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Conselho deve votar cassação de Brazão em setembro; salários no gabinete podem somar mais R$ 400 mil


Preso acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, deputado continua recebendo salário, descontadas as faltas dos dias sessão deliberativa em plenário

Por Augusto Tenório
Atualização:

Preso desde março e réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) deve permanecer com o mandato pelo menos até setembro, o que pode somar mais de R$ 400 mil em salários para ele e os 25 funcionários de seu gabinete no período.

O Conselho de Ética prevê que somente em setembro votará o processo por quebra de decoro parlamentar. O prazo leva em conta os 40 dias úteis previstos para o período de Instrução Probatória, quando há o recolhimento de provas e escuta de testemunhas, mais os dez dias que a relatora Jack Rocha (PT-ES) terá para fechar o parecer. Como o Congresso tem recesso constitucional de 18 a 31 de julho, o caso vai continuar se arrastando pelos próximos meses. Como revelou a Coluna do Estadão, uma das testemunhas do processo será o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD-RJ).

A estimativa dos salários tem como base a última remuneração Brazão, que recebeu R$ 7,9 mil em maio por causa das suas ausências no plenário, além do custo de R$ 125 mil com funcionários. O salário dos deputados é de R$ 44.008,52. Como em junho há esta semana de São João com recesso informal, o parlamentar fluminense poderá ter um contracheque maior, porque serão menos sessões em plenário para descontar ausências.

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Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março, juntamente com seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, além do ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os irmãos Brazão são acusados de ser os mandantes do crime, ocorrido em 2018; o policial é suspeito de agir para proteger os dois, além de participação no planejamento do assassinato.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus os acusados de envolvimento no crime. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, argumentou que a delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa - que colocou a PF no encalço dos mandantes da morte da vereadora - foi corroborada por outros elementos probatórios.

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O deputado Chiquinho Brazão (RJ), em depoimento por videoconferência da cadeia, durante sessão da CCJ da Câmara. Foto: Reprodução / TV Câmara

Preso desde março e réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) deve permanecer com o mandato pelo menos até setembro, o que pode somar mais de R$ 400 mil em salários para ele e os 25 funcionários de seu gabinete no período.

O Conselho de Ética prevê que somente em setembro votará o processo por quebra de decoro parlamentar. O prazo leva em conta os 40 dias úteis previstos para o período de Instrução Probatória, quando há o recolhimento de provas e escuta de testemunhas, mais os dez dias que a relatora Jack Rocha (PT-ES) terá para fechar o parecer. Como o Congresso tem recesso constitucional de 18 a 31 de julho, o caso vai continuar se arrastando pelos próximos meses. Como revelou a Coluna do Estadão, uma das testemunhas do processo será o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD-RJ).

A estimativa dos salários tem como base a última remuneração Brazão, que recebeu R$ 7,9 mil em maio por causa das suas ausências no plenário, além do custo de R$ 125 mil com funcionários. O salário dos deputados é de R$ 44.008,52. Como em junho há esta semana de São João com recesso informal, o parlamentar fluminense poderá ter um contracheque maior, porque serão menos sessões em plenário para descontar ausências.

Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março, juntamente com seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, além do ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os irmãos Brazão são acusados de ser os mandantes do crime, ocorrido em 2018; o policial é suspeito de agir para proteger os dois, além de participação no planejamento do assassinato.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus os acusados de envolvimento no crime. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, argumentou que a delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa - que colocou a PF no encalço dos mandantes da morte da vereadora - foi corroborada por outros elementos probatórios.

O deputado Chiquinho Brazão (RJ), em depoimento por videoconferência da cadeia, durante sessão da CCJ da Câmara. Foto: Reprodução / TV Câmara

Preso desde março e réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) deve permanecer com o mandato pelo menos até setembro, o que pode somar mais de R$ 400 mil em salários para ele e os 25 funcionários de seu gabinete no período.

O Conselho de Ética prevê que somente em setembro votará o processo por quebra de decoro parlamentar. O prazo leva em conta os 40 dias úteis previstos para o período de Instrução Probatória, quando há o recolhimento de provas e escuta de testemunhas, mais os dez dias que a relatora Jack Rocha (PT-ES) terá para fechar o parecer. Como o Congresso tem recesso constitucional de 18 a 31 de julho, o caso vai continuar se arrastando pelos próximos meses. Como revelou a Coluna do Estadão, uma das testemunhas do processo será o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD-RJ).

A estimativa dos salários tem como base a última remuneração Brazão, que recebeu R$ 7,9 mil em maio por causa das suas ausências no plenário, além do custo de R$ 125 mil com funcionários. O salário dos deputados é de R$ 44.008,52. Como em junho há esta semana de São João com recesso informal, o parlamentar fluminense poderá ter um contracheque maior, porque serão menos sessões em plenário para descontar ausências.

Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março, juntamente com seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, além do ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os irmãos Brazão são acusados de ser os mandantes do crime, ocorrido em 2018; o policial é suspeito de agir para proteger os dois, além de participação no planejamento do assassinato.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus os acusados de envolvimento no crime. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, argumentou que a delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa - que colocou a PF no encalço dos mandantes da morte da vereadora - foi corroborada por outros elementos probatórios.

O deputado Chiquinho Brazão (RJ), em depoimento por videoconferência da cadeia, durante sessão da CCJ da Câmara. Foto: Reprodução / TV Câmara

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