Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

As expectativas de servidores do Banco Central com Galípolo; veja bastidores


A PEC da autonomia financeira do BC subiu no telhado e funcionalismo indaga se próximo presidente da instituição irá retomar a pauta

Por Célia Froufe e Roseann Kennedy

São grandes as expectativas dos servidores do Banco Central com o futuro presidente da instituição, o atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo. Em especial, obviamente, sobre o destino da Proposta de Emenda à Constituição que concede autonomia financeira, orçamentária e administrativa à autoridade monetária. A PEC 65 subiu de vez no telhado do Senado este ano e o funcionalismo da instituição aposta que o futuro presidente do BC não fará movimentos para retomar a pauta em 2025.

Embora Galípolo, assim como toda a diretoria colegiada do BC, tenha se pronunciado publicamente a favor da PEC, está claro dentro do banco que o diretor de política monetária não defende a proposta com o mesmo entusiasmo do atual presidente, Roberto Campos Neto.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esconde a insatisfação com a autonomia operacional da instituição, concedida no fim de 2020 e que o faz ter de tolerar Roberto Campos Neto na presidência do BC até o fim deste ano. “Sabendo das resistências que o governo colocou (à PEC), Galípolo ele vai pender mais para o lado do governo ou para o do Banco Central?”, indaga um servidor do grupo que defende as mudanças.

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Mas o funcionalismo da instituição está dividido. Para uma parte dos servidores, ela representaria não só autonomia para a instituição, como uma ponte para sua modernização. Outros, no entanto, enxergam apenas retrocesso, principalmente para o corpo funcional.

A cúpula do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) diz esperar mais diálogo com o próximo presidente. “Galípolo já mostrou ter mais habilidade de conversa e negociação que Campos Neto, e esperamos que os temas PEC 65, concursos públicos, situação salarial dos servidores e outras correlatas tenham maior espaço para avanços”, disse à Coluna do Estadão o presidente do Sinal, Fábio Faiad.

Desde que foi proposto, o texto da PEC da autonomia financeira do BC já passou por várias mudanças. Algumas outras ainda podem ser incorporadas, mas, na avaliação de profissionais do BC, as alterações até aqui não interferiram no cerne das sugestões iniciais.

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Diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Relator prevê votação da PEC só para 2025

O relator da PEC da autonomia orçamentária e financeira do Banco Central, senador Plínio Valério (PSDB-AM), avalia que no Congresso o tema voltará a ter andamento somente no ano que vem. A votação da matéria foi adiada diversas vezes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), devido a manobras do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

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senador Plínio Valério (PSDB-AM) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

São grandes as expectativas dos servidores do Banco Central com o futuro presidente da instituição, o atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo. Em especial, obviamente, sobre o destino da Proposta de Emenda à Constituição que concede autonomia financeira, orçamentária e administrativa à autoridade monetária. A PEC 65 subiu de vez no telhado do Senado este ano e o funcionalismo da instituição aposta que o futuro presidente do BC não fará movimentos para retomar a pauta em 2025.

Embora Galípolo, assim como toda a diretoria colegiada do BC, tenha se pronunciado publicamente a favor da PEC, está claro dentro do banco que o diretor de política monetária não defende a proposta com o mesmo entusiasmo do atual presidente, Roberto Campos Neto.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esconde a insatisfação com a autonomia operacional da instituição, concedida no fim de 2020 e que o faz ter de tolerar Roberto Campos Neto na presidência do BC até o fim deste ano. “Sabendo das resistências que o governo colocou (à PEC), Galípolo ele vai pender mais para o lado do governo ou para o do Banco Central?”, indaga um servidor do grupo que defende as mudanças.

Mas o funcionalismo da instituição está dividido. Para uma parte dos servidores, ela representaria não só autonomia para a instituição, como uma ponte para sua modernização. Outros, no entanto, enxergam apenas retrocesso, principalmente para o corpo funcional.

