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Bastidor: Candidatos à sucessão de Lira agem para neutralizar Hugo Motta na disputa da Câmara


Cresceu nas últimas semanas a percepção entre deputados de que o presidente da Câmara estuda uma forma de viabilizar líder do Republicanos

Por Iander Porcella e Victor Ohana

Os principais pré-candidatos à sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm atuado para neutralizar uma possível entrada do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), na disputa. Apesar de o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), ser considerado o favorito de Lira desde o início das discussões sobre a eleição da Casa legislativa, cresceu nas últimas semanas a percepção entre deputados de que Lira, na verdade, estuda uma forma de viabilizar o nome de Motta.

Parlamentares ouvidos pelo Broadcast Político/Coluna do Estadão dizem que os movimentos feitos pelo “primeiro pelotão” de candidatos antes do recesso parlamentar foram pensados para manter o “status quo” da corrida eleitoral. A avaliação foi de que as festas promovidas por Elmar e pelo líder do PSD, Antônio Brito (BA), serviram para evidenciar a força política dos dois e tornaram mais difícil o surgimento de um quarto candidato. Além de Elmar e Brito, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), completa a trinca dos principais nomes.

A busca de Elmar por indicativos antecipados de apoio do PDT e do PSB e a interlocução de Brito com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também se encaixam, de acordo com deputados, na estratégia dos dois líderes de se manterem consolidados na disputa. Pereira, por sua vez, já prometeu a Hugo Motta a presidência do Republicanos caso seja eleito para comandar a Câmara.

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Parlamentares dizem que dificilmente Motta “puxaria o tapete” de Pereira, mas também há uma percepção de que Lira poderia construir um acordo para viabilizá-lo. O presidente da Câmara critica as campanhas antecipadas e tem dito que os candidatos se desgastaram ao procurar apoio antes da hora - o que alimentou apostas de que ele avalia endossar um nome alternativo. A expectativa é que Lira anuncie em agosto quem terá seu aval para disputar o cargo.

O deputado federal Hugo Motta Foto: Paulo Sergio/AGENCIA CAMARA

A costura política para a sucessão de Lira passa por espaços na Mesa Diretora e pode incluir também indicações para o Tribunal de Contas da União (TCU). Os três principais pré-candidatos na disputa ofereceram ao PL, maior partido da Casa, a 1ª vice-presidência. Hoje, o partido de Bolsonaro ocupa a 2ª vice. O PT, que tem atualmente a 2ª secretaria e é a segunda maior sigla, também deve negociar um posto melhor.

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No TCU, o ministro Aroldo Cedraz, indicação da Câmara, se aposenta em 2026, e o posto dele pode entrar nas negociações, a exemplo do que ocorreu na primeira eleição de Lira como presidente da Casa, em 2021, quando uma vaga no tribunal foi prometida ao Republicanos em troca de apoio - quem ficou com o posto foi o ex-deputado Jhonatan de Jesus. O mandato do ministro Augusto Nardes na Corte de Contas termina em 2027, mas há expectativa de que ele adiante a saída do órgão. Essa nomeação também é prerrogativa da Câmara.

Hugo Motta é visto como “braço direito” de Lira na Câmara. O líder do Republicanos também é um dos principais interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Congresso. É considerado ainda uma figura próxima ao governo Lula na Paraíba. Neste ano, foi relator de um projeto que abriu crédito adicional no Orçamento da União para o TCU poder participar do Comitê de Operações de Auditoria do Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele também relatou, em 2023, a prorrogação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto).

A eleição para a presidência da Câmara ocorrerá em fevereiro de 2025. Como não é permitida a reeleição do presidente da Casa no meio do mandato de um presidente da República, Lira terá de deixar o cargo e passar o bastão para um sucessor. Além dos três principais pré-candidatos e de Hugo Motta, nos bastidores também são lembrados os líderes do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), e do PP, Doutor Luizinho (PP), além do deputado Aguinaldo Ribeiro.

Os principais pré-candidatos à sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm atuado para neutralizar uma possível entrada do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), na disputa. Apesar de o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), ser considerado o favorito de Lira desde o início das discussões sobre a eleição da Casa legislativa, cresceu nas últimas semanas a percepção entre deputados de que Lira, na verdade, estuda uma forma de viabilizar o nome de Motta.

Parlamentares ouvidos pelo Broadcast Político/Coluna do Estadão dizem que os movimentos feitos pelo “primeiro pelotão” de candidatos antes do recesso parlamentar foram pensados para manter o “status quo” da corrida eleitoral. A avaliação foi de que as festas promovidas por Elmar e pelo líder do PSD, Antônio Brito (BA), serviram para evidenciar a força política dos dois e tornaram mais difícil o surgimento de um quarto candidato. Além de Elmar e Brito, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), completa a trinca dos principais nomes.

