Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Adversários de Brito têm novo discurso para frear deputado na sucessão de Lira


Tese apresentada aos presidentes de partido é a de que o PSD já ganhou força demais neste ano após uma ofensiva de Gilberto Kassab sobre prefeitos paulistas

Por Roseann Kennedy e Eduardo Gayer

Adversários de Antônio Brito (PSD-BA), pré-candidato à presidência da Câmara, têm um novo discurso para frear a articulação do deputado para suceder Arthur Lira (PP-AL). A tese apresentada aos dirigentes partidários é a de que o PSD já ganhou força demais neste ano após seu presidente nacional, Gilberto Kassab, quintuplicar o número de prefeitos em São Paulo — e tornou-se a sigla à frente de mais municípios do País. Ou seja, nessa lógica, os partidos deveriam promover um “basta” ao PSD.

Aliados de Brito, por sua vez, negam impacto do fator partidário e lembram acenos recentes feitos em direção ao deputado do PSD pelos dirigentes do PL, Valdemar Costa Neto, e Baleia Rossi, do MDB. Procurado, Kassab não retornou.

A mesma lógica de contenção é aplicada entre rivais do pré-candidato Elmar Nascimento (União-BA), que alertam para os riscos de concentrar muito poder no União Brasil, frente ao amplo favoritismo de Davi Alcolumbre (União-AP) para presidir o Senado. Quem não quer o deputado baiano à frente da Câmara afirma que seria temerário ter o União à frente das duas casas do Congresso.

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Antonio Brito, líder do PSD na Câmara; Gilberto Kassab, presidente do partido; e Otto Alencar, líder da legenda no Senado Foto: Divulgação

No aniversário de Brito, Valdemar confirmou que a bancada do PL pode apoiá-lo à presidência da Câmara, em 2025. “Ele é muito querido”, declarou o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Baleia Rossi, por sua vez, fez seu aceno ainda em maio, em discurso na Assembleia Legislativa da Bahia, ao receber a comenda 2 de Julho. “É uma das cabeças do Congresso. “Ao lado do meu líder Isnaldo Bulhões, o Brito tem um caminho extraordinário nessa caminhada que ele se propôs, que é buscar o apoio, o carinho e a convergência para que a gente tenha sempre um caminho melhor para a Câmara dos Deputados”, afirmou o presidente do MDB.

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A sigla tem o deputado Isnaldo Bulhões como pré-candidato à sucessão de Lira, mas a empreitada política é vista com pouca força até por aliados.

Os principais adversários de Brito na corrida pela presidência na Câmara são Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

O primeiro flanco imposto sobre a pré-candidatura de Brito foi chamá-lo de supostamente “governista demais” frente ao apoio velado do Palácio do Planalto ao seu nome. Nos bastidores, porém, o deputado federal agiu rapidamente: levou a Bolsonaro uma planilha mostrando que votou mais com o último governo do que com a gestão de Dilma Rousseff — e ganhou do ex-presidente a medalha de “imbrochável”.

Adversários de Antônio Brito (PSD-BA), pré-candidato à presidência da Câmara, têm um novo discurso para frear a articulação do deputado para suceder Arthur Lira (PP-AL). A tese apresentada aos dirigentes partidários é a de que o PSD já ganhou força demais neste ano após seu presidente nacional, Gilberto Kassab, quintuplicar o número de prefeitos em São Paulo — e tornou-se a sigla à frente de mais municípios do País. Ou seja, nessa lógica, os partidos deveriam promover um “basta” ao PSD.

Aliados de Brito, por sua vez, negam impacto do fator partidário e lembram acenos recentes feitos em direção ao deputado do PSD pelos dirigentes do PL, Valdemar Costa Neto, e Baleia Rossi, do MDB. Procurado, Kassab não retornou.

A mesma lógica de contenção é aplicada entre rivais do pré-candidato Elmar Nascimento (União-BA), que alertam para os riscos de concentrar muito poder no União Brasil, frente ao amplo favoritismo de Davi Alcolumbre (União-AP) para presidir o Senado. Quem não quer o deputado baiano à frente da Câmara afirma que seria temerário ter o União à frente das duas casas do Congresso.

Antonio Brito, líder do PSD na Câmara; Gilberto Kassab, presidente do partido; e Otto Alencar, líder da legenda no Senado Foto: Divulgação

No aniversário de Brito, Valdemar confirmou que a bancada do PL pode apoiá-lo à presidência da Câmara, em 2025. “Ele é muito querido”, declarou o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Baleia Rossi, por sua vez, fez seu aceno ainda em maio, em discurso na Assembleia Legislativa da Bahia, ao receber a comenda 2 de Julho. “É uma das cabeças do Congresso. “Ao lado do meu líder Isnaldo Bulhões, o Brito tem um caminho extraordinário nessa caminhada que ele se propôs, que é buscar o apoio, o carinho e a convergência para que a gente tenha sempre um caminho melhor para a Câmara dos Deputados”, afirmou o presidente do MDB.

A sigla tem o deputado Isnaldo Bulhões como pré-candidato à sucessão de Lira, mas a empreitada política é vista com pouca força até por aliados.

Os principais adversários de Brito na corrida pela presidência na Câmara são Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

O primeiro flanco imposto sobre a pré-candidatura de Brito foi chamá-lo de supostamente “governista demais” frente ao apoio velado do Palácio do Planalto ao seu nome. Nos bastidores, porém, o deputado federal agiu rapidamente: levou a Bolsonaro uma planilha mostrando que votou mais com o último governo do que com a gestão de Dilma Rousseff — e ganhou do ex-presidente a medalha de “imbrochável”.

