Coligação pedirá investigação da PF sobre agressão a Serra


Coligação pedirá abertura de inquérito sob suspeita de participação de candidato derrotado a deputado estadual no RJ e de agente da Saúde

Por Redação

SÃO PAULO - A coligação "O Brasil Pode Mais", do presidenciável José Serra (PSDB), anunciou que ingressará ainda nesta sexta-feira, 22, com representação pedindo ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a instauração de inquérito na Polícia Federal (PF) para investigar a participação de Sandro Alex de Oliveira Cezar, candidato derrotado a deputado estadual pelo PT no Rio de Janeiro, e de José Ribamar de Lima, diretor do Sindicato de Agentes de Combate a Endemias, no ato da última quarta-feira (20) que resultou em agressão ao tucano, no Rio de Janeiro. A ação pretende ainda que seja apurada a participação de outros envolvidos, a serem identificados.

 

Na avaliação da coligação, a tentativa de impedir a caminhada promovida pela campanha de Serra viola os artigos 248, 331, 332 do Código Eleitoral, que proíbem que pessoas impeçam o exercício da propaganda eleitoral e inutilizem, alterem ou perturbem os meios utilizados para a propaganda.

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O artigo 248 não prevê punição, mas o artigo 331 prevê detenção por até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa. O artigo 332 também prevê detenção de até seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa. Durante a entrevista coletiva para falar sobre a representação, o senador eleito Aloysio Nunes (PSDB-SP) condenou a agressão. "Esse tipo de ação desemboca no chavismo", afirmou. "Tentaram impedir de forma violenta, com impropérios, gritos e barreira humana. É algo inadmissível no regime democrático."

 

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O senador relacionou a agressão a militantes e políticos do PT. "Havia uma manifestação pacífica que foi brutalmente perturbada, hostilizada e depois interrompida por uma tropa de choque preparada e organizada previamente e dirigida por militantes e políticos do PT", afirmou. "Este é o fato mais grave: a utilização, em um Brasil democrático, de uma tecnologia patenteada pelos fascistas da Itália na década de 1920, que consiste em trocar o debate de ideias pela desordem nas ruas e porrada nos adversários."

 

O senador eleito condenou ainda a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio, que levantou dúvidas sobre a veracidade da agressão e ironizou Serra. "O mais grave ainda é o fato de o presidente da República, em vez de censurar os desordeiros, se permitir a caçoar da vítima", afirmou. "Para que esses métodos não prosperem, uma vez que são estimulados de cima, é que estamos tomando medidas judiciais para deter esse processo", afirmou. "Se isso continuar, vamos precisar pedir autorização do PT para existirmos politicamente."

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O senador Sérgio Guerra, coordenador da campanha de Serra à sucessão presidencial, disse não ter dúvidas de que os atos estão relacionados ao PT e ao governo federal. "Coisa de petismo, coisa do governo", definiu. O tucano disse ainda que a representação à PGR tem como objetivo não apenas defender a campanha do PSDB, mas também a democracia.

 

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"Nossa campanha tem sido vitimada por uma ação absolutamente desequilibrada, autoritária e antidemocrática, não apenas dos partidos que nos enfrentam de uma maneira geral, e do PT em particular, mas das forças que dão sustentação e inclusive do presidente da República", afirmou. "Temos agora de agir e nos preparar não apenas para a eleição, mas para defender a democracia. Não se trata da eleição de agora, não se trata da disputa dos próximos dias, se trata do futuro da democracia no Brasil."

 

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia, também criticou o presidente Lula. "Ele não se portou como um presidente dos brasileiros, mas como o presidente de uma facção de um partido", afirmou.

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O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) disse que, a partir de agora, o objetivo da coligação será responsabilizar também o presidente Lula. "O presidente Lula abdicou há muito daquilo que deveria ser seu papel institucional e constitucional", afirmou. "Ele se comporta estritamente como cabo eleitoral da pior espécie. Nós queremos responsabilizar o presidente da República por todos e quaisquer atos que aconteçam. Seus comentários não só foram graves do ponto de vista do seu comportamento, mas foram estimuladores do pior comportamento possível, que é o da intolerância e do combate inclusive físico", afirmou. "Quaisquer incidentes que por ventura venham a acontecer, no nosso entender, estarão diretamente motivados e estimulados por essa atitude irresponsável dos comentários do presidente da República."

