Placar dos governadores: Veja quem declara apoio a Lula ou Bolsonaro no segundo turno


Entre governadores eleitos em primeiro turno, o atual presidente tem 9 aliados, como Romeu Zema (MG), nesta quarta-feira, Ibaneis Rocha (DF) e Ratinho Jr. (PSD) aderiram formalmente à campanha de Bolsonaro; já o petista tem quatro aliados, como Rafael Fonteles (PI) e Carlos Brandão (CE)

Por Davi Medeiros
Atualização:

A necessidade de segundo turno nos Estados é uma oportunidade para que os candidatos à Presidência que restaram, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), tenham palanques já ativos e engajados para continuar a campanha até o dia 30 de outubro. Em locais como São Paulo, onde os candidatos apoiados desde o início por ambos os presidenciáveis foram justamente os que passaram para a segunda rodada de votação, os apoios já estavam definidos de antemão. Em outros, candidatos das coligações do PT ou do PL não sobreviveram ao último domingo, 2, deixando Lula ou Bolsonaro sem palanque e forçando as legendas a negociarem acordos inéditos nesta eleição. Exemplo disso é a campanha petista tentando se aproximar do PSDB de Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, como mostrou a Coluna do Estadão.

Entre 26 Estados e o Distrito Federal, 12 unidades da federação terão segundo turno. Sem considerar eventuais negociações, Bolsonaro e Lula saem praticamente “empatados” entre palanques “automáticos”: aliados do atual presidente disputam o segundo turno em oito Estados (SP, RS, ES, AL, AM, MS, SC, RO); Lula também (SP, ES, AM, AL, PE, BA, SC e SE).

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Entre os governadores eleitos em primeiro turno, Bolsonaro conta com o apoio de nove, incluindo dois dos maiores colégios eleitorais do País, Minas Gerais (Romeu Zema) e Rio de Janeiro (Cláudio Castro). São eles: MG, RJ, AC, GO, MT, PR, RR, PR e DF. Lula conseguiu emplacar quatro aliados no CE, MA, PI e RN.

Após receber a adesão formal de Zema, Castro e Garcia, Bolsonaro esteve nesta quarta-feira, 5, com Ibaneis Rocha (MDB), do DF, e com Ratinho Jr. (PR). Ele ainda aproveitou para provocar Simone Tebet, candidata do partido que ficou em terceiro lugar, com cerca de 5 milhões de votos, e deve anunciar o apoio a Lula ainda hoje. “Simone mais uma vez vai tomar decisão isolada se apoiar Lula”, disse Ibaneis.

Polarização

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Alguns Estados reproduziram à risca a polarização nacional. São Paulo, com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), e Santa Catarina, com Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT), por exemplo.

O PT não chegou ao segundo turno no Rio Grande do Sul, onde Edegar Pretto (PT) ficou em terceiro lugar. Lula também perdeu o palanque do candidato que apoiava formalmente em Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), mas já tem o apoio declarado de Marília Arraes (Solidariedade), que continua na disputa. O petista também ficou sem candidato no Mato Grosso do Sul, onde Giselle Marques (PT) não chegou ao segundo turno.

Já Bolsonaro ficou sem seu candidato em Sergipe, com Valmir de Francisquinho (PL), que teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido à Lei da Ficha Limpa; o presidente também ficou sem palanque na Bahia, onde o ex-ministro de seu governo João Roma (PL) não conseguiu a vaga. Ali, uma das principais bases do PT no Nordeste, Bolsonaro busca o apoio de ACM Neto (União Brasil), mas o ex-prefeito de Salvador tem preferido a neutralidade.

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A Paraíba destoa da maioria dos Estados: nem o candidato de Lula, Veneziano Vital do Rego (MDB), nem o de Bolsonaro, Nilvan Ferreira (PL), chegaram ao segundo turno.