A cúpula do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) diz esperar mais diálogo com o próximo presidente. “Galípolo já mostrou ter mais habilidade de conversa e negociação que Campos Neto, e esperamos que os temas PEC 65, concursos públicos, situação salarial dos servidores e outras correlatas tenham maior espaço para avanços”, disse à Coluna do Estadão o presidente do Sinal, Fábio Faiad.

Desde que foi proposto, o texto da PEC da autonomia financeira do BC já passou por várias mudanças. Algumas outras ainda podem ser incorporadas, mas, na avaliação de profissionais do BC, as alterações até aqui não interferiram no cerne das sugestões iniciais.

Diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Relator prevê votação da PEC só para 2025

O relator da PEC da autonomia orçamentária e financeira do Banco Central, senador Plínio Valério (PSDB-AM), avalia que no Congresso o tema voltará a ter andamento somente no ano que vem. A votação da matéria foi adiada diversas vezes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), devido a manobras do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

senador Plínio Valério (PSDB-AM) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

São grandes as expectativas dos servidores do Banco Central com o futuro presidente da instituição, o atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo. Em especial, obviamente, sobre o destino da Proposta de Emenda à Constituição que concede autonomia financeira, orçamentária e administrativa à autoridade monetária. A PEC 65 subiu de vez no telhado do Senado este ano e o funcionalismo da instituição aposta que o futuro presidente do BC não fará movimentos para retomar a pauta em 2025.

Embora Galípolo, assim como toda a diretoria colegiada do BC, tenha se pronunciado publicamente a favor da PEC, está claro dentro do banco que o diretor de política monetária não defende a proposta com o mesmo entusiasmo do atual presidente, Roberto Campos Neto.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esconde a insatisfação com a autonomia operacional da instituição, concedida no fim de 2020 e que o faz ter de tolerar Roberto Campos Neto na presidência do BC até o fim deste ano. “Sabendo das resistências que o governo colocou (à PEC), Galípolo ele vai pender mais para o lado do governo ou para o do Banco Central?”, indaga um servidor do grupo que defende as mudanças.

Mas o funcionalismo da instituição está dividido. Para uma parte dos servidores, ela representaria não só autonomia para a instituição, como uma ponte para sua modernização. Outros, no entanto, enxergam apenas retrocesso, principalmente para o corpo funcional.

A cúpula do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) diz esperar mais diálogo com o próximo presidente. “Galípolo já mostrou ter mais habilidade de conversa e negociação que Campos Neto, e esperamos que os temas PEC 65, concursos públicos, situação salarial dos servidores e outras correlatas tenham maior espaço para avanços”, disse à Coluna do Estadão o presidente do Sinal, Fábio Faiad.

Desde que foi proposto, o texto da PEC da autonomia financeira do BC já passou por várias mudanças. Algumas outras ainda podem ser incorporadas, mas, na avaliação de profissionais do BC, as alterações até aqui não interferiram no cerne das sugestões iniciais.

Diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Relator prevê votação da PEC só para 2025

O relator da PEC da autonomia orçamentária e financeira do Banco Central, senador Plínio Valério (PSDB-AM), avalia que no Congresso o tema voltará a ter andamento somente no ano que vem. A votação da matéria foi adiada diversas vezes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), devido a manobras do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

senador Plínio Valério (PSDB-AM) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

São grandes as expectativas dos servidores do Banco Central com o futuro presidente da instituição, o atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo. Em especial, obviamente, sobre o destino da Proposta de Emenda à Constituição que concede autonomia financeira, orçamentária e administrativa à autoridade monetária. A PEC 65 subiu de vez no telhado do Senado este ano e o funcionalismo da instituição aposta que o futuro presidente do BC não fará movimentos para retomar a pauta em 2025.

