Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Correção de certidões de óbito de vítimas da ditadura envolve seis países


Prazo do CNJ para que cartórios indiquem violência do Estado nas certidões de pessoas mortas pela ditadura militar termina na segunda-feira, 13

Por Eduardo Barretto

A ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que cartórios citem a violência estatal em cerca de 400 certidões de óbito de mortos e desaparecidos pela ditadura militar envolve mortes de brasileiros em outros seis países. O prazo dado pelo CNJ aos cartórios termina na próxima segunda-feira, 13.

Uma parte das vítimas da ditadura morreu em outros países: Argentina, Bolívia, Chile, Espanha, França e Holanda. Nesses casos, a certidão de óbito é gerada naquele país e registrada também no Brasil. As informações são do Colégio Notarial do Brasil, entidade que representa os cartórios.

Agora, as certidões das 434 pessoas assassinadas pela ditadura, segundo a Comissão Nacional da Verdade, terão a seguinte causa da morte: “Morte não natural, violenta, causada pelo Estado a desaparecido no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política no regime ditatorial instaurado em 1964″. O processo, aprovado por unanimidade, foi relatado pelo presidente do Supremo e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso.

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A partir de novembro, um mês antes da decisão do CNJ, brasileiros assistiram nos cinemas à cena do filme Ainda Estou Aqui que retrata a advogada Eunice Paiva recebendo o atestado de óbito de seu marido, Rubens Paiva, em 1996, exatos 25 anos e 31 dias depois da morte do ex-deputado torturado e morto pela ditadura.

“Estou emocionada e reconheço que é uma sensação esquisita essa de ficar aliviada com um atestado de óbito”, disse Eunice Paiva na ocasião.

A Passeata dos 100 mil, no Rio de Janeiro, contra a ditadura militar Foto: Evandro Teixeira
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A advogada foi representada pela atriz Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro no último dia 6, a primeira brasileira a atingir tal feito. O longa-metragem, já visto por mais de 3 milhões no País, é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens Paiva.

A ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que cartórios citem a violência estatal em cerca de 400 certidões de óbito de mortos e desaparecidos pela ditadura militar envolve mortes de brasileiros em outros seis países. O prazo dado pelo CNJ aos cartórios termina na próxima segunda-feira, 13.

Uma parte das vítimas da ditadura morreu em outros países: Argentina, Bolívia, Chile, Espanha, França e Holanda. Nesses casos, a certidão de óbito é gerada naquele país e registrada também no Brasil. As informações são do Colégio Notarial do Brasil, entidade que representa os cartórios.

Agora, as certidões das 434 pessoas assassinadas pela ditadura, segundo a Comissão Nacional da Verdade, terão a seguinte causa da morte: “Morte não natural, violenta, causada pelo Estado a desaparecido no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política no regime ditatorial instaurado em 1964″. O processo, aprovado por unanimidade, foi relatado pelo presidente do Supremo e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso.

A partir de novembro, um mês antes da decisão do CNJ, brasileiros assistiram nos cinemas à cena do filme Ainda Estou Aqui que retrata a advogada Eunice Paiva recebendo o atestado de óbito de seu marido, Rubens Paiva, em 1996, exatos 25 anos e 31 dias depois da morte do ex-deputado torturado e morto pela ditadura.

“Estou emocionada e reconheço que é uma sensação esquisita essa de ficar aliviada com um atestado de óbito”, disse Eunice Paiva na ocasião.

A Passeata dos 100 mil, no Rio de Janeiro, contra a ditadura militar Foto: Evandro Teixeira

A advogada foi representada pela atriz Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro no último dia 6, a primeira brasileira a atingir tal feito. O longa-metragem, já visto por mais de 3 milhões no País, é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens Paiva.

A ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que cartórios citem a violência estatal em cerca de 400 certidões de óbito de mortos e desaparecidos pela ditadura militar envolve mortes de brasileiros em outros seis países. O prazo dado pelo CNJ aos cartórios termina na próxima segunda-feira, 13.

Uma parte das vítimas da ditadura morreu em outros países: Argentina, Bolívia, Chile, Espanha, França e Holanda. Nesses casos, a certidão de óbito é gerada naquele país e registrada também no Brasil. As informações são do Colégio Notarial do Brasil, entidade que representa os cartórios.

Agora, as certidões das 434 pessoas assassinadas pela ditadura, segundo a Comissão Nacional da Verdade, terão a seguinte causa da morte: “Morte não natural, violenta, causada pelo Estado a desaparecido no contexto da perseguição sistemática à população identificada como dissidente política no regime ditatorial instaurado em 1964″. O processo, aprovado por unanimidade, foi relatado pelo presidente do Supremo e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso.

A partir de novembro, um mês antes da decisão do CNJ, brasileiros assistiram nos cinemas à cena do filme Ainda Estou Aqui que retrata a advogada Eunice Paiva recebendo o atestado de óbito de seu marido, Rubens Paiva, em 1996, exatos 25 anos e 31 dias depois da morte do ex-deputado torturado e morto pela ditadura.

“Estou emocionada e reconheço que é uma sensação esquisita essa de ficar aliviada com um atestado de óbito”, disse Eunice Paiva na ocasião.

A Passeata dos 100 mil, no Rio de Janeiro, contra a ditadura militar Foto: Evandro Teixeira

A advogada foi representada pela atriz Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro no último dia 6, a primeira brasileira a atingir tal feito. O longa-metragem, já visto por mais de 3 milhões no País, é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens Paiva.

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