Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Análise|Bolsonaro antecipa 2026 e decide medir forças com Caiado no próximo domingo


No dia do segundo turno, ex-presidente vai a Goiânia, onde seu candidato aparece em desvantagem nas pesquisas em relação ao postulante apoiado pelo governador; no cenário atual, o embate dificulta acordo para Caiado eventualmente ser indicado por Bolsonaro como o candidato da direita ao Planalto

Por Roseann Kennedy
Atualização:

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu medir forças diretamente com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), no próximo domingo, 27, antecipando um dos embates internos que a direita enfrentará em 2026, para escolher seu candidato ao Palácio do Planalto. Não aleatoriamente, o ex-presidente optou por ir a Goiânia, no dia da votação do segundo turno das eleições municipais.

Na cidade, o candidato apoiado por Bolsonaro, Fred Rodrigues (PL), aparece em desvantagem nas pesquisas em relação a Sandro Mabel, que é indicado por Caiado. Interlocutores políticos dos dois lados sabem que esse embate na cidade — que ganhou tom belicoso ao longo da campanha — dificulta eventual acordo para Caiado eventualmente ser endossado por Bolsonaro na corrida presidencial de 2026.

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Com Bolsonaro inelegível até 2030, a direita fica sem candidato natural. Caiado já declarou à Coluna do Estadão que apresentou seu nome como pré-candidato para a presidência ao partido. E as eleições municipais viraram trunfo para ele exibir força aos seus eleitores e aliados.

Seu apoio contribuiu para a eleição de 210 prefeitos em um Estado que tem 246 municípios, segundo estimativas do próprio governo. Mas o resultado na capital é o que mais gera ansiedade entre correligionários do União Brasil. Caiado é o governador mais bem avaliado do País, com 75% de aprovação, segundo pesquisa AtlasIntel publicada em agosto. Seu nome é pensado como opção presidencial no partido, que tem defendido unidade da direita em torno da construção de uma só candidatura.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (PSD) Foto: Wilton Junior/Estadão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu medir forças diretamente com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), no próximo domingo, 27, antecipando um dos embates internos que a direita enfrentará em 2026, para escolher seu candidato ao Palácio do Planalto. Não aleatoriamente, o ex-presidente optou por ir a Goiânia, no dia da votação do segundo turno das eleições municipais.

Na cidade, o candidato apoiado por Bolsonaro, Fred Rodrigues (PL), aparece em desvantagem nas pesquisas em relação a Sandro Mabel, que é indicado por Caiado. Interlocutores políticos dos dois lados sabem que esse embate na cidade — que ganhou tom belicoso ao longo da campanha — dificulta eventual acordo para Caiado eventualmente ser endossado por Bolsonaro na corrida presidencial de 2026.

Com Bolsonaro inelegível até 2030, a direita fica sem candidato natural. Caiado já declarou à Coluna do Estadão que apresentou seu nome como pré-candidato para a presidência ao partido. E as eleições municipais viraram trunfo para ele exibir força aos seus eleitores e aliados.

Seu apoio contribuiu para a eleição de 210 prefeitos em um Estado que tem 246 municípios, segundo estimativas do próprio governo. Mas o resultado na capital é o que mais gera ansiedade entre correligionários do União Brasil. Caiado é o governador mais bem avaliado do País, com 75% de aprovação, segundo pesquisa AtlasIntel publicada em agosto. Seu nome é pensado como opção presidencial no partido, que tem defendido unidade da direita em torno da construção de uma só candidatura.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (PSD) Foto: Wilton Junior/Estadão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu medir forças diretamente com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), no próximo domingo, 27, antecipando um dos embates internos que a direita enfrentará em 2026, para escolher seu candidato ao Palácio do Planalto. Não aleatoriamente, o ex-presidente optou por ir a Goiânia, no dia da votação do segundo turno das eleições municipais.

Na cidade, o candidato apoiado por Bolsonaro, Fred Rodrigues (PL), aparece em desvantagem nas pesquisas em relação a Sandro Mabel, que é indicado por Caiado. Interlocutores políticos dos dois lados sabem que esse embate na cidade — que ganhou tom belicoso ao longo da campanha — dificulta eventual acordo para Caiado eventualmente ser endossado por Bolsonaro na corrida presidencial de 2026.

Com Bolsonaro inelegível até 2030, a direita fica sem candidato natural. Caiado já declarou à Coluna do Estadão que apresentou seu nome como pré-candidato para a presidência ao partido. E as eleições municipais viraram trunfo para ele exibir força aos seus eleitores e aliados.

Seu apoio contribuiu para a eleição de 210 prefeitos em um Estado que tem 246 municípios, segundo estimativas do próprio governo. Mas o resultado na capital é o que mais gera ansiedade entre correligionários do União Brasil. Caiado é o governador mais bem avaliado do País, com 75% de aprovação, segundo pesquisa AtlasIntel publicada em agosto. Seu nome é pensado como opção presidencial no partido, que tem defendido unidade da direita em torno da construção de uma só candidatura.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (PSD) Foto: Wilton Junior/Estadão
Análise por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy é jornalista pós-graduada em Ciência Política e Economia. Há mais de 20 anos em Brasília, cobre as relações entre os poderes e os bastidores da política. Foi colunista política na CBN e Globo News, editora-chefe e âncora no SBT e SBT News. Pernambucana, torcedora do Náutico, mas também apaixonada pelo Palmeiras.

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