Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Governos Lula e Tarcísio preparam ‘disputa de entregas’ para o agronegócio


Secretário estadual de Agricultura fará o lançamento do Programa Estadual de Irrigação na Agrishow; Ministério se organiza para também anunciar medidas

Por Eduardo Gayer

A maior feira agropecuária do País, a Agrishow, promete ser — mais uma vez — um palco de disputa política entre os governos Lula (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). A Agrishow deste ano será de 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), e terá um ingrediente a mais para a queda de braço: entregas para os produtores rurais.

O secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, lançará no evento o Programa Estadual de Irrigação, demanda do setor em meio às mudanças climáticas. Serão linhas de crédito facilitadas para a compra de equipamentos de irrigação, além de apoio técnico do governo.

A notícia chegou a Brasília, e o entorno do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, já se organiza para também fazer anúncios na feira do interior paulista. Oficialmente, a pasta não se pronunciou.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com o presidente Lula durante anúncio da construção do túnel viário que vai ligar a cidade de Santos com a cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo.  Foto: FOTO: TABA BENEDICTO / ESTADÃO

Apesar de apoiar projetos e grupos rechaçados pelo agronegócio, como o MST, o Palácio do Planalto aposta no pragmatismo dos produtores rurais para fisgar um naco desse segmento, que nos últimos anos alinhou-se ideologicamente ao bolsonarismo. Principal cotado para representar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no enfrentamento a Lula nas eleições de 2026, Tarcísio, porém, tem mais afinidade com esse eleitorado em relação ao presidente.

A estratégia lulista de aproximação foi reforçada na reunião ministerial desta segunda-feira, 18. Em seu discurso de abertura, o presidente alimentou a tese de que o PT fomenta o agronegócio. “A cara de alegria que vocês veem no companheiro Fávaro é porque ele conseguiu uma coisa extraordinária, em 13 meses abrir 98 novos mercados para produtos agrícolas brasileiros. Ele certamente vai ganhar um prêmio de alguma instituição internacional”, afirmou Lula.

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Secretário de Tarcísio fez imersão nos EUA

Na semana passada, o secretário estadual Piai foi ao Estado de Nebraska, nos Estados Unidos, referência em irrigação. Para coletar dicas e experiências, visitou duas fabricantes de equipamentos de irrigação, e acertou uma cooperação técnica com os institutos de pesquisa da secretaria. A meta do governo paulista é pavimentar o caminho para São Paulo saltar dos atuais 6% de área plantada irrigada para 15% em 2030. A média mundial é de 20%.

Em 2023, Carlos Fávaro sentiu-se “desconvidado” para a abertura da Agrishow pela participação de Jair Bolsonaro. Produtores chegaram a organizar um palanque para o ex-presidente dentro da feira, o que levou o Banco do Brasil a considerar a retirada do apoio. Neste ano, porém, o ministro já confirmou presença e tentará levar consigo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que governou São Paulo por quatro vezes e não descarta concorrer ao cargo estadual em 2026. Procurada, a equipe de Alckmin não confirmou se ele estará presente no evento.

A maior feira agropecuária do País, a Agrishow, promete ser — mais uma vez — um palco de disputa política entre os governos Lula (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). A Agrishow deste ano será de 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), e terá um ingrediente a mais para a queda de braço: entregas para os produtores rurais.

O secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, lançará no evento o Programa Estadual de Irrigação, demanda do setor em meio às mudanças climáticas. Serão linhas de crédito facilitadas para a compra de equipamentos de irrigação, além de apoio técnico do governo.

A notícia chegou a Brasília, e o entorno do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, já se organiza para também fazer anúncios na feira do interior paulista. Oficialmente, a pasta não se pronunciou.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com o presidente Lula durante anúncio da construção do túnel viário que vai ligar a cidade de Santos com a cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo.  Foto: FOTO: TABA BENEDICTO / ESTADÃO

Apesar de apoiar projetos e grupos rechaçados pelo agronegócio, como o MST, o Palácio do Planalto aposta no pragmatismo dos produtores rurais para fisgar um naco desse segmento, que nos últimos anos alinhou-se ideologicamente ao bolsonarismo. Principal cotado para representar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no enfrentamento a Lula nas eleições de 2026, Tarcísio, porém, tem mais afinidade com esse eleitorado em relação ao presidente.