A busca de Elmar por indicativos antecipados de apoio do PDT e do PSB e a interlocução de Brito com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também se encaixam, de acordo com deputados, na estratégia dos dois líderes de se manterem consolidados na disputa. Pereira, por sua vez, já prometeu a Hugo Motta a presidência do Republicanos caso seja eleito para comandar a Câmara.

Parlamentares dizem que dificilmente Motta “puxaria o tapete” de Pereira, mas também há uma percepção de que Lira poderia construir um acordo para viabilizá-lo. O presidente da Câmara critica as campanhas antecipadas e tem dito que os candidatos se desgastaram ao procurar apoio antes da hora - o que alimentou apostas de que ele avalia endossar um nome alternativo. A expectativa é que Lira anuncie em agosto quem terá seu aval para disputar o cargo.

O deputado federal Hugo Motta Foto: Paulo Sergio/AGENCIA CAMARA

A costura política para a sucessão de Lira passa por espaços na Mesa Diretora e pode incluir também indicações para o Tribunal de Contas da União (TCU). Os três principais pré-candidatos na disputa ofereceram ao PL, maior partido da Casa, a 1ª vice-presidência. Hoje, o partido de Bolsonaro ocupa a 2ª vice. O PT, que tem atualmente a 2ª secretaria e é a segunda maior sigla, também deve negociar um posto melhor.

No TCU, o ministro Aroldo Cedraz, indicação da Câmara, se aposenta em 2026, e o posto dele pode entrar nas negociações, a exemplo do que ocorreu na primeira eleição de Lira como presidente da Casa, em 2021, quando uma vaga no tribunal foi prometida ao Republicanos em troca de apoio - quem ficou com o posto foi o ex-deputado Jhonatan de Jesus. O mandato do ministro Augusto Nardes na Corte de Contas termina em 2027, mas há expectativa de que ele adiante a saída do órgão. Essa nomeação também é prerrogativa da Câmara.

Hugo Motta é visto como “braço direito” de Lira na Câmara. O líder do Republicanos também é um dos principais interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Congresso. É considerado ainda uma figura próxima ao governo Lula na Paraíba. Neste ano, foi relator de um projeto que abriu crédito adicional no Orçamento da União para o TCU poder participar do Comitê de Operações de Auditoria do Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele também relatou, em 2023, a prorrogação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto).

A eleição para a presidência da Câmara ocorrerá em fevereiro de 2025. Como não é permitida a reeleição do presidente da Casa no meio do mandato de um presidente da República, Lira terá de deixar o cargo e passar o bastão para um sucessor. Além dos três principais pré-candidatos e de Hugo Motta, nos bastidores também são lembrados os líderes do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), e do PP, Doutor Luizinho (PP), além do deputado Aguinaldo Ribeiro.

Os principais pré-candidatos à sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm atuado para neutralizar uma possível entrada do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), na disputa. Apesar de o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), ser considerado o favorito de Lira desde o início das discussões sobre a eleição da Casa legislativa, cresceu nas últimas semanas a percepção entre deputados de que Lira, na verdade, estuda uma forma de viabilizar o nome de Motta.

Parlamentares ouvidos pelo Broadcast Político/Coluna do Estadão dizem que os movimentos feitos pelo “primeiro pelotão” de candidatos antes do recesso parlamentar foram pensados para manter o “status quo” da corrida eleitoral. A avaliação foi de que as festas promovidas por Elmar e pelo líder do PSD, Antônio Brito (BA), serviram para evidenciar a força política dos dois e tornaram mais difícil o surgimento de um quarto candidato. Além de Elmar e Brito, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), completa a trinca dos principais nomes.

A busca de Elmar por indicativos antecipados de apoio do PDT e do PSB e a interlocução de Brito com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também se encaixam, de acordo com deputados, na estratégia dos dois líderes de se manterem consolidados na disputa. Pereira, por sua vez, já prometeu a Hugo Motta a presidência do Republicanos caso seja eleito para comandar a Câmara.

Parlamentares dizem que dificilmente Motta “puxaria o tapete” de Pereira, mas também há uma percepção de que Lira poderia construir um acordo para viabilizá-lo. O presidente da Câmara critica as campanhas antecipadas e tem dito que os candidatos se desgastaram ao procurar apoio antes da hora - o que alimentou apostas de que ele avalia endossar um nome alternativo. A expectativa é que Lira anuncie em agosto quem terá seu aval para disputar o cargo.

O deputado federal Hugo Motta Foto: Paulo Sergio/AGENCIA CAMARA

A costura política para a sucessão de Lira passa por espaços na Mesa Diretora e pode incluir também indicações para o Tribunal de Contas da União (TCU). Os três principais pré-candidatos na disputa ofereceram ao PL, maior partido da Casa, a 1ª vice-presidência. Hoje, o partido de Bolsonaro ocupa a 2ª vice. O PT, que tem atualmente a 2ª secretaria e é a segunda maior sigla, também deve negociar um posto melhor.

