Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Bastidor: Lira cede à pressão do governo Lula e oposição perde força na CPI do MST


Lira nega articulação com o Planalto e diz que decisão para anular convocação de Rui Costa foi técnica

Por Augusto Tenório e Roseann Kennedy
Atualização:

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur lira (PP-AL), iniciou a ‘operação Centrão no governo’ e tratorou a oposição na CPI do MST, nesta quarta-feira, 09. Ele aceitou pedido da base governista e cancelou a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para depor no colegiado. O depoimento eraq um dos maiores temores do Planalto, como revelou a Coluna. Ele participa das articulações para esvaziar a comissão.

O cancelamento é visto como o começo da mudança no perfil do colegiado. O Republicanos, partido que será contemplado com ministério no governo Lula, retirou dois deputados bolsonaristas do colegiado. A decisão de desligar Messias Donato (ES) e Diego Garcia (PR) foi assinada pelo líder da legenda, Hugo Motta (PB). Também são esperadas mudanças em partidos que já compõem a base governista, como o MDB e o PSD, mas que indicaram nomes que adotam tom crítico contra movimentos dos sem-terra.

O relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP), e o presidente do colegiado, Luciano Zucco (Republicanos-RS).  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO
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O PP de Lira, que deverá ser contemplado com a indicação de André Fufuca (MA) como ministro, resiste a fazer mudanças. Segundo uma liderança do partido, a permanência do atual quadro de deputados na CPI do MST já está precificada com o gesto feito pelo presidente da Câmara.

“Estamos presenciando uma ação deliberada de pressão do Palácio do Planalto junto às bancadas, para substituir os integrantes de oposição na CPI por perfis governistas. Isso levará à alteração na correlação de forças, praticamente inviabilizando qualquer tipo de investigação que contrarie os interesses de quem hoje ocupa o poder”, disse o presidente da CPI, Luciano Zucco (Republicanos-RS).

Agora, as lideranças de oposição estudam como o colegiado deverá seguir. Caso percam o controle, podem desistir da ideia de prorrogar a CPI do MST por mais 60 dias e votar logo um relatório que possa causas desgaste ao governo Lula. Caso os governistas façam maioria, podem tomar o controle das convocações. “A turma estava exagerando, precisava de um freio”, disse uma fonte do MDB.

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“É traição. A CPI está trabalhando e não se transformou numa pizza, como queriam. Esses são deputados que não se venderam ao governo e estão sendo retirados”, reagiu o Coronel Meira (PL-PE), À Coluna. Sob reserva, uma liderança da oposição afirma que o desligamento de Messias e Diego é “um sinal claro do líder Hugo Motta em atender ao governo para minar a Comissão Parlamentar de Inquérito”.

Entre titulares e suplentes, a oposição conta com 30 dos 51 deputados. Mas 16 deputados que fazem oposição são de partidos de centro, como MDB, PSD, União Brasil e PP. Dessa forma, são vistos como nomes que poderiam ser trocados por quadros mais favoráveis ao Planalto. Há ainda o caso do Coronel Meira, que é do PL mas participa da CPI na cota do PP.

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Nas votações, a oposição geralmente consegue aprovar suas matérias com margem de cinco votos, a depender do quórum da sessão. Bastariam, dessa forma, três mudanças de bolsonaristas por governistas para que a base de Lula assuma o controle do colegiado.

Lira diz que decisão é técnica

A equipe do presidente da Câmara afirma que Lira decidiu pela anulação da convocação de Rui Costa com base num parecer técnico-jurídico e não entrou no mérito da convocação. Eles citam que o requerimento tem duas falhas: é genérico, sem especificar o objeto da convocação, e também não tem a temática relacionada com o ministério de Rui Costa.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur lira (PP-AL), iniciou a ‘operação Centrão no governo’ e tratorou a oposição na CPI do MST, nesta quarta-feira, 09. Ele aceitou pedido da base governista e cancelou a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para depor no colegiado. O depoimento eraq um dos maiores temores do Planalto, como revelou a Coluna. Ele participa das articulações para esvaziar a comissão.

O cancelamento é visto como o começo da mudança no perfil do colegiado. O Republicanos, partido que será contemplado com ministério no governo Lula, retirou dois deputados bolsonaristas do colegiado. A decisão de desligar Messias Donato (ES) e Diego Garcia (PR) foi assinada pelo líder da legenda, Hugo Motta (PB). Também são esperadas mudanças em partidos que já compõem a base governista, como o MDB e o PSD, mas que indicaram nomes que adotam tom crítico contra movimentos dos sem-terra.

O relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP), e o presidente do colegiado, Luciano Zucco (Republicanos-RS).  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO

O PP de Lira, que deverá ser contemplado com a indicação de André Fufuca (MA) como ministro, resiste a fazer mudanças. Segundo uma liderança do partido, a permanência do atual quadro de deputados na CPI do MST já está precificada com o gesto feito pelo presidente da Câmara.

“Estamos presenciando uma ação deliberada de pressão do Palácio do Planalto junto às bancadas, para substituir os integrantes de oposição na CPI por perfis governistas. Isso levará à alteração na correlação de forças, praticamente inviabilizando qualquer tipo de investigação que contrarie os interesses de quem hoje ocupa o poder”, disse o presidente da CPI, Luciano Zucco (Republicanos-RS).

Agora, as lideranças de oposição estudam como o colegiado deverá seguir. Caso percam o controle, podem desistir da ideia de prorrogar a CPI do MST por mais 60 dias e votar logo um relatório que possa causas desgaste ao governo Lula. Caso os governistas façam maioria, podem tomar o controle das convocações. “A turma estava exagerando, precisava de um freio”, disse uma fonte do MDB.

“É traição. A CPI está trabalhando e não se transformou numa pizza, como queriam. Esses são deputados que não se venderam ao governo e estão sendo retirados”, reagiu o Coronel Meira (PL-PE), À Coluna. Sob reserva, uma liderança da oposição afirma que o desligamento de Messias e Diego é “um sinal claro do líder Hugo Motta em atender ao governo para minar a Comissão Parlamentar de Inquérito”.

Entre titulares e suplentes, a oposição conta com 30 dos 51 deputados. Mas 16 deputados que fazem oposição são de partidos de centro, como MDB, PSD, União Brasil e PP. Dessa forma, são vistos como nomes que poderiam ser trocados por quadros mais favoráveis ao Planalto. Há ainda o caso do Coronel Meira, que é do PL mas participa da CPI na cota do PP.

Nas votações, a oposição geralmente consegue aprovar suas matérias com margem de cinco votos, a depender do quórum da sessão. Bastariam, dessa forma, três mudanças de bolsonaristas por governistas para que a base de Lula assuma o controle do colegiado.

Lira diz que decisão é técnica

A equipe do presidente da Câmara afirma que Lira decidiu pela anulação da convocação de Rui Costa com base num parecer técnico-jurídico e não entrou no mérito da convocação. Eles citam que o requerimento tem duas falhas: é genérico, sem especificar o objeto da convocação, e também não tem a temática relacionada com o ministério de Rui Costa.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur lira (PP-AL), iniciou a ‘operação Centrão no governo’ e tratorou a oposição na CPI do MST, nesta quarta-feira, 09. Ele aceitou pedido da base governista e cancelou a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para depor no colegiado. O depoimento eraq um dos maiores temores do Planalto, como revelou a Coluna. Ele participa das articulações para esvaziar a comissão.

O cancelamento é visto como o começo da mudança no perfil do colegiado. O Republicanos, partido que será contemplado com ministério no governo Lula, retirou dois deputados bolsonaristas do colegiado. A decisão de desligar Messias Donato (ES) e Diego Garcia (PR) foi assinada pelo líder da legenda, Hugo Motta (PB). Também são esperadas mudanças em partidos que já compõem a base governista, como o MDB e o PSD, mas que indicaram nomes que adotam tom crítico contra movimentos dos sem-terra.

O relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP), e o presidente do colegiado, Luciano Zucco (Republicanos-RS).  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO

O PP de Lira, que deverá ser contemplado com a indicação de André Fufuca (MA) como ministro, resiste a fazer mudanças. Segundo uma liderança do partido, a permanência do atual quadro de deputados na CPI do MST já está precificada com o gesto feito pelo presidente da Câmara.

“Estamos presenciando uma ação deliberada de pressão do Palácio do Planalto junto às bancadas, para substituir os integrantes de oposição na CPI por perfis governistas. Isso levará à alteração na correlação de forças, praticamente inviabilizando qualquer tipo de investigação que contrarie os interesses de quem hoje ocupa o poder”, disse o presidente da CPI, Luciano Zucco (Republicanos-RS).

Agora, as lideranças de oposição estudam como o colegiado deverá seguir. Caso percam o controle, podem desistir da ideia de prorrogar a CPI do MST por mais 60 dias e votar logo um relatório que possa causas desgaste ao governo Lula. Caso os governistas façam maioria, podem tomar o controle das convocações. “A turma estava exagerando, precisava de um freio”, disse uma fonte do MDB.

