Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

‘Enel é caso de polícia e Tarcísio tem de jogar pesado’, orienta governador Ronaldo Caiado


Enel diz que investiu R$ 7 bilhões nos seis anos de concessão em Goiás. Empresa vendeu o serviço para a Equatorial Energia no final de 2022

Por Roseann Kennedy
Atualização:

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), é taxativo quando perguntado sobre o conselho que daria ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para enfrentar os problemas com a empresa Enel na distribuição de energia no Estado. “Enel é caso de polícia. Tem que ser jogo pesado. Em Goiás, consegui expulsá-los”, afirmou à Coluna do Estadão.

A empresa deixou de prestar o serviço em Goiás depois de enfrentar várias queixas no Estado, que vivenciou vários blackouts. Em setembro de 2022, a Enel vendeu a distribuição de energia no estado para a Equatorial Energia, por R$1,6 bilhão. A transação foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em dezembro, e a nova empresa assumiu o serviço no Estado.

No entendimento do governo, a empresa fez a transação pouco antes de ser descredenciada, pois sabia que isso seria o caminho natural diante dos problemas no serviço oferecido no Estado.

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Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União)  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A Enel era questionada por descumprimento de metas e acumulava índices negativos de desempenho no Estado. Dados da Aneel, por exemplo, mostram que o serviço de fornecimento de energia foi interrompido além dos limites estabelecidos, por diversos anos.

Em 2019, a população goiana ficou 23,07 horas sem energia, o limite seria 13,44. Em 2020, foram 16,48 horas sem luz e, em 2021, 18,75, quando os limites deveriam ser 12,95 e 12,58, respectivamente.

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Em outubro do ano passado, Caiado entrou na Justiça para exigir que a Enel fizesse os serviços de manutenção preventiva, às vésperas do período chuvoso. A empresa já tinha vendido o serviço para a Equatorial, mas ainda estava responsável pelo atendimento.

O governador Ronaldo Caiado avalia que outras empresas privadas que estão prestando serviço de distribuição de energia também deixam a desejar. “O maior problema em Goiás é a péssima distribuição de energia e a incapacidade de responder à demanda”, reclamou.

Caiado diz que privatização no setor elétrico não foi positiva

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Embora defensor de processos de privatização no País, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ponderou que é preciso avaliar qual setor respondeu positivamente ou não.

“A privatização da telefonia, sucesso total. Avançou mais do que o consumidor imaginava. A privatização da distribuição de energia não conseguiu, em nenhum Estado, atender a demanda e o consumo, muito menos a expansão solicitada”, comparou.

Para Caiado, as falhas no setor energético, inclusive, se transformaram num grande problema para o desenvolvimento nacional. “É o maior ponto de garroteamento do nosso crescimento”, concluiu.

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Enel diz que investiu mais de R$ 7 bilhões nos seis anos da concessão em Goiás

Em nota enviada à Coluna do Estadão, a Enel afirmou que investiu mais de R$ 7 bilhões, ou uma média de cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, construiu 19 novas subestações e modernizou outras 140, nos seis anos de concessão em Goiás. Disse, também, que construiu 21 mil quilômetros de novas redes elétricas.

“O Grupo realizou uma verdadeira transformação na infraestrutura de distribuição de energia do estado, melhorando a rede elétrica de forma sustentável”, ressaltou. Ainda segundo a empresa, foi feita a instalação na rede de cerca de 10.000 equipamentos de automação, permitindo a operação do sistema elétrico remotamente, proporcionando mais agilidade para restabelecer o fornecimento de energia em caso de interrupções.

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A respeito da situação da Enel Distribuição São Paulo informou que, nos últimos anos, apresentou evolução contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Aneel. E que, em relação à gestão de emergência, a companhia está com uma resposta de recuperação da rede mais efetiva do que em 2019.

“Naquele ano, em uma situação de fortes chuvas, a Enel São Paulo restabeleceu o fornecimento de energia para 650 mil clientes em até 24 horas. No último sábado (04.11), após a ventania de mais de 100k/h – a mais intensa registrada nos últimos anos com danos severos à rede de distribuição – 960 mil clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado em 24 horas, com uma mobilização total dos times de operação de campo parceiros e próprios da distribuidora.”

