Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Disputa por comissões na Câmara opõe PDT e PSB e amplia afastamento entre as siglas


Bancada pessebista fez um giro à esquerda, enquanto os pedetistas flertam cada vez mais com o Centrão

Por Iander Porcella e Giordanna Neves

O PSB e o PDT, partidos que fazem parte da base mais fiel ao governo Lula na Câmara, entraram em atrito durante a negociação das comissões da Casa nesta semana. A disputa afastou ainda mais as duas siglas, em um momento no qual a bancada pessebista faz um giro à esquerda e os pedetistas flertam cada vez mais com o Centrão.

Carlos Lupi e Carlos Siqueira, respectivos presidentes do PDT e do PSB. Foto: Reprodução/Twitter/@csiqueirapsb

A expectativa do PSB era ficar com o colegiado de Indústria, Comércio e Serviços, área que tem relação com o ministério comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, filiado à legenda. No entanto, essa comissão foi parar nas mãos do PDT, o que surpreendeu e irritou os pessebistas.

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Na terça-feira, 5, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez uma reunião para fechar o acordo das comissões. Cada partido, representado por seu respectivo líder, indicou suas preferências. O PDT, que até então havia demonstrado interesse pelo colegiado de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, pediu o de Indústria, Comércio e Serviços.

Como tem uma bancada mais numerosa, com 18 deputados, o PDT teve o direito de fazer seu pedido antes do PSB, que conta com 14 parlamentares na Câmara. A Comissão de Integração foi para o União Brasil, e os pessebistas acabaram ficando com o colegiado de Trabalho.

O líder do PSB, Gervásio Maia (PB). Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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Após a reunião, Lira marcou a instalação das comissões para a tarde de quarta-feira, 6. Os partidos tiveram algumas horas para negociar eventuais trocas entre si. Segundo apurou o Broadcast Político, o PSB tentou fazer um acordo, mas o PDT não quis abrir mão do colegiado de Indústria, Comércio e Serviços, considerado de maior projeção política.

A avaliação no PSB é de que os pedetistas poderiam ter pedido a presidência da Comissão de Previdência e Família, já que o tema tem a ver com o ministério liderado por Carlos Lupi, do PDT. Esse colegiado acabou comandado pelo deputado Pastor Eurico (PL-PE), relator de um projeto de lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Nos bastidores, pessebistas começaram a acusar o PDT de não tentar proteger o governo na escolha das comissões. Com Pastor Eurico no colegiado de Previdência e Família, a pauta de costumes conservadora deve ganhar força, e o PSB culpa os pedetistas. Outros parlamentares bolsonaristas também conseguiram chegar a postos importantes na Câmara esta semana, o que pode comprometer a agenda do Palácio do Planalto.

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O líder do PDT, Afonso Motta (RS). Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a principal da Casa; Nikolas Ferreira (PL-MG) ficou com o colegiado de Educação; e Alberto Fraga (PL-DF), com o de Segurança Pública.

Para a presidência da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, o PDT indicou o deputado Josenildo (AP). O PSB, por sua vez, escolheu o deputado Lucas Ramos (PE) para comandar o colegiado de Trabalho.

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Sob a liderança do deputado Gervásio Maia (PB) este ano, o PSB decidiu deixar o maior bloco partidário da Câmara. Essa aliança é encabeçada por União Brasil e PP, dois expoentes do chamado Centrão, o grupo político que domina o Congresso. O líder anterior, Felipe Carreras (PE), era próximo a Lira.

Os pessebistas, com a saída do “blocão”, fizeram um aceno ao governo e à esquerda, logo depois de Lira ter feito um discurso com tom de desafio ao Planalto na abertura dos trabalhos legislativos. O PDT, por sua vez, sob a liderança do deputado Afonso Motta (RS), decidiu permanecer no bloco liderado pelo Centrão.

PDT e PSB iniciaram discussões no ano passado para formar uma federação partidária, que incluiria também o Solidariedade. Mas impasses regionais impediram a aliança de se concretizar até agora.

O PSB e o PDT, partidos que fazem parte da base mais fiel ao governo Lula na Câmara, entraram em atrito durante a negociação das comissões da Casa nesta semana. A disputa afastou ainda mais as duas siglas, em um momento no qual a bancada pessebista faz um giro à esquerda e os pedetistas flertam cada vez mais com o Centrão.

Carlos Lupi e Carlos Siqueira, respectivos presidentes do PDT e do PSB. Foto: Reprodução/Twitter/@csiqueirapsb

A expectativa do PSB era ficar com o colegiado de Indústria, Comércio e Serviços, área que tem relação com o ministério comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, filiado à legenda. No entanto, essa comissão foi parar nas mãos do PDT, o que surpreendeu e irritou os pessebistas.

Na terça-feira, 5, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez uma reunião para fechar o acordo das comissões. Cada partido, representado por seu respectivo líder, indicou suas preferências. O PDT, que até então havia demonstrado interesse pelo colegiado de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, pediu o de Indústria, Comércio e Serviços.

