Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Candidato que ‘escondeu Lula’ em Curitiba pode ter apoio do PT


Luciano Ducci é criticado por, nas palavras de aliado, não ter feito “campanha entusiasmada” para o atual presidente

Por Augusto Tenório
Atualização:

O deputado Luciano Ducci (PSB-PR) já tem o apoio do seu partido para ser candidato à Prefeitura de Curitiba nas próximas eleições municipais. Agora, o parlamentar tenta fazer uma composição com o PDT e o PT. O problema, porém, é que uma ala expressiva dos petistas resiste a uma aproximação com o socialista, a quem acusam de “esconder” Lula na eleição passada.

Ducci se reuniu, nesta semana, com o presidente estadual do PT no Paraná, o deputado estadual Arilson Chiorato, e o presidente do PDT, Goura Nataraj. Ambos também estudam candidatura à prefeitura de Curitiba. O socialista, porém, já esteve com a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que discutiu o tema com o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

O deputado Luciano Ducci (PSB-PR) Foto:
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Ducci não apoiou Bolsonaro, ressaltam os apoiadores de sua candidatura à prefeitura de Curitiba

Correligionários dizem que Ducci apenas não fez “uma campanha entusiasmada” para Lula, mas ressaltam que ele não apoiou de forma alguma o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mas, há outro fator que incomoda os petistas. Ducci foi vice de Beto Richa (PSDB). Em 2010, quando o tucano deixou a prefeitura de Curitiba para concorrer ao governo do Paraná, foi Luciano quem assumiu a gestão municipal. Petistas mais resistentes ainda resgataram um vídeo do socialista, em 2016, se posicionando a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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Apesar disso, uma ala mais entusiasmada do PSB enxerga o apoio do PT e do PDT a Ducci como uma realidade próxima. Afirmam, ainda, que uma eventual eleição suplementar ao Senado, objeto do desejo petista, também ajudaria nas negociações. Partidos de esquerda dão como certa a cassação do senador Sergio Moro (União).

Requião Filho (PT), deputado estadual, já reclamou. “Enquanto eu sou criticado por ter apoiado o Lula e estar cobrando o discurso na prática, o PT busca apoiar e colocar candidatos em Curitiba e no Paraná que se esconderam na campanha e tinham vergonha de apoiar o Lula”, provocou.

Calma lá

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À Coluna, Arilson Chiorato confirmou as tratativas para convergência partidária em 2024 e para Ducci ser o candidato. Disse, porém, que ainda é cedo para falar quem será o escolhido. Afirma que, além dele, o partido tem outros três nomes que pensam em disputar a prefeitura de Curitiba: os deputados federais Zeca Dirceu, Carol Dartora e Tadeu Veneri.

“Discutimos que a escolha terá método. Se haverá discussão envolvendo uma vaga ao Senado, depende de quando será a eleição suplementar. Se puder ser ‘casada’ com a eleição municipal, claro que discutiremos a composição em conjunto”, disse.

Lideranças do PSB afirmaram, sob reserva, que a disposição é apoiar Gleisi Hoffmann numa eventual disputa suplementar ao Senado. A intenção, também, é aproveitar as discussões para atrair mais partidos para um bloco de oposição ao governador Ratinho Júnior (PSD), incluindo também legendas como Psol, Rede e até o PSDB.

O deputado Luciano Ducci (PSB-PR) já tem o apoio do seu partido para ser candidato à Prefeitura de Curitiba nas próximas eleições municipais. Agora, o parlamentar tenta fazer uma composição com o PDT e o PT. O problema, porém, é que uma ala expressiva dos petistas resiste a uma aproximação com o socialista, a quem acusam de “esconder” Lula na eleição passada.

