Ciro se encontra com bolsonaristas e diz que Ceará vive sob ‘ditadura’ do PT; veja


Ex-ministro participou de convenções que lançaram candidatos de direita que vão enfrentar o PT em cidades estratégicas do interior do Ceará

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA – O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou que o Estado está vivendo sob uma “ditadura” do PT, que comanda o Executivo cearense desde 2015. A declaração ocorreu neste sábado, 20, após o ex-ministro participar de uma convenção que lançou a candidatura de candidato bolsonarista, apoiado pelo PDT, no município do Crato.

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“O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo. Há uma ditadura tentando ser construída, tirando os direitos das pessoas de escolher suas candidaturas. Tudo armado para que o novo ditador do Ceará não tenha sequer contrastes, e tenho certeza que o Cariri vai se levantar”, afirmou Ciro, em um vídeo publicado nas redes sociais do ex-deputado estadual Aluísio Brasil (União), candidato à prefeitura do Crato. O Estadão procurou o diretório do PT no Ceará, mas não obteve retorno.

Ciro e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) participaram do lançamento da candidatura de Aluísio. O vice da chapa é Zé da Adega, filiado ao partido de Bolsonaro. Segundo o ex-governador, o encontro com antigos opositores foi “histórico” por marcar um enfrentamento à “ditadura” do PT que está “tentando ser construída”.

Ciro Gomes, ex-ministro e ex-governador do Ceará Foto: Dida Sampaio/Estadão
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A cidade do Crato possui o sétimo maior eleitorado do Ceará, com 95 mil eleitores. O candidato do PT na cidade é o vice-prefeito André Barreto.

Também no sábado, Ciro participou do lançamento da candidatura do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos) à reeleição. No evento, o ex-ministro dividiu palanque com o deputado estadual Carmelo Neto (PL), um dos principais aliados de Bolsonaro no Estado.

Juazeiro do Norte é o terceiro maior colégio eleitoral do Ceará, com 199 mil eleitores. No município, o candidato do PT e do senador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro que está rompido com ele desde as eleições de 2022, é o deputado estadual Fernando Santana (PT).

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O PT e o PDT também serão rivais na capital Fortaleza. O pré-candidato apoiado por Ciro é o atual prefeito José Sarto (PDT). O candidato petista é o deputado estadual Evandro Leitão (PT). De acordo com um levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado no último dia 16, os dois estão atrás do ex-deputado federal Capitão Wagner (União) nas intenções de voto.

Ataques de Ciro a representantes do PT cearense

Ex-ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula (2003-2006), Ciro está distante do PT desde as eleições de 2018, quando foi candidato à Presidência e manteve uma postura antagônica ao então candidato petista Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

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O rompimento ficou mais evidente em 2022, quando o PT e o grupo político de Ciro quebraram uma aliança firmada em 2006. A sigla de Lula decidiu apoiar o governador Elmano de Freitas (PT) para o comando do Estado, enquanto o ex-governador defendeu a candidatura do pedetista Roberto Cláudio.

Cid Gomes acompanhou o PT durante a briga política e, desde então, os dois irmãos não se falam. A intriga fez o senador deixar o PDT e se filiar ao PSB em fevereiro deste ano.

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Cid Gomes, senador Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Desde as últimas eleições, Ciro costuma fazer ataques a políticos do PT cearense, como o ministro da Educação, Camilo Santana, e Elmano de Freitas. O ex-governador também já disse que a senadora Janaína Farias, segunda suplente de Camilo que assumiu a cadeira em abril, prestou serviços de “harém” a Camilo. No último dia 16, a 115ª Zona da Justiça Eleitoral tornou o pedetista réu por violência política de gênero.

BRASÍLIA – O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou que o Estado está vivendo sob uma “ditadura” do PT, que comanda o Executivo cearense desde 2015. A declaração ocorreu neste sábado, 20, após o ex-ministro participar de uma convenção que lançou a candidatura de candidato bolsonarista, apoiado pelo PDT, no município do Crato.

“O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo. Há uma ditadura tentando ser construída, tirando os direitos das pessoas de escolher suas candidaturas. Tudo armado para que o novo ditador do Ceará não tenha sequer contrastes, e tenho certeza que o Cariri vai se levantar”, afirmou Ciro, em um vídeo publicado nas redes sociais do ex-deputado estadual Aluísio Brasil (União), candidato à prefeitura do Crato. O Estadão procurou o diretório do PT no Ceará, mas não obteve retorno.

Ciro e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) participaram do lançamento da candidatura de Aluísio. O vice da chapa é Zé da Adega, filiado ao partido de Bolsonaro. Segundo o ex-governador, o encontro com antigos opositores foi “histórico” por marcar um enfrentamento à “ditadura” do PT que está “tentando ser construída”.

