Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

‘Biden está em Tel Aviv para começar Novo Oriente Médio’, diz integrante do Instituto Brasil-Israel


Henrique Cymerman, jornalista português que entrevistou cinco líderes fundadores do Hamas, compartilhou com a ‘Coluna’ apurações sobre a visita de Joe Biden a Israel

Por Weslley Galzo
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou nesta quarta-feira, 18, a Israel para se solidarizar com seu principal aliado no Oriente Médio e tentar construir um bloco de apoio aos israelenses na região. O jornalista português Henrique Cymerman, que já entrevistou cinco líderes fundadores do Hamas, vê com otimismo a presença do líder norte-americano no país. Segundo ele, a visita pode dar início a “um grande desenho, uma arquitetura nova desta região, um novo Oriente Médio”.

“O presidente Biden vem cá, não é só para apagar o fogo, se não para tentar começar um grande desenho, uma arquitetura nova desta região, um novo Oriente Médio”, disse Cymerman à Coluna. “Ele vê nisso tudo uma oportunidade de criar uma região um pouco diferente, com novas alianças e com novas coalizões dentro da região e do mundo”, completou.

Nos bastidores, contudo, é esperado que o norte-americano também discuta com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu medidas radicais para por fim à guerra. “O presidente Biden vai solidarizar-se com Israel e vai dar licença ao país para acabar com o Hamas”, afirmou o jornalista. Ele entrevistou 14 vezes o fundador do Hamas, Ahmed Yassin, e agora apura a visita de autoridades dos Estados Unidos ao país.

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O jornalista israelense Henrique Cymerman Foto: Felipe Wolockita

Cymerman compartilhou com a Coluna suas conversas com fontes do governo norte-americano. O jornalista, que é membro do Instituto Brasil-Israel, disse ter ouvido de funcionários da Casa Branca e do Knesset (Parlamento israelense) que Biden, ao dar o aval para a aniquilação do Hamas, também vai exigir de Netanyahu “um pacote de ajuda humanitária para a população civil (de Gaza) que não tem culpa nenhuma”.

“O que eu digo é que é preciso uma coalizão de países, a maior possível neste momento, não para ganhar o Hamas, isso Israel fará o trabalho, mas para reconstruir Gaza. É preciso um plano Marshall para Gaza, é preciso assegurar um mínimo de subsistência da população”, disse Cymerman à Coluna

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As expectativas do governo norte-americano podem não se concretizar. Líderes de países árabes cancelaram as reuniões que teriam com Biden por causa do ataque, de autoria ainda não identificada, a um hospital em Gaza, que deixou 500 mortos. A reportagem conversou com Cymerman na última terça-feira, 17, às 19h de Tel Aviv, portanto antes do ataque mortal às pessoas feridas.

Ainda de acordo com Cymerman, as autoridades dos Estados Unidos teriam convencido o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, a abrir a fronteira com Gaza no posto de Rafah para permitir a entrada de refugiados palestinos no país. O acordo foi confirmado nesta quarta-feira. “A pressão norte-americana vai fazer com que eles, amanhã ou muito em breve, abram a fronteira para permitir a entrada de milhares de caminhões com ajuda humanitária para a população civil de Gaza”, disse o jornalista.

Cymerman contou que havia a expectativa de que a abertura da fronteira fosse anunciada nesta quarta-feira, porém, diante dos novos eventos envolvendo a explosão do hospital, não há informações que confirmem se o acordo será mantido.

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O jornalista propõe como solução para o término da guerra uma coalizão de países focada em reconstruir Gaza e entregar a região à Autoridade Palestina. Somente assim, acredita ser possível instituir um governo democrático com a perspectiva de construção do Estado Palestino.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou nesta quarta-feira, 18, a Israel para se solidarizar com seu principal aliado no Oriente Médio e tentar construir um bloco de apoio aos israelenses na região. O jornalista português Henrique Cymerman, que já entrevistou cinco líderes fundadores do Hamas, vê com otimismo a presença do líder norte-americano no país. Segundo ele, a visita pode dar início a “um grande desenho, uma arquitetura nova desta região, um novo Oriente Médio”.

“O presidente Biden vem cá, não é só para apagar o fogo, se não para tentar começar um grande desenho, uma arquitetura nova desta região, um novo Oriente Médio”, disse Cymerman à Coluna. “Ele vê nisso tudo uma oportunidade de criar uma região um pouco diferente, com novas alianças e com novas coalizões dentro da região e do mundo”, completou.

