Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Bastidores: Anistia ao 8/1 não entra na campanha à sucessão da Câmara, promete Motta ao PT


Líder do Republicanos tem apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e tenta atrair voto dos petistas; procurados, Motta e Lira não comentaram

Por Iander Porcella

O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à presidência da Câmara, prometeu ao PT que a anistia aos condenados pelos ataques golpistas do 8 de janeiro não entrará na campanha pela sucessão na Casa. Segundo petistas ouvidos pela Coluna do Estadão/Broadcast Político, o deputado paraibano disse que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve “resolver” a situação ainda este ano e que, portanto, o assunto não será tema de sua eventual gestão.

Lira, fiador da candidatura de Motta, tem dito a aliados que questões ideológicas não vão interferir na eleição da presidência da Casa, que ocorrerá em fevereiro de 2025. Procurados pela reportagem, Motta e Lira não se manifestaram.

O perdão aos condenados pela invasão das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023 é debatido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, presidida pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC). A chance de aprovação no colegiado é alta, mas há indefinição sobre o destino do projeto no plenário. Integrantes do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro têm posto o andamento da matéria como condição para decidir o apoio na corrida pelo comando da Câmara.

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Na noite da quarta-feira, 16, Hugo Motta jantou com petistas na casa do deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), em Brasília, como antecipou a Coluna/Brodcast. Aliados do líder do Republicanos avaliaram que o encontro representou um avanço nas negociações pelo apoio do PT a sua candidatura. A expectativa é que o anúncio da decisão do partido seja feito logo após o segundo turno das eleições municipais.

Há uma interpretação entre quem defende a candidatura de Motta de que o PT não deve demorar para anunciar o apoio como forma de evitar perder espaço na Câmara na nova gestão. Motta prometeu aos petistas a 1ª Secretaria na composição da Mesa Diretora - hoje a sigla ocupa a 2ª Secretaria.

No jantar, Hugo Motta disse que garantirá ao partido de Lula a proporcionalidade a que tem direito também nas comissões da Casa e nas relatorias de projetos de lei e Propostas de Emenda à Constituição (PEC). Motta também disse ao PT, durante o encontro, que sua relação de amizade com o ex-presidente da Casa Eduardo Cunha e com o senador Ciro Nogueira (PP-PI) não vai influenciar em suas decisões caso seja eleito.

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BRASILIA DF NACIONAL 23/10/2023 - Plenário - Sessao Solene Homenagem aos 180 Anos do Registro de Imóveis do Brasil. Dep. Hugo Motta (REPUBLICANOS - PB) FOTO BRUNO SPADA AGENCIA CAMARA  Foto: div

Cunha, de quem Motta foi “pupilo”, desencadeou o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Nogueira é hoje um dos principais opositores do governo Lula, além de ferrenho defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com relatos de participantes do jantar, o líder do Republicanos também prometeu dar governabilidade ao governo Lula e ser um “agente de diálogo permanente”. Ele ressaltou que tem um perfil de independência - e, até mesmo por isso, segundo ele, não sofrerá influência de Cunha e Nogueira.

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A bancada do PT na Câmara também deve receber, na semana que vem, os outros dois candidatos à presidência da Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA). Os dois já ofereceram a 1ª Vice-Presidência ao PT. Mas a oferta foi minimizada pelo próprio líder do partido, Odair Cunha (MG). “Oferece (cargo) quem pode dar. Então nós precisamos checar se quem está oferecendo pode entregar aquilo que oferece”, disse Odair.

O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à presidência da Câmara, prometeu ao PT que a anistia aos condenados pelos ataques golpistas do 8 de janeiro não entrará na campanha pela sucessão na Casa. Segundo petistas ouvidos pela Coluna do Estadão/Broadcast Político, o deputado paraibano disse que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve “resolver” a situação ainda este ano e que, portanto, o assunto não será tema de sua eventual gestão.

Lira, fiador da candidatura de Motta, tem dito a aliados que questões ideológicas não vão interferir na eleição da presidência da Casa, que ocorrerá em fevereiro de 2025. Procurados pela reportagem, Motta e Lira não se manifestaram.

O perdão aos condenados pela invasão das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023 é debatido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, presidida pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC). A chance de aprovação no colegiado é alta, mas há indefinição sobre o destino do projeto no plenário. Integrantes do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro têm posto o andamento da matéria como condição para decidir o apoio na corrida pelo comando da Câmara.

Na noite da quarta-feira, 16, Hugo Motta jantou com petistas na casa do deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), em Brasília, como antecipou a Coluna/Brodcast. Aliados do líder do Republicanos avaliaram que o encontro representou um avanço nas negociações pelo apoio do PT a sua candidatura. A expectativa é que o anúncio da decisão do partido seja feito logo após o segundo turno das eleições municipais.

Há uma interpretação entre quem defende a candidatura de Motta de que o PT não deve demorar para anunciar o apoio como forma de evitar perder espaço na Câmara na nova gestão. Motta prometeu aos petistas a 1ª Secretaria na composição da Mesa Diretora - hoje a sigla ocupa a 2ª Secretaria.

