir alianças para a disputa das eleições municipais em 2024. Irmão de Cid, o ex-governador Ciro Gomes defendia a permanência de Figueiredo no cargo.

As divergências entre Cid e Ciro se acentuaram nas eleições de 2022. Pela primeira vez em 16 anos, a aliança entre PT e PDT foi desfeita no Estado.

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O senador Cid Gomes (esq.) e o presidente interino do PDT, André Figueiredo (dir.) Foto: PDT/Divulgação

“Que se estanque todo tipo de sangramento que desde o ano passado nós todos do PDT vínhamos sofrendo”, disse Figueiredo, em ato na Assembleia Legislativa do Ceará. Ele acumulava a função de presidente do diretório estadual e nacional desde que Carlos Lupi se licenciou para assumir o cargo de ministro da Previdência Social no governo Lula.

Lupi viajou ao Ceará para intermediar as negociações. Cid Gomes reuniu o apoio de integrantes do diretório estadual e convocou uma reunião para assumir o comando da sigla. A executiva nacional, por sua vez, tentou intervir no diretório.

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Eleições municipais

Cid disse que o acordo com Figueiredo era necessário para tranquilizar os filiados que disputarão as eleições municipais em 2024. Segundo ele, o trabalho agora é de formar alianças. Ele destacou a necessidade de se avaliar as especificidades de cada localidade, especialmente no Estado, onde possuem conexões históricas com partidos não tão alinhados ideologicamente. Mas disse que é natural que se tenha mais alianças com partidos mais próximos e citou Rede, PSB e PT.

Em 2022, ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio foi escolhido candidato ao governo com o apoio de Ciro Gomes. O ex-governador Camilo Santana (PT) defendia a indicação da governadora Izolda Cela (PDT), que havia sido sua vice. O PT, porém, decidiu lançar candidato próprio, Elmano de Freitas, que foi eleito. Cid se manteve neutro na disputa.

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Nesta sexta, Cid falou que existem “algumas visões diferentes dentro do partido”. Classificou o momento como “natural do princípio da democracia e do princípio partidário”.

Para 2024, Cid não se apõem a alianças com o PT. Ciro, porém, defende que o PDT tenha candidato próprio na disputa pela prefeitura de Fortaleza.

O senador Cid Gomes e o presidente nacional em exercício do PDT, o deputado federal André Figueiredo, selaram um acordo nesta sexta-feira, 7, para pôr fim às disputas pelo comando do partido no Ceará, berço político do clã Ferreira Gomes.

Figueiredo se licenciou da presidência estadual até dezembro, e Cid assume o posto com o objetivo de construir alianças para a disputa das eleições municipais em 2024. Irmão de Cid, o ex-governador Ciro Gomes defendia a permanência de Figueiredo no cargo.

As divergências entre Cid e Ciro se acentuaram nas eleições de 2022. Pela primeira vez em 16 anos, a aliança entre PT e PDT foi desfeita no Estado.

O senador Cid Gomes (esq.) e o presidente interino do PDT, André Figueiredo (dir.) Foto: PDT/Divulgação

“Que se estanque todo tipo de sangramento que desde o ano passado nós todos do PDT vínhamos sofrendo”, disse Figueiredo, em ato na Assembleia Legislativa do Ceará. Ele acumulava a função de presidente do diretório estadual e nacional desde que Carlos Lupi se licenciou para assumir o cargo de ministro da Previdência Social no governo Lula.

Lupi viajou ao Ceará para intermediar as negociações. Cid Gomes reuniu o apoio de integrantes do diretório estadual e convocou uma reunião para assumir o comando da sigla. A executiva nacional, por sua vez, tentou intervir no diretório.

Eleições municipais

Cid disse que o acordo com Figueiredo era necessário para tranquilizar os filiados que disputarão as eleições municipais em 2024. Segundo ele, o trabalho agora é de formar alianças. Ele destacou a necessidade de se avaliar as especificidades de cada localidade, especialmente no Estado, onde possuem conexões históricas com partidos não tão alinhados ideologicamente. Mas disse que é natural que se tenha mais alianças com partidos mais próximos e citou Rede, PSB e PT.

Em 2022, ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio foi escolhido candidato ao governo com o apoio de Ciro Gomes. O ex-governador Camilo Santana (PT) defendia a indicação da governadora Izolda Cela (PDT), que havia sido sua vice. O PT, porém, decidiu lançar candidato próprio, Elmano de Freitas, que foi eleito. Cid se manteve neutro na disputa.

Nesta sexta, Cid falou que existem “algumas visões diferentes dentro do partido”. Classificou o momento como “natural do princípio da democracia e do princípio partidário”.

Para 2024, Cid não se apõem a alianças com o PT. Ciro, porém, defende que o PDT tenha candidato próprio na disputa pela prefeitura de Fortaleza.

O senador Cid Gomes e o presidente nacional em exercício do PDT, o deputado federal André Figueiredo, selaram um acordo nesta sexta-feira, 7, para pôr fim às disputas pelo comando do partido no Ceará, berço político do clã Ferreira Gomes.

Figueiredo se licenciou da presidência estadual até dezembro, e Cid assume o posto com o objetivo de construir alianças para a disputa das eleições municipais em 2024. Irmão de Cid, o ex-governador Ciro Gomes defendia a permanência de Figueiredo no cargo.

As divergências entre Cid e Ciro se acentuaram nas eleições de 2022. Pela primeira vez em 16 anos, a aliança entre PT e PDT foi desfeita no Estado.

O senador Cid Gomes (esq.) e o presidente interino do PDT, André Figueiredo (dir.) Foto: PDT/Divulgação

“Que se estanque todo tipo de sangramento que desde o ano passado nós todos do PDT vínhamos sofrendo”, disse Figueiredo, em ato na Assembleia Legislativa do Ceará. Ele acumulava a função de presidente do diretório estadual e nacional desde que Carlos Lupi se licenciou para assumir o cargo de ministro da Previdência Social no governo Lula.

Lupi viajou ao Ceará para intermediar as negociações. Cid Gomes reuniu o apoio de integrantes do diretório estadual e convocou uma reunião para assumir o comando da sigla. A executiva nacional, por sua vez, tentou intervir no diretório.

Eleições municipais

Cid disse que o acordo com Figueiredo era necessário para tranquilizar os filiados que disputarão as eleições municipais em 2024. Segundo ele, o trabalho agora é de formar alianças. Ele destacou a necessidade de se avaliar as especificidades de cada localidade, especialmente no Estado, onde possuem conexões históricas com partidos não tão alinhados ideologicamente. Mas disse que é natural que se tenha mais alianças com partidos mais próximos e citou Rede, PSB e PT.

Em 2022, ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio foi escolhido candidato ao governo com o apoio de Ciro Gomes. O ex-governador Camilo Santana (PT) defendia a indicação da governadora Izolda Cela (PDT), que havia sido sua vice. O PT, porém, decidiu lançar candidato próprio, Elmano de Freitas, que foi eleito. Cid se manteve neutro na disputa.

Nesta sexta, Cid falou que existem “algumas visões diferentes dentro do partido”. Classificou o momento como “natural do princípio da democracia e do princípio partidário”.

Para 2024, Cid não se apõem a alianças com o PT. Ciro, porém, defende que o PDT tenha candidato próprio na disputa pela prefeitura de Fortaleza.

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