Confira a íntegra da nota

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A Enel Distribuição São Paulo informa que, nos últimos anos, tem apresentado uma evolução contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estão inclusive em patamares melhores do que as metas regulatórias. Os indicadores oficiais de qualidade medidos pelo órgão regulador (DEC e FEC) registraram melhoria expressiva, como resultado dos fortes investimentos realizados pela empresa. Entre 2015 e 2022, o DEC melhorou 73% e o FEC avançou 48%.

Em relação a gestão de emergência, a companhia está com uma resposta de recuperação da rede mais efetiva do que em 2019. Naquele ano, em uma situação de fortes chuvas, a Enel São Paulo restabeleceu o fornecimento de energia para 650 mil clientes em até 24 horas. No último sábado (04.11), após a ventania de mais de 100k/h – a mais intensa registrada nos últimos anos com danos severos à rede de distribuição – 960 mil clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado em 24 horas, com uma mobilização total dos times de operação de campo parceiros e próprios da distribuidora.

A Enel informa ainda que, desde que adquiriu a Eletropaulo, tem realizado uma média anual de investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão por ano, contra cerca de R$ 800 milhões por ano investidos anteriormente. Esse volume recorde de investimento está sendo destinado, principalmente, a digitalização e automação da rede elétrica, o que tem refletido na melhora dos indicadores de qualidade e na eficiência da companhia.

Desde que adquiriu a Eletropaulo, a Enel tem realizado uma média anual de investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão por ano, contra cerca de R$ 800 milhões por ano investidos anteriormente. Em 2022, foram investidos R$ 1,9 bilhão em tecnologia para melhor gerenciamento da rede. Esse volume recorde de investimento está sendo destinado, principalmente, a digitalização e automação da rede elétrica, o que tem refletido na melhora dos indicadores de qualidade da companhia.

Melhorias realizadas pela Enel em Goiás durante a concessão da distribuidora, vendida no último ano.

Durante os 6 anos de concessão da Enel em Goiás, o Grupo realizou uma verdadeira transformação na infraestrutura de distribuição de energia do estado, melhorando a rede elétrica de forma sustentável. A empresa investiu mais de R$ 7 bilhões, ou uma média de cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, construiu 19 novas subestações, além de modernizar outras 140. A Enel também construiu 21 mil quilômetros de novas redes elétricas, empregando tecnologia para torná-la mais flexível e resiliente. Cerca de 10.000 equipamentos de automação foram instalados na rede, permitindo a operação do sistema elétrico remotamente, proporcionando mais agilidade para restabelecer o fornecimento de energia em caso de interrupções.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), é taxativo quando perguntado sobre o conselho que daria ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para enfrentar os problemas com a empresa Enel na distribuição de energia no Estado. “Enel é caso de polícia. Tem que ser jogo pesado. Em Goiás, consegui expulsá-los”, afirmou à Coluna do Estadão.

A empresa deixou de prestar o serviço em Goiás depois de enfrentar várias queixas no Estado, que vivenciou vários blackouts. Em setembro de 2022, a Enel vendeu a distribuição de energia no estado para a Equatorial Energia, por R$1,6 bilhão. A transação foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em dezembro, e a nova empresa assumiu o serviço no Estado.

No entendimento do governo, a empresa fez a transação pouco antes de ser descredenciada, pois sabia que isso seria o caminho natural diante dos problemas no serviço oferecido no Estado.

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União)  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A Enel era questionada por descumprimento de metas e acumulava índices negativos de desempenho no Estado. Dados da Aneel, por exemplo, mostram que o serviço de fornecimento de energia foi interrompido além dos limites estabelecidos, por diversos anos.

Em 2019, a população goiana ficou 23,07 horas sem energia, o limite seria 13,44. Em 2020, foram 16,48 horas sem luz e, em 2021, 18,75, quando os limites deveriam ser 12,95 e 12,58, respectivamente.

Em outubro do ano passado, Caiado entrou na Justiça para exigir que a Enel fizesse os serviços de manutenção preventiva, às vésperas do período chuvoso. A empresa já tinha vendido o serviço para a Equatorial, mas ainda estava responsável pelo atendimento.

O governador Ronaldo Caiado avalia que outras empresas privadas que estão prestando serviço de distribuição de energia também deixam a desejar. “O maior problema em Goiás é a péssima distribuição de energia e a incapacidade de responder à demanda”, reclamou.

Caiado diz que privatização no setor elétrico não foi positiva

Embora defensor de processos de privatização no País, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ponderou que é preciso avaliar qual setor respondeu positivamente ou não.