Adversários de Antônio Brito (PSD-BA), pré-candidato à presidência da Câmara, têm um novo discurso para frear a articulação do deputado para suceder Arthur Lira (PP-AL). A tese apresentada aos dirigentes partidários é a de que o PSD já ganhou força demais neste ano após seu presidente nacional, Gilberto Kassab, quintuplicar o número de prefeitos em São Paulo — e tornou-se a sigla à frente de mais municípios do País. Ou seja, nessa lógica, os partidos deveriam promover um “basta” ao PSD.

Aliados de Brito, por sua vez, negam impacto do fator partidário e lembram acenos recentes feitos em direção ao deputado do PSD pelos dirigentes do PL, Valdemar Costa Neto, e Baleia Rossi, do MDB. Procurado, Kassab não retornou.

A mesma lógica de contenção é aplicada entre rivais do pré-candidato Elmar Nascimento (União-BA), que alertam para os riscos de concentrar muito poder no União Brasil, frente ao amplo favoritismo de Davi Alcolumbre (União-AP) para presidir o Senado. Quem não quer o deputado baiano à frente da Câmara afirma que seria temerário ter o União à frente das duas casas do Congresso.

Antonio Brito, líder do PSD na Câmara; Gilberto Kassab, presidente do partido; e Otto Alencar, líder da legenda no Senado Foto: Divulgação

No aniversário de Brito, Valdemar confirmou que a bancada do PL pode apoiá-lo à presidência da Câmara, em 2025. “Ele é muito querido”, declarou o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Baleia Rossi, por sua vez, fez seu aceno ainda em maio, em discurso na Assembleia Legislativa da Bahia, ao receber a comenda 2 de Julho. “É uma das cabeças do Congresso. “Ao lado do meu líder Isnaldo Bulhões, o Brito tem um caminho extraordinário nessa caminhada que ele se propôs, que é buscar o apoio, o carinho e a convergência para que a gente tenha sempre um caminho melhor para a Câmara dos Deputados”, afirmou o presidente do MDB.

A sigla tem o deputado Isnaldo Bulhões como pré-candidato à sucessão de Lira, mas a empreitada política é vista com pouca força até por aliados.

Os principais adversários de Brito na corrida pela presidência na Câmara são Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

O primeiro flanco imposto sobre a pré-candidatura de Brito foi chamá-lo de supostamente “governista demais” frente ao apoio velado do Palácio do Planalto ao seu nome. Nos bastidores, porém, o deputado federal agiu rapidamente: levou a Bolsonaro uma planilha mostrando que votou mais com o último governo do que com a gestão de Dilma Rousseff — e ganhou do ex-presidente a medalha de “imbrochável”.

Adversários de Antônio Brito (PSD-BA), pré-candidato à presidência da Câmara, têm um novo discurso para frear a articulação do deputado para suceder Arthur Lira (PP-AL). A tese apresentada aos dirigentes partidários é a de que o PSD já ganhou força demais neste ano após seu presidente nacional, Gilberto Kassab, quintuplicar o número de prefeitos em São Paulo — e tornou-se a sigla à frente de mais municípios do País. Ou seja, nessa lógica, os partidos deveriam promover um “basta” ao PSD.

Aliados de Brito, por sua vez, negam impacto do fator partidário e lembram acenos recentes feitos em direção ao deputado do PSD pelos dirigentes do PL, Valdemar Costa Neto, e Baleia Rossi, do MDB. Procurado, Kassab não retornou.

A mesma lógica de contenção é aplicada entre rivais do pré-candidato Elmar Nascimento (União-BA), que alertam para os riscos de concentrar muito poder no União Brasil, frente ao amplo favoritismo de Davi Alcolumbre (União-AP) para presidir o Senado. Quem não quer o deputado baiano à frente da Câmara afirma que seria temerário ter o União à frente das duas casas do Congresso.

Antonio Brito, líder do PSD na Câmara; Gilberto Kassab, presidente do partido; e Otto Alencar, líder da legenda no Senado Foto: Divulgação

No aniversário de Brito, Valdemar confirmou que a bancada do PL pode apoiá-lo à presidência da Câmara, em 2025. “Ele é muito querido”, declarou o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Baleia Rossi, por sua vez, fez seu aceno ainda em maio, em discurso na Assembleia Legislativa da Bahia, ao receber a comenda 2 de Julho. “É uma das cabeças do Congresso. “Ao lado do meu líder Isnaldo Bulhões, o Brito tem um caminho extraordinário nessa caminhada que ele se propôs, que é buscar o apoio, o carinho e a convergência para que a gente tenha sempre um caminho melhor para a Câmara dos Deputados”, afirmou o presidente do MDB.

A sigla tem o deputado Isnaldo Bulhões como pré-candidato à sucessão de Lira, mas a empreitada política é vista com pouca força até por aliados.

Os principais adversários de Brito na corrida pela presidência na Câmara são Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

O primeiro flanco imposto sobre a pré-candidatura de Brito foi chamá-lo de supostamente “governista demais” frente ao apoio velado do Palácio do Planalto ao seu nome. Nos bastidores, porém, o deputado federal agiu rapidamente: levou a Bolsonaro uma planilha mostrando que votou mais com o último governo do que com a gestão de Dilma Rousseff — e ganhou do ex-presidente a medalha de “imbrochável”.

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