No TCU, o ministro Aroldo Cedraz, indicação da Câmara, se aposenta em 2026, e o posto dele pode entrar nas negociações, a exemplo do que ocorreu na primeira eleição de Lira como presidente da Casa, em 2021, quando uma vaga no tribunal foi prometida ao Republicanos em troca de apoio - quem ficou com o posto foi o ex-deputado Jhonatan de Jesus. O mandato do ministro Augusto Nardes na Corte de Contas termina em 2027, mas há expectativa de que ele adiante a saída do órgão. Essa nomeação também é prerrogativa da Câmara.

Hugo Motta é visto como “braço direito” de Lira na Câmara. O líder do Republicanos também é um dos principais interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Congresso. É considerado ainda uma figura próxima ao governo Lula na Paraíba. Neste ano, foi relator de um projeto que abriu crédito adicional no Orçamento da União para o TCU poder participar do Comitê de Operações de Auditoria do Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele também relatou, em 2023, a prorrogação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto).

A eleição para a presidência da Câmara ocorrerá em fevereiro de 2025. Como não é permitida a reeleição do presidente da Casa no meio do mandato de um presidente da República, Lira terá de deixar o cargo e passar o bastão para um sucessor. Além dos três principais pré-candidatos e de Hugo Motta, nos bastidores também são lembrados os líderes do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), e do PP, Doutor Luizinho (PP), além do deputado Aguinaldo Ribeiro.

Os principais pré-candidatos à sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm atuado para neutralizar uma possível entrada do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), na disputa. Apesar de o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), ser considerado o favorito de Lira desde o início das discussões sobre a eleição da Casa legislativa, cresceu nas últimas semanas a percepção entre deputados de que Lira, na verdade, estuda uma forma de viabilizar o nome de Motta.

Parlamentares ouvidos pelo Broadcast Político/Coluna do Estadão dizem que os movimentos feitos pelo “primeiro pelotão” de candidatos antes do recesso parlamentar foram pensados para manter o “status quo” da corrida eleitoral. A avaliação foi de que as festas promovidas por Elmar e pelo líder do PSD, Antônio Brito (BA), serviram para evidenciar a força política dos dois e tornaram mais difícil o surgimento de um quarto candidato. Além de Elmar e Brito, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), completa a trinca dos principais nomes.

A busca de Elmar por indicativos antecipados de apoio do PDT e do PSB e a interlocução de Brito com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também se encaixam, de acordo com deputados, na estratégia dos dois líderes de se manterem consolidados na disputa. Pereira, por sua vez, já prometeu a Hugo Motta a presidência do Republicanos caso seja eleito para comandar a Câmara.

Parlamentares dizem que dificilmente Motta “puxaria o tapete” de Pereira, mas também há uma percepção de que Lira poderia construir um acordo para viabilizá-lo. O presidente da Câmara critica as campanhas antecipadas e tem dito que os candidatos se desgastaram ao procurar apoio antes da hora - o que alimentou apostas de que ele avalia endossar um nome alternativo. A expectativa é que Lira anuncie em agosto quem terá seu aval para disputar o cargo.

O deputado federal Hugo Motta Foto: Paulo Sergio/AGENCIA CAMARA

A costura política para a sucessão de Lira passa por espaços na Mesa Diretora e pode incluir também indicações para o Tribunal de Contas da União (TCU). Os três principais pré-candidatos na disputa ofereceram ao PL, maior partido da Casa, a 1ª vice-presidência. Hoje, o partido de Bolsonaro ocupa a 2ª vice. O PT, que tem atualmente a 2ª secretaria e é a segunda maior sigla, também deve negociar um posto melhor.

No TCU, o ministro Aroldo Cedraz, indicação da Câmara, se aposenta em 2026, e o posto dele pode entrar nas negociações, a exemplo do que ocorreu na primeira eleição de Lira como presidente da Casa, em 2021, quando uma vaga no tribunal foi prometida ao Republicanos em troca de apoio - quem ficou com o posto foi o ex-deputado Jhonatan de Jesus. O mandato do ministro Augusto Nardes na Corte de Contas termina em 2027, mas há expectativa de que ele adiante a saída do órgão. Essa nomeação também é prerrogativa da Câmara.

Hugo Motta é visto como “braço direito” de Lira na Câmara. O líder do Republicanos também é um dos principais interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Congresso. É considerado ainda uma figura próxima ao governo Lula na Paraíba. Neste ano, foi relator de um projeto que abriu crédito adicional no Orçamento da União para o TCU poder participar do Comitê de Operações de Auditoria do Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele também relatou, em 2023, a prorrogação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto).

A eleição para a presidência da Câmara ocorrerá em fevereiro de 2025. Como não é permitida a reeleição do presidente da Casa no meio do mandato de um presidente da República, Lira terá de deixar o cargo e passar o bastão para um sucessor. Além dos três principais pré-candidatos e de Hugo Motta, nos bastidores também são lembrados os líderes do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), e do PP, Doutor Luizinho (PP), além do deputado Aguinaldo Ribeiro.

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