Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Barroso canta com Diogo Nogueira em festa da posse e surpreende convidados; veja vídeo


Comemoração animada tem 1.200 convidados, mas ausência de ministros de Lula chama a atenção

Por Roseann Kennedy, Vera Rosa e Eduardo Gayer
Atualização:

Passava das 23 horas desta quinta-feira, 28, quando o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, subiu ao palco do salão de festas onde ocorria a comemoração de sua posse, em Brasília. Depois dos agradecimentos, Barroso anunciou a surpresa: ao lado do sambista Diogo Nogueira, improvisou um karaokê e cantou com ele a consagrada Aquarela Brasileira. Não foi só: animado e com microfone em punho, arriscou até mesmo uns passos de dança.

“Este é um dos dias mais felizes das nossas vidas. Não é pela posse, mas, sim, por termos reunido tantas pessoas queridas”, afirmou o ministro, acompanhado dos filhos Luna e Bernardo.

O cantor Diogo Nogueira em dueto com o novo presidente do STF, Luís Roberto Barroso.  Foto: Eduardo Gayer/Estadão
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Barroso sempre foi apaixonado por música, principalmente MPB. Seis horas antes da festa, ele não escondeu a emoção ao assistir Maria Bethânia cantar o Hino Nacional na abertura da cerimônia do Supremo, encerrando a solenidade com Todo o Sentimento.

Muito antes de ser advogado, Barroso chegou a pensar em ser compositor. “Eu tocava violão, mas com pouco talento. Mas cometi algumas letras naquele tempo”, contou ele no livro Sem Data Venia – um olhar sobre o Brasil e o mundo. “Nosso grupo chegou e ganhou o 1.º e o 2.º prêmio no festival sul-fluminense da canção. Uma das letras era minha: “Bons amigos”, se chamava.”

Para comemorar a posse do amigo, Diogo Nogueira cantou três músicas: além de Aquarela Brasileira, Pé na Areia e Clareou. Foi um pedido de Barroso, que tem mania de dividir tudo em três partes. “Isso é uma técnica de oratória”, comentou o ex-ministro do Supremo Ricardo Lewandowski. “E tem dado certo”, brincou o novo presidente da Corte.

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A festa contou com cerca de 1.200 convidados, mas a ausência de ministros do governo Lula chamou a atenção. Ao contrário da comemoração de posse de Cristiano Zanin, em agosto, quando vários auxiliares do petista marcaram presença, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Carvalho, foi um dos poucos que apareceram. Estavam lá, ainda, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), secretários e chefes de gabinete.

O mundo jurídico, porém, compareceu em peso. O decano do STF Gilmar Mendes, que no passado protagonizou bate-bocas com Barroso e lhe deu as boas-vindas no comando da Corte, mal se sentou. A toda hora era chamado para conversar com os colegas, assim como Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Nas rodas de prosa, magistrados diziam não ter dúvidas de que Barroso atuará para a aproximação entre os Poderes após os embates vividos no governo de Jair Bolsonaro e os atos golpistas de 8 de janeiro. Todos elogiavam o seu discurso em defesa da pacificação do País, com acenos até mesmo às Forças Armadas. “(...) Justiça seja feita, na hora decisiva, as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo”, destacou Barroso ao fazer o pronunciamento na Corte.

Promovida pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), que também organizou a comemoração de posse de Zanin, a festa teve convites vendidos a R$ 500, mas muitos não pagaram. No cardápio, file mignon ao molho madeira, risoto de champignon, penne com camarões, entre outros pratos. De sobremesa, brownie, tiramissu e vários tipos de mousse.

Garçons circulavam oferecendo espumante, vinho, uísque, cerveja e refrigerantes, enquanto a banda entoava os mais variados tipos de música – de Like a Virgin a Amor Perfeito, passando por Cheia de Manias e Whisky à go-go. No meio do salão, três barmen em uma “ilha” serviam drinks caprichados, como Love Spritz, Aperol, Mojito, Cosmopolitan, Moscow Mule, Gin Tônica Harmonizado e caipirinhas especiais.

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Barroso parou em várias mesas para cumprimentar amigos. Ao chegar à pista de dança, não resistiu e acabou dando uma palinha de Evidências, clássico de Chitãozinho e Xororó.

Os principais cotados para se tornar colegas de Barroso no Supremo não passaram por lá. O titular da Justiça, Flávio Dino, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que têm os nomes citados para a vaga aberta na Corte com a saída de Rosa Weber, chegaram a tirar foto juntos, sorridentes, na cerimônia de posse de Barroso. Depois, no entanto, não foram mais vistos.

