Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Centro de São Paulo será atrativo para hotel 5 estrelas e até cassino, diz secretário


Jorge Lima destaca que a revitalização econômica foca agora em crédito a pequenos e médios empreendimentos, depois vai trabalhar na captação de grandes investidores; secretário de Desenvolvimento Econômico nega haver pressa por causa do calendário eleitoral

Por Roseann Kennedy
Atualização:

“O Centro de São Paulo é lindo, mas acabou”. A afirmação do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, considera o problema da Cracolândia e o temor que as pessoas têm hoje de circular e fazer compras na região. Mas ele aposta que, em breve, além da revitalização do comércio local, será possível ter grandes empreendimentos.

“Se criarmos um plano de atratividade o investidor vem. Eu sou doido para ter um hotel cinco estrelas na região. No Centro de São Paulo cabe um grande teatro, um restaurante Michelin. Sei lá, se amanhã abrir cassino no Brasil, cabe um cassino no Centro”, afirma em entrevista à Coluna do Estadão.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima Foto: Ricardo Matsukawa
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Mas essa será a segunda etapa de desenvolvimento econômico da região, que ele aposta ser possível concretizar nos quatro anos de governo. No momento, o foco está na liberação de R$ 100 milhões em linhas de crédito por meio da Desenvolve-SP para pequenos e médios empreendimentos, anunciada no dia do aniversário da capital.

Nesta entrevista à Coluna, Jorge Lima nega que a ação seja maquiagem ou que haja pressa por causa do ano eleitoral. Sobre a questão da segurança pública na área admite: “O que fazer com a Cracolândia é a pergunta do milhão. Não é tão fácil. Mas, quanto mais você investe, mais você traz o poder público para perto”, conclui.

O que o governo de São Paulo considerou para decidir as linhas de financiamento para projetos no Centro da capital?

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A gente tem um projeto enorme para o Centro. Tem uma fase sobre a Cracolândia, outra para mudar toda a área administrativa para o Centro da cidade de São Paulo, e um projeto de recuperação. As grandes cidades no mundo inteiro fazem isso hoje, recuperam seus centros que têm um valor cultural enorme. O Centro de São Paulo é lindo, mas acabou. Ninguém quer ir, seja por violência, seja por pobreza. Então o primeiro ponto era como ajudar os comerciantes locais. Aí definimos que colocaríamos R$ 100 milhões de crédito, para capital de giro e investimento. A intenção é voltar a ter o Centro de São Paulo um lugar que você possa visitar. A gente tem que partir para dominar o Centro.

O que dá para fazer em relação à Cracolândia?

Essa é a pergunta do milhão. Não é tão fácil. Mas, quanto mais você investe, mais você traz o poder público para perto. E você faz com as pessoas também tenham outro olhar. Mas a área de segurança tem a própria secretaria e um grupo específico tocando a ação.

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O que garante que os comerciantes vão tomar esses empréstimos ainda nesse cenário de falta de segurança no Centro? Porque uma maquiagem não vai resolver o problema.

Nós não fizemos a linha de crédito sem consultá-los. Tivemos várias conversas e perguntamos se isso ajudaria. Então a pasta de Desenvolvimento Econômico tem certeza de que era uma demanda deles. Não é questão de maquiagem. É revitalizar uma área para as pessoas voltarem a fazer compras.

Tem expectativa sobre os segmentos que devem buscar principalmente esses financiamentos?

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A expectativa é de que vai atingir comércio e serviço que é a característica do Centro de São Paulo. Essa linha atinge pequeno e médio comerciante, que muitas vezes não tem dinheiro para fazer a revitalização. Estamos muito focados com a parceria que fizemos com a Galeria do Rock e outros, de dar esse dinheiro para que ele possa reformar, fazer estoque e até pôr câmeras de segurança dentro das lojas. Estou muito convicto que essa linha vai ser muito bem utilizada, porque existe o interesse. Você pega a região da Santa Efigênia, eles não querem abandonar o centro. Tem gente apaixonada, enraizada no Centro. Há muitas pessoas abandonando, mas você vê que eles precisam poder acreditar, então precisamos ajudá-los.

Até que ponto vocês correram para apresentar essas linhas de crédito no aniversário de São Paulo porque esse é um ano de eleição municipal?

Zero chance de nosso projeto ter relação com a eleição. O nosso programa de governo estava escrito. Eu posso falar porque estava na coordenação do plano de governo e temos esse plano como uma Bíblia. Sabesp, Rodoanel, tudo estava lá. Estamos seguindo independentemente de eleição.

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Mas ajuda o prefeito Ricardo Nunes essa imagem do Centro revitalizada, né?