Ducci se reuniu, nesta semana, com o presidente estadual do PT no Paraná, o deputado estadual Arilson Chiorato, e o presidente do PDT, Goura Nataraj. Ambos também estudam candidatura à prefeitura de Curitiba. O socialista, porém, já esteve com a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que discutiu o tema com o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

O deputado Luciano Ducci (PSB-PR) Foto:

Ducci não apoiou Bolsonaro, ressaltam os apoiadores de sua candidatura à prefeitura de Curitiba

Correligionários dizem que Ducci apenas não fez “uma campanha entusiasmada” para Lula, mas ressaltam que ele não apoiou de forma alguma o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mas, há outro fator que incomoda os petistas. Ducci foi vice de Beto Richa (PSDB). Em 2010, quando o tucano deixou a prefeitura de Curitiba para concorrer ao governo do Paraná, foi Luciano quem assumiu a gestão municipal. Petistas mais resistentes ainda resgataram um vídeo do socialista, em 2016, se posicionando a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Apesar disso, uma ala mais entusiasmada do PSB enxerga o apoio do PT e do PDT a Ducci como uma realidade próxima. Afirmam, ainda, que uma eventual eleição suplementar ao Senado, objeto do desejo petista, também ajudaria nas negociações. Partidos de esquerda dão como certa a cassação do senador Sergio Moro (União).

Requião Filho (PT), deputado estadual, já reclamou. “Enquanto eu sou criticado por ter apoiado o Lula e estar cobrando o discurso na prática, o PT busca apoiar e colocar candidatos em Curitiba e no Paraná que se esconderam na campanha e tinham vergonha de apoiar o Lula”, provocou.

Calma lá

À Coluna, Arilson Chiorato confirmou as tratativas para convergência partidária em 2024 e para Ducci ser o candidato. Disse, porém, que ainda é cedo para falar quem será o escolhido. Afirma que, além dele, o partido tem outros três nomes que pensam em disputar a prefeitura de Curitiba: os deputados federais Zeca Dirceu, Carol Dartora e Tadeu Veneri.

“Discutimos que a escolha terá método. Se haverá discussão envolvendo uma vaga ao Senado, depende de quando será a eleição suplementar. Se puder ser ‘casada’ com a eleição municipal, claro que discutiremos a composição em conjunto”, disse.

Lideranças do PSB afirmaram, sob reserva, que a disposição é apoiar Gleisi Hoffmann numa eventual disputa suplementar ao Senado. A intenção, também, é aproveitar as discussões para atrair mais partidos para um bloco de oposição ao governador Ratinho Júnior (PSD), incluindo também legendas como Psol, Rede e até o PSDB.

O deputado Luciano Ducci (PSB-PR) já tem o apoio do seu partido para ser candidato à Prefeitura de Curitiba nas próximas eleições municipais. Agora, o parlamentar tenta fazer uma composição com o PDT e o PT. O problema, porém, é que uma ala expressiva dos petistas resiste a uma aproximação com o socialista, a quem acusam de “esconder” Lula na eleição passada.

Ducci se reuniu, nesta semana, com o presidente estadual do PT no Paraná, o deputado estadual Arilson Chiorato, e o presidente do PDT, Goura Nataraj. Ambos também estudam candidatura à prefeitura de Curitiba. O socialista, porém, já esteve com a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que discutiu o tema com o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

O deputado Luciano Ducci (PSB-PR) Foto:

Ducci não apoiou Bolsonaro, ressaltam os apoiadores de sua candidatura à prefeitura de Curitiba

Correligionários dizem que Ducci apenas não fez “uma campanha entusiasmada” para Lula, mas ressaltam que ele não apoiou de forma alguma o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mas, há outro fator que incomoda os petistas. Ducci foi vice de Beto Richa (PSDB). Em 2010, quando o tucano deixou a prefeitura de Curitiba para concorrer ao governo do Paraná, foi Luciano quem assumiu a gestão municipal. Petistas mais resistentes ainda resgataram um vídeo do socialista, em 2016, se posicionando a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Apesar disso, uma ala mais entusiasmada do PSB enxerga o apoio do PT e do PDT a Ducci como uma realidade próxima. Afirmam, ainda, que uma eventual eleição suplementar ao Senado, objeto do desejo petista, também ajudaria nas negociações. Partidos de esquerda dão como certa a cassação do senador Sergio Moro (União).

Requião Filho (PT), deputado estadual, já reclamou. “Enquanto eu sou criticado por ter apoiado o Lula e estar cobrando o discurso na prática, o PT busca apoiar e colocar candidatos em Curitiba e no Paraná que se esconderam na campanha e tinham vergonha de apoiar o Lula”, provocou.