Nos bastidores, contudo, é esperado que o norte-americano também discuta com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu medidas radicais para por fim à guerra. “O presidente Biden vai solidarizar-se com Israel e vai dar licença ao país para acabar com o Hamas”, afirmou o jornalista. Ele entrevistou 14 vezes o fundador do Hamas, Ahmed Yassin, e agora apura a visita de autoridades dos Estados Unidos ao país.

O jornalista israelense Henrique Cymerman Foto: Felipe Wolockita

Cymerman compartilhou com a Coluna suas conversas com fontes do governo norte-americano. O jornalista, que é membro do Instituto Brasil-Israel, disse ter ouvido de funcionários da Casa Branca e do Knesset (Parlamento israelense) que Biden, ao dar o aval para a aniquilação do Hamas, também vai exigir de Netanyahu “um pacote de ajuda humanitária para a população civil (de Gaza) que não tem culpa nenhuma”.

“O que eu digo é que é preciso uma coalizão de países, a maior possível neste momento, não para ganhar o Hamas, isso Israel fará o trabalho, mas para reconstruir Gaza. É preciso um plano Marshall para Gaza, é preciso assegurar um mínimo de subsistência da população”, disse Cymerman à Coluna

As expectativas do governo norte-americano podem não se concretizar. Líderes de países árabes cancelaram as reuniões que teriam com Biden por causa do ataque, de autoria ainda não identificada, a um hospital em Gaza, que deixou 500 mortos. A reportagem conversou com Cymerman na última terça-feira, 17, às 19h de Tel Aviv, portanto antes do ataque mortal às pessoas feridas.

Ainda de acordo com Cymerman, as autoridades dos Estados Unidos teriam convencido o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, a abrir a fronteira com Gaza no posto de Rafah para permitir a entrada de refugiados palestinos no país. O acordo foi confirmado nesta quarta-feira. “A pressão norte-americana vai fazer com que eles, amanhã ou muito em breve, abram a fronteira para permitir a entrada de milhares de caminhões com ajuda humanitária para a população civil de Gaza”, disse o jornalista.

Cymerman contou que havia a expectativa de que a abertura da fronteira fosse anunciada nesta quarta-feira, porém, diante dos novos eventos envolvendo a explosão do hospital, não há informações que confirmem se o acordo será mantido.

O jornalista propõe como solução para o término da guerra uma coalizão de países focada em reconstruir Gaza e entregar a região à Autoridade Palestina. Somente assim, acredita ser possível instituir um governo democrático com a perspectiva de construção do Estado Palestino.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou nesta quarta-feira, 18, a Israel para se solidarizar com seu principal aliado no Oriente Médio e tentar construir um bloco de apoio aos israelenses na região. O jornalista português Henrique Cymerman, que já entrevistou cinco líderes fundadores do Hamas, vê com otimismo a presença do líder norte-americano no país. Segundo ele, a visita pode dar início a “um grande desenho, uma arquitetura nova desta região, um novo Oriente Médio”.

“O presidente Biden vem cá, não é só para apagar o fogo, se não para tentar começar um grande desenho, uma arquitetura nova desta região, um novo Oriente Médio”, disse Cymerman à Coluna. “Ele vê nisso tudo uma oportunidade de criar uma região um pouco diferente, com novas alianças e com novas coalizões dentro da região e do mundo”, completou.

Nos bastidores, contudo, é esperado que o norte-americano também discuta com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu medidas radicais para por fim à guerra. “O presidente Biden vai solidarizar-se com Israel e vai dar licença ao país para acabar com o Hamas”, afirmou o jornalista. Ele entrevistou 14 vezes o fundador do Hamas, Ahmed Yassin, e agora apura a visita de autoridades dos Estados Unidos ao país.

O jornalista israelense Henrique Cymerman Foto: Felipe Wolockita

Cymerman compartilhou com a Coluna suas conversas com fontes do governo norte-americano. O jornalista, que é membro do Instituto Brasil-Israel, disse ter ouvido de funcionários da Casa Branca e do Knesset (Parlamento israelense) que Biden, ao dar o aval para a aniquilação do Hamas, também vai exigir de Netanyahu “um pacote de ajuda humanitária para a população civil (de Gaza) que não tem culpa nenhuma”.

“O que eu digo é que é preciso uma coalizão de países, a maior possível neste momento, não para ganhar o Hamas, isso Israel fará o trabalho, mas para reconstruir Gaza. É preciso um plano Marshall para Gaza, é preciso assegurar um mínimo de subsistência da população”, disse Cymerman à Coluna

As expectativas do governo norte-americano podem não se concretizar. Líderes de países árabes cancelaram as reuniões que teriam com Biden por causa do ataque, de autoria ainda não identificada, a um hospital em Gaza, que deixou 500 mortos. A reportagem conversou com Cymerman na última terça-feira, 17, às 19h de Tel Aviv, portanto antes do ataque mortal às pessoas feridas.