Minha área é desenvolvimento econômico. Eu vou continuar trabalhando 645 municípios este ano. Então, se tudo que eu fizer no município este ano alguém falar que eu estou privilegiando o prefeito, eu vou ficar um ano sem trabalhar. Vou continuar o ritmo. Eu já fiz 185 cidades. Irei em todas. Neste ano tenho um plano de visitar mais, entre 200 a 250. Estamos seguindo muito fortemente o plano e o Centro, se você olhar, ele é um dos mais fortes nossos. Também estou buscando investimentos para outros projetos. Eu sou doido para ter um hotel cinco estrelas na região. Se você levantar dois ou três edifícios grandes comerciais ali também vai ajudar. É um conjunto de ações.

O senhor enxerga essa viabilidade de um hotel 5 estrelas no Centro mesmo?

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Eu sou executivo. Fui presidente de empresa, rodei 130 países. Isso já foi feito numa parte de Londres, por exemplo. Ou seja, se criarmos um plano de atratividade o investidor vem. No Centro de São Paulo cabe um grande teatro, um restaurante Michelin. A questão é como desenha as ações para haver esse apetite.

Fazendo tudo que está no plano, dá para começar a captar esses grandes investidores ainda nesses quatro anos do governo Tarcísio?

Sim, porque o trabalho está na mão de uma equipe. Fizemos um desenho interno, Agora o Afif Domingos (secretário estadual de Projetos Estratégicos) está indo ao mercado pegar os projetos, com consulta aberta, concorrência para ter o desenho arquitetônico pronto. Com isso poderemos fazer o plano de negócios, e acredito que dará para fazer no final deste ano. A parte da atração de investimentos está comigo. Então, essa primeira parte é comércio e serviços. Agora depois, com o desenho maior, tem a segunda parte que sou apaixonado, que é trazer os grandes investimentos. Sei lá, se amanhã abrir cassino no Brasil, cabe um cassino dentro do Centro de São Paulo.

“O Centro de São Paulo é lindo, mas acabou”. A afirmação do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, considera o problema da Cracolândia e o temor que as pessoas têm hoje de circular e fazer compras na região. Mas ele aposta que, em breve, além da revitalização do comércio local, será possível ter grandes empreendimentos.

“Se criarmos um plano de atratividade o investidor vem. Eu sou doido para ter um hotel cinco estrelas na região. No Centro de São Paulo cabe um grande teatro, um restaurante Michelin. Sei lá, se amanhã abrir cassino no Brasil, cabe um cassino no Centro”, afirma em entrevista à Coluna do Estadão.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima Foto: Ricardo Matsukawa

Mas essa será a segunda etapa de desenvolvimento econômico da região, que ele aposta ser possível concretizar nos quatro anos de governo. No momento, o foco está na liberação de R$ 100 milhões em linhas de crédito por meio da Desenvolve-SP para pequenos e médios empreendimentos, anunciada no dia do aniversário da capital.

Nesta entrevista à Coluna, Jorge Lima nega que a ação seja maquiagem ou que haja pressa por causa do ano eleitoral. Sobre a questão da segurança pública na área admite: “O que fazer com a Cracolândia é a pergunta do milhão. Não é tão fácil. Mas, quanto mais você investe, mais você traz o poder público para perto”, conclui.

O que o governo de São Paulo considerou para decidir as linhas de financiamento para projetos no Centro da capital?

A gente tem um projeto enorme para o Centro. Tem uma fase sobre a Cracolândia, outra para mudar toda a área administrativa para o Centro da cidade de São Paulo, e um projeto de recuperação. As grandes cidades no mundo inteiro fazem isso hoje, recuperam seus centros que têm um valor cultural enorme. O Centro de São Paulo é lindo, mas acabou. Ninguém quer ir, seja por violência, seja por pobreza. Então o primeiro ponto era como ajudar os comerciantes locais. Aí definimos que colocaríamos R$ 100 milhões de crédito, para capital de giro e investimento. A intenção é voltar a ter o Centro de São Paulo um lugar que você possa visitar. A gente tem que partir para dominar o Centro.

O que dá para fazer em relação à Cracolândia?

Essa é a pergunta do milhão. Não é tão fácil. Mas, quanto mais você investe, mais você traz o poder público para perto. E você faz com as pessoas também tenham outro olhar. Mas a área de segurança tem a própria secretaria e um grupo específico tocando a ação.

O que garante que os comerciantes vão tomar esses empréstimos ainda nesse cenário de falta de segurança no Centro? Porque uma maquiagem não vai resolver o problema.

Nós não fizemos a linha de crédito sem consultá-los. Tivemos várias conversas e perguntamos se isso ajudaria. Então a pasta de Desenvolvimento Econômico tem certeza de que era uma demanda deles. Não é questão de maquiagem. É revitalizar uma área para as pessoas voltarem a fazer compras.

Tem expectativa sobre os segmentos que devem buscar principalmente esses financiamentos?

