Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Anatel instaura processo que pode cassar concessão da Oi


Procedimento que visa avaliar se a empresa tem condições de manter a outorga é inédito para a tele

Por Roseann Kennedy
Atualização:

A Anatel acaba de instaurar processo para avaliar se a Oi tem condições econômicas de manter a outorga. É a primeira vez que a agência reguladora abre um procedimento com essa finalidade envolvendo a tele.

O sinal vermelho acendeu diante da constatação de que a dívida de R$ 40 bilhões da empresa se tornou impagável, mas o fator determinante foi uma piora nos indicadores de serviços prestados pela operadora verificada a partir de reclamações de clientes.

Fachada de loja da empresa de telefonia móvel Oi. Foto: Itaci Batista/Agência Estado - 30/04/2011
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Uma eventual punição cairá diretamente no colo do governo. A Oi tem quatro milhões de clientes na telefonia fixa e é a única que presta o serviço em todo o Brasil, menos em São Paulo.

Nesse caso, a Telebras passaria a atender seus clientes. A estatal é desde a semana passada comandada por Frederico de Siqueira Filho, um ex-executivo da Oi. A indicação foi do ministro Juscelino Filho (Comunicações) e chamou atenção no mercado.

O processo administrativo de descumprimento de obrigações contra a Oi foi aberto pela Anatel no dia 8 de maio e ainda tem um longo caminho pela frente até o desfecho.

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Após a publicação da nota, a Oi mudou a postura inicial e decidiu se manifestar. A empresa disse que vem conduzindo o seu processo de Recuperação Judicial, com negociação junto aos seus principais credores, visando uma solução de longo prazo para a sua sustentabilidade futura.

“Enquanto se constrói a empresa do futuro, o pedido de recuperação judicial é uma medida que permite que a Oi continue com suas operações normalmente, ao mesmo tempo em que busca o equacionamento de sua estrutura de capital, incluindo a injeção de novos recursos na Companhia”, afirmou a Oi.

A Anatel acaba de instaurar processo para avaliar se a Oi tem condições econômicas de manter a outorga. É a primeira vez que a agência reguladora abre um procedimento com essa finalidade envolvendo a tele.

O sinal vermelho acendeu diante da constatação de que a dívida de R$ 40 bilhões da empresa se tornou impagável, mas o fator determinante foi uma piora nos indicadores de serviços prestados pela operadora verificada a partir de reclamações de clientes.

Fachada de loja da empresa de telefonia móvel Oi. Foto: Itaci Batista/Agência Estado - 30/04/2011

Uma eventual punição cairá diretamente no colo do governo. A Oi tem quatro milhões de clientes na telefonia fixa e é a única que presta o serviço em todo o Brasil, menos em São Paulo.

Nesse caso, a Telebras passaria a atender seus clientes. A estatal é desde a semana passada comandada por Frederico de Siqueira Filho, um ex-executivo da Oi. A indicação foi do ministro Juscelino Filho (Comunicações) e chamou atenção no mercado.

O processo administrativo de descumprimento de obrigações contra a Oi foi aberto pela Anatel no dia 8 de maio e ainda tem um longo caminho pela frente até o desfecho.

Após a publicação da nota, a Oi mudou a postura inicial e decidiu se manifestar. A empresa disse que vem conduzindo o seu processo de Recuperação Judicial, com negociação junto aos seus principais credores, visando uma solução de longo prazo para a sua sustentabilidade futura.

“Enquanto se constrói a empresa do futuro, o pedido de recuperação judicial é uma medida que permite que a Oi continue com suas operações normalmente, ao mesmo tempo em que busca o equacionamento de sua estrutura de capital, incluindo a injeção de novos recursos na Companhia”, afirmou a Oi.

A Anatel acaba de instaurar processo para avaliar se a Oi tem condições econômicas de manter a outorga. É a primeira vez que a agência reguladora abre um procedimento com essa finalidade envolvendo a tele.

O sinal vermelho acendeu diante da constatação de que a dívida de R$ 40 bilhões da empresa se tornou impagável, mas o fator determinante foi uma piora nos indicadores de serviços prestados pela operadora verificada a partir de reclamações de clientes.

Fachada de loja da empresa de telefonia móvel Oi. Foto: Itaci Batista/Agência Estado - 30/04/2011

Uma eventual punição cairá diretamente no colo do governo. A Oi tem quatro milhões de clientes na telefonia fixa e é a única que presta o serviço em todo o Brasil, menos em São Paulo.

Nesse caso, a Telebras passaria a atender seus clientes. A estatal é desde a semana passada comandada por Frederico de Siqueira Filho, um ex-executivo da Oi. A indicação foi do ministro Juscelino Filho (Comunicações) e chamou atenção no mercado.

O processo administrativo de descumprimento de obrigações contra a Oi foi aberto pela Anatel no dia 8 de maio e ainda tem um longo caminho pela frente até o desfecho.

Após a publicação da nota, a Oi mudou a postura inicial e decidiu se manifestar. A empresa disse que vem conduzindo o seu processo de Recuperação Judicial, com negociação junto aos seus principais credores, visando uma solução de longo prazo para a sua sustentabilidade futura.

“Enquanto se constrói a empresa do futuro, o pedido de recuperação judicial é uma medida que permite que a Oi continue com suas operações normalmente, ao mesmo tempo em que busca o equacionamento de sua estrutura de capital, incluindo a injeção de novos recursos na Companhia”, afirmou a Oi.

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