Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Embaixador de Israel cobra do governo Lula posição mais firme contra o Hamas


‘O que aconteceu em Israel merece palavras mais duras do governo’, diz Daniel Zonshine, que ressalta a importância do Brasil na presidência do Conselho de Segurança da ONU

Por Roseann Kennedy
Atualização:

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, cobrou do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva um posicionamento mais firme contra o grupo terrorista Hamas. “O que aconteceu lá merece palavras mais duras do que as que foram usadas. Vimos mulheres estupradas, crianças decapitadas na frente dos pais. É puro terrorismo! ... O Hamas não representa os palestinos. É preciso reparar essa diferença”, ressaltou em entrevista à Coluna do Estadão.

Perguntado se o governo brasileiro tem dificuldade de diferenciar, ele respondeu: “Precisa perguntar para eles (o governo do Brasil), porque eles não falam em terror”.

A declaração formal do Itamaraty, divulgada no sábado, 7, condena os ataques em Israel mas não faz nenhuma menção ao terrorismo e ao Hamas. Posteriormente, o presidente Lula manifestou “repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas”, mas também não mencionou o grupo terrorista.

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Daniel Zonshine diz que a postagem de Lula é significante, mais ainda ele ter usado a palavra terrorismo. Mas observa que o gesto não supera um posicionamento formal do País, principalmente porque agora o Brasil preside o Conselho de Segurança da ONU. “Então é mais necessário, ainda, o governo repudiar de maneira veemente”.

Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine Foto: Embaixada de Israel

Embaixador de Israel também pede repúdio ao Irã

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Para o embaixador é preciso ir além e ressalta necessidade de também censurar o apoio do Irã aos atos terroristas do Hamas. “Não se pode aceitar o apoio iraniano a essa situação cruel. No entanto, eles agem assim e são premiados. Foram chamados para integrar o Brics. Não é justo chamar o Irã para o Brics”, reclamou e pediu uma reflexão das nações.

Sobre a atuação da ONU (Organização das Nações Unidas), Daniel Zonshine reforça as críticas: “Quando falamos da ONU nunca estamos satisfeitos. Há muitos grupos, muitos interesses. Nem sempre as decisões são corretas. Muitas vezes tem discriminação”, concluiu.

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, cobrou do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva um posicionamento mais firme contra o grupo terrorista Hamas. “O que aconteceu lá merece palavras mais duras do que as que foram usadas. Vimos mulheres estupradas, crianças decapitadas na frente dos pais. É puro terrorismo! ... O Hamas não representa os palestinos. É preciso reparar essa diferença”, ressaltou em entrevista à Coluna do Estadão.

Perguntado se o governo brasileiro tem dificuldade de diferenciar, ele respondeu: “Precisa perguntar para eles (o governo do Brasil), porque eles não falam em terror”.

A declaração formal do Itamaraty, divulgada no sábado, 7, condena os ataques em Israel mas não faz nenhuma menção ao terrorismo e ao Hamas. Posteriormente, o presidente Lula manifestou “repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas”, mas também não mencionou o grupo terrorista.

Daniel Zonshine diz que a postagem de Lula é significante, mais ainda ele ter usado a palavra terrorismo. Mas observa que o gesto não supera um posicionamento formal do País, principalmente porque agora o Brasil preside o Conselho de Segurança da ONU. “Então é mais necessário, ainda, o governo repudiar de maneira veemente”.

Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine Foto: Embaixada de Israel

Embaixador de Israel também pede repúdio ao Irã

Para o embaixador é preciso ir além e ressalta necessidade de também censurar o apoio do Irã aos atos terroristas do Hamas. “Não se pode aceitar o apoio iraniano a essa situação cruel. No entanto, eles agem assim e são premiados. Foram chamados para integrar o Brics. Não é justo chamar o Irã para o Brics”, reclamou e pediu uma reflexão das nações.

Sobre a atuação da ONU (Organização das Nações Unidas), Daniel Zonshine reforça as críticas: “Quando falamos da ONU nunca estamos satisfeitos. Há muitos grupos, muitos interesses. Nem sempre as decisões são corretas. Muitas vezes tem discriminação”, concluiu.

O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, cobrou do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva um posicionamento mais firme contra o grupo terrorista Hamas. “O que aconteceu lá merece palavras mais duras do que as que foram usadas. Vimos mulheres estupradas, crianças decapitadas na frente dos pais. É puro terrorismo! ... O Hamas não representa os palestinos. É preciso reparar essa diferença”, ressaltou em entrevista à Coluna do Estadão.

Perguntado se o governo brasileiro tem dificuldade de diferenciar, ele respondeu: “Precisa perguntar para eles (o governo do Brasil), porque eles não falam em terror”.

A declaração formal do Itamaraty, divulgada no sábado, 7, condena os ataques em Israel mas não faz nenhuma menção ao terrorismo e ao Hamas. Posteriormente, o presidente Lula manifestou “repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas”, mas também não mencionou o grupo terrorista.

Daniel Zonshine diz que a postagem de Lula é significante, mais ainda ele ter usado a palavra terrorismo. Mas observa que o gesto não supera um posicionamento formal do País, principalmente porque agora o Brasil preside o Conselho de Segurança da ONU. “Então é mais necessário, ainda, o governo repudiar de maneira veemente”.

Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine Foto: Embaixada de Israel

Embaixador de Israel também pede repúdio ao Irã

Para o embaixador é preciso ir além e ressalta necessidade de também censurar o apoio do Irã aos atos terroristas do Hamas. “Não se pode aceitar o apoio iraniano a essa situação cruel. No entanto, eles agem assim e são premiados. Foram chamados para integrar o Brics. Não é justo chamar o Irã para o Brics”, reclamou e pediu uma reflexão das nações.

Sobre a atuação da ONU (Organização das Nações Unidas), Daniel Zonshine reforça as críticas: “Quando falamos da ONU nunca estamos satisfeitos. Há muitos grupos, muitos interesses. Nem sempre as decisões são corretas. Muitas vezes tem discriminação”, concluiu.

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