São Paulo é exemplo de Estado onde a polarização nacional foi reproduzida à risca no segundo turno.  Foto: Werther Santana/Estadão

Veja o placar de apoios para o segundo turno nos Estados:

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São Paulo

Jair Bolsonaro tem Tarcísio de Freitas (Republicanos)

Lula tem Fernando Haddad (PT)

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Paraná

Jair Bolsonaro tem Ratinho Jr. (PSD)

Lula ficou sem palanque

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Rio Grande do Sul

Jair Bolsonaro tem Onyx Lorenzoni (PL)

Lula busca aproximação com Eduardo Leite (PSDB)

Espírito Santo

Jair Bolsonaro tem Carlos Manato (PL)

Lula tem Renato Casagrande (PSB)

Alagoas

Jair Bolsonaro tem Rodrigo Cunha (União Brasil)

Lula tem Paulo Dantas (MDB)

Amazonas

Jair Bolsonaro tem Wilson Lima (PL)

Lula tem Eduardo Braga (MDB)

Bahia

Jair Bolsonaro busca aproximação com ACM Neto (União Brasil)

Lula tem Jerônimo (PT)

Mato Grosso do Sul

Jair Bolsonaro tem Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB): no primeiro turno, o presidente declarou apoio a Contar, mas, pressionado pela ex-ministra e senadora eleita Tereza Cristina, declarou neutralidade no segundo turno no Estado

Lula chegou a cogitar negociação com Eduardo Riedel, mas está sem palanque

Paraíba

João Azevedo (PSB) ainda não anunciou oficialmente o apoio a Lula, mas seu partido é da coligação que apoia o petista

Pedro Cunha Lima (PSDB) não tomou partido; no primeiro turno, apoiava Simone Tebet (MDB)

Pernambuco

Bolsonaro perdeu Anderson Ferreira (PL), e Lula, Danilo Cabral (PSB); disputa ficou entre Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade). Lula tem Arraes, ex-petista que apoia o ex-presidente desde o primeiro turno, e o palanque de Bolsonaro está indefinido

Sergipe

Lula tem Rogério Carvalho (PT)

Jair Bolsonaro ficou sem palanque

Santa Catarina

Jair Bolsonaro tem Jorginho Mello (PL)

Lula tem Décio Lima (PT)

Rondônia

Jair Bolsonaro tem Marcos Rogério (PL), formalmente, e conta também com o apoio de Marcos Rocha (União Brasil)

DF

Jair Bolsonaro tem Ibaneis Rocha (MDB)

Lula ficou sem palanque

A necessidade de segundo turno nos Estados é uma oportunidade para que os candidatos à Presidência que restaram, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), tenham palanques já ativos e engajados para continuar a campanha até o dia 30 de outubro. Em locais como São Paulo, onde os candidatos apoiados desde o início por ambos os presidenciáveis foram justamente os que passaram para a segunda rodada de votação, os apoios já estavam definidos de antemão. Em outros, candidatos das coligações do PT ou do PL não sobreviveram ao último domingo, 2, deixando Lula ou Bolsonaro sem palanque e forçando as legendas a negociarem acordos inéditos nesta eleição. Exemplo disso é a campanha petista tentando se aproximar do PSDB de Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, como mostrou a Coluna do Estadão.

Entre 26 Estados e o Distrito Federal, 12 unidades da federação terão segundo turno. Sem considerar eventuais negociações, Bolsonaro e Lula saem praticamente “empatados” entre palanques “automáticos”: aliados do atual presidente disputam o segundo turno em oito Estados (SP, RS, ES, AL, AM, MS, SC, RO); Lula também (SP, ES, AM, AL, PE, BA, SC e SE).

Entre os governadores eleitos em primeiro turno, Bolsonaro conta com o apoio de nove, incluindo dois dos maiores colégios eleitorais do País, Minas Gerais (Romeu Zema) e Rio de Janeiro (Cláudio Castro). São eles: MG, RJ, AC, GO, MT, PR, RR, PR e DF. Lula conseguiu emplacar quatro aliados no CE, MA, PI e RN.

Após receber a adesão formal de Zema, Castro e Garcia, Bolsonaro esteve nesta quarta-feira, 5, com Ibaneis Rocha (MDB), do DF, e com Ratinho Jr. (PR). Ele ainda aproveitou para provocar Simone Tebet, candidata do partido que ficou em terceiro lugar, com cerca de 5 milhões de votos, e deve anunciar o apoio a Lula ainda hoje. “Simone mais uma vez vai tomar decisão isolada se apoiar Lula”, disse Ibaneis.

Polarização

Alguns Estados reproduziram à risca a polarização nacional. São Paulo, com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), e Santa Catarina, com Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT), por exemplo.