Ciro Gomes, ex-ministro e ex-governador do Ceará Foto: Dida Sampaio/Estadão

A cidade do Crato possui o sétimo maior eleitorado do Ceará, com 95 mil eleitores. O candidato do PT na cidade é o vice-prefeito André Barreto.

Também no sábado, Ciro participou do lançamento da candidatura do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos) à reeleição. No evento, o ex-ministro dividiu palanque com o deputado estadual Carmelo Neto (PL), um dos principais aliados de Bolsonaro no Estado.

Juazeiro do Norte é o terceiro maior colégio eleitoral do Ceará, com 199 mil eleitores. No município, o candidato do PT e do senador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro que está rompido com ele desde as eleições de 2022, é o deputado estadual Fernando Santana (PT).

O PT e o PDT também serão rivais na capital Fortaleza. O pré-candidato apoiado por Ciro é o atual prefeito José Sarto (PDT). O candidato petista é o deputado estadual Evandro Leitão (PT). De acordo com um levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado no último dia 16, os dois estão atrás do ex-deputado federal Capitão Wagner (União) nas intenções de voto.

Ataques de Ciro a representantes do PT cearense

Ex-ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula (2003-2006), Ciro está distante do PT desde as eleições de 2018, quando foi candidato à Presidência e manteve uma postura antagônica ao então candidato petista Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

O rompimento ficou mais evidente em 2022, quando o PT e o grupo político de Ciro quebraram uma aliança firmada em 2006. A sigla de Lula decidiu apoiar o governador Elmano de Freitas (PT) para o comando do Estado, enquanto o ex-governador defendeu a candidatura do pedetista Roberto Cláudio.

Cid Gomes acompanhou o PT durante a briga política e, desde então, os dois irmãos não se falam. A intriga fez o senador deixar o PDT e se filiar ao PSB em fevereiro deste ano.

Cid Gomes, senador Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Desde as últimas eleições, Ciro costuma fazer ataques a políticos do PT cearense, como o ministro da Educação, Camilo Santana, e Elmano de Freitas. O ex-governador também já disse que a senadora Janaína Farias, segunda suplente de Camilo que assumiu a cadeira em abril, prestou serviços de “harém” a Camilo. No último dia 16, a 115ª Zona da Justiça Eleitoral tornou o pedetista réu por violência política de gênero.

BRASÍLIA – O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou que o Estado está vivendo sob uma “ditadura” do PT, que comanda o Executivo cearense desde 2015. A declaração ocorreu neste sábado, 20, após o ex-ministro participar de uma convenção que lançou a candidatura de candidato bolsonarista, apoiado pelo PDT, no município do Crato.

“O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo. Há uma ditadura tentando ser construída, tirando os direitos das pessoas de escolher suas candidaturas. Tudo armado para que o novo ditador do Ceará não tenha sequer contrastes, e tenho certeza que o Cariri vai se levantar”, afirmou Ciro, em um vídeo publicado nas redes sociais do ex-deputado estadual Aluísio Brasil (União), candidato à prefeitura do Crato. O Estadão procurou o diretório do PT no Ceará, mas não obteve retorno.

Ciro e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) participaram do lançamento da candidatura de Aluísio. O vice da chapa é Zé da Adega, filiado ao partido de Bolsonaro. Segundo o ex-governador, o encontro com antigos opositores foi “histórico” por marcar um enfrentamento à “ditadura” do PT que está “tentando ser construída”.

Ciro Gomes, ex-ministro e ex-governador do Ceará Foto: Dida Sampaio/Estadão

A cidade do Crato possui o sétimo maior eleitorado do Ceará, com 95 mil eleitores. O candidato do PT na cidade é o vice-prefeito André Barreto.

Também no sábado, Ciro participou do lançamento da candidatura do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos) à reeleição. No evento, o ex-ministro dividiu palanque com o deputado estadual Carmelo Neto (PL), um dos principais aliados de Bolsonaro no Estado.

Juazeiro do Norte é o terceiro maior colégio eleitoral do Ceará, com 199 mil eleitores. No município, o candidato do PT e do senador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro que está rompido com ele desde as eleições de 2022, é o deputado estadual Fernando Santana (PT).

O PT e o PDT também serão rivais na capital Fortaleza. O pré-candidato apoiado por Ciro é o atual prefeito José Sarto (PDT). O candidato petista é o deputado estadual Evandro Leitão (PT). De acordo com um levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado no último dia 16, os dois estão atrás do ex-deputado federal Capitão Wagner (União) nas intenções de voto.

