Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Bastidor: Lula e Lira resgatam espírito político de Tancredo Neves na reforma ministerial


Demora do encontro dos presidentes da República e da Câmara expõe a dificuldade do governo para acomodar o Centrão

Por Roseann Kennedy e Eduardo Gayer

Uma frase atribuída ao ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves ajuda a entender por que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ainda não se reuniram para bater o martelo sobre a reforma ministerial, pauta de interesse das duas partes. O político mineiro, contam, costumava dizer: “primeiro a gente decide, depois faz a reunião”.

A reunião de Lula e Lira tarda por isso: ainda não há decisão no governo sobre como acomodar o Centrão, um processo que o presidente, afirmam seus interlocutores, quer fazer no seu tempo, sem ficar a reboque da pressão do Congresso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Geraldo Alckmin e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Foto: Wilton Junior / Estadão
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A demora para o encontro, no entanto, não significa que a articulação política está parada. Longe disso. Na noite de ontem, Lula recebeu no Palácio da Alvorada, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Como em um tabuleiro de xadrez, os dois mexeram as peças, - leia-se: os ministros - analisando as possibilidades para encaixar o Centrão na Esplanada. E todas as possibilidades são delicadas.

Nas negociações do embarque de PP e Republicanos no governo, Lula corre o risco de desagradar setores que vão do esporte à ciência; partidos da própria base; grupos feministas; movimentos negros; e, ainda, o Senado.

O Palácio do Planalto se preocupa em não irritar os senadores, que vão analisar, neste segundo semestre, pontos nevrálgicos da pauta econômica, como a reforma tributária e o projeto de lei que retoma o chamado voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), já chancelados pela Câmara.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro Alexandre Padilha, durante Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social. Foto: Wilton Junior/Estadão

Nos próximos dias, Lula ainda vai tentar se encontrar com os líderes partidários. Estão na lista de convites o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que não quer o carimbo de governista; e o líder da legenda na Câmara, Hugo Motta.

A negociação, portanto, segue um roteiro básico. Padilha ouve as demandas dos partidos, verifica as reações contrárias, apresenta de volta possibilidades aos atores envolvidos para ver se são aceitas, para só depois levar tudo a Lula. Até agora, no vaivém de conversas, não se chegou a nenhum acordo. Quando isso acontecer, o petista e o presidente da Câmara estarão prontos para se encontrar.

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Como mostrou a Coluna, Lula e Lira vem enfrentando um descompasso inclusive nas agendas. O presidente da Câmara foi surpreendido na semana passada com uma informação de que Lula teria reunião com ele.

Uma frase atribuída ao ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves ajuda a entender por que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ainda não se reuniram para bater o martelo sobre a reforma ministerial, pauta de interesse das duas partes. O político mineiro, contam, costumava dizer: “primeiro a gente decide, depois faz a reunião”.

A reunião de Lula e Lira tarda por isso: ainda não há decisão no governo sobre como acomodar o Centrão, um processo que o presidente, afirmam seus interlocutores, quer fazer no seu tempo, sem ficar a reboque da pressão do Congresso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Geraldo Alckmin e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Foto: Wilton Junior / Estadão

A demora para o encontro, no entanto, não significa que a articulação política está parada. Longe disso. Na noite de ontem, Lula recebeu no Palácio da Alvorada, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Como em um tabuleiro de xadrez, os dois mexeram as peças, - leia-se: os ministros - analisando as possibilidades para encaixar o Centrão na Esplanada. E todas as possibilidades são delicadas.

Nas negociações do embarque de PP e Republicanos no governo, Lula corre o risco de desagradar setores que vão do esporte à ciência; partidos da própria base; grupos feministas; movimentos negros; e, ainda, o Senado.