O PT não chegou ao segundo turno no Rio Grande do Sul, onde Edegar Pretto (PT) ficou em terceiro lugar. Lula também perdeu o palanque do candidato que apoiava formalmente em Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), mas já tem o apoio declarado de Marília Arraes (Solidariedade), que continua na disputa. O petista também ficou sem candidato no Mato Grosso do Sul, onde Giselle Marques (PT) não chegou ao segundo turno.

Já Bolsonaro ficou sem seu candidato em Sergipe, com Valmir de Francisquinho (PL), que teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido à Lei da Ficha Limpa; o presidente também ficou sem palanque na Bahia, onde o ex-ministro de seu governo João Roma (PL) não conseguiu a vaga. Ali, uma das principais bases do PT no Nordeste, Bolsonaro busca o apoio de ACM Neto (União Brasil), mas o ex-prefeito de Salvador tem preferido a neutralidade.

A Paraíba destoa da maioria dos Estados: nem o candidato de Lula, Veneziano Vital do Rego (MDB), nem o de Bolsonaro, Nilvan Ferreira (PL), chegaram ao segundo turno.

São Paulo é exemplo de Estado onde a polarização nacional foi reproduzida à risca no segundo turno.  Foto: Werther Santana/Estadão

Veja o placar de apoios para o segundo turno nos Estados:

São Paulo

Jair Bolsonaro tem Tarcísio de Freitas (Republicanos)

Lula tem Fernando Haddad (PT)

Paraná

Jair Bolsonaro tem Ratinho Jr. (PSD)

Lula ficou sem palanque

Rio Grande do Sul

Jair Bolsonaro tem Onyx Lorenzoni (PL)

Lula busca aproximação com Eduardo Leite (PSDB)

Espírito Santo

Jair Bolsonaro tem Carlos Manato (PL)

Lula tem Renato Casagrande (PSB)

Alagoas

Jair Bolsonaro tem Rodrigo Cunha (União Brasil)

Lula tem Paulo Dantas (MDB)

Amazonas

Jair Bolsonaro tem Wilson Lima (PL)

Lula tem Eduardo Braga (MDB)

Bahia

Jair Bolsonaro busca aproximação com ACM Neto (União Brasil)

Lula tem Jerônimo (PT)

Mato Grosso do Sul

Jair Bolsonaro tem Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB): no primeiro turno, o presidente declarou apoio a Contar, mas, pressionado pela ex-ministra e senadora eleita Tereza Cristina, declarou neutralidade no segundo turno no Estado

Lula chegou a cogitar negociação com Eduardo Riedel, mas está sem palanque

Paraíba

João Azevedo (PSB) ainda não anunciou oficialmente o apoio a Lula, mas seu partido é da coligação que apoia o petista

Pedro Cunha Lima (PSDB) não tomou partido; no primeiro turno, apoiava Simone Tebet (MDB)

Pernambuco

Bolsonaro perdeu Anderson Ferreira (PL), e Lula, Danilo Cabral (PSB); disputa ficou entre Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade). Lula tem Arraes, ex-petista que apoia o ex-presidente desde o primeiro turno, e o palanque de Bolsonaro está indefinido

Sergipe

Lula tem Rogério Carvalho (PT)

Jair Bolsonaro ficou sem palanque

Santa Catarina

Jair Bolsonaro tem Jorginho Mello (PL)

Lula tem Décio Lima (PT)

Rondônia

Jair Bolsonaro tem Marcos Rogério (PL), formalmente, e conta também com o apoio de Marcos Rocha (União Brasil)

DF

Jair Bolsonaro tem Ibaneis Rocha (MDB)

Lula ficou sem palanque

A necessidade de segundo turno nos Estados é uma oportunidade para que os candidatos à Presidência que restaram, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), tenham palanques já ativos e engajados para continuar a campanha até o dia 30 de outubro. Em locais como São Paulo, onde os candidatos apoiados desde o início por ambos os presidenciáveis foram justamente os que passaram para a segunda rodada de votação, os apoios já estavam definidos de antemão. Em outros, candidatos das coligações do PT ou do PL não sobreviveram ao último domingo, 2, deixando Lula ou Bolsonaro sem palanque e forçando as legendas a negociarem acordos inéditos nesta eleição. Exemplo disso é a campanha petista tentando se aproximar do PSDB de Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, como mostrou a Coluna do Estadão.

