Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Brasil já duvida de acesso a atas na Venezuela, mas vê erro em ‘autoproclamação’ de González


Diplomacia brasileira avalia nos bastidores que opositor deu munição ao regime do ditador Nicolás Maduro; Ministério Público da Venezuela anunciou investigação penal; temor é de ver um ‘Guaidó 2′

Por Roseann Kennedy
Atualização:

O governo Lula já duvida do acesso às atas das eleições na Venezuela e sabe que, quanto mais passa o tempo, menor é a chance de os dados reais serem publicizados. Entretanto resiste em classificar publicamente a eleição de Nicolás Maduro como fraude e, nos bastidores, a diplomacia avalia que o opositor ao regime chavista Edmundo González errou ao assinar documento público como presidente eleito, nesta segunda-feira, 05.

Alguns pontos embasam a análise internamente. Um deles é de que, ao adotar essa postura, Gonzáles deu munição para o atual regime agir contra ele. O Ministério Público da Venezuela, por exemplo, anunciou a abertura de uma investigação penal contra o opositor e Maria Corina Machado.

Outro fator é que o gesto ecoa uma situação que os venezuelanos viveram no passado. Após eleições contestadas em 2019, o opositor Juan Guaidó adotou a condição de autodeclarado presidente, e tentou assumir funções do governo Maduro, sobretudo no exterior, nomeando embaixadores, e foi reconhecido por Brasil, Estados Unidos e mais 50 países. Mas isso em nada contribuiu para livrar a população do país vizinho da ditadura de Nicolás Maduro.

continua após a publicidade

Nos últimos dias, os diplomatas conversavam sobre o temor de um “Guaidó 2″. Ressaltavam que o apoio do Brasil a ele “foi um desastre” e não ajudou na situação política interna. Ao contrário disso, apenas consolidou a narrativa conspiratória de Maduro.

Até o final de semana, integrantes do Itamaraty elogiavam a cautela de González, que vinha exigindo a divulgação dos boletins de urna para, só então, haver anúncio do resultado e endosso das demais nações. A decisão do opositor, nesta segunda, causou uma certa surpresa. E a expectativa no governo brasileiro e de que o chanceler Mauro Vieira consiga construir uma saída juntamente com outros países, como México e Colômbia.

Edmundo González, líder opositor a Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela  Foto: Ariana Cubillos/AP

O governo Lula já duvida do acesso às atas das eleições na Venezuela e sabe que, quanto mais passa o tempo, menor é a chance de os dados reais serem publicizados. Entretanto resiste em classificar publicamente a eleição de Nicolás Maduro como fraude e, nos bastidores, a diplomacia avalia que o opositor ao regime chavista Edmundo González errou ao assinar documento público como presidente eleito, nesta segunda-feira, 05.

Alguns pontos embasam a análise internamente. Um deles é de que, ao adotar essa postura, Gonzáles deu munição para o atual regime agir contra ele. O Ministério Público da Venezuela, por exemplo, anunciou a abertura de uma investigação penal contra o opositor e Maria Corina Machado.

Outro fator é que o gesto ecoa uma situação que os venezuelanos viveram no passado. Após eleições contestadas em 2019, o opositor Juan Guaidó adotou a condição de autodeclarado presidente, e tentou assumir funções do governo Maduro, sobretudo no exterior, nomeando embaixadores, e foi reconhecido por Brasil, Estados Unidos e mais 50 países. Mas isso em nada contribuiu para livrar a população do país vizinho da ditadura de Nicolás Maduro.

Nos últimos dias, os diplomatas conversavam sobre o temor de um “Guaidó 2″. Ressaltavam que o apoio do Brasil a ele “foi um desastre” e não ajudou na situação política interna. Ao contrário disso, apenas consolidou a narrativa conspiratória de Maduro.

Até o final de semana, integrantes do Itamaraty elogiavam a cautela de González, que vinha exigindo a divulgação dos boletins de urna para, só então, haver anúncio do resultado e endosso das demais nações. A decisão do opositor, nesta segunda, causou uma certa surpresa. E a expectativa no governo brasileiro e de que o chanceler Mauro Vieira consiga construir uma saída juntamente com outros países, como México e Colômbia.