Como tem uma bancada mais numerosa, com 18 deputados, o PDT teve o direito de fazer seu pedido antes do PSB, que conta com 14 parlamentares na Câmara. A Comissão de Integração foi para o União Brasil, e os pessebistas acabaram ficando com o colegiado de Trabalho.

O líder do PSB, Gervásio Maia (PB). Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Após a reunião, Lira marcou a instalação das comissões para a tarde de quarta-feira, 6. Os partidos tiveram algumas horas para negociar eventuais trocas entre si. Segundo apurou o Broadcast Político, o PSB tentou fazer um acordo, mas o PDT não quis abrir mão do colegiado de Indústria, Comércio e Serviços, considerado de maior projeção política.

A avaliação no PSB é de que os pedetistas poderiam ter pedido a presidência da Comissão de Previdência e Família, já que o tema tem a ver com o ministério liderado por Carlos Lupi, do PDT. Esse colegiado acabou comandado pelo deputado Pastor Eurico (PL-PE), relator de um projeto de lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Nos bastidores, pessebistas começaram a acusar o PDT de não tentar proteger o governo na escolha das comissões. Com Pastor Eurico no colegiado de Previdência e Família, a pauta de costumes conservadora deve ganhar força, e o PSB culpa os pedetistas. Outros parlamentares bolsonaristas também conseguiram chegar a postos importantes na Câmara esta semana, o que pode comprometer a agenda do Palácio do Planalto.

O líder do PDT, Afonso Motta (RS). Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a principal da Casa; Nikolas Ferreira (PL-MG) ficou com o colegiado de Educação; e Alberto Fraga (PL-DF), com o de Segurança Pública.

Para a presidência da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, o PDT indicou o deputado Josenildo (AP). O PSB, por sua vez, escolheu o deputado Lucas Ramos (PE) para comandar o colegiado de Trabalho.

Sob a liderança do deputado Gervásio Maia (PB) este ano, o PSB decidiu deixar o maior bloco partidário da Câmara. Essa aliança é encabeçada por União Brasil e PP, dois expoentes do chamado Centrão, o grupo político que domina o Congresso. O líder anterior, Felipe Carreras (PE), era próximo a Lira.

Os pessebistas, com a saída do “blocão”, fizeram um aceno ao governo e à esquerda, logo depois de Lira ter feito um discurso com tom de desafio ao Planalto na abertura dos trabalhos legislativos. O PDT, por sua vez, sob a liderança do deputado Afonso Motta (RS), decidiu permanecer no bloco liderado pelo Centrão.

PDT e PSB iniciaram discussões no ano passado para formar uma federação partidária, que incluiria também o Solidariedade. Mas impasses regionais impediram a aliança de se concretizar até agora.

O PSB e o PDT, partidos que fazem parte da base mais fiel ao governo Lula na Câmara, entraram em atrito durante a negociação das comissões da Casa nesta semana. A disputa afastou ainda mais as duas siglas, em um momento no qual a bancada pessebista faz um giro à esquerda e os pedetistas flertam cada vez mais com o Centrão.

Carlos Lupi e Carlos Siqueira, respectivos presidentes do PDT e do PSB. Foto: Reprodução/Twitter/@csiqueirapsb

A expectativa do PSB era ficar com o colegiado de Indústria, Comércio e Serviços, área que tem relação com o ministério comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, filiado à legenda. No entanto, essa comissão foi parar nas mãos do PDT, o que surpreendeu e irritou os pessebistas.

Na terça-feira, 5, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez uma reunião para fechar o acordo das comissões. Cada partido, representado por seu respectivo líder, indicou suas preferências. O PDT, que até então havia demonstrado interesse pelo colegiado de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, pediu o de Indústria, Comércio e Serviços.

Como tem uma bancada mais numerosa, com 18 deputados, o PDT teve o direito de fazer seu pedido antes do PSB, que conta com 14 parlamentares na Câmara. A Comissão de Integração foi para o União Brasil, e os pessebistas acabaram ficando com o colegiado de Trabalho.

O líder do PSB, Gervásio Maia (PB). Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Após a reunião, Lira marcou a instalação das comissões para a tarde de quarta-feira, 6. Os partidos tiveram algumas horas para negociar eventuais trocas entre si. Segundo apurou o Broadcast Político, o PSB tentou fazer um acordo, mas o PDT não quis abrir mão do colegiado de Indústria, Comércio e Serviços, considerado de maior projeção política.

A avaliação no PSB é de que os pedetistas poderiam ter pedido a presidência da Comissão de Previdência e Família, já que o tema tem a ver com o ministério liderado por Carlos Lupi, do PDT. Esse colegiado acabou comandado pelo deputado Pastor Eurico (PL-PE), relator de um projeto de lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Nos bastidores, pessebistas começaram a acusar o PDT de não tentar proteger o governo na escolha das comissões. Com Pastor Eurico no colegiado de Previdência e Família, a pauta de costumes conservadora deve ganhar força, e o PSB culpa os pedetistas. Outros parlamentares bolsonaristas também conseguiram chegar a postos importantes na Câmara esta semana, o que pode comprometer a agenda do Palácio do Planalto.

