Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Delação de Mauro Cid provoca pânico no clã Bolsonaro e cúpula do PL teme impacto na eleição de 2024


Dirigentes do partido avaliam que, de cabo eleitoral poderoso, o ex-presidente pode se transformar em político “tóxico”, a ser escondido no palanque

Por Vera Rosa
Atualização:

A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid preocupa cada vez mais o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua família. Embora o clã Bolsonaro adote o discurso oficial da “perseguição política”, nos bastidores o clima é de pânico.

Um interlocutor do ex-presidente disse à Coluna, sob reserva, que ninguém no PL tem dúvidas de que mais denúncias contundentes vão aparecer, e não somente relativas ao escândalo das joias, caso revelado pelo Estadão.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem afirmado, em público, que Bolsonaro está sendo alvo de “várias injustiças”. A portas fechadas, porém, não esconde o receio com o impacto da delação de Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na montagem das alianças do partido para as eleições municipais de 2024, principalmente em São Paulo.

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Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid deixa Batalhão do Exército, em Brasília, onde estava preso desde 3 de maio Foto: Wilton Junior/Estadão

Dirigentes do PL temem que, de cabo eleitoral poderoso o ex-presidente se transforme em um político “tóxico”, a ser escondido no palanque. Até agora, o partido apoia a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista. Nunes, porém, vive uma encruzilhada política: precisa do voto do eleitor bolsonarista, mas, para se preservar, não pode ficar “colado” ao ex-presidente. É isso que indicam as últimas pesquisas avaliadas por coordenadores da campanha do prefeito.

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A Polícia Federal está convencida de que Cid também vai apresentar provas sobre o núcleo político que armou a tentativa de golpe, em 8 de janeiro, e quem foram os financiadores daquele atentado contra a democracia, além de evidências sobre como funcionava o que as investigações chamam de “organização criminosa”.

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Cid deixou neste sábado, 9, o Batalhão do Exército de Brasília, onde estava preso desde 3 de maio, após ter fechado acordo de colaboração premiada com a PF, homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O tenente-coronel deve prestar novos depoimentos a partir da próxima semana.

A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid preocupa cada vez mais o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua família. Embora o clã Bolsonaro adote o discurso oficial da “perseguição política”, nos bastidores o clima é de pânico.

Um interlocutor do ex-presidente disse à Coluna, sob reserva, que ninguém no PL tem dúvidas de que mais denúncias contundentes vão aparecer, e não somente relativas ao escândalo das joias, caso revelado pelo Estadão.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem afirmado, em público, que Bolsonaro está sendo alvo de “várias injustiças”. A portas fechadas, porém, não esconde o receio com o impacto da delação de Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na montagem das alianças do partido para as eleições municipais de 2024, principalmente em São Paulo.

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid deixa Batalhão do Exército, em Brasília, onde estava preso desde 3 de maio Foto: Wilton Junior/Estadão

Dirigentes do PL temem que, de cabo eleitoral poderoso o ex-presidente se transforme em um político “tóxico”, a ser escondido no palanque. Até agora, o partido apoia a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista. Nunes, porém, vive uma encruzilhada política: precisa do voto do eleitor bolsonarista, mas, para se preservar, não pode ficar “colado” ao ex-presidente. É isso que indicam as últimas pesquisas avaliadas por coordenadores da campanha do prefeito.

A Polícia Federal está convencida de que Cid também vai apresentar provas sobre o núcleo político que armou a tentativa de golpe, em 8 de janeiro, e quem foram os financiadores daquele atentado contra a democracia, além de evidências sobre como funcionava o que as investigações chamam de “organização criminosa”.

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Cid deixou neste sábado, 9, o Batalhão do Exército de Brasília, onde estava preso desde 3 de maio, após ter fechado acordo de colaboração premiada com a PF, homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O tenente-coronel deve prestar novos depoimentos a partir da próxima semana.

A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid preocupa cada vez mais o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua família. Embora o clã Bolsonaro adote o discurso oficial da “perseguição política”, nos bastidores o clima é de pânico.

Um interlocutor do ex-presidente disse à Coluna, sob reserva, que ninguém no PL tem dúvidas de que mais denúncias contundentes vão aparecer, e não somente relativas ao escândalo das joias, caso revelado pelo Estadão.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem afirmado, em público, que Bolsonaro está sendo alvo de “várias injustiças”. A portas fechadas, porém, não esconde o receio com o impacto da delação de Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na montagem das alianças do partido para as eleições municipais de 2024, principalmente em São Paulo.

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid deixa Batalhão do Exército, em Brasília, onde estava preso desde 3 de maio Foto: Wilton Junior/Estadão

Dirigentes do PL temem que, de cabo eleitoral poderoso o ex-presidente se transforme em um político “tóxico”, a ser escondido no palanque. Até agora, o partido apoia a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na capital paulista. Nunes, porém, vive uma encruzilhada política: precisa do voto do eleitor bolsonarista, mas, para se preservar, não pode ficar “colado” ao ex-presidente. É isso que indicam as últimas pesquisas avaliadas por coordenadores da campanha do prefeito.

A Polícia Federal está convencida de que Cid também vai apresentar provas sobre o núcleo político que armou a tentativa de golpe, em 8 de janeiro, e quem foram os financiadores daquele atentado contra a democracia, além de evidências sobre como funcionava o que as investigações chamam de “organização criminosa”.

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Cid deixou neste sábado, 9, o Batalhão do Exército de Brasília, onde estava preso desde 3 de maio, após ter fechado acordo de colaboração premiada com a PF, homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O tenente-coronel deve prestar novos depoimentos a partir da próxima semana.

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