Em Guaianases, periferia de São Paulo, o candidato Ciro Gomes (PDT) começou sua campanha para a Presidência da República, na manhã desta terça-feira, “à frente” de seus concorrentes. Entre os principais concorrentes, ele foi o primeiro a ir às ruas neste dia 16, quando se inicia o período formal de caça aos votos. Antes mesmo das 8h, o pedetista iniciou uma caminhada pelo bairro, falando com moradores e comerciantes e pedindo “desculpas por incomodar” tão cedo.
O público que se reuniu estava bem longe de ser uma multidão. Eleitores tímidos apareciam nas janelas e portas das casas e cerca de 100 pessoas o acompanharam na passeata pelas ruas do bairro da Zona Leste da capital. Alguns o conheciam, outros não sabiam para qual cargo ele se candidata (estes eram maioria) e uma minoria nunca tinha ouvido falar. “É para vereador né?”, perguntou uma moradora, que logo estava segurando uma bandeira com o rosto dele.
Em uma conversa rápida com a imprensa, Ciro Gomes destacou a criação do programa de renda mínima, que vai conjugar auxílios à população de baixa renda, como o Auxílio Brasil, passando a somar R$1 mil. “A ideia é unificar as transferências de renda. Todo cidadão que por domicílio ganhar até R$417 será complementado sua renda até R$1 mil”, afirmou Ciro.
Ele aproveitou a oportunidade para criticar outros projetos de seguridade social, como o Bolsa Família. “O programa tem o objetivo de erradicar a pobreza no Brasil de forma definitiva e como ferramenta da seguridade social, ou seja, protegendo nosso povo de tentativas de chantagens ou de subornos em véspera de eleição, que tem acontecido lá atrás com o PT e agora com Bolsonaro”, disse.
A vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos (PDT), vice na chapa pedetista, também estava presente no evento, assim como outros candidatos a deputado federal e estadual. À noite, a exemplo de outros presidenciáveis, Ciro participa da posse do ministro Alexandre de Moraes na Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).