Entre 26 Estados e o Distrito Federal, 12 unidades da federação terão segundo turno. Sem considerar eventuais negociações, Bolsonaro e Lula saem praticamente “empatados” entre palanques “automáticos”: aliados do atual presidente disputam o segundo turno em oito Estados (SP, RS, ES, AL, AM, MS, SC, RO); Lula também (SP, ES, AM, AL, PE, BA, SC e SE).

Entre os governadores eleitos em primeiro turno, Bolsonaro conta com o apoio de nove, incluindo dois dos maiores colégios eleitorais do País, Minas Gerais (Romeu Zema) e Rio de Janeiro (Cláudio Castro). São eles: MG, RJ, AC, GO, MT, PR, RR, PR e DF. Lula conseguiu emplacar quatro aliados no CE, MA, PI e RN.

Após receber a adesão formal de Zema, Castro e Garcia, Bolsonaro esteve nesta quarta-feira, 5, com Ibaneis Rocha (MDB), do DF, e com Ratinho Jr. (PR). Ele ainda aproveitou para provocar Simone Tebet, candidata do partido que ficou em terceiro lugar, com cerca de 5 milhões de votos, e deve anunciar o apoio a Lula ainda hoje. “Simone mais uma vez vai tomar decisão isolada se apoiar Lula”, disse Ibaneis.

Polarização

Alguns Estados reproduziram à risca a polarização nacional. São Paulo, com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), e Santa Catarina, com Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT), por exemplo.

O PT não chegou ao segundo turno no Rio Grande do Sul, onde Edegar Pretto (PT) ficou em terceiro lugar. Lula também perdeu o palanque do candidato que apoiava formalmente em Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), mas já tem o apoio declarado de Marília Arraes (Solidariedade), que continua na disputa. O petista também ficou sem candidato no Mato Grosso do Sul, onde Giselle Marques (PT) não chegou ao segundo turno.

Já Bolsonaro ficou sem seu candidato em Sergipe, com Valmir de Francisquinho (PL), que teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido à Lei da Ficha Limpa; o presidente também ficou sem palanque na Bahia, onde o ex-ministro de seu governo João Roma (PL) não conseguiu a vaga. Ali, uma das principais bases do PT no Nordeste, Bolsonaro busca o apoio de ACM Neto (União Brasil), mas o ex-prefeito de Salvador tem preferido a neutralidade.

A Paraíba destoa da maioria dos Estados: nem o candidato de Lula, Veneziano Vital do Rego (MDB), nem o de Bolsonaro, Nilvan Ferreira (PL), chegaram ao segundo turno.

São Paulo é exemplo de Estado onde a polarização nacional foi reproduzida à risca no segundo turno.  Foto: Werther Santana/Estadão

Veja o placar de apoios para o segundo turno nos Estados:

São Paulo

Jair Bolsonaro tem Tarcísio de Freitas (Republicanos)

Lula tem Fernando Haddad (PT)

Paraná

Jair Bolsonaro tem Ratinho Jr. (PSD)

Lula ficou sem palanque

Rio Grande do Sul

Jair Bolsonaro tem Onyx Lorenzoni (PL)

Lula busca aproximação com Eduardo Leite (PSDB)

Espírito Santo

Jair Bolsonaro tem Carlos Manato (PL)

Lula tem Renato Casagrande (PSB)

Alagoas

Jair Bolsonaro tem Rodrigo Cunha (União Brasil)

Lula tem Paulo Dantas (MDB)

Amazonas

Jair Bolsonaro tem Wilson Lima (PL)

Lula tem Eduardo Braga (MDB)

Bahia

Jair Bolsonaro busca aproximação com ACM Neto (União Brasil)

Lula tem Jerônimo (PT)

Mato Grosso do Sul

Jair Bolsonaro tem Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB): no primeiro turno, o presidente declarou apoio a Contar, mas, pressionado pela ex-ministra e senadora eleita Tereza Cristina, declarou neutralidade no segundo turno no Estado

