Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Governo Lula aproveitou ‘jabuti’ no combustível do futuro para cobrar fidelidade de Elmar; entenda


O deputado desistiu de apresentar um destaque que incluiria o ‘jabuti’ — tema alheio ao projeto original — e causaria aumento da conta de energia; procurado, Elmar não comentou

Por Roseann Kennedy
Atualização:

Desde que os trabalhos foram retomados no Legislativo no início de agosto, a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados contaminou a pauta e as discussões na Casa, principalmente depois de o Centrão rachar na indicação dos candidatos. O tema parece distante do dia a dia da população brasileira, mas deu uma mostra esta semana de como pode ter impacto direto para o cidadão, pois foi decisivo na votação do projeto de lei do combustível do futuro sem um “jabuti” que provocaria aumento nas contas de energia.

Jabuti é o termo usado para identificar algo incluído no projeto sem relação com o conteúdo original da matéria. Nesse caso, o texto havia sido posto no Senado com benefícios para a geração de energia solar que, de acordo com cálculo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), custariam R$ 24 bilhões até 2045, embutidos nas contas de luz por meio da Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE).

O relator do projeto, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), retirou o trecho de seu relatório, que terminou sendo aprovado, em votação simbólica, com apoio unânime de todos os partidos. Mas havia um destaque, apresentado pelo líder do União Brasil, deputado Elmar Nascimento (BA), para ser votado na sequência e incluir novamente o jabuti no projeto. Antes da votação, entretanto, Elmar retirou a proposta num aceno ao Palácio do Planalto.

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A Coluna do Estadão apurou que o governo Lula enviou recados ao deputado: se ele queria mostrar que não será um problema para o Executivo, caso seja eleito presidente da Câmara em 2025, já poderia dar os primeiros sinais retirando o jabuti da pauta. Os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, trabalharam intensamente durante a semana para convencer a base a não votar a medida que geraria o impacto na conta de luz.

“É mais do que normal eu e os ministros da área dialogarem com os parlamentares sobre votações de interesse do governo e da população. Não é a primeira vez, e tenho certeza absoluta que não será a última, que o líder Elmar colabora com o governo e a população”, afirmou Padilha à Coluna do Estadão. Procurado, Elmar não comentou.

O deputado do União foi rifado por Arthur Lira (PP) e tem se movimentado para conseguir apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT para sua candidatura. Encontrou-se com Lula, com a deputada Gleisi Hoffmann e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta semana.

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O líder do União na Câmara, deputado Elmar Nascimento (BA) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Desde que os trabalhos foram retomados no Legislativo no início de agosto, a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados contaminou a pauta e as discussões na Casa, principalmente depois de o Centrão rachar na indicação dos candidatos. O tema parece distante do dia a dia da população brasileira, mas deu uma mostra esta semana de como pode ter impacto direto para o cidadão, pois foi decisivo na votação do projeto de lei do combustível do futuro sem um “jabuti” que provocaria aumento nas contas de energia.

Jabuti é o termo usado para identificar algo incluído no projeto sem relação com o conteúdo original da matéria. Nesse caso, o texto havia sido posto no Senado com benefícios para a geração de energia solar que, de acordo com cálculo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), custariam R$ 24 bilhões até 2045, embutidos nas contas de luz por meio da Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE).

O relator do projeto, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), retirou o trecho de seu relatório, que terminou sendo aprovado, em votação simbólica, com apoio unânime de todos os partidos. Mas havia um destaque, apresentado pelo líder do União Brasil, deputado Elmar Nascimento (BA), para ser votado na sequência e incluir novamente o jabuti no projeto. Antes da votação, entretanto, Elmar retirou a proposta num aceno ao Palácio do Planalto.

A Coluna do Estadão apurou que o governo Lula enviou recados ao deputado: se ele queria mostrar que não será um problema para o Executivo, caso seja eleito presidente da Câmara em 2025, já poderia dar os primeiros sinais retirando o jabuti da pauta. Os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, trabalharam intensamente durante a semana para convencer a base a não votar a medida que geraria o impacto na conta de luz.

“É mais do que normal eu e os ministros da área dialogarem com os parlamentares sobre votações de interesse do governo e da população. Não é a primeira vez, e tenho certeza absoluta que não será a última, que o líder Elmar colabora com o governo e a população”, afirmou Padilha à Coluna do Estadão. Procurado, Elmar não comentou.

O deputado do União foi rifado por Arthur Lira (PP) e tem se movimentado para conseguir apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT para sua candidatura. Encontrou-se com Lula, com a deputada Gleisi Hoffmann e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta semana.

