Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Base de Lula consegue adiar votação de projeto contra o casamento gay


Reunião foi marcada por troca de ofensas, palavrões e muita gritaria; veja vídeo

Por Augusto Tenório
Atualização:

Após muita confusão, deputados da base de Lula e da oposição entraram em acordo para adiar a votação de um projeto contra o casamento gay. A ofensiva conservadora na Comissão da Família da Câmara foi revelada pela Coluna.

O acordo é o seguinte: os conservadores, que são maioria, aceitaram adiar a análise do projeto e realizar uma audiência pública sobre o tema. Os governistas, por sua vez, conseguiram evitar uma derrota nesta terça, 19, mas se comprometeram a votar o texto na quarta que vem, 27, sem obstruções.

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Até chegar a esse entendimento houve muita gritaria, troca de ofensas e palavrões. sessão foi marcada por confusões e trocas de ofensas. O presidente da Comissão, Fernando Rodolfo (PL-PE), chegou a suspender a reunião por cinco minutos. Antes, ameaçou chamar a Polícia Legislativa para retirar a militância.

O deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) Foto: GIlmar Félix / Câmara dos Deputados

A ofensiva conservadora

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Tudo começou quando a bancada conservadora resgatou um projeto de Clodovil Hernandez (1937-2009) e inverteu a ideia do ex-deputado, traçando uma estratégia para avançar contra a união homoafetiva no Congresso. Os conservadores querem rejeitar a proposta original que é favorável à união gay e aprovar um texto proibindo a equiparação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo ao casamento ou a entidade familiar.

O projeto de Clodovil, o PL 580/2007, admite que duas pessoas do mesmo sexo podem constituir união homoafetiva por meio de contrato e prevê que esses casais terão os mesmos direitos que os heterossexuais. Ao texto, foram juntados oito propostas que versam sobre o tema.

No parecer do relator, o deputado Pastor Eurico (PL-PE), todos os textos são rejeitados, menos o PL 5167/2009. Esse projeto determina que “nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar.”

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Eurico tenta justificar: “A Carta Magna brasileira estabelece em seu art. 226 que a família, base da sociedade, com especial proteção do Estado, reconhece a união estável como entidade familiar apenas entre homem e mulher. Nesse diapasão, qualquer lei ou norma que preveja união estável ou casamento homoafetivos representa afronta direta à literalidade do texto constitucional”.

No entanto, em maio de 2011, de forma unânime, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, reconhecendo, assim, a união homoafetiva como um núcleo familiar. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132.

O relator das ações, ministro Ayres Britto (aposentado), ressaltou que a Constituição veda qualquer discriminação em razão de sexo, raça, cor e que garante à família, “base da sociedade”, a proteção especial do Estado. Em seu voto disse que trata-se da família “em seu coloquial ou proverbial significado de núcleo doméstico, pouco importando se formal ou informalmente constituída, ou se integrada por casais heterossexuais ou por pessoas assumidamente homoafetivas”.

Após muita confusão, deputados da base de Lula e da oposição entraram em acordo para adiar a votação de um projeto contra o casamento gay. A ofensiva conservadora na Comissão da Família da Câmara foi revelada pela Coluna.

O acordo é o seguinte: os conservadores, que são maioria, aceitaram adiar a análise do projeto e realizar uma audiência pública sobre o tema. Os governistas, por sua vez, conseguiram evitar uma derrota nesta terça, 19, mas se comprometeram a votar o texto na quarta que vem, 27, sem obstruções.

Até chegar a esse entendimento houve muita gritaria, troca de ofensas e palavrões. sessão foi marcada por confusões e trocas de ofensas. O presidente da Comissão, Fernando Rodolfo (PL-PE), chegou a suspender a reunião por cinco minutos. Antes, ameaçou chamar a Polícia Legislativa para retirar a militância.

O deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) Foto: GIlmar Félix / Câmara dos Deputados

A ofensiva conservadora

Tudo começou quando a bancada conservadora resgatou um projeto de Clodovil Hernandez (1937-2009) e inverteu a ideia do ex-deputado, traçando uma estratégia para avançar contra a união homoafetiva no Congresso. Os conservadores querem rejeitar a proposta original que é favorável à união gay e aprovar um texto proibindo a equiparação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo ao casamento ou a entidade familiar.

O projeto de Clodovil, o PL 580/2007, admite que duas pessoas do mesmo sexo podem constituir união homoafetiva por meio de contrato e prevê que esses casais terão os mesmos direitos que os heterossexuais. Ao texto, foram juntados oito propostas que versam sobre o tema.

