Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Gleisi embola eventual sucessão de Dino no Ministério da Justiça; saiba por quê


Possível indicação de ex-governador do Maranhão ao STF deve abrir vaga em pasta estratégica na Esplanada

Por Eduardo Gayer
Atualização:

A possibilidade crescente de o presidente Lula indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) ativou uma bolsa de apostas sobre quem poderia substitui-lo em uma das pastas mais estratégicas da Esplanada. Frente à pressão por mais representatividade feminina nos poderes, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, despontou nos bastidores como uma mulher para assumir o ministério, mas já avisou a aliados que deve ficar à frente do PT.

Sem outro nome forte à vista, o recado da dirigente embolou ainda mais a eventual sucessão de Dino - ainda nem confirmada, e ainda assim uma pauta constante das conversas de bastidores em Brasília.

Gleisi Hoffmann. Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
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Advogada de formação e deputada federal em exercício, Gleisi tem mandato como presidente do PT até o final do ano que vem, período em que deve se dedicar às campanhas do partido nas eleições municipais. A falta de um sucessor claro para Gleisi na sigla, inclusive, foi o que levou Lula a não nomeá-la em nenhum ministério, ainda no governo de transição. A expectativa entre petistas é que ela, uma das apoiadoras mais fieis do presidente, possa assumir um ministério a partir de 2025, na segunda metade do governo.

Nos bastidores, auxiliares de Lula afirmam que a eventual indicação de Dino ao STF reforçaria a necessidade de ampliar a representatividade feminina na Esplanada. Todos ressaltam, no entanto, que não há sucessor claro para o Ministério da Justiça, caso a indicação do atual ministro ao Supremo se confirme. Esse fato, inclusive, anima a campanha do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, para o STF.

Apesar de ter sido eleito com a plataforma da igualdade de gênero, desde o início do governo Lula já substituiu duas ministras, Daniela Carneiro e Ana Moser, pelos homens Celso Sabino e André Fufuca. Além disso, o petista caminha para indicar um homem para a cadeira de Rosa Weber. Nesse cenário, a Corte teria apenas uma ministra, Cármen Lúcia.

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Pressão por mulheres no Ministério da Justiça pode ser insuficiente

Se o eventual sucessor de Dino for também um homem, na contramão da demanda do entorno de Lula, no PT a torcida é por Messias. A interlocutores, no entanto, o atual AGY também nega interesse na pasta e vê as citações como uma tentativa de queimá-lo para disputa à Suprema Corte. Ainda entre os homens, é citado o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas.

De acordo com um dirigente do PT, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, filiado ao PSB, só tem força para se tornar ministro de Estado se a pasta de Dino for desmembrada. Nesse caso, Cappeli poderia assumir apenas a Segurança Pública, após a experiência considerada exitosa na intervenção na área do Distrito Federal na resposta federal aos atos golpistas de 8 de janeiro.

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A segurança pública sob Lula tem sido criticada e levou o PT a reivindicar o controle da área, como revelou a Coluna.

A possibilidade crescente de o presidente Lula indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) ativou uma bolsa de apostas sobre quem poderia substitui-lo em uma das pastas mais estratégicas da Esplanada. Frente à pressão por mais representatividade feminina nos poderes, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, despontou nos bastidores como uma mulher para assumir o ministério, mas já avisou a aliados que deve ficar à frente do PT.

Sem outro nome forte à vista, o recado da dirigente embolou ainda mais a eventual sucessão de Dino - ainda nem confirmada, e ainda assim uma pauta constante das conversas de bastidores em Brasília.

Gleisi Hoffmann. Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto

Advogada de formação e deputada federal em exercício, Gleisi tem mandato como presidente do PT até o final do ano que vem, período em que deve se dedicar às campanhas do partido nas eleições municipais. A falta de um sucessor claro para Gleisi na sigla, inclusive, foi o que levou Lula a não nomeá-la em nenhum ministério, ainda no governo de transição. A expectativa entre petistas é que ela, uma das apoiadoras mais fieis do presidente, possa assumir um ministério a partir de 2025, na segunda metade do governo.

Nos bastidores, auxiliares de Lula afirmam que a eventual indicação de Dino ao STF reforçaria a necessidade de ampliar a representatividade feminina na Esplanada. Todos ressaltam, no entanto, que não há sucessor claro para o Ministério da Justiça, caso a indicação do atual ministro ao Supremo se confirme. Esse fato, inclusive, anima a campanha do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, para o STF.

Apesar de ter sido eleito com a plataforma da igualdade de gênero, desde o início do governo Lula já substituiu duas ministras, Daniela Carneiro e Ana Moser, pelos homens Celso Sabino e André Fufuca. Além disso, o petista caminha para indicar um homem para a cadeira de Rosa Weber. Nesse cenário, a Corte teria apenas uma ministra, Cármen Lúcia.

Pressão por mulheres no Ministério da Justiça pode ser insuficiente

Se o eventual sucessor de Dino for também um homem, na contramão da demanda do entorno de Lula, no PT a torcida é por Messias. A interlocutores, no entanto, o atual AGY também nega interesse na pasta e vê as citações como uma tentativa de queimá-lo para disputa à Suprema Corte. Ainda entre os homens, é citado o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas.

De acordo com um dirigente do PT, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, filiado ao PSB, só tem força para se tornar ministro de Estado se a pasta de Dino for desmembrada. Nesse caso, Cappeli poderia assumir apenas a Segurança Pública, após a experiência considerada exitosa na intervenção na área do Distrito Federal na resposta federal aos atos golpistas de 8 de janeiro.