“É traição. A CPI está trabalhando e não se transformou numa pizza, como queriam. Esses são deputados que não se venderam ao governo e estão sendo retirados”, reagiu o Coronel Meira (PL-PE), À Coluna. Sob reserva, uma liderança da oposição afirma que o desligamento de Messias e Diego é “um sinal claro do líder Hugo Motta em atender ao governo para minar a Comissão Parlamentar de Inquérito”.

Entre titulares e suplentes, a oposição conta com 30 dos 51 deputados. Mas 16 deputados que fazem oposição são de partidos de centro, como MDB, PSD, União Brasil e PP. Dessa forma, são vistos como nomes que poderiam ser trocados por quadros mais favoráveis ao Planalto. Há ainda o caso do Coronel Meira, que é do PL mas participa da CPI na cota do PP.

Nas votações, a oposição geralmente consegue aprovar suas matérias com margem de cinco votos, a depender do quórum da sessão. Bastariam, dessa forma, três mudanças de bolsonaristas por governistas para que a base de Lula assuma o controle do colegiado.

Lira diz que decisão é técnica

A equipe do presidente da Câmara afirma que Lira decidiu pela anulação da convocação de Rui Costa com base num parecer técnico-jurídico e não entrou no mérito da convocação. Eles citam que o requerimento tem duas falhas: é genérico, sem especificar o objeto da convocação, e também não tem a temática relacionada com o ministério de Rui Costa.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur lira (PP-AL), iniciou a ‘operação Centrão no governo’ e tratorou a oposição na CPI do MST, nesta quarta-feira, 09. Ele aceitou pedido da base governista e cancelou a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para depor no colegiado. O depoimento eraq um dos maiores temores do Planalto, como revelou a Coluna. Ele participa das articulações para esvaziar a comissão.

O cancelamento é visto como o começo da mudança no perfil do colegiado. O Republicanos, partido que será contemplado com ministério no governo Lula, retirou dois deputados bolsonaristas do colegiado. A decisão de desligar Messias Donato (ES) e Diego Garcia (PR) foi assinada pelo líder da legenda, Hugo Motta (PB). Também são esperadas mudanças em partidos que já compõem a base governista, como o MDB e o PSD, mas que indicaram nomes que adotam tom crítico contra movimentos dos sem-terra.

O relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP), e o presidente do colegiado, Luciano Zucco (Republicanos-RS).  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO

O PP de Lira, que deverá ser contemplado com a indicação de André Fufuca (MA) como ministro, resiste a fazer mudanças. Segundo uma liderança do partido, a permanência do atual quadro de deputados na CPI do MST já está precificada com o gesto feito pelo presidente da Câmara.

“Estamos presenciando uma ação deliberada de pressão do Palácio do Planalto junto às bancadas, para substituir os integrantes de oposição na CPI por perfis governistas. Isso levará à alteração na correlação de forças, praticamente inviabilizando qualquer tipo de investigação que contrarie os interesses de quem hoje ocupa o poder”, disse o presidente da CPI, Luciano Zucco (Republicanos-RS).

Agora, as lideranças de oposição estudam como o colegiado deverá seguir. Caso percam o controle, podem desistir da ideia de prorrogar a CPI do MST por mais 60 dias e votar logo um relatório que possa causas desgaste ao governo Lula. Caso os governistas façam maioria, podem tomar o controle das convocações. “A turma estava exagerando, precisava de um freio”, disse uma fonte do MDB.

“É traição. A CPI está trabalhando e não se transformou numa pizza, como queriam. Esses são deputados que não se venderam ao governo e estão sendo retirados”, reagiu o Coronel Meira (PL-PE), À Coluna. Sob reserva, uma liderança da oposição afirma que o desligamento de Messias e Diego é “um sinal claro do líder Hugo Motta em atender ao governo para minar a Comissão Parlamentar de Inquérito”.

Entre titulares e suplentes, a oposição conta com 30 dos 51 deputados. Mas 16 deputados que fazem oposição são de partidos de centro, como MDB, PSD, União Brasil e PP. Dessa forma, são vistos como nomes que poderiam ser trocados por quadros mais favoráveis ao Planalto. Há ainda o caso do Coronel Meira, que é do PL mas participa da CPI na cota do PP.

Nas votações, a oposição geralmente consegue aprovar suas matérias com margem de cinco votos, a depender do quórum da sessão. Bastariam, dessa forma, três mudanças de bolsonaristas por governistas para que a base de Lula assuma o controle do colegiado.

Lira diz que decisão é técnica

A equipe do presidente da Câmara afirma que Lira decidiu pela anulação da convocação de Rui Costa com base num parecer técnico-jurídico e não entrou no mérito da convocação. Eles citam que o requerimento tem duas falhas: é genérico, sem especificar o objeto da convocação, e também não tem a temática relacionada com o ministério de Rui Costa.

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