No parecer do relator, o deputado Pastor Eurico (PL-PE), todos os textos são rejeitados, menos o PL 5167/2009. Esse projeto determina que “nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar.”

Eurico tenta justificar: “A Carta Magna brasileira estabelece em seu art. 226 que a família, base da sociedade, com especial proteção do Estado, reconhece a união estável como entidade familiar apenas entre homem e mulher. Nesse diapasão, qualquer lei ou norma que preveja união estável ou casamento homoafetivos representa afronta direta à literalidade do texto constitucional”.

No entanto, em maio de 2011, de forma unânime, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, reconhecendo, assim, a união homoafetiva como um núcleo familiar. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132.

O relator das ações, ministro Ayres Britto (aposentado), ressaltou que a Constituição veda qualquer discriminação em razão de sexo, raça, cor e que garante à família, “base da sociedade”, a proteção especial do Estado. Em seu voto disse que trata-se da família “em seu coloquial ou proverbial significado de núcleo doméstico, pouco importando se formal ou informalmente constituída, ou se integrada por casais heterossexuais ou por pessoas assumidamente homoafetivas”.

Após muita confusão, deputados da base de Lula e da oposição entraram em acordo para adiar a votação de um projeto contra o casamento gay. A ofensiva conservadora na Comissão da Família da Câmara foi revelada pela Coluna.

O acordo é o seguinte: os conservadores, que são maioria, aceitaram adiar a análise do projeto e realizar uma audiência pública sobre o tema. Os governistas, por sua vez, conseguiram evitar uma derrota nesta terça, 19, mas se comprometeram a votar o texto na quarta que vem, 27, sem obstruções.

Até chegar a esse entendimento houve muita gritaria, troca de ofensas e palavrões. sessão foi marcada por confusões e trocas de ofensas. O presidente da Comissão, Fernando Rodolfo (PL-PE), chegou a suspender a reunião por cinco minutos. Antes, ameaçou chamar a Polícia Legislativa para retirar a militância.

O deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) Foto: GIlmar Félix / Câmara dos Deputados

A ofensiva conservadora

Tudo começou quando a bancada conservadora resgatou um projeto de Clodovil Hernandez (1937-2009) e inverteu a ideia do ex-deputado, traçando uma estratégia para avançar contra a união homoafetiva no Congresso. Os conservadores querem rejeitar a proposta original que é favorável à união gay e aprovar um texto proibindo a equiparação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo ao casamento ou a entidade familiar.

O projeto de Clodovil, o PL 580/2007, admite que duas pessoas do mesmo sexo podem constituir união homoafetiva por meio de contrato e prevê que esses casais terão os mesmos direitos que os heterossexuais. Ao texto, foram juntados oito propostas que versam sobre o tema.

No parecer do relator, o deputado Pastor Eurico (PL-PE), todos os textos são rejeitados, menos o PL 5167/2009. Esse projeto determina que “nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar.”

Eurico tenta justificar: “A Carta Magna brasileira estabelece em seu art. 226 que a família, base da sociedade, com especial proteção do Estado, reconhece a união estável como entidade familiar apenas entre homem e mulher. Nesse diapasão, qualquer lei ou norma que preveja união estável ou casamento homoafetivos representa afronta direta à literalidade do texto constitucional”.

No entanto, em maio de 2011, de forma unânime, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, reconhecendo, assim, a união homoafetiva como um núcleo familiar. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132.

O relator das ações, ministro Ayres Britto (aposentado), ressaltou que a Constituição veda qualquer discriminação em razão de sexo, raça, cor e que garante à família, “base da sociedade”, a proteção especial do Estado. Em seu voto disse que trata-se da família “em seu coloquial ou proverbial significado de núcleo doméstico, pouco importando se formal ou informalmente constituída, ou se integrada por casais heterossexuais ou por pessoas assumidamente homoafetivas”.

Após muita confusão, deputados da base de Lula e da oposição entraram em acordo para adiar a votação de um projeto contra o casamento gay. A ofensiva conservadora na Comissão da Família da Câmara foi revelada pela Coluna.

O acordo é o seguinte: os conservadores, que são maioria, aceitaram adiar a análise do projeto e realizar uma audiência pública sobre o tema. Os governistas, por sua vez, conseguiram evitar uma derrota nesta terça, 19, mas se comprometeram a votar o texto na quarta que vem, 27, sem obstruções.

Até chegar a esse entendimento houve muita gritaria, troca de ofensas e palavrões. sessão foi marcada por confusões e trocas de ofensas. O presidente da Comissão, Fernando Rodolfo (PL-PE), chegou a suspender a reunião por cinco minutos. Antes, ameaçou chamar a Polícia Legislativa para retirar a militância.

O deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) Foto: GIlmar Félix / Câmara dos Deputados

A ofensiva conservadora

Tudo começou quando a bancada conservadora resgatou um projeto de Clodovil Hernandez (1937-2009) e inverteu a ideia do ex-deputado, traçando uma estratégia para avançar contra a união homoafetiva no Congresso. Os conservadores querem rejeitar a proposta original que é favorável à união gay e aprovar um texto proibindo a equiparação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo ao casamento ou a entidade familiar.

O projeto de Clodovil, o PL 580/2007, admite que duas pessoas do mesmo sexo podem constituir união homoafetiva por meio de contrato e prevê que esses casais terão os mesmos direitos que os heterossexuais. Ao texto, foram juntados oito propostas que versam sobre o tema.

No parecer do relator, o deputado Pastor Eurico (PL-PE), todos os textos são rejeitados, menos o PL 5167/2009. Esse projeto determina que “nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar.”

Eurico tenta justificar: “A Carta Magna brasileira estabelece em seu art. 226 que a família, base da sociedade, com especial proteção do Estado, reconhece a união estável como entidade familiar apenas entre homem e mulher. Nesse diapasão, qualquer lei ou norma que preveja união estável ou casamento homoafetivos representa afronta direta à literalidade do texto constitucional”.

No entanto, em maio de 2011, de forma unânime, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, reconhecendo, assim, a união homoafetiva como um núcleo familiar. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132.

O relator das ações, ministro Ayres Britto (aposentado), ressaltou que a Constituição veda qualquer discriminação em razão de sexo, raça, cor e que garante à família, “base da sociedade”, a proteção especial do Estado. Em seu voto disse que trata-se da família “em seu coloquial ou proverbial significado de núcleo doméstico, pouco importando se formal ou informalmente constituída, ou se integrada por casais heterossexuais ou por pessoas assumidamente homoafetivas”.

Após muita confusão, deputados da base de Lula e da oposição entraram em acordo para adiar a votação de um projeto contra o casamento gay. A ofensiva conservadora na Comissão da Família da Câmara foi revelada pela Coluna.

O acordo é o seguinte: os conservadores, que são maioria, aceitaram adiar a análise do projeto e realizar uma audiência pública sobre o tema. Os governistas, por sua vez, conseguiram evitar uma derrota nesta terça, 19, mas se comprometeram a votar o texto na quarta que vem, 27, sem obstruções.

Até chegar a esse entendimento houve muita gritaria, troca de ofensas e palavrões. sessão foi marcada por confusões e trocas de ofensas. O presidente da Comissão, Fernando Rodolfo (PL-PE), chegou a suspender a reunião por cinco minutos. Antes, ameaçou chamar a Polícia Legislativa para retirar a militância.

O deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) Foto: GIlmar Félix / Câmara dos Deputados

A ofensiva conservadora

Tudo começou quando a bancada conservadora resgatou um projeto de Clodovil Hernandez (1937-2009) e inverteu a ideia do ex-deputado, traçando uma estratégia para avançar contra a união homoafetiva no Congresso. Os conservadores querem rejeitar a proposta original que é favorável à união gay e aprovar um texto proibindo a equiparação de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo ao casamento ou a entidade familiar.

O projeto de Clodovil, o PL 580/2007, admite que duas pessoas do mesmo sexo podem constituir união homoafetiva por meio de contrato e prevê que esses casais terão os mesmos direitos que os heterossexuais. Ao texto, foram juntados oito propostas que versam sobre o tema.

No parecer do relator, o deputado Pastor Eurico (PL-PE), todos os textos são rejeitados, menos o PL 5167/2009. Esse projeto determina que “nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode equiparar-se ao casamento ou a entidade familiar.”

Eurico tenta justificar: “A Carta Magna brasileira estabelece em seu art. 226 que a família, base da sociedade, com especial proteção do Estado, reconhece a união estável como entidade familiar apenas entre homem e mulher. Nesse diapasão, qualquer lei ou norma que preveja união estável ou casamento homoafetivos representa afronta direta à literalidade do texto constitucional”.

No entanto, em maio de 2011, de forma unânime, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, reconhecendo, assim, a união homoafetiva como um núcleo familiar. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132.

O relator das ações, ministro Ayres Britto (aposentado), ressaltou que a Constituição veda qualquer discriminação em razão de sexo, raça, cor e que garante à família, “base da sociedade”, a proteção especial do Estado. Em seu voto disse que trata-se da família “em seu coloquial ou proverbial significado de núcleo doméstico, pouco importando se formal ou informalmente constituída, ou se integrada por casais heterossexuais ou por pessoas assumidamente homoafetivas”.

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