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O governador do Rio, Cláudio Castro, se apresentou a Zanin e à advogada Valeska Martins, mulher do magistrado, e convidou o casal para um jantar na capital fluminense. “Fazemos isso com todos os ministros que entram”, disse ele, antes de deixar o salão. Castro é filiado ao PL de Bolsonaro e aliado do ex-presidente. “Eu continuo o apoiando.”

Passava das 23 horas desta quinta-feira, 28, quando o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, subiu ao palco do salão de festas onde ocorria a comemoração de sua posse, em Brasília. Depois dos agradecimentos, Barroso anunciou a surpresa: ao lado do sambista Diogo Nogueira, improvisou um karaokê e cantou com ele a consagrada Aquarela Brasileira. Não foi só: animado e com microfone em punho, arriscou até mesmo uns passos de dança.

“Este é um dos dias mais felizes das nossas vidas. Não é pela posse, mas, sim, por termos reunido tantas pessoas queridas”, afirmou o ministro, acompanhado dos filhos Luna e Bernardo.

O cantor Diogo Nogueira em dueto com o novo presidente do STF, Luís Roberto Barroso.  Foto: Eduardo Gayer/Estadão

Barroso sempre foi apaixonado por música, principalmente MPB. Seis horas antes da festa, ele não escondeu a emoção ao assistir Maria Bethânia cantar o Hino Nacional na abertura da cerimônia do Supremo, encerrando a solenidade com Todo o Sentimento.

Muito antes de ser advogado, Barroso chegou a pensar em ser compositor. “Eu tocava violão, mas com pouco talento. Mas cometi algumas letras naquele tempo”, contou ele no livro Sem Data Venia – um olhar sobre o Brasil e o mundo. “Nosso grupo chegou e ganhou o 1.º e o 2.º prêmio no festival sul-fluminense da canção. Uma das letras era minha: “Bons amigos”, se chamava.”

Para comemorar a posse do amigo, Diogo Nogueira cantou três músicas: além de Aquarela Brasileira, Pé na Areia e Clareou. Foi um pedido de Barroso, que tem mania de dividir tudo em três partes. “Isso é uma técnica de oratória”, comentou o ex-ministro do Supremo Ricardo Lewandowski. “E tem dado certo”, brincou o novo presidente da Corte.

A festa contou com cerca de 1.200 convidados, mas a ausência de ministros do governo Lula chamou a atenção. Ao contrário da comemoração de posse de Cristiano Zanin, em agosto, quando vários auxiliares do petista marcaram presença, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Carvalho, foi um dos poucos que apareceram. Estavam lá, ainda, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), secretários e chefes de gabinete.

O mundo jurídico, porém, compareceu em peso. O decano do STF Gilmar Mendes, que no passado protagonizou bate-bocas com Barroso e lhe deu as boas-vindas no comando da Corte, mal se sentou. A toda hora era chamado para conversar com os colegas, assim como Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nas rodas de prosa, magistrados diziam não ter dúvidas de que Barroso atuará para a aproximação entre os Poderes após os embates vividos no governo de Jair Bolsonaro e os atos golpistas de 8 de janeiro. Todos elogiavam o seu discurso em defesa da pacificação do País, com acenos até mesmo às Forças Armadas. “(...) Justiça seja feita, na hora decisiva, as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo”, destacou Barroso ao fazer o pronunciamento na Corte.

Promovida pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), que também organizou a comemoração de posse de Zanin, a festa teve convites vendidos a R$ 500, mas muitos não pagaram. No cardápio, file mignon ao molho madeira, risoto de champignon, penne com camarões, entre outros pratos. De sobremesa, brownie, tiramissu e vários tipos de mousse.

Garçons circulavam oferecendo espumante, vinho, uísque, cerveja e refrigerantes, enquanto a banda entoava os mais variados tipos de música – de Like a Virgin a Amor Perfeito, passando por Cheia de Manias e Whisky à go-go. No meio do salão, três barmen em uma “ilha” serviam drinks caprichados, como Love Spritz, Aperol, Mojito, Cosmopolitan, Moscow Mule, Gin Tônica Harmonizado e caipirinhas especiais.

Barroso parou em várias mesas para cumprimentar amigos. Ao chegar à pista de dança, não resistiu e acabou dando uma palinha de Evidências, clássico de Chitãozinho e Xororó.

Os principais cotados para se tornar colegas de Barroso no Supremo não passaram por lá. O titular da Justiça, Flávio Dino, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que têm os nomes citados para a vaga aberta na Corte com a saída de Rosa Weber, chegaram a tirar foto juntos, sorridentes, na cerimônia de posse de Barroso. Depois, no entanto, não foram mais vistos.

O governador do Rio, Cláudio Castro, se apresentou a Zanin e à advogada Valeska Martins, mulher do magistrado, e convidou o casal para um jantar na capital fluminense. “Fazemos isso com todos os ministros que entram”, disse ele, antes de deixar o salão. Castro é filiado ao PL de Bolsonaro e aliado do ex-presidente. “Eu continuo o apoiando.”