No jantar, Hugo Motta disse que garantirá ao partido de Lula a proporcionalidade a que tem direito também nas comissões da Casa e nas relatorias de projetos de lei e Propostas de Emenda à Constituição (PEC). Motta também disse ao PT, durante o encontro, que sua relação de amizade com o ex-presidente da Casa Eduardo Cunha e com o senador Ciro Nogueira (PP-PI) não vai influenciar em suas decisões caso seja eleito.

BRASILIA DF NACIONAL 23/10/2023 - Plenário - Sessao Solene Homenagem aos 180 Anos do Registro de Imóveis do Brasil. Dep. Hugo Motta (REPUBLICANOS - PB) FOTO BRUNO SPADA AGENCIA CAMARA  Foto: div

Cunha, de quem Motta foi “pupilo”, desencadeou o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Nogueira é hoje um dos principais opositores do governo Lula, além de ferrenho defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com relatos de participantes do jantar, o líder do Republicanos também prometeu dar governabilidade ao governo Lula e ser um “agente de diálogo permanente”. Ele ressaltou que tem um perfil de independência - e, até mesmo por isso, segundo ele, não sofrerá influência de Cunha e Nogueira.

A bancada do PT na Câmara também deve receber, na semana que vem, os outros dois candidatos à presidência da Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA). Os dois já ofereceram a 1ª Vice-Presidência ao PT. Mas a oferta foi minimizada pelo próprio líder do partido, Odair Cunha (MG). “Oferece (cargo) quem pode dar. Então nós precisamos checar se quem está oferecendo pode entregar aquilo que oferece”, disse Odair.

O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à presidência da Câmara, prometeu ao PT que a anistia aos condenados pelos ataques golpistas do 8 de janeiro não entrará na campanha pela sucessão na Casa. Segundo petistas ouvidos pela Coluna do Estadão/Broadcast Político, o deputado paraibano disse que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve “resolver” a situação ainda este ano e que, portanto, o assunto não será tema de sua eventual gestão.

Lira, fiador da candidatura de Motta, tem dito a aliados que questões ideológicas não vão interferir na eleição da presidência da Casa, que ocorrerá em fevereiro de 2025. Procurados pela reportagem, Motta e Lira não se manifestaram.

O perdão aos condenados pela invasão das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023 é debatido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, presidida pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC). A chance de aprovação no colegiado é alta, mas há indefinição sobre o destino do projeto no plenário. Integrantes do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro têm posto o andamento da matéria como condição para decidir o apoio na corrida pelo comando da Câmara.

Na noite da quarta-feira, 16, Hugo Motta jantou com petistas na casa do deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), em Brasília, como antecipou a Coluna/Brodcast. Aliados do líder do Republicanos avaliaram que o encontro representou um avanço nas negociações pelo apoio do PT a sua candidatura. A expectativa é que o anúncio da decisão do partido seja feito logo após o segundo turno das eleições municipais.

Há uma interpretação entre quem defende a candidatura de Motta de que o PT não deve demorar para anunciar o apoio como forma de evitar perder espaço na Câmara na nova gestão. Motta prometeu aos petistas a 1ª Secretaria na composição da Mesa Diretora - hoje a sigla ocupa a 2ª Secretaria.

No jantar, Hugo Motta disse que garantirá ao partido de Lula a proporcionalidade a que tem direito também nas comissões da Casa e nas relatorias de projetos de lei e Propostas de Emenda à Constituição (PEC). Motta também disse ao PT, durante o encontro, que sua relação de amizade com o ex-presidente da Casa Eduardo Cunha e com o senador Ciro Nogueira (PP-PI) não vai influenciar em suas decisões caso seja eleito.

BRASILIA DF NACIONAL 23/10/2023 - Plenário - Sessao Solene Homenagem aos 180 Anos do Registro de Imóveis do Brasil. Dep. Hugo Motta (REPUBLICANOS - PB) FOTO BRUNO SPADA AGENCIA CAMARA  Foto: div

Cunha, de quem Motta foi “pupilo”, desencadeou o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Nogueira é hoje um dos principais opositores do governo Lula, além de ferrenho defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com relatos de participantes do jantar, o líder do Republicanos também prometeu dar governabilidade ao governo Lula e ser um “agente de diálogo permanente”. Ele ressaltou que tem um perfil de independência - e, até mesmo por isso, segundo ele, não sofrerá influência de Cunha e Nogueira.

A bancada do PT na Câmara também deve receber, na semana que vem, os outros dois candidatos à presidência da Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA). Os dois já ofereceram a 1ª Vice-Presidência ao PT. Mas a oferta foi minimizada pelo próprio líder do partido, Odair Cunha (MG). “Oferece (cargo) quem pode dar. Então nós precisamos checar se quem está oferecendo pode entregar aquilo que oferece”, disse Odair.

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