Edmundo González, líder opositor a Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela  Foto: Ariana Cubillos/AP

O governo Lula já duvida do acesso às atas das eleições na Venezuela e sabe que, quanto mais passa o tempo, menor é a chance de os dados reais serem publicizados. Entretanto resiste em classificar publicamente a eleição de Nicolás Maduro como fraude e, nos bastidores, a diplomacia avalia que o opositor ao regime chavista Edmundo González errou ao assinar documento público como presidente eleito, nesta segunda-feira, 05.

Alguns pontos embasam a análise internamente. Um deles é de que, ao adotar essa postura, Gonzáles deu munição para o atual regime agir contra ele. O Ministério Público da Venezuela, por exemplo, anunciou a abertura de uma investigação penal contra o opositor e Maria Corina Machado.

Outro fator é que o gesto ecoa uma situação que os venezuelanos viveram no passado. Após eleições contestadas em 2019, o opositor Juan Guaidó adotou a condição de autodeclarado presidente, e tentou assumir funções do governo Maduro, sobretudo no exterior, nomeando embaixadores, e foi reconhecido por Brasil, Estados Unidos e mais 50 países. Mas isso em nada contribuiu para livrar a população do país vizinho da ditadura de Nicolás Maduro.

Nos últimos dias, os diplomatas conversavam sobre o temor de um “Guaidó 2″. Ressaltavam que o apoio do Brasil a ele “foi um desastre” e não ajudou na situação política interna. Ao contrário disso, apenas consolidou a narrativa conspiratória de Maduro.

Até o final de semana, integrantes do Itamaraty elogiavam a cautela de González, que vinha exigindo a divulgação dos boletins de urna para, só então, haver anúncio do resultado e endosso das demais nações. A decisão do opositor, nesta segunda, causou uma certa surpresa. E a expectativa no governo brasileiro e de que o chanceler Mauro Vieira consiga construir uma saída juntamente com outros países, como México e Colômbia.

Edmundo González, líder opositor a Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela  Foto: Ariana Cubillos/AP

O governo Lula já duvida do acesso às atas das eleições na Venezuela e sabe que, quanto mais passa o tempo, menor é a chance de os dados reais serem publicizados. Entretanto resiste em classificar publicamente a eleição de Nicolás Maduro como fraude e, nos bastidores, a diplomacia avalia que o opositor ao regime chavista Edmundo González errou ao assinar documento público como presidente eleito, nesta segunda-feira, 05.

Alguns pontos embasam a análise internamente. Um deles é de que, ao adotar essa postura, Gonzáles deu munição para o atual regime agir contra ele. O Ministério Público da Venezuela, por exemplo, anunciou a abertura de uma investigação penal contra o opositor e Maria Corina Machado.

Outro fator é que o gesto ecoa uma situação que os venezuelanos viveram no passado. Após eleições contestadas em 2019, o opositor Juan Guaidó adotou a condição de autodeclarado presidente, e tentou assumir funções do governo Maduro, sobretudo no exterior, nomeando embaixadores, e foi reconhecido por Brasil, Estados Unidos e mais 50 países. Mas isso em nada contribuiu para livrar a população do país vizinho da ditadura de Nicolás Maduro.

Nos últimos dias, os diplomatas conversavam sobre o temor de um “Guaidó 2″. Ressaltavam que o apoio do Brasil a ele “foi um desastre” e não ajudou na situação política interna. Ao contrário disso, apenas consolidou a narrativa conspiratória de Maduro.

Até o final de semana, integrantes do Itamaraty elogiavam a cautela de González, que vinha exigindo a divulgação dos boletins de urna para, só então, haver anúncio do resultado e endosso das demais nações. A decisão do opositor, nesta segunda, causou uma certa surpresa. E a expectativa no governo brasileiro e de que o chanceler Mauro Vieira consiga construir uma saída juntamente com outros países, como México e Colômbia.

Edmundo González, líder opositor a Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela  Foto: Ariana Cubillos/AP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.