Lula chegou a cogitar negociação com Eduardo Riedel, mas está sem palanque

Paraíba

João Azevedo (PSB) ainda não anunciou oficialmente o apoio a Lula, mas seu partido é da coligação que apoia o petista

Pedro Cunha Lima (PSDB) não tomou partido; no primeiro turno, apoiava Simone Tebet (MDB)

Pernambuco

Bolsonaro perdeu Anderson Ferreira (PL), e Lula, Danilo Cabral (PSB); disputa ficou entre Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade). Lula tem Arraes, ex-petista que apoia o ex-presidente desde o primeiro turno, e o palanque de Bolsonaro está indefinido

Sergipe

Lula tem Rogério Carvalho (PT)

Jair Bolsonaro ficou sem palanque

Santa Catarina

Jair Bolsonaro tem Jorginho Mello (PL)

Lula tem Décio Lima (PT)

Rondônia

Jair Bolsonaro tem Marcos Rogério (PL), formalmente, e conta também com o apoio de Marcos Rocha (União Brasil)

DF

Jair Bolsonaro tem Ibaneis Rocha (MDB)

Lula ficou sem palanque

A necessidade de segundo turno nos Estados é uma oportunidade para que os candidatos à Presidência que restaram, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), tenham palanques já ativos e engajados para continuar a campanha até o dia 30 de outubro. Em locais como São Paulo, onde os candidatos apoiados desde o início por ambos os presidenciáveis foram justamente os que passaram para a segunda rodada de votação, os apoios já estavam definidos de antemão. Em outros, candidatos das coligações do PT ou do PL não sobreviveram ao último domingo, 2, deixando Lula ou Bolsonaro sem palanque e forçando as legendas a negociarem acordos inéditos nesta eleição. Exemplo disso é a campanha petista tentando se aproximar do PSDB de Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, como mostrou a Coluna do Estadão.

Entre 26 Estados e o Distrito Federal, 12 unidades da federação terão segundo turno. Sem considerar eventuais negociações, Bolsonaro e Lula saem praticamente “empatados” entre palanques “automáticos”: aliados do atual presidente disputam o segundo turno em oito Estados (SP, RS, ES, AL, AM, MS, SC, RO); Lula também (SP, ES, AM, AL, PE, BA, SC e SE).

Entre os governadores eleitos em primeiro turno, Bolsonaro conta com o apoio de nove, incluindo dois dos maiores colégios eleitorais do País, Minas Gerais (Romeu Zema) e Rio de Janeiro (Cláudio Castro). São eles: MG, RJ, AC, GO, MT, PR, RR, PR e DF. Lula conseguiu emplacar quatro aliados no CE, MA, PI e RN.

Após receber a adesão formal de Zema, Castro e Garcia, Bolsonaro esteve nesta quarta-feira, 5, com Ibaneis Rocha (MDB), do DF, e com Ratinho Jr. (PR). Ele ainda aproveitou para provocar Simone Tebet, candidata do partido que ficou em terceiro lugar, com cerca de 5 milhões de votos, e deve anunciar o apoio a Lula ainda hoje. “Simone mais uma vez vai tomar decisão isolada se apoiar Lula”, disse Ibaneis.

Polarização

Alguns Estados reproduziram à risca a polarização nacional. São Paulo, com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), e Santa Catarina, com Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT), por exemplo.

O PT não chegou ao segundo turno no Rio Grande do Sul, onde Edegar Pretto (PT) ficou em terceiro lugar. Lula também perdeu o palanque do candidato que apoiava formalmente em Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), mas já tem o apoio declarado de Marília Arraes (Solidariedade), que continua na disputa. O petista também ficou sem candidato no Mato Grosso do Sul, onde Giselle Marques (PT) não chegou ao segundo turno.

Já Bolsonaro ficou sem seu candidato em Sergipe, com Valmir de Francisquinho (PL), que teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido à Lei da Ficha Limpa; o presidente também ficou sem palanque na Bahia, onde o ex-ministro de seu governo João Roma (PL) não conseguiu a vaga. Ali, uma das principais bases do PT no Nordeste, Bolsonaro busca o apoio de ACM Neto (União Brasil), mas o ex-prefeito de Salvador tem preferido a neutralidade.