A expectativa é de que vai atingir comércio e serviço que é a característica do Centro de São Paulo. Essa linha atinge pequeno e médio comerciante, que muitas vezes não tem dinheiro para fazer a revitalização. Estamos muito focados com a parceria que fizemos com a Galeria do Rock e outros, de dar esse dinheiro para que ele possa reformar, fazer estoque e até pôr câmeras de segurança dentro das lojas. Estou muito convicto que essa linha vai ser muito bem utilizada, porque existe o interesse. Você pega a região da Santa Efigênia, eles não querem abandonar o centro. Tem gente apaixonada, enraizada no Centro. Há muitas pessoas abandonando, mas você vê que eles precisam poder acreditar, então precisamos ajudá-los.

Até que ponto vocês correram para apresentar essas linhas de crédito no aniversário de São Paulo porque esse é um ano de eleição municipal?

Zero chance de nosso projeto ter relação com a eleição. O nosso programa de governo estava escrito. Eu posso falar porque estava na coordenação do plano de governo e temos esse plano como uma Bíblia. Sabesp, Rodoanel, tudo estava lá. Estamos seguindo independentemente de eleição.

Mas ajuda o prefeito Ricardo Nunes essa imagem do Centro revitalizada, né?

Minha área é desenvolvimento econômico. Eu vou continuar trabalhando 645 municípios este ano. Então, se tudo que eu fizer no município este ano alguém falar que eu estou privilegiando o prefeito, eu vou ficar um ano sem trabalhar. Vou continuar o ritmo. Eu já fiz 185 cidades. Irei em todas. Neste ano tenho um plano de visitar mais, entre 200 a 250. Estamos seguindo muito fortemente o plano e o Centro, se você olhar, ele é um dos mais fortes nossos. Também estou buscando investimentos para outros projetos. Eu sou doido para ter um hotel cinco estrelas na região. Se você levantar dois ou três edifícios grandes comerciais ali também vai ajudar. É um conjunto de ações.

O senhor enxerga essa viabilidade de um hotel 5 estrelas no Centro mesmo?

Eu sou executivo. Fui presidente de empresa, rodei 130 países. Isso já foi feito numa parte de Londres, por exemplo. Ou seja, se criarmos um plano de atratividade o investidor vem. No Centro de São Paulo cabe um grande teatro, um restaurante Michelin. A questão é como desenha as ações para haver esse apetite.

Fazendo tudo que está no plano, dá para começar a captar esses grandes investidores ainda nesses quatro anos do governo Tarcísio?

Sim, porque o trabalho está na mão de uma equipe. Fizemos um desenho interno, Agora o Afif Domingos (secretário estadual de Projetos Estratégicos) está indo ao mercado pegar os projetos, com consulta aberta, concorrência para ter o desenho arquitetônico pronto. Com isso poderemos fazer o plano de negócios, e acredito que dará para fazer no final deste ano. A parte da atração de investimentos está comigo. Então, essa primeira parte é comércio e serviços. Agora depois, com o desenho maior, tem a segunda parte que sou apaixonado, que é trazer os grandes investimentos. Sei lá, se amanhã abrir cassino no Brasil, cabe um cassino dentro do Centro de São Paulo.

“O Centro de São Paulo é lindo, mas acabou”. A afirmação do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, considera o problema da Cracolândia e o temor que as pessoas têm hoje de circular e fazer compras na região. Mas ele aposta que, em breve, além da revitalização do comércio local, será possível ter grandes empreendimentos.

“Se criarmos um plano de atratividade o investidor vem. Eu sou doido para ter um hotel cinco estrelas na região. No Centro de São Paulo cabe um grande teatro, um restaurante Michelin. Sei lá, se amanhã abrir cassino no Brasil, cabe um cassino no Centro”, afirma em entrevista à Coluna do Estadão.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima Foto: Ricardo Matsukawa

Mas essa será a segunda etapa de desenvolvimento econômico da região, que ele aposta ser possível concretizar nos quatro anos de governo. No momento, o foco está na liberação de R$ 100 milhões em linhas de crédito por meio da Desenvolve-SP para pequenos e médios empreendimentos, anunciada no dia do aniversário da capital.

Nesta entrevista à Coluna, Jorge Lima nega que a ação seja maquiagem ou que haja pressa por causa do ano eleitoral. Sobre a questão da segurança pública na área admite: “O que fazer com a Cracolândia é a pergunta do milhão. Não é tão fácil. Mas, quanto mais você investe, mais você traz o poder público para perto”, conclui.

O que o governo de São Paulo considerou para decidir as linhas de financiamento para projetos no Centro da capital?