“A privatização da telefonia, sucesso total. Avançou mais do que o consumidor imaginava. A privatização da distribuição de energia não conseguiu, em nenhum Estado, atender a demanda e o consumo, muito menos a expansão solicitada”, comparou.

Para Caiado, as falhas no setor energético, inclusive, se transformaram num grande problema para o desenvolvimento nacional. “É o maior ponto de garroteamento do nosso crescimento”, concluiu.

Enel diz que investiu mais de R$ 7 bilhões nos seis anos da concessão em Goiás

Em nota enviada à Coluna do Estadão, a Enel afirmou que investiu mais de R$ 7 bilhões, ou uma média de cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, construiu 19 novas subestações e modernizou outras 140, nos seis anos de concessão em Goiás. Disse, também, que construiu 21 mil quilômetros de novas redes elétricas.

“O Grupo realizou uma verdadeira transformação na infraestrutura de distribuição de energia do estado, melhorando a rede elétrica de forma sustentável”, ressaltou. Ainda segundo a empresa, foi feita a instalação na rede de cerca de 10.000 equipamentos de automação, permitindo a operação do sistema elétrico remotamente, proporcionando mais agilidade para restabelecer o fornecimento de energia em caso de interrupções.

A respeito da situação da Enel Distribuição São Paulo informou que, nos últimos anos, apresentou evolução contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Aneel. E que, em relação à gestão de emergência, a companhia está com uma resposta de recuperação da rede mais efetiva do que em 2019.

“Naquele ano, em uma situação de fortes chuvas, a Enel São Paulo restabeleceu o fornecimento de energia para 650 mil clientes em até 24 horas. No último sábado (04.11), após a ventania de mais de 100k/h – a mais intensa registrada nos últimos anos com danos severos à rede de distribuição – 960 mil clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado em 24 horas, com uma mobilização total dos times de operação de campo parceiros e próprios da distribuidora.”

Confira a íntegra da nota

A Enel Distribuição São Paulo informa que, nos últimos anos, tem apresentado uma evolução contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estão inclusive em patamares melhores do que as metas regulatórias. Os indicadores oficiais de qualidade medidos pelo órgão regulador (DEC e FEC) registraram melhoria expressiva, como resultado dos fortes investimentos realizados pela empresa. Entre 2015 e 2022, o DEC melhorou 73% e o FEC avançou 48%.

Em relação a gestão de emergência, a companhia está com uma resposta de recuperação da rede mais efetiva do que em 2019. Naquele ano, em uma situação de fortes chuvas, a Enel São Paulo restabeleceu o fornecimento de energia para 650 mil clientes em até 24 horas. No último sábado (04.11), após a ventania de mais de 100k/h – a mais intensa registrada nos últimos anos com danos severos à rede de distribuição – 960 mil clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado em 24 horas, com uma mobilização total dos times de operação de campo parceiros e próprios da distribuidora.

A Enel informa ainda que, desde que adquiriu a Eletropaulo, tem realizado uma média anual de investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão por ano, contra cerca de R$ 800 milhões por ano investidos anteriormente. Esse volume recorde de investimento está sendo destinado, principalmente, a digitalização e automação da rede elétrica, o que tem refletido na melhora dos indicadores de qualidade e na eficiência da companhia.

Desde que adquiriu a Eletropaulo, a Enel tem realizado uma média anual de investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão por ano, contra cerca de R$ 800 milhões por ano investidos anteriormente. Em 2022, foram investidos R$ 1,9 bilhão em tecnologia para melhor gerenciamento da rede. Esse volume recorde de investimento está sendo destinado, principalmente, a digitalização e automação da rede elétrica, o que tem refletido na melhora dos indicadores de qualidade da companhia.

Melhorias realizadas pela Enel em Goiás durante a concessão da distribuidora, vendida no último ano.

Durante os 6 anos de concessão da Enel em Goiás, o Grupo realizou uma verdadeira transformação na infraestrutura de distribuição de energia do estado, melhorando a rede elétrica de forma sustentável. A empresa investiu mais de R$ 7 bilhões, ou uma média de cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, construiu 19 novas subestações, além de modernizar outras 140. A Enel também construiu 21 mil quilômetros de novas redes elétricas, empregando tecnologia para torná-la mais flexível e resiliente. Cerca de 10.000 equipamentos de automação foram instalados na rede, permitindo a operação do sistema elétrico remotamente, proporcionando mais agilidade para restabelecer o fornecimento de energia em caso de interrupções.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), é taxativo quando perguntado sobre o conselho que daria ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para enfrentar os problemas com a empresa Enel na distribuição de energia no Estado. “Enel é caso de polícia. Tem que ser jogo pesado. Em Goiás, consegui expulsá-los”, afirmou à Coluna do Estadão.

