Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Festa de Zanin sela enterro da Lava Jato com ‘lulistas de Curitiba’; veja bastidores


Quem acompanhou Lula nos tempos da prisão festejou ainda mais a posse do antigo advogado do presidente na Suprema Corte do País

Por Eduardo Gayer

Regado a uísque, uma bebida típica dos poderosos, o festão para comemorar a posse de Cristiano Zanin como mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) adentrou a madrugada desta sexta-feira, 4, em um espaço de luxo de Brasília. Os mais de 500 convidados - selecionados a dedo pelo magistrado - tietaram Zanin e a esposa, a advogada Valeska Martins, em um novo beija-mão após a fila de três horas e 20 de cumprimentos na Corte que seguiu a solenidade de posse.

O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin. Foto: Wilton Junior

Estiveram por lá ministros do Supremo como Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, que era chamado de “Xandão” e tirou muita selfie com apoiadores, pouco tempo após ser hostilizado no aeroporto de Roma, na Itália. Aquele que passou o bastão para Zanin, o ex-ministro Ricardo Lewandowski, sentou-se à mesa de Moraes.

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Entre os ministros do governo, Luiz Marinho (Trabalho), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Jorge Messias (Advogado-geral da União), este cotado para suceder a presidente do STF, Rosa Weber, a partir da indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que, inclusive, não compareceu à festa.

Mas a comemoração não reuniu apenas os novos amigos de Zanin. Estavam por lá, e com alegria estampada no rosto, a tropa de choque do presidente Lula dos tempos de Curitiba. Quem acompanhou o petista ao longo da prisão viu a posse do antigo advogado do presidente como uma data simbólica. Foi ali, para eles, o enterro político definitivo da Operação Lava Jato.

Festejaram nesse clima de “a vida é uma roda gigante” o fotógrafo Ricardo Stuckert, uma espécie de “sombra” do presidente nos últimos 20 anos, e o sociólogo Marco Aurélio Santana Ribeiro, o Marcola, chefe de gabinete de Lula. Marcola atendeu ao pedido do presidente e se mudou com a família para Curitiba, antes mesmo de a prisão ser confirmada, em um gesto visto como lealdade por todo o PT.

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Completavam a trincheira lulista da capital paranaense a jornalista Nicole Briones, esposa de Marcola; o secretário de imprensa do governo, José Chrispiniano; e os advogados Luiz Carlos da Rocha e Manoel Caetano. Todos presentes, com alegria, à comemoração.

Nas conversas ao pé de ouvido com seus convidados, Zanin dizia estar feliz e animado com o próximo desafio. Desabafou ter sentido na posse um clima de paz e respeito às instituições. A solenidade foi prestigiada até mesmo por bolsonaristas, como mostrou a Coluna. O ministro passou a festa inteira acompanhado da esposa Valeska, e foi simpático com quem quer que o abordasse.

O som ficou por conta da banda de rock Solange. No vocal, o juiz Carlos Alberto Martins Filho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) cantou “Tempo Perdido”, de Legião Urbana, “Além do Horizonte”, de Roberto Carlos, e outros hits nacionais que, no entanto, pouco lotaram a pista de dança. A maioria preferia conversar ao redor das mesas e se esbanjar na fartura do buffet. Risoto de camarão e queijo brie foram servidos à vontade até o último convidado deixar o salão. O evento foi pago por ingressos que custaram entre R$ 500 e R$ 900.

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Os frutos do mar ficaram restritos ao camarão. Zanin, indicado ao Supremo por ter a confiança do presidente da República, é alérgico a lula.

Regado a uísque, uma bebida típica dos poderosos, o festão para comemorar a posse de Cristiano Zanin como mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) adentrou a madrugada desta sexta-feira, 4, em um espaço de luxo de Brasília. Os mais de 500 convidados - selecionados a dedo pelo magistrado - tietaram Zanin e a esposa, a advogada Valeska Martins, em um novo beija-mão após a fila de três horas e 20 de cumprimentos na Corte que seguiu a solenidade de posse.

O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin. Foto: Wilton Junior

Estiveram por lá ministros do Supremo como Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, que era chamado de “Xandão” e tirou muita selfie com apoiadores, pouco tempo após ser hostilizado no aeroporto de Roma, na Itália. Aquele que passou o bastão para Zanin, o ex-ministro Ricardo Lewandowski, sentou-se à mesa de Moraes.

Entre os ministros do governo, Luiz Marinho (Trabalho), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Jorge Messias (Advogado-geral da União), este cotado para suceder a presidente do STF, Rosa Weber, a partir da indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que, inclusive, não compareceu à festa.

Mas a comemoração não reuniu apenas os novos amigos de Zanin. Estavam por lá, e com alegria estampada no rosto, a tropa de choque do presidente Lula dos tempos de Curitiba. Quem acompanhou o petista ao longo da prisão viu a posse do antigo advogado do presidente como uma data simbólica. Foi ali, para eles, o enterro político definitivo da Operação Lava Jato.