A gente tem um projeto enorme para o Centro. Tem uma fase sobre a Cracolândia, outra para mudar toda a área administrativa para o Centro da cidade de São Paulo, e um projeto de recuperação. As grandes cidades no mundo inteiro fazem isso hoje, recuperam seus centros que têm um valor cultural enorme. O Centro de São Paulo é lindo, mas acabou. Ninguém quer ir, seja por violência, seja por pobreza. Então o primeiro ponto era como ajudar os comerciantes locais. Aí definimos que colocaríamos R$ 100 milhões de crédito, para capital de giro e investimento. A intenção é voltar a ter o Centro de São Paulo um lugar que você possa visitar. A gente tem que partir para dominar o Centro.

O que dá para fazer em relação à Cracolândia?

Essa é a pergunta do milhão. Não é tão fácil. Mas, quanto mais você investe, mais você traz o poder público para perto. E você faz com as pessoas também tenham outro olhar. Mas a área de segurança tem a própria secretaria e um grupo específico tocando a ação.

O que garante que os comerciantes vão tomar esses empréstimos ainda nesse cenário de falta de segurança no Centro? Porque uma maquiagem não vai resolver o problema.

Nós não fizemos a linha de crédito sem consultá-los. Tivemos várias conversas e perguntamos se isso ajudaria. Então a pasta de Desenvolvimento Econômico tem certeza de que era uma demanda deles. Não é questão de maquiagem. É revitalizar uma área para as pessoas voltarem a fazer compras.

Tem expectativa sobre os segmentos que devem buscar principalmente esses financiamentos?

A expectativa é de que vai atingir comércio e serviço que é a característica do Centro de São Paulo. Essa linha atinge pequeno e médio comerciante, que muitas vezes não tem dinheiro para fazer a revitalização. Estamos muito focados com a parceria que fizemos com a Galeria do Rock e outros, de dar esse dinheiro para que ele possa reformar, fazer estoque e até pôr câmeras de segurança dentro das lojas. Estou muito convicto que essa linha vai ser muito bem utilizada, porque existe o interesse. Você pega a região da Santa Efigênia, eles não querem abandonar o centro. Tem gente apaixonada, enraizada no Centro. Há muitas pessoas abandonando, mas você vê que eles precisam poder acreditar, então precisamos ajudá-los.

Até que ponto vocês correram para apresentar essas linhas de crédito no aniversário de São Paulo porque esse é um ano de eleição municipal?

Zero chance de nosso projeto ter relação com a eleição. O nosso programa de governo estava escrito. Eu posso falar porque estava na coordenação do plano de governo e temos esse plano como uma Bíblia. Sabesp, Rodoanel, tudo estava lá. Estamos seguindo independentemente de eleição.

Mas ajuda o prefeito Ricardo Nunes essa imagem do Centro revitalizada, né?

Minha área é desenvolvimento econômico. Eu vou continuar trabalhando 645 municípios este ano. Então, se tudo que eu fizer no município este ano alguém falar que eu estou privilegiando o prefeito, eu vou ficar um ano sem trabalhar. Vou continuar o ritmo. Eu já fiz 185 cidades. Irei em todas. Neste ano tenho um plano de visitar mais, entre 200 a 250. Estamos seguindo muito fortemente o plano e o Centro, se você olhar, ele é um dos mais fortes nossos. Também estou buscando investimentos para outros projetos. Eu sou doido para ter um hotel cinco estrelas na região. Se você levantar dois ou três edifícios grandes comerciais ali também vai ajudar. É um conjunto de ações.

O senhor enxerga essa viabilidade de um hotel 5 estrelas no Centro mesmo?

Eu sou executivo. Fui presidente de empresa, rodei 130 países. Isso já foi feito numa parte de Londres, por exemplo. Ou seja, se criarmos um plano de atratividade o investidor vem. No Centro de São Paulo cabe um grande teatro, um restaurante Michelin. A questão é como desenha as ações para haver esse apetite.

Fazendo tudo que está no plano, dá para começar a captar esses grandes investidores ainda nesses quatro anos do governo Tarcísio?

Sim, porque o trabalho está na mão de uma equipe. Fizemos um desenho interno, Agora o Afif Domingos (secretário estadual de Projetos Estratégicos) está indo ao mercado pegar os projetos, com consulta aberta, concorrência para ter o desenho arquitetônico pronto. Com isso poderemos fazer o plano de negócios, e acredito que dará para fazer no final deste ano. A parte da atração de investimentos está comigo. Então, essa primeira parte é comércio e serviços. Agora depois, com o desenho maior, tem a segunda parte que sou apaixonado, que é trazer os grandes investimentos. Sei lá, se amanhã abrir cassino no Brasil, cabe um cassino dentro do Centro de São Paulo.

Entrevista por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy é jornalista pós-graduada em Ciência Política e Economia. Há mais de 20 anos em Brasília, cobre as relações entre os poderes e os bastidores da política. Foi colunista política na CBN e Globo News, editora-chefe e âncora no SBT e SBT News. Pernambucana, torcedora do Náutico, mas também apaixonada pelo Palmeiras.

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