Cientista político Carlos Pereira estreia coluna no ‘Estado’


Professor da FGV vai abordar temas que envolvem funcionamento das instituições com linguagem acessível

Por Redação
Atualização:

O cientista político Carlos Pereira, professor titular da Fundação Getúlio Vargas, estreia nesta segunda-feira, 17, como colunista do Estado. Pereira, que é médico de formação e tem pós-doutorado em ciência política pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, vai abordar em seus textos temas da política brasileira e levar em consideração aspectos conjunturais do País. A coluna será publicada quinzenalmente.

O professor da FGV-Rio e novo colunista de política do Estadão, Carlos Pereira. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

“Vou trabalhar questões institucionais, do comportamento político e tratar da política nacional em perspectiva comparada”, disse ele. O novo colunista enfatizou que suas análises terão rigor acadêmico e linguagem acessível sem abrir mão da sofisticação e do pensamento crítico.

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Em relação ao cenário atual, o cientista político entende que a escolha do presidente Jair Bolsonaro de governar com uma minoria estável e construir “maiorias episódicas e conjunturais” para as votações no Congresso é arriscada. Uma das preocupações de Pereira foi a postura inicial de confronto com parlamentares no Congresso, que tem arrefecido.

“Me parece que o governo começa a perceber a importância de desenvolver uma relação mais cooperativa”, afirmou. “Vejo uma certa inflexão do presidente buscando fazer mais política, ao invés de expor e impor sua preferência sem levar em consideração os interesses dos legisladores, mas ainda é muito recente.”

Pereira sugere que a interpretação de que presidencialismo de coalizão como sinônimo de corrupção torna a tarefa de governar mais difícil. “A negociação para o governo e para os eleitores pode soar como suja ou ilegítima, mas torço para que se perceba que essa interpretação pode trazer mais custos do que benefícios.”

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QUEM É

Professor titular da FGV-Ebape, Carlos Pereira, 54 anos, é doutor e mestre em ciência política pela New School University de Nova York e pós-doutor pela Universidade de Oxford. É um dos autores do livro Brazil in Transition (2016).

O cientista político Carlos Pereira, professor titular da Fundação Getúlio Vargas, estreia nesta segunda-feira, 17, como colunista do Estado. Pereira, que é médico de formação e tem pós-doutorado em ciência política pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, vai abordar em seus textos temas da política brasileira e levar em consideração aspectos conjunturais do País. A coluna será publicada quinzenalmente.

O professor da FGV-Rio e novo colunista de política do Estadão, Carlos Pereira. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

“Vou trabalhar questões institucionais, do comportamento político e tratar da política nacional em perspectiva comparada”, disse ele. O novo colunista enfatizou que suas análises terão rigor acadêmico e linguagem acessível sem abrir mão da sofisticação e do pensamento crítico.

Em relação ao cenário atual, o cientista político entende que a escolha do presidente Jair Bolsonaro de governar com uma minoria estável e construir “maiorias episódicas e conjunturais” para as votações no Congresso é arriscada. Uma das preocupações de Pereira foi a postura inicial de confronto com parlamentares no Congresso, que tem arrefecido.

“Me parece que o governo começa a perceber a importância de desenvolver uma relação mais cooperativa”, afirmou. “Vejo uma certa inflexão do presidente buscando fazer mais política, ao invés de expor e impor sua preferência sem levar em consideração os interesses dos legisladores, mas ainda é muito recente.”

Pereira sugere que a interpretação de que presidencialismo de coalizão como sinônimo de corrupção torna a tarefa de governar mais difícil. “A negociação para o governo e para os eleitores pode soar como suja ou ilegítima, mas torço para que se perceba que essa interpretação pode trazer mais custos do que benefícios.”

QUEM É

Professor titular da FGV-Ebape, Carlos Pereira, 54 anos, é doutor e mestre em ciência política pela New School University de Nova York e pós-doutor pela Universidade de Oxford. É um dos autores do livro Brazil in Transition (2016).

