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Cid diz em delação que recebeu dinheiro de Braga Netto em ‘sacolinha de vinho’


Para a PGR, dinheiro dado por general Braga Netto, ex-ministro, a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, seria usado em plano golpista para matar Lula e Alexandre de Moraes

Por Eduardo Barretto
Atualização:

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que recebeu dinheiro do general Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, em uma “sacolinha de vinho”. O sigilo da colaboração foi derrubado nesta quarta-feira, 19, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Bolsonaro e mais 33 no inquérito do golpe.

Segundo a denúncia da PGR apresentada ao Supremo, o dinheiro dado por Braga Netto a Cid seria usado em um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Moraes, no fim de 2022, com vistas a dar um golpe de Estado no País.

General Braga Netto ao ser preso pela Polícia Federal em dezembro de 2024
General Braga Netto ao ser preso pela Polícia Federal em dezembro de 2024 Foto: Pedro Kirilos
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Durante um depoimento ao STF em novembro passado, Cid foi perguntado: “Braga Netto entregou o dinheiro dentro de um carregador de vinho, uma caixa de vinho?”. Cid respondeu: “Não, não, uma bolsa de presente de vinho. Uma sacolinha. Aquela que o pessoal dá de presente”.

Em outro trecho do depoimento, Cid disse: “O general Braga Netto me entrega dinheiro”, acrescentando: “Ele (Braga Netto) entregou um... era tipo uma coisinha de vinho assim, de presente de vinho, com dinheiro. Eu não contei, não sei quanto, tava grampeado”.

Cid afirmou que entregou o pacote com dinheiro ao coronel De Oliveira, que pediu a Cid verba para seguir o plano golpista. Ainda segundo Cid, o coronel De Oliveira e o coronel Ferreira Lima sugeriram que ele conversasse com Braga Netto sobre o assunto.

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Em uma reunião com Braga Netto e os dois coronéis, segundo Cid, o grupo afirmou:

“A conversa foi nesse nível: nós temos que fazer alguma coisa para que haja uma mobilização de massa, que haja alguma ação que tenha repercussão , que faça que o Exército tenha que fazer uma coisa, tenha que decretar um estado de sítio, os generais entendam a necessidade, que o presidente aceita assinar alguma coisa ou não, né?”, disse Cid, ressalvando que deixou o encontro por orientação de Braga Netto, que o considerou “muito próximo ao Bolsonaro”.

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que recebeu dinheiro do general Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, em uma “sacolinha de vinho”. O sigilo da colaboração foi derrubado nesta quarta-feira, 19, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Bolsonaro e mais 33 no inquérito do golpe.

Segundo a denúncia da PGR apresentada ao Supremo, o dinheiro dado por Braga Netto a Cid seria usado em um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Moraes, no fim de 2022, com vistas a dar um golpe de Estado no País.

General Braga Netto ao ser preso pela Polícia Federal em dezembro de 2024 Foto: Pedro Kirilos

Durante um depoimento ao STF em novembro passado, Cid foi perguntado: “Braga Netto entregou o dinheiro dentro de um carregador de vinho, uma caixa de vinho?”. Cid respondeu: “Não, não, uma bolsa de presente de vinho. Uma sacolinha. Aquela que o pessoal dá de presente”.

Em outro trecho do depoimento, Cid disse: “O general Braga Netto me entrega dinheiro”, acrescentando: “Ele (Braga Netto) entregou um... era tipo uma coisinha de vinho assim, de presente de vinho, com dinheiro. Eu não contei, não sei quanto, tava grampeado”.

Cid afirmou que entregou o pacote com dinheiro ao coronel De Oliveira, que pediu a Cid verba para seguir o plano golpista. Ainda segundo Cid, o coronel De Oliveira e o coronel Ferreira Lima sugeriram que ele conversasse com Braga Netto sobre o assunto.

Em uma reunião com Braga Netto e os dois coronéis, segundo Cid, o grupo afirmou:

“A conversa foi nesse nível: nós temos que fazer alguma coisa para que haja uma mobilização de massa, que haja alguma ação que tenha repercussão , que faça que o Exército tenha que fazer uma coisa, tenha que decretar um estado de sítio, os generais entendam a necessidade, que o presidente aceita assinar alguma coisa ou não, né?”, disse Cid, ressalvando que deixou o encontro por orientação de Braga Netto, que o considerou “muito próximo ao Bolsonaro”.

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que recebeu dinheiro do general Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, em uma “sacolinha de vinho”. O sigilo da colaboração foi derrubado nesta quarta-feira, 19, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Bolsonaro e mais 33 no inquérito do golpe.

Segundo a denúncia da PGR apresentada ao Supremo, o dinheiro dado por Braga Netto a Cid seria usado em um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Moraes, no fim de 2022, com vistas a dar um golpe de Estado no País.

General Braga Netto ao ser preso pela Polícia Federal em dezembro de 2024 Foto: Pedro Kirilos

Durante um depoimento ao STF em novembro passado, Cid foi perguntado: “Braga Netto entregou o dinheiro dentro de um carregador de vinho, uma caixa de vinho?”. Cid respondeu: “Não, não, uma bolsa de presente de vinho. Uma sacolinha. Aquela que o pessoal dá de presente”.

Em outro trecho do depoimento, Cid disse: “O general Braga Netto me entrega dinheiro”, acrescentando: “Ele (Braga Netto) entregou um... era tipo uma coisinha de vinho assim, de presente de vinho, com dinheiro. Eu não contei, não sei quanto, tava grampeado”.

Cid afirmou que entregou o pacote com dinheiro ao coronel De Oliveira, que pediu a Cid verba para seguir o plano golpista. Ainda segundo Cid, o coronel De Oliveira e o coronel Ferreira Lima sugeriram que ele conversasse com Braga Netto sobre o assunto.

Em uma reunião com Braga Netto e os dois coronéis, segundo Cid, o grupo afirmou:

“A conversa foi nesse nível: nós temos que fazer alguma coisa para que haja uma mobilização de massa, que haja alguma ação que tenha repercussão , que faça que o Exército tenha que fazer uma coisa, tenha que decretar um estado de sítio, os generais entendam a necessidade, que o presidente aceita assinar alguma coisa ou não, né?”, disse Cid, ressalvando que deixou o encontro por orientação de Braga Netto, que o considerou “muito próximo ao Bolsonaro”.

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