Calma lá

À Coluna, Arilson Chiorato confirmou as tratativas para convergência partidária em 2024 e para Ducci ser o candidato. Disse, porém, que ainda é cedo para falar quem será o escolhido. Afirma que, além dele, o partido tem outros três nomes que pensam em disputar a prefeitura de Curitiba: os deputados federais Zeca Dirceu, Carol Dartora e Tadeu Veneri.

“Discutimos que a escolha terá método. Se haverá discussão envolvendo uma vaga ao Senado, depende de quando será a eleição suplementar. Se puder ser ‘casada’ com a eleição municipal, claro que discutiremos a composição em conjunto”, disse.

Lideranças do PSB afirmaram, sob reserva, que a disposição é apoiar Gleisi Hoffmann numa eventual disputa suplementar ao Senado. A intenção, também, é aproveitar as discussões para atrair mais partidos para um bloco de oposição ao governador Ratinho Júnior (PSD), incluindo também legendas como Psol, Rede e até o PSDB.

O deputado Luciano Ducci (PSB-PR) já tem o apoio do seu partido para ser candidato à Prefeitura de Curitiba nas próximas eleições municipais. Agora, o parlamentar tenta fazer uma composição com o PDT e o PT. O problema, porém, é que uma ala expressiva dos petistas resiste a uma aproximação com o socialista, a quem acusam de “esconder” Lula na eleição passada.

Ducci se reuniu, nesta semana, com o presidente estadual do PT no Paraná, o deputado estadual Arilson Chiorato, e o presidente do PDT, Goura Nataraj. Ambos também estudam candidatura à prefeitura de Curitiba. O socialista, porém, já esteve com a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que discutiu o tema com o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

O deputado Luciano Ducci (PSB-PR) Foto:

Ducci não apoiou Bolsonaro, ressaltam os apoiadores de sua candidatura à prefeitura de Curitiba

Correligionários dizem que Ducci apenas não fez “uma campanha entusiasmada” para Lula, mas ressaltam que ele não apoiou de forma alguma o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mas, há outro fator que incomoda os petistas. Ducci foi vice de Beto Richa (PSDB). Em 2010, quando o tucano deixou a prefeitura de Curitiba para concorrer ao governo do Paraná, foi Luciano quem assumiu a gestão municipal. Petistas mais resistentes ainda resgataram um vídeo do socialista, em 2016, se posicionando a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Apesar disso, uma ala mais entusiasmada do PSB enxerga o apoio do PT e do PDT a Ducci como uma realidade próxima. Afirmam, ainda, que uma eventual eleição suplementar ao Senado, objeto do desejo petista, também ajudaria nas negociações. Partidos de esquerda dão como certa a cassação do senador Sergio Moro (União).

Requião Filho (PT), deputado estadual, já reclamou. “Enquanto eu sou criticado por ter apoiado o Lula e estar cobrando o discurso na prática, o PT busca apoiar e colocar candidatos em Curitiba e no Paraná que se esconderam na campanha e tinham vergonha de apoiar o Lula”, provocou.

Calma lá

À Coluna, Arilson Chiorato confirmou as tratativas para convergência partidária em 2024 e para Ducci ser o candidato. Disse, porém, que ainda é cedo para falar quem será o escolhido. Afirma que, além dele, o partido tem outros três nomes que pensam em disputar a prefeitura de Curitiba: os deputados federais Zeca Dirceu, Carol Dartora e Tadeu Veneri.

“Discutimos que a escolha terá método. Se haverá discussão envolvendo uma vaga ao Senado, depende de quando será a eleição suplementar. Se puder ser ‘casada’ com a eleição municipal, claro que discutiremos a composição em conjunto”, disse.

Lideranças do PSB afirmaram, sob reserva, que a disposição é apoiar Gleisi Hoffmann numa eventual disputa suplementar ao Senado. A intenção, também, é aproveitar as discussões para atrair mais partidos para um bloco de oposição ao governador Ratinho Júnior (PSD), incluindo também legendas como Psol, Rede e até o PSDB.

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