Passava das 23 horas desta quinta-feira, 28, quando o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, subiu ao palco do salão de festas onde ocorria a comemoração de sua posse, em Brasília. Depois dos agradecimentos, Barroso anunciou a surpresa: ao lado do sambista Diogo Nogueira, improvisou um karaokê e cantou com ele a consagrada Aquarela Brasileira. Não foi só: animado e com microfone em punho, arriscou até mesmo uns passos de dança.

“Este é um dos dias mais felizes das nossas vidas. Não é pela posse, mas, sim, por termos reunido tantas pessoas queridas”, afirmou o ministro, acompanhado dos filhos Luna e Bernardo.

O cantor Diogo Nogueira em dueto com o novo presidente do STF, Luís Roberto Barroso.  Foto: Eduardo Gayer/Estadão

Barroso sempre foi apaixonado por música, principalmente MPB. Seis horas antes da festa, ele não escondeu a emoção ao assistir Maria Bethânia cantar o Hino Nacional na abertura da cerimônia do Supremo, encerrando a solenidade com Todo o Sentimento.

Muito antes de ser advogado, Barroso chegou a pensar em ser compositor. “Eu tocava violão, mas com pouco talento. Mas cometi algumas letras naquele tempo”, contou ele no livro Sem Data Venia – um olhar sobre o Brasil e o mundo. “Nosso grupo chegou e ganhou o 1.º e o 2.º prêmio no festival sul-fluminense da canção. Uma das letras era minha: “Bons amigos”, se chamava.”

Para comemorar a posse do amigo, Diogo Nogueira cantou três músicas: além de Aquarela Brasileira, Pé na Areia e Clareou. Foi um pedido de Barroso, que tem mania de dividir tudo em três partes. “Isso é uma técnica de oratória”, comentou o ex-ministro do Supremo Ricardo Lewandowski. “E tem dado certo”, brincou o novo presidente da Corte.

A festa contou com cerca de 1.200 convidados, mas a ausência de ministros do governo Lula chamou a atenção. Ao contrário da comemoração de posse de Cristiano Zanin, em agosto, quando vários auxiliares do petista marcaram presença, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Carvalho, foi um dos poucos que apareceram. Estavam lá, ainda, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), secretários e chefes de gabinete.

O mundo jurídico, porém, compareceu em peso. O decano do STF Gilmar Mendes, que no passado protagonizou bate-bocas com Barroso e lhe deu as boas-vindas no comando da Corte, mal se sentou. A toda hora era chamado para conversar com os colegas, assim como Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nas rodas de prosa, magistrados diziam não ter dúvidas de que Barroso atuará para a aproximação entre os Poderes após os embates vividos no governo de Jair Bolsonaro e os atos golpistas de 8 de janeiro. Todos elogiavam o seu discurso em defesa da pacificação do País, com acenos até mesmo às Forças Armadas. “(...) Justiça seja feita, na hora decisiva, as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo”, destacou Barroso ao fazer o pronunciamento na Corte.

Promovida pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), que também organizou a comemoração de posse de Zanin, a festa teve convites vendidos a R$ 500, mas muitos não pagaram. No cardápio, file mignon ao molho madeira, risoto de champignon, penne com camarões, entre outros pratos. De sobremesa, brownie, tiramissu e vários tipos de mousse.

Garçons circulavam oferecendo espumante, vinho, uísque, cerveja e refrigerantes, enquanto a banda entoava os mais variados tipos de música – de Like a Virgin a Amor Perfeito, passando por Cheia de Manias e Whisky à go-go. No meio do salão, três barmen em uma “ilha” serviam drinks caprichados, como Love Spritz, Aperol, Mojito, Cosmopolitan, Moscow Mule, Gin Tônica Harmonizado e caipirinhas especiais.

Barroso parou em várias mesas para cumprimentar amigos. Ao chegar à pista de dança, não resistiu e acabou dando uma palinha de Evidências, clássico de Chitãozinho e Xororó.

Os principais cotados para se tornar colegas de Barroso no Supremo não passaram por lá. O titular da Justiça, Flávio Dino, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que têm os nomes citados para a vaga aberta na Corte com a saída de Rosa Weber, chegaram a tirar foto juntos, sorridentes, na cerimônia de posse de Barroso. Depois, no entanto, não foram mais vistos.

O governador do Rio, Cláudio Castro, se apresentou a Zanin e à advogada Valeska Martins, mulher do magistrado, e convidou o casal para um jantar na capital fluminense. “Fazemos isso com todos os ministros que entram”, disse ele, antes de deixar o salão. Castro é filiado ao PL de Bolsonaro e aliado do ex-presidente. “Eu continuo o apoiando.”

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