O Exército brasileiro está acompanhando as diligências realizadas pela Polícia Federal, nesta sexta-feira, 11, numa operação que apura a suposta atuação de militares num esquema de venda de joias recebidas por autoridades brasileiras. Em nota enviada à Coluna, disse que “não compactua com eventuais desvios de conduta de quaisquer de seus integrantes”.
No texto, a instituição também afirma que está colaborando com as investigações e que respeita a independência dos processos de investigação. “A Força não se manifesta sobre processos apuratórios conduzidos por outros órgãos, pois esse é o procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República”, ressalta.
A Polícia Federal abriu uma operação na manhã desta sexta-feira, para investigar suposto grupo que teria vendido bens entregues a autoridades brasileiras em missões oficiais. Entre os alvos da ofensiva estão o general Mauro César Lourena Cid - pai de Mauro Cid -, o advogado Frederick Wassef, que representou o ex-chefe do Executivo perante a Justiça, e o tenente Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Confira íntegra da nota:
Atendendo à sua solicitação, formulada por meio de mensagem eletrônica, de 11 de agosto de 2023, o Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Exército vem acompanhando as diligências realizadas por determinação da Justiça e colaborando com as investigações em curso. A Força não se manifesta sobre processos apuratórios conduzidos por outros órgãos, pois esse é o procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República.
Por fim, cabe destacar que o Exército Brasileiro não compactua com eventuais desvios de conduta de quaisquer de seus integrantes.