A empresa deixou de prestar o serviço em Goiás depois de enfrentar várias queixas no Estado, que vivenciou vários blackouts. Em setembro de 2022, a Enel vendeu a distribuição de energia no estado para a Equatorial Energia, por R$1,6 bilhão. A transação foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em dezembro, e a nova empresa assumiu o serviço no Estado.

No entendimento do governo, a empresa fez a transação pouco antes de ser descredenciada, pois sabia que isso seria o caminho natural diante dos problemas no serviço oferecido no Estado.

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União)  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A Enel era questionada por descumprimento de metas e acumulava índices negativos de desempenho no Estado. Dados da Aneel, por exemplo, mostram que o serviço de fornecimento de energia foi interrompido além dos limites estabelecidos, por diversos anos.

Em 2019, a população goiana ficou 23,07 horas sem energia, o limite seria 13,44. Em 2020, foram 16,48 horas sem luz e, em 2021, 18,75, quando os limites deveriam ser 12,95 e 12,58, respectivamente.

Em outubro do ano passado, Caiado entrou na Justiça para exigir que a Enel fizesse os serviços de manutenção preventiva, às vésperas do período chuvoso. A empresa já tinha vendido o serviço para a Equatorial, mas ainda estava responsável pelo atendimento.

O governador Ronaldo Caiado avalia que outras empresas privadas que estão prestando serviço de distribuição de energia também deixam a desejar. “O maior problema em Goiás é a péssima distribuição de energia e a incapacidade de responder à demanda”, reclamou.

Caiado diz que privatização no setor elétrico não foi positiva

Embora defensor de processos de privatização no País, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ponderou que é preciso avaliar qual setor respondeu positivamente ou não.

“A privatização da telefonia, sucesso total. Avançou mais do que o consumidor imaginava. A privatização da distribuição de energia não conseguiu, em nenhum Estado, atender a demanda e o consumo, muito menos a expansão solicitada”, comparou.

Para Caiado, as falhas no setor energético, inclusive, se transformaram num grande problema para o desenvolvimento nacional. “É o maior ponto de garroteamento do nosso crescimento”, concluiu.

Enel diz que investiu mais de R$ 7 bilhões nos seis anos da concessão em Goiás

Em nota enviada à Coluna do Estadão, a Enel afirmou que investiu mais de R$ 7 bilhões, ou uma média de cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, construiu 19 novas subestações e modernizou outras 140, nos seis anos de concessão em Goiás. Disse, também, que construiu 21 mil quilômetros de novas redes elétricas.

“O Grupo realizou uma verdadeira transformação na infraestrutura de distribuição de energia do estado, melhorando a rede elétrica de forma sustentável”, ressaltou. Ainda segundo a empresa, foi feita a instalação na rede de cerca de 10.000 equipamentos de automação, permitindo a operação do sistema elétrico remotamente, proporcionando mais agilidade para restabelecer o fornecimento de energia em caso de interrupções.

A respeito da situação da Enel Distribuição São Paulo informou que, nos últimos anos, apresentou evolução contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Aneel. E que, em relação à gestão de emergência, a companhia está com uma resposta de recuperação da rede mais efetiva do que em 2019.

“Naquele ano, em uma situação de fortes chuvas, a Enel São Paulo restabeleceu o fornecimento de energia para 650 mil clientes em até 24 horas. No último sábado (04.11), após a ventania de mais de 100k/h – a mais intensa registrada nos últimos anos com danos severos à rede de distribuição – 960 mil clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado em 24 horas, com uma mobilização total dos times de operação de campo parceiros e próprios da distribuidora.”

Confira a íntegra da nota

A Enel Distribuição São Paulo informa que, nos últimos anos, tem apresentado uma evolução contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estão inclusive em patamares melhores do que as metas regulatórias. Os indicadores oficiais de qualidade medidos pelo órgão regulador (DEC e FEC) registraram melhoria expressiva, como resultado dos fortes investimentos realizados pela empresa. Entre 2015 e 2022, o DEC melhorou 73% e o FEC avançou 48%.

