O BNDES montou um plano para captar até R$ 9,1 bilhões junto a bancos chineses e usar a verba para financiar projetos de infraestrutura e indústria no Brasil. Integrante da viagem oficial do vice-presidente Geraldo Alckmin à China, o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, vai assinar nesta sexta-feira, 6, o primeiro contrato.
Em Pequim, o ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff vai formalizar, em nome do BNDES, um empréstimo de até US$ 800 milhões, aproximadamente R$ 4,2 bilhões, com o China Development Bank (CDB). O prazo de pagamento é de dez anos, com três de carência.
Esse é o único empréstimo já garantido. Ainda haverá um um termo de compromisso para avaliação de linha de crédito de curto prazo, no valor de até 5 bilhões yuans, o equivalente a R$ 3,6 bilhões, com prazo de três anos.
A comitiva de Alckmin que está na China e passou pela Arábia Saudita reúne empresários e seis ministros, como Simone Tebet (Planejamento) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).
Com o Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB), Barbosa vai formalizar uma carta de intenções para um “potencial investimento” de US$ 250 milhões, aproximadamente R$ 1,3 bilhão, em energias renováveis, logística e mobilidade urbana sustentável no Brasil.
À Coluna do Estadão, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, avaliou que as parcerias vão levar investimentos ao Brasil. “Elas reforçam a confiança mútua entre os dois países e o compromisso de promover o desenvolvimento sustentável”, declarou.