Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

13 explicações que serão cobradas de Dino na Câmara após faltar à Comissão de Segurança Pública


Ministro se recusou a ir ao colegiado pela terceira vez e já alegou problemas de agenda e falta de segurança

Por Roseann Kennedy e Augusto Tenório

Há mais de um mês o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, dribla as audiências na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Foram 3 convocações, nos dias 10 e 24 de outubro e 21 de novembro. Com isso, ele fica sem responder a pelo menos 13 questionamentos sobre sua gestão. São assuntos sobre os quais será cobrado pela oposição na comissão geral do plenário, marcada para o dia 12 de dezembro a pedido da pasta.

Os requerimentos para ouvi-lo cobram explicações sobre os seguintes temas:

  • Recebimento no MJ de Luciane Barbosa Farias, esposa de Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho no Amazonas;
  • Sumiço de filmagens das câmeras internas do Ministério da Justiça nos atos de 8 de janeiro;
  • Confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras;
  • Regulamentação de armas;
  • Viagem ao Complexo da Maré;
  • Invasão de terras;
  • Interferência na Polícia Federal;
  • Supostas fake news sobre caçadores, atiradores e colecionadores (CACs);
  • Corte de verba no Orçamento de 2024 para combate ao crime organizado;
  • Ataques aos membros da comissão;
  • Controle de conteúdos danosos no YouTube;
  • Prisões relativas a dados falsos sobre vacinas;
  • Criminalização de games.
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Na primeira convocação, Dino justificou ao presidente do colegiado, o deputado Sanderson (PL-RS), que tinha “compromissos inadiáveis” relacionados a uma operação da PF e que, por isso, não poderia comparecer à reunião. Depois, alegou que temia pela sua segurança, por causa de confusões e ofensas que aconteceram em outras sessões da Comissão de Segurança Pública.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. EFE/ Andre Borges  Foto: André Borges / EFE

O colegiado, que tem maioria bolsonarista, apresenta um cenário mais hostil a Flávio Dino. A avaliação é que, no plenário, a base governista pode ser mais efetiva em sua defesa. Além disso, os assuntos que serão abordados não serão restritos à segurança, um dos gargalos da atual gestão federal.

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Como revelou a Coluna, a ausência de Dino provoca desgastes na relação do PL de Jair Bolsonaro com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sanderson (RS) é do PL. Ele cobra de Lira que a legislação sobre convocação, que obriga a presença de ministro, seja cumprida e acusa Dino de crime de responsabilidade pelo não comparecimento.

Há mais de um mês o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, dribla as audiências na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Foram 3 convocações, nos dias 10 e 24 de outubro e 21 de novembro. Com isso, ele fica sem responder a pelo menos 13 questionamentos sobre sua gestão. São assuntos sobre os quais será cobrado pela oposição na comissão geral do plenário, marcada para o dia 12 de dezembro a pedido da pasta.

Os requerimentos para ouvi-lo cobram explicações sobre os seguintes temas:

  • Recebimento no MJ de Luciane Barbosa Farias, esposa de Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho no Amazonas;
  • Sumiço de filmagens das câmeras internas do Ministério da Justiça nos atos de 8 de janeiro;
  • Confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras;
  • Regulamentação de armas;
  • Viagem ao Complexo da Maré;
  • Invasão de terras;
  • Interferência na Polícia Federal;
  • Supostas fake news sobre caçadores, atiradores e colecionadores (CACs);
  • Corte de verba no Orçamento de 2024 para combate ao crime organizado;
  • Ataques aos membros da comissão;
  • Controle de conteúdos danosos no YouTube;
  • Prisões relativas a dados falsos sobre vacinas;
  • Criminalização de games.

Na primeira convocação, Dino justificou ao presidente do colegiado, o deputado Sanderson (PL-RS), que tinha “compromissos inadiáveis” relacionados a uma operação da PF e que, por isso, não poderia comparecer à reunião. Depois, alegou que temia pela sua segurança, por causa de confusões e ofensas que aconteceram em outras sessões da Comissão de Segurança Pública.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. EFE/ Andre Borges  Foto: André Borges / EFE

O colegiado, que tem maioria bolsonarista, apresenta um cenário mais hostil a Flávio Dino. A avaliação é que, no plenário, a base governista pode ser mais efetiva em sua defesa. Além disso, os assuntos que serão abordados não serão restritos à segurança, um dos gargalos da atual gestão federal.

Como revelou a Coluna, a ausência de Dino provoca desgastes na relação do PL de Jair Bolsonaro com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sanderson (RS) é do PL. Ele cobra de Lira que a legislação sobre convocação, que obriga a presença de ministro, seja cumprida e acusa Dino de crime de responsabilidade pelo não comparecimento.

Há mais de um mês o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, dribla as audiências na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Foram 3 convocações, nos dias 10 e 24 de outubro e 21 de novembro. Com isso, ele fica sem responder a pelo menos 13 questionamentos sobre sua gestão. São assuntos sobre os quais será cobrado pela oposição na comissão geral do plenário, marcada para o dia 12 de dezembro a pedido da pasta.

Os requerimentos para ouvi-lo cobram explicações sobre os seguintes temas:

  • Recebimento no MJ de Luciane Barbosa Farias, esposa de Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho no Amazonas;
  • Sumiço de filmagens das câmeras internas do Ministério da Justiça nos atos de 8 de janeiro;
  • Confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras;
  • Regulamentação de armas;
  • Viagem ao Complexo da Maré;
  • Invasão de terras;
  • Interferência na Polícia Federal;
  • Supostas fake news sobre caçadores, atiradores e colecionadores (CACs);
  • Corte de verba no Orçamento de 2024 para combate ao crime organizado;
  • Ataques aos membros da comissão;
  • Controle de conteúdos danosos no YouTube;
  • Prisões relativas a dados falsos sobre vacinas;
  • Criminalização de games.

Na primeira convocação, Dino justificou ao presidente do colegiado, o deputado Sanderson (PL-RS), que tinha “compromissos inadiáveis” relacionados a uma operação da PF e que, por isso, não poderia comparecer à reunião. Depois, alegou que temia pela sua segurança, por causa de confusões e ofensas que aconteceram em outras sessões da Comissão de Segurança Pública.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. EFE/ Andre Borges  Foto: André Borges / EFE

O colegiado, que tem maioria bolsonarista, apresenta um cenário mais hostil a Flávio Dino. A avaliação é que, no plenário, a base governista pode ser mais efetiva em sua defesa. Além disso, os assuntos que serão abordados não serão restritos à segurança, um dos gargalos da atual gestão federal.

Como revelou a Coluna, a ausência de Dino provoca desgastes na relação do PL de Jair Bolsonaro com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sanderson (RS) é do PL. Ele cobra de Lira que a legislação sobre convocação, que obriga a presença de ministro, seja cumprida e acusa Dino de crime de responsabilidade pelo não comparecimento.

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