Em relação a gestão de emergência, a companhia está com uma resposta de recuperação da rede mais efetiva do que em 2019. Naquele ano, em uma situação de fortes chuvas, a Enel São Paulo restabeleceu o fornecimento de energia para 650 mil clientes em até 24 horas. No último sábado (04.11), após a ventania de mais de 100k/h – a mais intensa registrada nos últimos anos com danos severos à rede de distribuição – 960 mil clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado em 24 horas, com uma mobilização total dos times de operação de campo parceiros e próprios da distribuidora.

A Enel informa ainda que, desde que adquiriu a Eletropaulo, tem realizado uma média anual de investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão por ano, contra cerca de R$ 800 milhões por ano investidos anteriormente. Esse volume recorde de investimento está sendo destinado, principalmente, a digitalização e automação da rede elétrica, o que tem refletido na melhora dos indicadores de qualidade e na eficiência da companhia.

Desde que adquiriu a Eletropaulo, a Enel tem realizado uma média anual de investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão por ano, contra cerca de R$ 800 milhões por ano investidos anteriormente. Em 2022, foram investidos R$ 1,9 bilhão em tecnologia para melhor gerenciamento da rede. Esse volume recorde de investimento está sendo destinado, principalmente, a digitalização e automação da rede elétrica, o que tem refletido na melhora dos indicadores de qualidade da companhia.

Melhorias realizadas pela Enel em Goiás durante a concessão da distribuidora, vendida no último ano.

Durante os 6 anos de concessão da Enel em Goiás, o Grupo realizou uma verdadeira transformação na infraestrutura de distribuição de energia do estado, melhorando a rede elétrica de forma sustentável. A empresa investiu mais de R$ 7 bilhões, ou uma média de cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, construiu 19 novas subestações, além de modernizar outras 140. A Enel também construiu 21 mil quilômetros de novas redes elétricas, empregando tecnologia para torná-la mais flexível e resiliente. Cerca de 10.000 equipamentos de automação foram instalados na rede, permitindo a operação do sistema elétrico remotamente, proporcionando mais agilidade para restabelecer o fornecimento de energia em caso de interrupções.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), é taxativo quando perguntado sobre o conselho que daria ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para enfrentar os problemas com a empresa Enel na distribuição de energia no Estado. “Enel é caso de polícia. Tem que ser jogo pesado. Em Goiás, consegui expulsá-los”, afirmou à Coluna do Estadão.

A empresa deixou de prestar o serviço em Goiás depois de enfrentar várias queixas no Estado, que vivenciou vários blackouts. Em setembro de 2022, a Enel vendeu a distribuição de energia no estado para a Equatorial Energia, por R$1,6 bilhão. A transação foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em dezembro, e a nova empresa assumiu o serviço no Estado.

No entendimento do governo, a empresa fez a transação pouco antes de ser descredenciada, pois sabia que isso seria o caminho natural diante dos problemas no serviço oferecido no Estado.

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União)  Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A Enel era questionada por descumprimento de metas e acumulava índices negativos de desempenho no Estado. Dados da Aneel, por exemplo, mostram que o serviço de fornecimento de energia foi interrompido além dos limites estabelecidos, por diversos anos.

Em 2019, a população goiana ficou 23,07 horas sem energia, o limite seria 13,44. Em 2020, foram 16,48 horas sem luz e, em 2021, 18,75, quando os limites deveriam ser 12,95 e 12,58, respectivamente.

Em outubro do ano passado, Caiado entrou na Justiça para exigir que a Enel fizesse os serviços de manutenção preventiva, às vésperas do período chuvoso. A empresa já tinha vendido o serviço para a Equatorial, mas ainda estava responsável pelo atendimento.

O governador Ronaldo Caiado avalia que outras empresas privadas que estão prestando serviço de distribuição de energia também deixam a desejar. “O maior problema em Goiás é a péssima distribuição de energia e a incapacidade de responder à demanda”, reclamou.

Caiado diz que privatização no setor elétrico não foi positiva

Embora defensor de processos de privatização no País, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ponderou que é preciso avaliar qual setor respondeu positivamente ou não.

“A privatização da telefonia, sucesso total. Avançou mais do que o consumidor imaginava. A privatização da distribuição de energia não conseguiu, em nenhum Estado, atender a demanda e o consumo, muito menos a expansão solicitada”, comparou.