A segurança pública sob Lula tem sido criticada e levou o PT a reivindicar o controle da área, como revelou a Coluna.

A possibilidade crescente de o presidente Lula indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) ativou uma bolsa de apostas sobre quem poderia substitui-lo em uma das pastas mais estratégicas da Esplanada. Frente à pressão por mais representatividade feminina nos poderes, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, despontou nos bastidores como uma mulher para assumir o ministério, mas já avisou a aliados que deve ficar à frente do PT.

Sem outro nome forte à vista, o recado da dirigente embolou ainda mais a eventual sucessão de Dino - ainda nem confirmada, e ainda assim uma pauta constante das conversas de bastidores em Brasília.

Gleisi Hoffmann. Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto

Advogada de formação e deputada federal em exercício, Gleisi tem mandato como presidente do PT até o final do ano que vem, período em que deve se dedicar às campanhas do partido nas eleições municipais. A falta de um sucessor claro para Gleisi na sigla, inclusive, foi o que levou Lula a não nomeá-la em nenhum ministério, ainda no governo de transição. A expectativa entre petistas é que ela, uma das apoiadoras mais fieis do presidente, possa assumir um ministério a partir de 2025, na segunda metade do governo.

Nos bastidores, auxiliares de Lula afirmam que a eventual indicação de Dino ao STF reforçaria a necessidade de ampliar a representatividade feminina na Esplanada. Todos ressaltam, no entanto, que não há sucessor claro para o Ministério da Justiça, caso a indicação do atual ministro ao Supremo se confirme. Esse fato, inclusive, anima a campanha do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, para o STF.

Apesar de ter sido eleito com a plataforma da igualdade de gênero, desde o início do governo Lula já substituiu duas ministras, Daniela Carneiro e Ana Moser, pelos homens Celso Sabino e André Fufuca. Além disso, o petista caminha para indicar um homem para a cadeira de Rosa Weber. Nesse cenário, a Corte teria apenas uma ministra, Cármen Lúcia.

Pressão por mulheres no Ministério da Justiça pode ser insuficiente

Se o eventual sucessor de Dino for também um homem, na contramão da demanda do entorno de Lula, no PT a torcida é por Messias. A interlocutores, no entanto, o atual AGY também nega interesse na pasta e vê as citações como uma tentativa de queimá-lo para disputa à Suprema Corte. Ainda entre os homens, é citado o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas.

De acordo com um dirigente do PT, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, filiado ao PSB, só tem força para se tornar ministro de Estado se a pasta de Dino for desmembrada. Nesse caso, Cappeli poderia assumir apenas a Segurança Pública, após a experiência considerada exitosa na intervenção na área do Distrito Federal na resposta federal aos atos golpistas de 8 de janeiro.

A segurança pública sob Lula tem sido criticada e levou o PT a reivindicar o controle da área, como revelou a Coluna.

A possibilidade crescente de o presidente Lula indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) ativou uma bolsa de apostas sobre quem poderia substitui-lo em uma das pastas mais estratégicas da Esplanada. Frente à pressão por mais representatividade feminina nos poderes, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, despontou nos bastidores como uma mulher para assumir o ministério, mas já avisou a aliados que deve ficar à frente do PT.

Sem outro nome forte à vista, o recado da dirigente embolou ainda mais a eventual sucessão de Dino - ainda nem confirmada, e ainda assim uma pauta constante das conversas de bastidores em Brasília.

Gleisi Hoffmann. Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto

Advogada de formação e deputada federal em exercício, Gleisi tem mandato como presidente do PT até o final do ano que vem, período em que deve se dedicar às campanhas do partido nas eleições municipais. A falta de um sucessor claro para Gleisi na sigla, inclusive, foi o que levou Lula a não nomeá-la em nenhum ministério, ainda no governo de transição. A expectativa entre petistas é que ela, uma das apoiadoras mais fieis do presidente, possa assumir um ministério a partir de 2025, na segunda metade do governo.

Nos bastidores, auxiliares de Lula afirmam que a eventual indicação de Dino ao STF reforçaria a necessidade de ampliar a representatividade feminina na Esplanada. Todos ressaltam, no entanto, que não há sucessor claro para o Ministério da Justiça, caso a indicação do atual ministro ao Supremo se confirme. Esse fato, inclusive, anima a campanha do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, para o STF.

Apesar de ter sido eleito com a plataforma da igualdade de gênero, desde o início do governo Lula já substituiu duas ministras, Daniela Carneiro e Ana Moser, pelos homens Celso Sabino e André Fufuca. Além disso, o petista caminha para indicar um homem para a cadeira de Rosa Weber. Nesse cenário, a Corte teria apenas uma ministra, Cármen Lúcia.

Pressão por mulheres no Ministério da Justiça pode ser insuficiente

Se o eventual sucessor de Dino for também um homem, na contramão da demanda do entorno de Lula, no PT a torcida é por Messias. A interlocutores, no entanto, o atual AGY também nega interesse na pasta e vê as citações como uma tentativa de queimá-lo para disputa à Suprema Corte. Ainda entre os homens, é citado o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas.

De acordo com um dirigente do PT, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, filiado ao PSB, só tem força para se tornar ministro de Estado se a pasta de Dino for desmembrada. Nesse caso, Cappeli poderia assumir apenas a Segurança Pública, após a experiência considerada exitosa na intervenção na área do Distrito Federal na resposta federal aos atos golpistas de 8 de janeiro.

A segurança pública sob Lula tem sido criticada e levou o PT a reivindicar o controle da área, como revelou a Coluna.

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