O Palácio do Planalto se preocupa em não irritar os senadores, que vão analisar, neste segundo semestre, pontos nevrálgicos da pauta econômica, como a reforma tributária e o projeto de lei que retoma o chamado voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), já chancelados pela Câmara.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro Alexandre Padilha, durante Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social. Foto: Wilton Junior/Estadão

Nos próximos dias, Lula ainda vai tentar se encontrar com os líderes partidários. Estão na lista de convites o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que não quer o carimbo de governista; e o líder da legenda na Câmara, Hugo Motta.

A negociação, portanto, segue um roteiro básico. Padilha ouve as demandas dos partidos, verifica as reações contrárias, apresenta de volta possibilidades aos atores envolvidos para ver se são aceitas, para só depois levar tudo a Lula. Até agora, no vaivém de conversas, não se chegou a nenhum acordo. Quando isso acontecer, o petista e o presidente da Câmara estarão prontos para se encontrar.

Como mostrou a Coluna, Lula e Lira vem enfrentando um descompasso inclusive nas agendas. O presidente da Câmara foi surpreendido na semana passada com uma informação de que Lula teria reunião com ele.

Uma frase atribuída ao ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves ajuda a entender por que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ainda não se reuniram para bater o martelo sobre a reforma ministerial, pauta de interesse das duas partes. O político mineiro, contam, costumava dizer: “primeiro a gente decide, depois faz a reunião”.

A reunião de Lula e Lira tarda por isso: ainda não há decisão no governo sobre como acomodar o Centrão, um processo que o presidente, afirmam seus interlocutores, quer fazer no seu tempo, sem ficar a reboque da pressão do Congresso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Geraldo Alckmin e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Foto: Wilton Junior / Estadão

A demora para o encontro, no entanto, não significa que a articulação política está parada. Longe disso. Na noite de ontem, Lula recebeu no Palácio da Alvorada, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Como em um tabuleiro de xadrez, os dois mexeram as peças, - leia-se: os ministros - analisando as possibilidades para encaixar o Centrão na Esplanada. E todas as possibilidades são delicadas.

Nas negociações do embarque de PP e Republicanos no governo, Lula corre o risco de desagradar setores que vão do esporte à ciência; partidos da própria base; grupos feministas; movimentos negros; e, ainda, o Senado.

O Palácio do Planalto se preocupa em não irritar os senadores, que vão analisar, neste segundo semestre, pontos nevrálgicos da pauta econômica, como a reforma tributária e o projeto de lei que retoma o chamado voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), já chancelados pela Câmara.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro Alexandre Padilha, durante Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social. Foto: Wilton Junior/Estadão

Nos próximos dias, Lula ainda vai tentar se encontrar com os líderes partidários. Estão na lista de convites o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que não quer o carimbo de governista; e o líder da legenda na Câmara, Hugo Motta.

A negociação, portanto, segue um roteiro básico. Padilha ouve as demandas dos partidos, verifica as reações contrárias, apresenta de volta possibilidades aos atores envolvidos para ver se são aceitas, para só depois levar tudo a Lula. Até agora, no vaivém de conversas, não se chegou a nenhum acordo. Quando isso acontecer, o petista e o presidente da Câmara estarão prontos para se encontrar.

Como mostrou a Coluna, Lula e Lira vem enfrentando um descompasso inclusive nas agendas. O presidente da Câmara foi surpreendido na semana passada com uma informação de que Lula teria reunião com ele.

Uma frase atribuída ao ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves ajuda a entender por que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ainda não se reuniram para bater o martelo sobre a reforma ministerial, pauta de interesse das duas partes. O político mineiro, contam, costumava dizer: “primeiro a gente decide, depois faz a reunião”.

A reunião de Lula e Lira tarda por isso: ainda não há decisão no governo sobre como acomodar o Centrão, um processo que o presidente, afirmam seus interlocutores, quer fazer no seu tempo, sem ficar a reboque da pressão do Congresso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Geraldo Alckmin e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Foto: Wilton Junior / Estadão

A demora para o encontro, no entanto, não significa que a articulação política está parada. Longe disso. Na noite de ontem, Lula recebeu no Palácio da Alvorada, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Como em um tabuleiro de xadrez, os dois mexeram as peças, - leia-se: os ministros - analisando as possibilidades para encaixar o Centrão na Esplanada. E todas as possibilidades são delicadas.