 

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O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que o episódio demonstra a existência de um "viés totalitário" no governo federal. "À frente disso está Dilma e não há como excluir o presidente da República", afirmou. (Anne Warth)

SÃO PAULO - A coligação "O Brasil Pode Mais", do presidenciável José Serra (PSDB), anunciou que ingressará ainda nesta sexta-feira, 22, com representação pedindo ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a instauração de inquérito na Polícia Federal (PF) para investigar a participação de Sandro Alex de Oliveira Cezar, candidato derrotado a deputado estadual pelo PT no Rio de Janeiro, e de José Ribamar de Lima, diretor do Sindicato de Agentes de Combate a Endemias, no ato da última quarta-feira (20) que resultou em agressão ao tucano, no Rio de Janeiro. A ação pretende ainda que seja apurada a participação de outros envolvidos, a serem identificados.

 

Na avaliação da coligação, a tentativa de impedir a caminhada promovida pela campanha de Serra viola os artigos 248, 331, 332 do Código Eleitoral, que proíbem que pessoas impeçam o exercício da propaganda eleitoral e inutilizem, alterem ou perturbem os meios utilizados para a propaganda.

 

O artigo 248 não prevê punição, mas o artigo 331 prevê detenção por até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa. O artigo 332 também prevê detenção de até seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa. Durante a entrevista coletiva para falar sobre a representação, o senador eleito Aloysio Nunes (PSDB-SP) condenou a agressão. "Esse tipo de ação desemboca no chavismo", afirmou. "Tentaram impedir de forma violenta, com impropérios, gritos e barreira humana. É algo inadmissível no regime democrático."

 

O senador relacionou a agressão a militantes e políticos do PT. "Havia uma manifestação pacífica que foi brutalmente perturbada, hostilizada e depois interrompida por uma tropa de choque preparada e organizada previamente e dirigida por militantes e políticos do PT", afirmou. "Este é o fato mais grave: a utilização, em um Brasil democrático, de uma tecnologia patenteada pelos fascistas da Itália na década de 1920, que consiste em trocar o debate de ideias pela desordem nas ruas e porrada nos adversários."

 

O senador eleito condenou ainda a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio, que levantou dúvidas sobre a veracidade da agressão e ironizou Serra. "O mais grave ainda é o fato de o presidente da República, em vez de censurar os desordeiros, se permitir a caçoar da vítima", afirmou. "Para que esses métodos não prosperem, uma vez que são estimulados de cima, é que estamos tomando medidas judiciais para deter esse processo", afirmou. "Se isso continuar, vamos precisar pedir autorização do PT para existirmos politicamente."

 

O senador Sérgio Guerra, coordenador da campanha de Serra à sucessão presidencial, disse não ter dúvidas de que os atos estão relacionados ao PT e ao governo federal. "Coisa de petismo, coisa do governo", definiu. O tucano disse ainda que a representação à PGR tem como objetivo não apenas defender a campanha do PSDB, mas também a democracia.

 

"Nossa campanha tem sido vitimada por uma ação absolutamente desequilibrada, autoritária e antidemocrática, não apenas dos partidos que nos enfrentam de uma maneira geral, e do PT em particular, mas das forças que dão sustentação e inclusive do presidente da República", afirmou. "Temos agora de agir e nos preparar não apenas para a eleição, mas para defender a democracia. Não se trata da eleição de agora, não se trata da disputa dos próximos dias, se trata do futuro da democracia no Brasil."

 

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia, também criticou o presidente Lula. "Ele não se portou como um presidente dos brasileiros, mas como o presidente de uma facção de um partido", afirmou.

 

O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) disse que, a partir de agora, o objetivo da coligação será responsabilizar também o presidente Lula. "O presidente Lula abdicou há muito daquilo que deveria ser seu papel institucional e constitucional", afirmou. "Ele se comporta estritamente como cabo eleitoral da pior espécie. Nós queremos responsabilizar o presidente da República por todos e quaisquer atos que aconteçam. Seus comentários não só foram graves do ponto de vista do seu comportamento, mas foram estimuladores do pior comportamento possível, que é o da intolerância e do combate inclusive físico", afirmou. "Quaisquer incidentes que por ventura venham a acontecer, no nosso entender, estarão diretamente motivados e estimulados por essa atitude irresponsável dos comentários do presidente da República."