Festejaram nesse clima de “a vida é uma roda gigante” o fotógrafo Ricardo Stuckert, uma espécie de “sombra” do presidente nos últimos 20 anos, e o sociólogo Marco Aurélio Santana Ribeiro, o Marcola, chefe de gabinete de Lula. Marcola atendeu ao pedido do presidente e se mudou com a família para Curitiba, antes mesmo de a prisão ser confirmada, em um gesto visto como lealdade por todo o PT.

Completavam a trincheira lulista da capital paranaense a jornalista Nicole Briones, esposa de Marcola; o secretário de imprensa do governo, José Chrispiniano; e os advogados Luiz Carlos da Rocha e Manoel Caetano. Todos presentes, com alegria, à comemoração.

Nas conversas ao pé de ouvido com seus convidados, Zanin dizia estar feliz e animado com o próximo desafio. Desabafou ter sentido na posse um clima de paz e respeito às instituições. A solenidade foi prestigiada até mesmo por bolsonaristas, como mostrou a Coluna. O ministro passou a festa inteira acompanhado da esposa Valeska, e foi simpático com quem quer que o abordasse.

O som ficou por conta da banda de rock Solange. No vocal, o juiz Carlos Alberto Martins Filho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) cantou “Tempo Perdido”, de Legião Urbana, “Além do Horizonte”, de Roberto Carlos, e outros hits nacionais que, no entanto, pouco lotaram a pista de dança. A maioria preferia conversar ao redor das mesas e se esbanjar na fartura do buffet. Risoto de camarão e queijo brie foram servidos à vontade até o último convidado deixar o salão. O evento foi pago por ingressos que custaram entre R$ 500 e R$ 900.

Os frutos do mar ficaram restritos ao camarão. Zanin, indicado ao Supremo por ter a confiança do presidente da República, é alérgico a lula.

Regado a uísque, uma bebida típica dos poderosos, o festão para comemorar a posse de Cristiano Zanin como mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) adentrou a madrugada desta sexta-feira, 4, em um espaço de luxo de Brasília. Os mais de 500 convidados - selecionados a dedo pelo magistrado - tietaram Zanin e a esposa, a advogada Valeska Martins, em um novo beija-mão após a fila de três horas e 20 de cumprimentos na Corte que seguiu a solenidade de posse.

O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin. Foto: Wilton Junior

Estiveram por lá ministros do Supremo como Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, que era chamado de “Xandão” e tirou muita selfie com apoiadores, pouco tempo após ser hostilizado no aeroporto de Roma, na Itália. Aquele que passou o bastão para Zanin, o ex-ministro Ricardo Lewandowski, sentou-se à mesa de Moraes.

Entre os ministros do governo, Luiz Marinho (Trabalho), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Jorge Messias (Advogado-geral da União), este cotado para suceder a presidente do STF, Rosa Weber, a partir da indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que, inclusive, não compareceu à festa.

Mas a comemoração não reuniu apenas os novos amigos de Zanin. Estavam por lá, e com alegria estampada no rosto, a tropa de choque do presidente Lula dos tempos de Curitiba. Quem acompanhou o petista ao longo da prisão viu a posse do antigo advogado do presidente como uma data simbólica. Foi ali, para eles, o enterro político definitivo da Operação Lava Jato.

Festejaram nesse clima de “a vida é uma roda gigante” o fotógrafo Ricardo Stuckert, uma espécie de “sombra” do presidente nos últimos 20 anos, e o sociólogo Marco Aurélio Santana Ribeiro, o Marcola, chefe de gabinete de Lula. Marcola atendeu ao pedido do presidente e se mudou com a família para Curitiba, antes mesmo de a prisão ser confirmada, em um gesto visto como lealdade por todo o PT.

Completavam a trincheira lulista da capital paranaense a jornalista Nicole Briones, esposa de Marcola; o secretário de imprensa do governo, José Chrispiniano; e os advogados Luiz Carlos da Rocha e Manoel Caetano. Todos presentes, com alegria, à comemoração.

Nas conversas ao pé de ouvido com seus convidados, Zanin dizia estar feliz e animado com o próximo desafio. Desabafou ter sentido na posse um clima de paz e respeito às instituições. A solenidade foi prestigiada até mesmo por bolsonaristas, como mostrou a Coluna. O ministro passou a festa inteira acompanhado da esposa Valeska, e foi simpático com quem quer que o abordasse.

O som ficou por conta da banda de rock Solange. No vocal, o juiz Carlos Alberto Martins Filho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) cantou “Tempo Perdido”, de Legião Urbana, “Além do Horizonte”, de Roberto Carlos, e outros hits nacionais que, no entanto, pouco lotaram a pista de dança. A maioria preferia conversar ao redor das mesas e se esbanjar na fartura do buffet. Risoto de camarão e queijo brie foram servidos à vontade até o último convidado deixar o salão. O evento foi pago por ingressos que custaram entre R$ 500 e R$ 900.

Os frutos do mar ficaram restritos ao camarão. Zanin, indicado ao Supremo por ter a confiança do presidente da República, é alérgico a lula.

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