Ainda de acordo com Cymerman, as autoridades dos Estados Unidos teriam convencido o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, a abrir a fronteira com Gaza no posto de Rafah para permitir a entrada de refugiados palestinos no país. O acordo foi confirmado nesta quarta-feira. “A pressão norte-americana vai fazer com que eles, amanhã ou muito em breve, abram a fronteira para permitir a entrada de milhares de caminhões com ajuda humanitária para a população civil de Gaza”, disse o jornalista.

Cymerman contou que havia a expectativa de que a abertura da fronteira fosse anunciada nesta quarta-feira, porém, diante dos novos eventos envolvendo a explosão do hospital, não há informações que confirmem se o acordo será mantido.

O jornalista propõe como solução para o término da guerra uma coalizão de países focada em reconstruir Gaza e entregar a região à Autoridade Palestina. Somente assim, acredita ser possível instituir um governo democrático com a perspectiva de construção do Estado Palestino.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou nesta quarta-feira, 18, a Israel para se solidarizar com seu principal aliado no Oriente Médio e tentar construir um bloco de apoio aos israelenses na região. O jornalista português Henrique Cymerman, que já entrevistou cinco líderes fundadores do Hamas, vê com otimismo a presença do líder norte-americano no país. Segundo ele, a visita pode dar início a “um grande desenho, uma arquitetura nova desta região, um novo Oriente Médio”.

“O presidente Biden vem cá, não é só para apagar o fogo, se não para tentar começar um grande desenho, uma arquitetura nova desta região, um novo Oriente Médio”, disse Cymerman à Coluna. “Ele vê nisso tudo uma oportunidade de criar uma região um pouco diferente, com novas alianças e com novas coalizões dentro da região e do mundo”, completou.

Nos bastidores, contudo, é esperado que o norte-americano também discuta com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu medidas radicais para por fim à guerra. “O presidente Biden vai solidarizar-se com Israel e vai dar licença ao país para acabar com o Hamas”, afirmou o jornalista. Ele entrevistou 14 vezes o fundador do Hamas, Ahmed Yassin, e agora apura a visita de autoridades dos Estados Unidos ao país.

O jornalista israelense Henrique Cymerman Foto: Felipe Wolockita

Cymerman compartilhou com a Coluna suas conversas com fontes do governo norte-americano. O jornalista, que é membro do Instituto Brasil-Israel, disse ter ouvido de funcionários da Casa Branca e do Knesset (Parlamento israelense) que Biden, ao dar o aval para a aniquilação do Hamas, também vai exigir de Netanyahu “um pacote de ajuda humanitária para a população civil (de Gaza) que não tem culpa nenhuma”.

“O que eu digo é que é preciso uma coalizão de países, a maior possível neste momento, não para ganhar o Hamas, isso Israel fará o trabalho, mas para reconstruir Gaza. É preciso um plano Marshall para Gaza, é preciso assegurar um mínimo de subsistência da população”, disse Cymerman à Coluna

As expectativas do governo norte-americano podem não se concretizar. Líderes de países árabes cancelaram as reuniões que teriam com Biden por causa do ataque, de autoria ainda não identificada, a um hospital em Gaza, que deixou 500 mortos. A reportagem conversou com Cymerman na última terça-feira, 17, às 19h de Tel Aviv, portanto antes do ataque mortal às pessoas feridas.

Ainda de acordo com Cymerman, as autoridades dos Estados Unidos teriam convencido o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, a abrir a fronteira com Gaza no posto de Rafah para permitir a entrada de refugiados palestinos no país. O acordo foi confirmado nesta quarta-feira. “A pressão norte-americana vai fazer com que eles, amanhã ou muito em breve, abram a fronteira para permitir a entrada de milhares de caminhões com ajuda humanitária para a população civil de Gaza”, disse o jornalista.

Cymerman contou que havia a expectativa de que a abertura da fronteira fosse anunciada nesta quarta-feira, porém, diante dos novos eventos envolvendo a explosão do hospital, não há informações que confirmem se o acordo será mantido.

O jornalista propõe como solução para o término da guerra uma coalizão de países focada em reconstruir Gaza e entregar a região à Autoridade Palestina. Somente assim, acredita ser possível instituir um governo democrático com a perspectiva de construção do Estado Palestino.

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