Candidato apoiado pela ex-presidente Dilma Rousseff para assumir a vaga da OAB no STJ, Flávio Caetano obteve apenas dois votos da Corte dentre todos os nomes que figuravam na lista sêxtupla. Na campanha, o jurista se vendeu como aquele mais alinhado com a agenda dos direitos das mulheres, embora houvesse uma advogada feminista na disputa. Para isso, se valeu do apoio de Dilma e da ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina.
A estratégia o transformou em saco de pancadas de advogados ligados à esquerda, que o acusaram de tentar ocupar o espaço de Daniela Teixeira, integrante do grupo Prerrogativas, e a mais votada da lista.