Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Briga no PSDB agora é pelo comando do Instituto Teotônio Vilela, que recebe milhões do partido


Aécio Neves quer o comando do órgão, mas parte da bancada federal defende o nome do ex-governador Rodrigo Garcia para prestigiar o PSDB em SP

Por Augusto Tenório e Roseann Kennedy
Atualização:

O entrave na reta final da convenção nacional do PSDB nesta quinta-feira, 30, esbarrou numa disputa que foi além da presidência do partido. A briga girou em torno do comando do Instituto Teotônio Vilela (ITV), que recebe mais de 20% dos recursos do Fundo Partidário da sigla e funciona como braço acadêmico-político dos tucanos. Em 2022, foram R$ 13,4 milhões (23,6% do fundão). Neste ano, a organização recebeu R$ 2,5 milhões (22%), segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Coluna apurou que o deputado Aécio Neves (MG) quer assumir o órgão. Mas, o restante da bancada federal deseja entregar o posto ao ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia. De um lado, como forma de voltar a prestigiar o diretório paulista, agora presidido provisoriamente por Paulo Serra.

Em seu discurso, o senador Aécio Neves (PSDB) diz que a presidente reeleita em outubro, Dilma Rousseff (PT) deixa Congresso de "cócoras" e é vaiado Foto: André Dusek/Estadão
continua após a publicidade

A decisão do comando do Instituto não saiu nesta quinta-feira. O novo presidente do PSDB, Marconi Perillo, vai seguir com as tratativas nos próximos dias. No melhor cenário, avaliam lideranças tucanas, a presidência do ITV será definida na próxima semana.

Uso de verba dos institutos partidários têm pouca transparência

Como mostrou o Estadão, os partidos têm aumentado o repasse de recursos para seus institutos e fundações. O montante sai do Fundo Partidário e fica registrado formalmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, a partir daí, os partidos não são obrigados a detalhar como a verba é utilizada, o que reduz a transparência do uso dos recursos públicos.

continua após a publicidade

A Coluna já solicitou ao partido atualização dos dados referentes ao repasse para o Instituto Teotônio Vilela e informações sobre o destino das verbas. Também já fez contato com Aécio Neves e Rodrigo Garcia para confirmar o interesse deles na presidência do ITV.

Aécio foi perguntado pela Coluna, durante a convenção, sobre o pleito para o comando do ITV. Ele desconversou: disse apenas estar “muito feliz” com a eleição de Marconi Perillo e que caberá ao presidente do partido a escolha do novo presidente.

Por lei, todas as legendas precisam ter uma e destinar a elas ao menos 20% de recursos do Fundo Partidário. A ideia da legislação é manter, dentro das siglas, órgãos de caráter educativo que capacitem seus integrantes para propor políticas públicas consistentes. Os gastos dessas fundações não são divulgados pelo Sistema de Prestação de Contas Anual do Tribunal Superior Eleitoral.

O entrave na reta final da convenção nacional do PSDB nesta quinta-feira, 30, esbarrou numa disputa que foi além da presidência do partido. A briga girou em torno do comando do Instituto Teotônio Vilela (ITV), que recebe mais de 20% dos recursos do Fundo Partidário da sigla e funciona como braço acadêmico-político dos tucanos. Em 2022, foram R$ 13,4 milhões (23,6% do fundão). Neste ano, a organização recebeu R$ 2,5 milhões (22%), segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Coluna apurou que o deputado Aécio Neves (MG) quer assumir o órgão. Mas, o restante da bancada federal deseja entregar o posto ao ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia. De um lado, como forma de voltar a prestigiar o diretório paulista, agora presidido provisoriamente por Paulo Serra.

Em seu discurso, o senador Aécio Neves (PSDB) diz que a presidente reeleita em outubro, Dilma Rousseff (PT) deixa Congresso de "cócoras" e é vaiado Foto: André Dusek/Estadão

A decisão do comando do Instituto não saiu nesta quinta-feira. O novo presidente do PSDB, Marconi Perillo, vai seguir com as tratativas nos próximos dias. No melhor cenário, avaliam lideranças tucanas, a presidência do ITV será definida na próxima semana.

Uso de verba dos institutos partidários têm pouca transparência

Como mostrou o Estadão, os partidos têm aumentado o repasse de recursos para seus institutos e fundações. O montante sai do Fundo Partidário e fica registrado formalmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, a partir daí, os partidos não são obrigados a detalhar como a verba é utilizada, o que reduz a transparência do uso dos recursos públicos.

A Coluna já solicitou ao partido atualização dos dados referentes ao repasse para o Instituto Teotônio Vilela e informações sobre o destino das verbas. Também já fez contato com Aécio Neves e Rodrigo Garcia para confirmar o interesse deles na presidência do ITV.

Aécio foi perguntado pela Coluna, durante a convenção, sobre o pleito para o comando do ITV. Ele desconversou: disse apenas estar “muito feliz” com a eleição de Marconi Perillo e que caberá ao presidente do partido a escolha do novo presidente.

Por lei, todas as legendas precisam ter uma e destinar a elas ao menos 20% de recursos do Fundo Partidário. A ideia da legislação é manter, dentro das siglas, órgãos de caráter educativo que capacitem seus integrantes para propor políticas públicas consistentes. Os gastos dessas fundações não são divulgados pelo Sistema de Prestação de Contas Anual do Tribunal Superior Eleitoral.