A Paraíba destoa da maioria dos Estados: nem o candidato de Lula, Veneziano Vital do Rego (MDB), nem o de Bolsonaro, Nilvan Ferreira (PL), chegaram ao segundo turno.

São Paulo é exemplo de Estado onde a polarização nacional foi reproduzida à risca no segundo turno.  Foto: Werther Santana/Estadão

Veja o placar de apoios para o segundo turno nos Estados:

São Paulo

Jair Bolsonaro tem Tarcísio de Freitas (Republicanos)

Lula tem Fernando Haddad (PT)

Paraná

Jair Bolsonaro tem Ratinho Jr. (PSD)

Lula ficou sem palanque

Rio Grande do Sul

Jair Bolsonaro tem Onyx Lorenzoni (PL)

Lula busca aproximação com Eduardo Leite (PSDB)

Espírito Santo

Jair Bolsonaro tem Carlos Manato (PL)

Lula tem Renato Casagrande (PSB)

Alagoas

Jair Bolsonaro tem Rodrigo Cunha (União Brasil)

Lula tem Paulo Dantas (MDB)

Amazonas

Jair Bolsonaro tem Wilson Lima (PL)

Lula tem Eduardo Braga (MDB)

Bahia

Jair Bolsonaro busca aproximação com ACM Neto (União Brasil)

Lula tem Jerônimo (PT)

Mato Grosso do Sul

Jair Bolsonaro tem Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB): no primeiro turno, o presidente declarou apoio a Contar, mas, pressionado pela ex-ministra e senadora eleita Tereza Cristina, declarou neutralidade no segundo turno no Estado

Lula chegou a cogitar negociação com Eduardo Riedel, mas está sem palanque

Paraíba

João Azevedo (PSB) ainda não anunciou oficialmente o apoio a Lula, mas seu partido é da coligação que apoia o petista

Pedro Cunha Lima (PSDB) não tomou partido; no primeiro turno, apoiava Simone Tebet (MDB)

Pernambuco

Bolsonaro perdeu Anderson Ferreira (PL), e Lula, Danilo Cabral (PSB); disputa ficou entre Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade). Lula tem Arraes, ex-petista que apoia o ex-presidente desde o primeiro turno, e o palanque de Bolsonaro está indefinido

Sergipe

Lula tem Rogério Carvalho (PT)

Jair Bolsonaro ficou sem palanque

Santa Catarina

Jair Bolsonaro tem Jorginho Mello (PL)

Lula tem Décio Lima (PT)

Rondônia

Jair Bolsonaro tem Marcos Rogério (PL), formalmente, e conta também com o apoio de Marcos Rocha (União Brasil)

DF

Jair Bolsonaro tem Ibaneis Rocha (MDB)

Lula ficou sem palanque

A necessidade de segundo turno nos Estados é uma oportunidade para que os candidatos à Presidência que restaram, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), tenham palanques já ativos e engajados para continuar a campanha até o dia 30 de outubro. Em locais como São Paulo, onde os candidatos apoiados desde o início por ambos os presidenciáveis foram justamente os que passaram para a segunda rodada de votação, os apoios já estavam definidos de antemão. Em outros, candidatos das coligações do PT ou do PL não sobreviveram ao último domingo, 2, deixando Lula ou Bolsonaro sem palanque e forçando as legendas a negociarem acordos inéditos nesta eleição. Exemplo disso é a campanha petista tentando se aproximar do PSDB de Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, como mostrou a Coluna do Estadão.

Entre 26 Estados e o Distrito Federal, 12 unidades da federação terão segundo turno. Sem considerar eventuais negociações, Bolsonaro e Lula saem praticamente “empatados” entre palanques “automáticos”: aliados do atual presidente disputam o segundo turno em oito Estados (SP, RS, ES, AL, AM, MS, SC, RO); Lula também (SP, ES, AM, AL, PE, BA, SC e SE).

Entre os governadores eleitos em primeiro turno, Bolsonaro conta com o apoio de nove, incluindo dois dos maiores colégios eleitorais do País, Minas Gerais (Romeu Zema) e Rio de Janeiro (Cláudio Castro). São eles: MG, RJ, AC, GO, MT, PR, RR, PR e DF. Lula conseguiu emplacar quatro aliados no CE, MA, PI e RN.