Ataques de Ciro a representantes do PT cearense

Ex-ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula (2003-2006), Ciro está distante do PT desde as eleições de 2018, quando foi candidato à Presidência e manteve uma postura antagônica ao então candidato petista Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

O rompimento ficou mais evidente em 2022, quando o PT e o grupo político de Ciro quebraram uma aliança firmada em 2006. A sigla de Lula decidiu apoiar o governador Elmano de Freitas (PT) para o comando do Estado, enquanto o ex-governador defendeu a candidatura do pedetista Roberto Cláudio.

Cid Gomes acompanhou o PT durante a briga política e, desde então, os dois irmãos não se falam. A intriga fez o senador deixar o PDT e se filiar ao PSB em fevereiro deste ano.

Cid Gomes, senador Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Desde as últimas eleições, Ciro costuma fazer ataques a políticos do PT cearense, como o ministro da Educação, Camilo Santana, e Elmano de Freitas. O ex-governador também já disse que a senadora Janaína Farias, segunda suplente de Camilo que assumiu a cadeira em abril, prestou serviços de “harém” a Camilo. No último dia 16, a 115ª Zona da Justiça Eleitoral tornou o pedetista réu por violência política de gênero.

BRASÍLIA – O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou que o Estado está vivendo sob uma “ditadura” do PT, que comanda o Executivo cearense desde 2015. A declaração ocorreu neste sábado, 20, após o ex-ministro participar de uma convenção que lançou a candidatura de candidato bolsonarista, apoiado pelo PDT, no município do Crato.

“O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo. Há uma ditadura tentando ser construída, tirando os direitos das pessoas de escolher suas candidaturas. Tudo armado para que o novo ditador do Ceará não tenha sequer contrastes, e tenho certeza que o Cariri vai se levantar”, afirmou Ciro, em um vídeo publicado nas redes sociais do ex-deputado estadual Aluísio Brasil (União), candidato à prefeitura do Crato. O Estadão procurou o diretório do PT no Ceará, mas não obteve retorno.

Ciro e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) participaram do lançamento da candidatura de Aluísio. O vice da chapa é Zé da Adega, filiado ao partido de Bolsonaro. Segundo o ex-governador, o encontro com antigos opositores foi “histórico” por marcar um enfrentamento à “ditadura” do PT que está “tentando ser construída”.

Ciro Gomes, ex-ministro e ex-governador do Ceará Foto: Dida Sampaio/Estadão

A cidade do Crato possui o sétimo maior eleitorado do Ceará, com 95 mil eleitores. O candidato do PT na cidade é o vice-prefeito André Barreto.

Também no sábado, Ciro participou do lançamento da candidatura do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos) à reeleição. No evento, o ex-ministro dividiu palanque com o deputado estadual Carmelo Neto (PL), um dos principais aliados de Bolsonaro no Estado.

Juazeiro do Norte é o terceiro maior colégio eleitoral do Ceará, com 199 mil eleitores. No município, o candidato do PT e do senador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro que está rompido com ele desde as eleições de 2022, é o deputado estadual Fernando Santana (PT).

O PT e o PDT também serão rivais na capital Fortaleza. O pré-candidato apoiado por Ciro é o atual prefeito José Sarto (PDT). O candidato petista é o deputado estadual Evandro Leitão (PT). De acordo com um levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado no último dia 16, os dois estão atrás do ex-deputado federal Capitão Wagner (União) nas intenções de voto.

Ataques de Ciro a representantes do PT cearense

Ex-ministro da Integração Nacional no primeiro governo Lula (2003-2006), Ciro está distante do PT desde as eleições de 2018, quando foi candidato à Presidência e manteve uma postura antagônica ao então candidato petista Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.

O rompimento ficou mais evidente em 2022, quando o PT e o grupo político de Ciro quebraram uma aliança firmada em 2006. A sigla de Lula decidiu apoiar o governador Elmano de Freitas (PT) para o comando do Estado, enquanto o ex-governador defendeu a candidatura do pedetista Roberto Cláudio.

Cid Gomes acompanhou o PT durante a briga política e, desde então, os dois irmãos não se falam. A intriga fez o senador deixar o PDT e se filiar ao PSB em fevereiro deste ano.

Cid Gomes, senador Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Desde as últimas eleições, Ciro costuma fazer ataques a políticos do PT cearense, como o ministro da Educação, Camilo Santana, e Elmano de Freitas. O ex-governador também já disse que a senadora Janaína Farias, segunda suplente de Camilo que assumiu a cadeira em abril, prestou serviços de “harém” a Camilo. No último dia 16, a 115ª Zona da Justiça Eleitoral tornou o pedetista réu por violência política de gênero.

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