O cientista político Carlos Pereira, professor titular da Fundação Getúlio Vargas, estreia nesta segunda-feira, 17, como colunista do Estado. Pereira, que é médico de formação e tem pós-doutorado em ciência política pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, vai abordar em seus textos temas da política brasileira e levar em consideração aspectos conjunturais do País. A coluna será publicada quinzenalmente.

O professor da FGV-Rio e novo colunista de política do Estadão, Carlos Pereira. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

“Vou trabalhar questões institucionais, do comportamento político e tratar da política nacional em perspectiva comparada”, disse ele. O novo colunista enfatizou que suas análises terão rigor acadêmico e linguagem acessível sem abrir mão da sofisticação e do pensamento crítico.

Em relação ao cenário atual, o cientista político entende que a escolha do presidente Jair Bolsonaro de governar com uma minoria estável e construir “maiorias episódicas e conjunturais” para as votações no Congresso é arriscada. Uma das preocupações de Pereira foi a postura inicial de confronto com parlamentares no Congresso, que tem arrefecido.

“Me parece que o governo começa a perceber a importância de desenvolver uma relação mais cooperativa”, afirmou. “Vejo uma certa inflexão do presidente buscando fazer mais política, ao invés de expor e impor sua preferência sem levar em consideração os interesses dos legisladores, mas ainda é muito recente.”

Pereira sugere que a interpretação de que presidencialismo de coalizão como sinônimo de corrupção torna a tarefa de governar mais difícil. “A negociação para o governo e para os eleitores pode soar como suja ou ilegítima, mas torço para que se perceba que essa interpretação pode trazer mais custos do que benefícios.”

QUEM É

Professor titular da FGV-Ebape, Carlos Pereira, 54 anos, é doutor e mestre em ciência política pela New School University de Nova York e pós-doutor pela Universidade de Oxford. É um dos autores do livro Brazil in Transition (2016).

O cientista político Carlos Pereira, professor titular da Fundação Getúlio Vargas, estreia nesta segunda-feira, 17, como colunista do Estado. Pereira, que é médico de formação e tem pós-doutorado em ciência política pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, vai abordar em seus textos temas da política brasileira e levar em consideração aspectos conjunturais do País. A coluna será publicada quinzenalmente.

O professor da FGV-Rio e novo colunista de política do Estadão, Carlos Pereira. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

“Vou trabalhar questões institucionais, do comportamento político e tratar da política nacional em perspectiva comparada”, disse ele. O novo colunista enfatizou que suas análises terão rigor acadêmico e linguagem acessível sem abrir mão da sofisticação e do pensamento crítico.

Em relação ao cenário atual, o cientista político entende que a escolha do presidente Jair Bolsonaro de governar com uma minoria estável e construir “maiorias episódicas e conjunturais” para as votações no Congresso é arriscada. Uma das preocupações de Pereira foi a postura inicial de confronto com parlamentares no Congresso, que tem arrefecido.

“Me parece que o governo começa a perceber a importância de desenvolver uma relação mais cooperativa”, afirmou. “Vejo uma certa inflexão do presidente buscando fazer mais política, ao invés de expor e impor sua preferência sem levar em consideração os interesses dos legisladores, mas ainda é muito recente.”

Pereira sugere que a interpretação de que presidencialismo de coalizão como sinônimo de corrupção torna a tarefa de governar mais difícil. “A negociação para o governo e para os eleitores pode soar como suja ou ilegítima, mas torço para que se perceba que essa interpretação pode trazer mais custos do que benefícios.”

QUEM É

Professor titular da FGV-Ebape, Carlos Pereira, 54 anos, é doutor e mestre em ciência política pela New School University de Nova York e pós-doutor pela Universidade de Oxford. É um dos autores do livro Brazil in Transition (2016).

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