O entrave na reta final da convenção nacional do PSDB nesta quinta-feira, 30, esbarrou numa disputa que foi além da presidência do partido. A briga girou em torno do comando do Instituto Teotônio Vilela (ITV), que recebe mais de 20% dos recursos do Fundo Partidário da sigla e funciona como braço acadêmico-político dos tucanos. Em 2022, foram R$ 13,4 milhões (23,6% do fundão). Neste ano, a organização recebeu R$ 2,5 milhões (22%), segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Coluna apurou que o deputado Aécio Neves (MG) quer assumir o órgão. Mas, o restante da bancada federal deseja entregar o posto ao ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia. De um lado, como forma de voltar a prestigiar o diretório paulista, agora presidido provisoriamente por Paulo Serra.

Em seu discurso, o senador Aécio Neves (PSDB) diz que a presidente reeleita em outubro, Dilma Rousseff (PT) deixa Congresso de "cócoras" e é vaiado Foto: André Dusek/Estadão

A decisão do comando do Instituto não saiu nesta quinta-feira. O novo presidente do PSDB, Marconi Perillo, vai seguir com as tratativas nos próximos dias. No melhor cenário, avaliam lideranças tucanas, a presidência do ITV será definida na próxima semana.

Uso de verba dos institutos partidários têm pouca transparência

Como mostrou o Estadão, os partidos têm aumentado o repasse de recursos para seus institutos e fundações. O montante sai do Fundo Partidário e fica registrado formalmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, a partir daí, os partidos não são obrigados a detalhar como a verba é utilizada, o que reduz a transparência do uso dos recursos públicos.

A Coluna já solicitou ao partido atualização dos dados referentes ao repasse para o Instituto Teotônio Vilela e informações sobre o destino das verbas. Também já fez contato com Aécio Neves e Rodrigo Garcia para confirmar o interesse deles na presidência do ITV.

Aécio foi perguntado pela Coluna, durante a convenção, sobre o pleito para o comando do ITV. Ele desconversou: disse apenas estar “muito feliz” com a eleição de Marconi Perillo e que caberá ao presidente do partido a escolha do novo presidente.

Por lei, todas as legendas precisam ter uma e destinar a elas ao menos 20% de recursos do Fundo Partidário. A ideia da legislação é manter, dentro das siglas, órgãos de caráter educativo que capacitem seus integrantes para propor políticas públicas consistentes. Os gastos dessas fundações não são divulgados pelo Sistema de Prestação de Contas Anual do Tribunal Superior Eleitoral.

O entrave na reta final da convenção nacional do PSDB nesta quinta-feira, 30, esbarrou numa disputa que foi além da presidência do partido. A briga girou em torno do comando do Instituto Teotônio Vilela (ITV), que recebe mais de 20% dos recursos do Fundo Partidário da sigla e funciona como braço acadêmico-político dos tucanos. Em 2022, foram R$ 13,4 milhões (23,6% do fundão). Neste ano, a organização recebeu R$ 2,5 milhões (22%), segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Coluna apurou que o deputado Aécio Neves (MG) quer assumir o órgão. Mas, o restante da bancada federal deseja entregar o posto ao ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia. De um lado, como forma de voltar a prestigiar o diretório paulista, agora presidido provisoriamente por Paulo Serra.

Em seu discurso, o senador Aécio Neves (PSDB) diz que a presidente reeleita em outubro, Dilma Rousseff (PT) deixa Congresso de "cócoras" e é vaiado Foto: André Dusek/Estadão

A decisão do comando do Instituto não saiu nesta quinta-feira. O novo presidente do PSDB, Marconi Perillo, vai seguir com as tratativas nos próximos dias. No melhor cenário, avaliam lideranças tucanas, a presidência do ITV será definida na próxima semana.

Uso de verba dos institutos partidários têm pouca transparência

Como mostrou o Estadão, os partidos têm aumentado o repasse de recursos para seus institutos e fundações. O montante sai do Fundo Partidário e fica registrado formalmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, a partir daí, os partidos não são obrigados a detalhar como a verba é utilizada, o que reduz a transparência do uso dos recursos públicos.

A Coluna já solicitou ao partido atualização dos dados referentes ao repasse para o Instituto Teotônio Vilela e informações sobre o destino das verbas. Também já fez contato com Aécio Neves e Rodrigo Garcia para confirmar o interesse deles na presidência do ITV.

Aécio foi perguntado pela Coluna, durante a convenção, sobre o pleito para o comando do ITV. Ele desconversou: disse apenas estar “muito feliz” com a eleição de Marconi Perillo e que caberá ao presidente do partido a escolha do novo presidente.

Por lei, todas as legendas precisam ter uma e destinar a elas ao menos 20% de recursos do Fundo Partidário. A ideia da legislação é manter, dentro das siglas, órgãos de caráter educativo que capacitem seus integrantes para propor políticas públicas consistentes. Os gastos dessas fundações não são divulgados pelo Sistema de Prestação de Contas Anual do Tribunal Superior Eleitoral.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.