Após receber a adesão formal de Zema, Castro e Garcia, Bolsonaro esteve nesta quarta-feira, 5, com Ibaneis Rocha (MDB), do DF, e com Ratinho Jr. (PR). Ele ainda aproveitou para provocar Simone Tebet, candidata do partido que ficou em terceiro lugar, com cerca de 5 milhões de votos, e deve anunciar o apoio a Lula ainda hoje. “Simone mais uma vez vai tomar decisão isolada se apoiar Lula”, disse Ibaneis.

Polarização

Alguns Estados reproduziram à risca a polarização nacional. São Paulo, com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT), e Santa Catarina, com Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT), por exemplo.

O PT não chegou ao segundo turno no Rio Grande do Sul, onde Edegar Pretto (PT) ficou em terceiro lugar. Lula também perdeu o palanque do candidato que apoiava formalmente em Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), mas já tem o apoio declarado de Marília Arraes (Solidariedade), que continua na disputa. O petista também ficou sem candidato no Mato Grosso do Sul, onde Giselle Marques (PT) não chegou ao segundo turno.

Já Bolsonaro ficou sem seu candidato em Sergipe, com Valmir de Francisquinho (PL), que teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido à Lei da Ficha Limpa; o presidente também ficou sem palanque na Bahia, onde o ex-ministro de seu governo João Roma (PL) não conseguiu a vaga. Ali, uma das principais bases do PT no Nordeste, Bolsonaro busca o apoio de ACM Neto (União Brasil), mas o ex-prefeito de Salvador tem preferido a neutralidade.

A Paraíba destoa da maioria dos Estados: nem o candidato de Lula, Veneziano Vital do Rego (MDB), nem o de Bolsonaro, Nilvan Ferreira (PL), chegaram ao segundo turno.

São Paulo é exemplo de Estado onde a polarização nacional foi reproduzida à risca no segundo turno.  Foto: Werther Santana/Estadão

Veja o placar de apoios para o segundo turno nos Estados:

São Paulo

Jair Bolsonaro tem Tarcísio de Freitas (Republicanos)

Lula tem Fernando Haddad (PT)

Paraná

Jair Bolsonaro tem Ratinho Jr. (PSD)

Lula ficou sem palanque

Rio Grande do Sul

Jair Bolsonaro tem Onyx Lorenzoni (PL)

Lula busca aproximação com Eduardo Leite (PSDB)

Espírito Santo

Jair Bolsonaro tem Carlos Manato (PL)

Lula tem Renato Casagrande (PSB)

Alagoas

Jair Bolsonaro tem Rodrigo Cunha (União Brasil)

Lula tem Paulo Dantas (MDB)

Amazonas

Jair Bolsonaro tem Wilson Lima (PL)

Lula tem Eduardo Braga (MDB)

Bahia

Jair Bolsonaro busca aproximação com ACM Neto (União Brasil)

Lula tem Jerônimo (PT)

Mato Grosso do Sul

Jair Bolsonaro tem Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB): no primeiro turno, o presidente declarou apoio a Contar, mas, pressionado pela ex-ministra e senadora eleita Tereza Cristina, declarou neutralidade no segundo turno no Estado

Lula chegou a cogitar negociação com Eduardo Riedel, mas está sem palanque

Paraíba

João Azevedo (PSB) ainda não anunciou oficialmente o apoio a Lula, mas seu partido é da coligação que apoia o petista

Pedro Cunha Lima (PSDB) não tomou partido; no primeiro turno, apoiava Simone Tebet (MDB)

Pernambuco

Bolsonaro perdeu Anderson Ferreira (PL), e Lula, Danilo Cabral (PSB); disputa ficou entre Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade). Lula tem Arraes, ex-petista que apoia o ex-presidente desde o primeiro turno, e o palanque de Bolsonaro está indefinido

Sergipe

Lula tem Rogério Carvalho (PT)

Jair Bolsonaro ficou sem palanque

Santa Catarina

Jair Bolsonaro tem Jorginho Mello (PL)

Lula tem Décio Lima (PT)

Rondônia

Jair Bolsonaro tem Marcos Rogério (PL), formalmente, e conta também com o apoio de Marcos Rocha (União Brasil)

DF

Jair Bolsonaro tem Ibaneis Rocha (MDB)

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