Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Governo Lula descarta aceitar créditos da dívida ativa na renegociação com os Estados


Equipe econômica tem queixa mais ampla e reclama que Rodrigo Pacheco apresentou projeto sem negociar com a Fazenda

Por Roseann Kennedy e Eduardo Gayer
Atualização:

De todos os itens do pacote apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para renegociar as dívidas dos Estados com a União, ao menos um já ganhou o rechaço do Palácio do Planalto. O governo federal quer retirar do texto a possibilidade de as unidades da federação repassarem à União, como forma de abatimento do montante devido, créditos da dívida ativa.

Um ministro ouvido sob reserva pela Coluna do Estadão afirmou que essa proposta, abarcada no projeto de Pacheco, é “inaceitável”. O governo não vê sentido em assumir um crédito “podre” — que dificilmente será pago pela empresa ou cidadão devedor — para facilitar a vida dos Estados.

Ainda que o trecho seja mantido na proposta, a União teria direito de recusar os ativos que considerar inviáveis. Ou seja, um termo de renegociação só iria para frente com aceite das duas partes.

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Pelo projeto, o repasse de créditos inscritos na dívida ativa da Fazenda estadual poderia reduzir a dívida com a União até o limite de 10%, mas sem o perdão ao devedor. Além disso, Estados e União poderão implementar soluções para aumentar a eficiência da cobrança dos créditos inscritos na dívida ativa.

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/ Estadao

A proposta de Pacheco ainda prevê que os Estados endividados possam transferir para a União estatais e créditos judiciais. Na avaliação da equipe econômica, o texto, da forma que está, beneficia os Estados endividados e prejudica aqueles que estão com as contas em dia.

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Como mostrou o Estadão, nos bastidores do Ministério da Fazenda a queixa em torno do texto é mais ampla. O argumento é que Pacheco apresentou sua solução para a dívida dos Estados sem negociar com a equipe econômica.

Reduto eleitoral do presidente do Senado, Minas Gerais é um dos Estados mais endividados. Pacheco avalia concorrer ao governo local com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De todos os itens do pacote apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para renegociar as dívidas dos Estados com a União, ao menos um já ganhou o rechaço do Palácio do Planalto. O governo federal quer retirar do texto a possibilidade de as unidades da federação repassarem à União, como forma de abatimento do montante devido, créditos da dívida ativa.

Um ministro ouvido sob reserva pela Coluna do Estadão afirmou que essa proposta, abarcada no projeto de Pacheco, é “inaceitável”. O governo não vê sentido em assumir um crédito “podre” — que dificilmente será pago pela empresa ou cidadão devedor — para facilitar a vida dos Estados.

Ainda que o trecho seja mantido na proposta, a União teria direito de recusar os ativos que considerar inviáveis. Ou seja, um termo de renegociação só iria para frente com aceite das duas partes.

Pelo projeto, o repasse de créditos inscritos na dívida ativa da Fazenda estadual poderia reduzir a dívida com a União até o limite de 10%, mas sem o perdão ao devedor. Além disso, Estados e União poderão implementar soluções para aumentar a eficiência da cobrança dos créditos inscritos na dívida ativa.

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/ Estadao

A proposta de Pacheco ainda prevê que os Estados endividados possam transferir para a União estatais e créditos judiciais. Na avaliação da equipe econômica, o texto, da forma que está, beneficia os Estados endividados e prejudica aqueles que estão com as contas em dia.

Como mostrou o Estadão, nos bastidores do Ministério da Fazenda a queixa em torno do texto é mais ampla. O argumento é que Pacheco apresentou sua solução para a dívida dos Estados sem negociar com a equipe econômica.

Reduto eleitoral do presidente do Senado, Minas Gerais é um dos Estados mais endividados. Pacheco avalia concorrer ao governo local com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De todos os itens do pacote apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para renegociar as dívidas dos Estados com a União, ao menos um já ganhou o rechaço do Palácio do Planalto. O governo federal quer retirar do texto a possibilidade de as unidades da federação repassarem à União, como forma de abatimento do montante devido, créditos da dívida ativa.

Um ministro ouvido sob reserva pela Coluna do Estadão afirmou que essa proposta, abarcada no projeto de Pacheco, é “inaceitável”. O governo não vê sentido em assumir um crédito “podre” — que dificilmente será pago pela empresa ou cidadão devedor — para facilitar a vida dos Estados.

Ainda que o trecho seja mantido na proposta, a União teria direito de recusar os ativos que considerar inviáveis. Ou seja, um termo de renegociação só iria para frente com aceite das duas partes.

Pelo projeto, o repasse de créditos inscritos na dívida ativa da Fazenda estadual poderia reduzir a dívida com a União até o limite de 10%, mas sem o perdão ao devedor. Além disso, Estados e União poderão implementar soluções para aumentar a eficiência da cobrança dos créditos inscritos na dívida ativa.

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/ Estadao

A proposta de Pacheco ainda prevê que os Estados endividados possam transferir para a União estatais e créditos judiciais. Na avaliação da equipe econômica, o texto, da forma que está, beneficia os Estados endividados e prejudica aqueles que estão com as contas em dia.

Como mostrou o Estadão, nos bastidores do Ministério da Fazenda a queixa em torno do texto é mais ampla. O argumento é que Pacheco apresentou sua solução para a dívida dos Estados sem negociar com a equipe econômica.

Reduto eleitoral do presidente do Senado, Minas Gerais é um dos Estados mais endividados. Pacheco avalia concorrer ao governo local com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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