 

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que o episódio demonstra a existência de um "viés totalitário" no governo federal. "À frente disso está Dilma e não há como excluir o presidente da República", afirmou. (Anne Warth)

SÃO PAULO - A coligação "O Brasil Pode Mais", do presidenciável José Serra (PSDB), anunciou que ingressará ainda nesta sexta-feira, 22, com representação pedindo ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a instauração de inquérito na Polícia Federal (PF) para investigar a participação de Sandro Alex de Oliveira Cezar, candidato derrotado a deputado estadual pelo PT no Rio de Janeiro, e de José Ribamar de Lima, diretor do Sindicato de Agentes de Combate a Endemias, no ato da última quarta-feira (20) que resultou em agressão ao tucano, no Rio de Janeiro. A ação pretende ainda que seja apurada a participação de outros envolvidos, a serem identificados.

 

Na avaliação da coligação, a tentativa de impedir a caminhada promovida pela campanha de Serra viola os artigos 248, 331, 332 do Código Eleitoral, que proíbem que pessoas impeçam o exercício da propaganda eleitoral e inutilizem, alterem ou perturbem os meios utilizados para a propaganda.

 

O artigo 248 não prevê punição, mas o artigo 331 prevê detenção por até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa. O artigo 332 também prevê detenção de até seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa. Durante a entrevista coletiva para falar sobre a representação, o senador eleito Aloysio Nunes (PSDB-SP) condenou a agressão. "Esse tipo de ação desemboca no chavismo", afirmou. "Tentaram impedir de forma violenta, com impropérios, gritos e barreira humana. É algo inadmissível no regime democrático."

 

O senador relacionou a agressão a militantes e políticos do PT. "Havia uma manifestação pacífica que foi brutalmente perturbada, hostilizada e depois interrompida por uma tropa de choque preparada e organizada previamente e dirigida por militantes e políticos do PT", afirmou. "Este é o fato mais grave: a utilização, em um Brasil democrático, de uma tecnologia patenteada pelos fascistas da Itália na década de 1920, que consiste em trocar o debate de ideias pela desordem nas ruas e porrada nos adversários."

 

O senador eleito condenou ainda a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio, que levantou dúvidas sobre a veracidade da agressão e ironizou Serra. "O mais grave ainda é o fato de o presidente da República, em vez de censurar os desordeiros, se permitir a caçoar da vítima", afirmou. "Para que esses métodos não prosperem, uma vez que são estimulados de cima, é que estamos tomando medidas judiciais para deter esse processo", afirmou. "Se isso continuar, vamos precisar pedir autorização do PT para existirmos politicamente."

 

O senador Sérgio Guerra, coordenador da campanha de Serra à sucessão presidencial, disse não ter dúvidas de que os atos estão relacionados ao PT e ao governo federal. "Coisa de petismo, coisa do governo", definiu. O tucano disse ainda que a representação à PGR tem como objetivo não apenas defender a campanha do PSDB, mas também a democracia.

 

"Nossa campanha tem sido vitimada por uma ação absolutamente desequilibrada, autoritária e antidemocrática, não apenas dos partidos que nos enfrentam de uma maneira geral, e do PT em particular, mas das forças que dão sustentação e inclusive do presidente da República", afirmou. "Temos agora de agir e nos preparar não apenas para a eleição, mas para defender a democracia. Não se trata da eleição de agora, não se trata da disputa dos próximos dias, se trata do futuro da democracia no Brasil."

 

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia, também criticou o presidente Lula. "Ele não se portou como um presidente dos brasileiros, mas como o presidente de uma facção de um partido", afirmou.

 

O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) disse que, a partir de agora, o objetivo da coligação será responsabilizar também o presidente Lula. "O presidente Lula abdicou há muito daquilo que deveria ser seu papel institucional e constitucional", afirmou. "Ele se comporta estritamente como cabo eleitoral da pior espécie. Nós queremos responsabilizar o presidente da República por todos e quaisquer atos que aconteçam. Seus comentários não só foram graves do ponto de vista do seu comportamento, mas foram estimuladores do pior comportamento possível, que é o da intolerância e do combate inclusive físico", afirmou. "Quaisquer incidentes que por ventura venham a acontecer, no nosso entender, estarão diretamente motivados e estimulados por essa atitude irresponsável dos comentários do presidente da República."

 

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que o episódio demonstra a existência de um "viés totalitário" no governo federal. "À frente disso está Dilma e não há como excluir o presidente da República", afirmou. (Anne Warth)

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