Nas negociações do embarque de PP e Republicanos no governo, Lula corre o risco de desagradar setores que vão do esporte à ciência; partidos da própria base; grupos feministas; movimentos negros; e, ainda, o Senado.

O Palácio do Planalto se preocupa em não irritar os senadores, que vão analisar, neste segundo semestre, pontos nevrálgicos da pauta econômica, como a reforma tributária e o projeto de lei que retoma o chamado voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), já chancelados pela Câmara.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro Alexandre Padilha, durante Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social. Foto: Wilton Junior/Estadão

Nos próximos dias, Lula ainda vai tentar se encontrar com os líderes partidários. Estão na lista de convites o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que não quer o carimbo de governista; e o líder da legenda na Câmara, Hugo Motta.

A negociação, portanto, segue um roteiro básico. Padilha ouve as demandas dos partidos, verifica as reações contrárias, apresenta de volta possibilidades aos atores envolvidos para ver se são aceitas, para só depois levar tudo a Lula. Até agora, no vaivém de conversas, não se chegou a nenhum acordo. Quando isso acontecer, o petista e o presidente da Câmara estarão prontos para se encontrar.

Como mostrou a Coluna, Lula e Lira vem enfrentando um descompasso inclusive nas agendas. O presidente da Câmara foi surpreendido na semana passada com uma informação de que Lula teria reunião com ele.

Uma frase atribuída ao ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves ajuda a entender por que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ainda não se reuniram para bater o martelo sobre a reforma ministerial, pauta de interesse das duas partes. O político mineiro, contam, costumava dizer: “primeiro a gente decide, depois faz a reunião”.

A reunião de Lula e Lira tarda por isso: ainda não há decisão no governo sobre como acomodar o Centrão, um processo que o presidente, afirmam seus interlocutores, quer fazer no seu tempo, sem ficar a reboque da pressão do Congresso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com Geraldo Alckmin e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Foto: Wilton Junior / Estadão

A demora para o encontro, no entanto, não significa que a articulação política está parada. Longe disso. Na noite de ontem, Lula recebeu no Palácio da Alvorada, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Como em um tabuleiro de xadrez, os dois mexeram as peças, - leia-se: os ministros - analisando as possibilidades para encaixar o Centrão na Esplanada. E todas as possibilidades são delicadas.

Nas negociações do embarque de PP e Republicanos no governo, Lula corre o risco de desagradar setores que vão do esporte à ciência; partidos da própria base; grupos feministas; movimentos negros; e, ainda, o Senado.

O Palácio do Planalto se preocupa em não irritar os senadores, que vão analisar, neste segundo semestre, pontos nevrálgicos da pauta econômica, como a reforma tributária e o projeto de lei que retoma o chamado voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), já chancelados pela Câmara.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro Alexandre Padilha, durante Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social. Foto: Wilton Junior/Estadão

Nos próximos dias, Lula ainda vai tentar se encontrar com os líderes partidários. Estão na lista de convites o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que não quer o carimbo de governista; e o líder da legenda na Câmara, Hugo Motta.

A negociação, portanto, segue um roteiro básico. Padilha ouve as demandas dos partidos, verifica as reações contrárias, apresenta de volta possibilidades aos atores envolvidos para ver se são aceitas, para só depois levar tudo a Lula. Até agora, no vaivém de conversas, não se chegou a nenhum acordo. Quando isso acontecer, o petista e o presidente da Câmara estarão prontos para se encontrar.

Como mostrou a Coluna, Lula e Lira vem enfrentando um descompasso inclusive nas agendas. O presidente da Câmara foi surpreendido na semana passada com uma informação de que Lula teria reunião com ele.

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