O líder do PDT, Afonso Motta (RS). Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a principal da Casa; Nikolas Ferreira (PL-MG) ficou com o colegiado de Educação; e Alberto Fraga (PL-DF), com o de Segurança Pública.

Para a presidência da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, o PDT indicou o deputado Josenildo (AP). O PSB, por sua vez, escolheu o deputado Lucas Ramos (PE) para comandar o colegiado de Trabalho.

Sob a liderança do deputado Gervásio Maia (PB) este ano, o PSB decidiu deixar o maior bloco partidário da Câmara. Essa aliança é encabeçada por União Brasil e PP, dois expoentes do chamado Centrão, o grupo político que domina o Congresso. O líder anterior, Felipe Carreras (PE), era próximo a Lira.

Os pessebistas, com a saída do “blocão”, fizeram um aceno ao governo e à esquerda, logo depois de Lira ter feito um discurso com tom de desafio ao Planalto na abertura dos trabalhos legislativos. O PDT, por sua vez, sob a liderança do deputado Afonso Motta (RS), decidiu permanecer no bloco liderado pelo Centrão.

PDT e PSB iniciaram discussões no ano passado para formar uma federação partidária, que incluiria também o Solidariedade. Mas impasses regionais impediram a aliança de se concretizar até agora.

O PSB e o PDT, partidos que fazem parte da base mais fiel ao governo Lula na Câmara, entraram em atrito durante a negociação das comissões da Casa nesta semana. A disputa afastou ainda mais as duas siglas, em um momento no qual a bancada pessebista faz um giro à esquerda e os pedetistas flertam cada vez mais com o Centrão.

Carlos Lupi e Carlos Siqueira, respectivos presidentes do PDT e do PSB. Foto: Reprodução/Twitter/@csiqueirapsb

A expectativa do PSB era ficar com o colegiado de Indústria, Comércio e Serviços, área que tem relação com o ministério comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, filiado à legenda. No entanto, essa comissão foi parar nas mãos do PDT, o que surpreendeu e irritou os pessebistas.

Na terça-feira, 5, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez uma reunião para fechar o acordo das comissões. Cada partido, representado por seu respectivo líder, indicou suas preferências. O PDT, que até então havia demonstrado interesse pelo colegiado de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, pediu o de Indústria, Comércio e Serviços.

Como tem uma bancada mais numerosa, com 18 deputados, o PDT teve o direito de fazer seu pedido antes do PSB, que conta com 14 parlamentares na Câmara. A Comissão de Integração foi para o União Brasil, e os pessebistas acabaram ficando com o colegiado de Trabalho.

O líder do PSB, Gervásio Maia (PB). Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Após a reunião, Lira marcou a instalação das comissões para a tarde de quarta-feira, 6. Os partidos tiveram algumas horas para negociar eventuais trocas entre si. Segundo apurou o Broadcast Político, o PSB tentou fazer um acordo, mas o PDT não quis abrir mão do colegiado de Indústria, Comércio e Serviços, considerado de maior projeção política.

A avaliação no PSB é de que os pedetistas poderiam ter pedido a presidência da Comissão de Previdência e Família, já que o tema tem a ver com o ministério liderado por Carlos Lupi, do PDT. Esse colegiado acabou comandado pelo deputado Pastor Eurico (PL-PE), relator de um projeto de lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Nos bastidores, pessebistas começaram a acusar o PDT de não tentar proteger o governo na escolha das comissões. Com Pastor Eurico no colegiado de Previdência e Família, a pauta de costumes conservadora deve ganhar força, e o PSB culpa os pedetistas. Outros parlamentares bolsonaristas também conseguiram chegar a postos importantes na Câmara esta semana, o que pode comprometer a agenda do Palácio do Planalto.

O líder do PDT, Afonso Motta (RS). Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) presidirá a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a principal da Casa; Nikolas Ferreira (PL-MG) ficou com o colegiado de Educação; e Alberto Fraga (PL-DF), com o de Segurança Pública.

Para a presidência da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, o PDT indicou o deputado Josenildo (AP). O PSB, por sua vez, escolheu o deputado Lucas Ramos (PE) para comandar o colegiado de Trabalho.

Sob a liderança do deputado Gervásio Maia (PB) este ano, o PSB decidiu deixar o maior bloco partidário da Câmara. Essa aliança é encabeçada por União Brasil e PP, dois expoentes do chamado Centrão, o grupo político que domina o Congresso. O líder anterior, Felipe Carreras (PE), era próximo a Lira.

Os pessebistas, com a saída do “blocão”, fizeram um aceno ao governo e à esquerda, logo depois de Lira ter feito um discurso com tom de desafio ao Planalto na abertura dos trabalhos legislativos. O PDT, por sua vez, sob a liderança do deputado Afonso Motta (RS), decidiu permanecer no bloco liderado pelo Centrão.

PDT e PSB iniciaram discussões no ano passado para formar uma federação partidária, que incluiria também o Solidariedade. Mas impasses regionais impediram a aliança de se concretizar até agora.

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