Embora Galípolo, assim como toda a diretoria colegiada do BC, tenha se pronunciado publicamente a favor da PEC, está claro dentro do banco que o diretor de política monetária não defende a proposta com o mesmo entusiasmo do atual presidente, Roberto Campos Neto.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esconde a insatisfação com a autonomia operacional da instituição, concedida no fim de 2020 e que o faz ter de tolerar Roberto Campos Neto na presidência do BC até o fim deste ano. “Sabendo das resistências que o governo colocou (à PEC), Galípolo ele vai pender mais para o lado do governo ou para o do Banco Central?”, indaga um servidor do grupo que defende as mudanças.

Mas o funcionalismo da instituição está dividido. Para uma parte dos servidores, ela representaria não só autonomia para a instituição, como uma ponte para sua modernização. Outros, no entanto, enxergam apenas retrocesso, principalmente para o corpo funcional.

A cúpula do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) diz esperar mais diálogo com o próximo presidente. “Galípolo já mostrou ter mais habilidade de conversa e negociação que Campos Neto, e esperamos que os temas PEC 65, concursos públicos, situação salarial dos servidores e outras correlatas tenham maior espaço para avanços”, disse à Coluna do Estadão o presidente do Sinal, Fábio Faiad.

Desde que foi proposto, o texto da PEC da autonomia financeira do BC já passou por várias mudanças. Algumas outras ainda podem ser incorporadas, mas, na avaliação de profissionais do BC, as alterações até aqui não interferiram no cerne das sugestões iniciais.

Diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Relator prevê votação da PEC só para 2025

O relator da PEC da autonomia orçamentária e financeira do Banco Central, senador Plínio Valério (PSDB-AM), avalia que no Congresso o tema voltará a ter andamento somente no ano que vem. A votação da matéria foi adiada diversas vezes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), devido a manobras do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

senador Plínio Valério (PSDB-AM) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

São grandes as expectativas dos servidores do Banco Central com o futuro presidente da instituição, o atual diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo. Em especial, obviamente, sobre o destino da Proposta de Emenda à Constituição que concede autonomia financeira, orçamentária e administrativa à autoridade monetária. A PEC 65 subiu de vez no telhado do Senado este ano e o funcionalismo da instituição aposta que o futuro presidente do BC não fará movimentos para retomar a pauta em 2025.

Embora Galípolo, assim como toda a diretoria colegiada do BC, tenha se pronunciado publicamente a favor da PEC, está claro dentro do banco que o diretor de política monetária não defende a proposta com o mesmo entusiasmo do atual presidente, Roberto Campos Neto.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não esconde a insatisfação com a autonomia operacional da instituição, concedida no fim de 2020 e que o faz ter de tolerar Roberto Campos Neto na presidência do BC até o fim deste ano. “Sabendo das resistências que o governo colocou (à PEC), Galípolo ele vai pender mais para o lado do governo ou para o do Banco Central?”, indaga um servidor do grupo que defende as mudanças.

Mas o funcionalismo da instituição está dividido. Para uma parte dos servidores, ela representaria não só autonomia para a instituição, como uma ponte para sua modernização. Outros, no entanto, enxergam apenas retrocesso, principalmente para o corpo funcional.

A cúpula do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) diz esperar mais diálogo com o próximo presidente. “Galípolo já mostrou ter mais habilidade de conversa e negociação que Campos Neto, e esperamos que os temas PEC 65, concursos públicos, situação salarial dos servidores e outras correlatas tenham maior espaço para avanços”, disse à Coluna do Estadão o presidente do Sinal, Fábio Faiad.

Desde que foi proposto, o texto da PEC da autonomia financeira do BC já passou por várias mudanças. Algumas outras ainda podem ser incorporadas, mas, na avaliação de profissionais do BC, as alterações até aqui não interferiram no cerne das sugestões iniciais.

Diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Relator prevê votação da PEC só para 2025

O relator da PEC da autonomia orçamentária e financeira do Banco Central, senador Plínio Valério (PSDB-AM), avalia que no Congresso o tema voltará a ter andamento somente no ano que vem. A votação da matéria foi adiada diversas vezes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), devido a manobras do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

senador Plínio Valério (PSDB-AM) Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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