O líder do União na Câmara, deputado Elmar Nascimento (BA) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Desde que os trabalhos foram retomados no Legislativo no início de agosto, a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados contaminou a pauta e as discussões na Casa, principalmente depois de o Centrão rachar na indicação dos candidatos. O tema parece distante do dia a dia da população brasileira, mas deu uma mostra esta semana de como pode ter impacto direto para o cidadão, pois foi decisivo na votação do projeto de lei do combustível do futuro sem um “jabuti” que provocaria aumento nas contas de energia.

Jabuti é o termo usado para identificar algo incluído no projeto sem relação com o conteúdo original da matéria. Nesse caso, o texto havia sido posto no Senado com benefícios para a geração de energia solar que, de acordo com cálculo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), custariam R$ 24 bilhões até 2045, embutidos nas contas de luz por meio da Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE).

O relator do projeto, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), retirou o trecho de seu relatório, que terminou sendo aprovado, em votação simbólica, com apoio unânime de todos os partidos. Mas havia um destaque, apresentado pelo líder do União Brasil, deputado Elmar Nascimento (BA), para ser votado na sequência e incluir novamente o jabuti no projeto. Antes da votação, entretanto, Elmar retirou a proposta num aceno ao Palácio do Planalto.

A Coluna do Estadão apurou que o governo Lula enviou recados ao deputado: se ele queria mostrar que não será um problema para o Executivo, caso seja eleito presidente da Câmara em 2025, já poderia dar os primeiros sinais retirando o jabuti da pauta. Os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, trabalharam intensamente durante a semana para convencer a base a não votar a medida que geraria o impacto na conta de luz.

“É mais do que normal eu e os ministros da área dialogarem com os parlamentares sobre votações de interesse do governo e da população. Não é a primeira vez, e tenho certeza absoluta que não será a última, que o líder Elmar colabora com o governo e a população”, afirmou Padilha à Coluna do Estadão. Procurado, Elmar não comentou.

O deputado do União foi rifado por Arthur Lira (PP) e tem se movimentado para conseguir apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT para sua candidatura. Encontrou-se com Lula, com a deputada Gleisi Hoffmann e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta semana.

O líder do União na Câmara, deputado Elmar Nascimento (BA) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Desde que os trabalhos foram retomados no Legislativo no início de agosto, a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados contaminou a pauta e as discussões na Casa, principalmente depois de o Centrão rachar na indicação dos candidatos. O tema parece distante do dia a dia da população brasileira, mas deu uma mostra esta semana de como pode ter impacto direto para o cidadão, pois foi decisivo na votação do projeto de lei do combustível do futuro sem um “jabuti” que provocaria aumento nas contas de energia.

Jabuti é o termo usado para identificar algo incluído no projeto sem relação com o conteúdo original da matéria. Nesse caso, o texto havia sido posto no Senado com benefícios para a geração de energia solar que, de acordo com cálculo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), custariam R$ 24 bilhões até 2045, embutidos nas contas de luz por meio da Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE).

O relator do projeto, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), retirou o trecho de seu relatório, que terminou sendo aprovado, em votação simbólica, com apoio unânime de todos os partidos. Mas havia um destaque, apresentado pelo líder do União Brasil, deputado Elmar Nascimento (BA), para ser votado na sequência e incluir novamente o jabuti no projeto. Antes da votação, entretanto, Elmar retirou a proposta num aceno ao Palácio do Planalto.

A Coluna do Estadão apurou que o governo Lula enviou recados ao deputado: se ele queria mostrar que não será um problema para o Executivo, caso seja eleito presidente da Câmara em 2025, já poderia dar os primeiros sinais retirando o jabuti da pauta. Os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, trabalharam intensamente durante a semana para convencer a base a não votar a medida que geraria o impacto na conta de luz.

“É mais do que normal eu e os ministros da área dialogarem com os parlamentares sobre votações de interesse do governo e da população. Não é a primeira vez, e tenho certeza absoluta que não será a última, que o líder Elmar colabora com o governo e a população”, afirmou Padilha à Coluna do Estadão. Procurado, Elmar não comentou.

O deputado do União foi rifado por Arthur Lira (PP) e tem se movimentado para conseguir apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT para sua candidatura. Encontrou-se com Lula, com a deputada Gleisi Hoffmann e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta semana.

O líder do União na Câmara, deputado Elmar Nascimento (BA) Foto: Dida Sampaio/Estadão

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