Para Caiado, as falhas no setor energético, inclusive, se transformaram num grande problema para o desenvolvimento nacional. “É o maior ponto de garroteamento do nosso crescimento”, concluiu.

Enel diz que investiu mais de R$ 7 bilhões nos seis anos da concessão em Goiás

Em nota enviada à Coluna do Estadão, a Enel afirmou que investiu mais de R$ 7 bilhões, ou uma média de cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, construiu 19 novas subestações e modernizou outras 140, nos seis anos de concessão em Goiás. Disse, também, que construiu 21 mil quilômetros de novas redes elétricas.

“O Grupo realizou uma verdadeira transformação na infraestrutura de distribuição de energia do estado, melhorando a rede elétrica de forma sustentável”, ressaltou. Ainda segundo a empresa, foi feita a instalação na rede de cerca de 10.000 equipamentos de automação, permitindo a operação do sistema elétrico remotamente, proporcionando mais agilidade para restabelecer o fornecimento de energia em caso de interrupções.

A respeito da situação da Enel Distribuição São Paulo informou que, nos últimos anos, apresentou evolução contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Aneel. E que, em relação à gestão de emergência, a companhia está com uma resposta de recuperação da rede mais efetiva do que em 2019.

“Naquele ano, em uma situação de fortes chuvas, a Enel São Paulo restabeleceu o fornecimento de energia para 650 mil clientes em até 24 horas. No último sábado (04.11), após a ventania de mais de 100k/h – a mais intensa registrada nos últimos anos com danos severos à rede de distribuição – 960 mil clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado em 24 horas, com uma mobilização total dos times de operação de campo parceiros e próprios da distribuidora.”

Confira a íntegra da nota

A Enel Distribuição São Paulo informa que, nos últimos anos, tem apresentado uma evolução contínua nos indicadores de qualidade medidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estão inclusive em patamares melhores do que as metas regulatórias. Os indicadores oficiais de qualidade medidos pelo órgão regulador (DEC e FEC) registraram melhoria expressiva, como resultado dos fortes investimentos realizados pela empresa. Entre 2015 e 2022, o DEC melhorou 73% e o FEC avançou 48%.

Em relação a gestão de emergência, a companhia está com uma resposta de recuperação da rede mais efetiva do que em 2019. Naquele ano, em uma situação de fortes chuvas, a Enel São Paulo restabeleceu o fornecimento de energia para 650 mil clientes em até 24 horas. No último sábado (04.11), após a ventania de mais de 100k/h – a mais intensa registrada nos últimos anos com danos severos à rede de distribuição – 960 mil clientes tiveram o fornecimento de energia normalizado em 24 horas, com uma mobilização total dos times de operação de campo parceiros e próprios da distribuidora.

A Enel informa ainda que, desde que adquiriu a Eletropaulo, tem realizado uma média anual de investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão por ano, contra cerca de R$ 800 milhões por ano investidos anteriormente. Esse volume recorde de investimento está sendo destinado, principalmente, a digitalização e automação da rede elétrica, o que tem refletido na melhora dos indicadores de qualidade e na eficiência da companhia.

Desde que adquiriu a Eletropaulo, a Enel tem realizado uma média anual de investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão por ano, contra cerca de R$ 800 milhões por ano investidos anteriormente. Em 2022, foram investidos R$ 1,9 bilhão em tecnologia para melhor gerenciamento da rede. Esse volume recorde de investimento está sendo destinado, principalmente, a digitalização e automação da rede elétrica, o que tem refletido na melhora dos indicadores de qualidade da companhia.

Melhorias realizadas pela Enel em Goiás durante a concessão da distribuidora, vendida no último ano.

Durante os 6 anos de concessão da Enel em Goiás, o Grupo realizou uma verdadeira transformação na infraestrutura de distribuição de energia do estado, melhorando a rede elétrica de forma sustentável. A empresa investiu mais de R$ 7 bilhões, ou uma média de cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, construiu 19 novas subestações, além de modernizar outras 140. A Enel também construiu 21 mil quilômetros de novas redes elétricas, empregando tecnologia para torná-la mais flexível e resiliente. Cerca de 10.000 equipamentos de automação foram instalados na rede, permitindo a operação do sistema elétrico remotamente, proporcionando mais agilidade para restabelecer o fornecimento de energia em caso de interrupções.

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