A estratégia lulista de aproximação foi reforçada na reunião ministerial desta segunda-feira, 18. Em seu discurso de abertura, o presidente alimentou a tese de que o PT fomenta o agronegócio. “A cara de alegria que vocês veem no companheiro Fávaro é porque ele conseguiu uma coisa extraordinária, em 13 meses abrir 98 novos mercados para produtos agrícolas brasileiros. Ele certamente vai ganhar um prêmio de alguma instituição internacional”, afirmou Lula.

Secretário de Tarcísio fez imersão nos EUA

Na semana passada, o secretário estadual Piai foi ao Estado de Nebraska, nos Estados Unidos, referência em irrigação. Para coletar dicas e experiências, visitou duas fabricantes de equipamentos de irrigação, e acertou uma cooperação técnica com os institutos de pesquisa da secretaria. A meta do governo paulista é pavimentar o caminho para São Paulo saltar dos atuais 6% de área plantada irrigada para 15% em 2030. A média mundial é de 20%.

Em 2023, Carlos Fávaro sentiu-se “desconvidado” para a abertura da Agrishow pela participação de Jair Bolsonaro. Produtores chegaram a organizar um palanque para o ex-presidente dentro da feira, o que levou o Banco do Brasil a considerar a retirada do apoio. Neste ano, porém, o ministro já confirmou presença e tentará levar consigo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que governou São Paulo por quatro vezes e não descarta concorrer ao cargo estadual em 2026. Procurada, a equipe de Alckmin não confirmou se ele estará presente no evento.

A maior feira agropecuária do País, a Agrishow, promete ser — mais uma vez — um palco de disputa política entre os governos Lula (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). A Agrishow deste ano será de 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), e terá um ingrediente a mais para a queda de braço: entregas para os produtores rurais.

O secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, lançará no evento o Programa Estadual de Irrigação, demanda do setor em meio às mudanças climáticas. Serão linhas de crédito facilitadas para a compra de equipamentos de irrigação, além de apoio técnico do governo.

A notícia chegou a Brasília, e o entorno do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, já se organiza para também fazer anúncios na feira do interior paulista. Oficialmente, a pasta não se pronunciou.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com o presidente Lula durante anúncio da construção do túnel viário que vai ligar a cidade de Santos com a cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo.  Foto: FOTO: TABA BENEDICTO / ESTADÃO

Apesar de apoiar projetos e grupos rechaçados pelo agronegócio, como o MST, o Palácio do Planalto aposta no pragmatismo dos produtores rurais para fisgar um naco desse segmento, que nos últimos anos alinhou-se ideologicamente ao bolsonarismo. Principal cotado para representar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no enfrentamento a Lula nas eleições de 2026, Tarcísio, porém, tem mais afinidade com esse eleitorado em relação ao presidente.

A estratégia lulista de aproximação foi reforçada na reunião ministerial desta segunda-feira, 18. Em seu discurso de abertura, o presidente alimentou a tese de que o PT fomenta o agronegócio. “A cara de alegria que vocês veem no companheiro Fávaro é porque ele conseguiu uma coisa extraordinária, em 13 meses abrir 98 novos mercados para produtos agrícolas brasileiros. Ele certamente vai ganhar um prêmio de alguma instituição internacional”, afirmou Lula.

Secretário de Tarcísio fez imersão nos EUA

Na semana passada, o secretário estadual Piai foi ao Estado de Nebraska, nos Estados Unidos, referência em irrigação. Para coletar dicas e experiências, visitou duas fabricantes de equipamentos de irrigação, e acertou uma cooperação técnica com os institutos de pesquisa da secretaria. A meta do governo paulista é pavimentar o caminho para São Paulo saltar dos atuais 6% de área plantada irrigada para 15% em 2030. A média mundial é de 20%.

Em 2023, Carlos Fávaro sentiu-se “desconvidado” para a abertura da Agrishow pela participação de Jair Bolsonaro. Produtores chegaram a organizar um palanque para o ex-presidente dentro da feira, o que levou o Banco do Brasil a considerar a retirada do apoio. Neste ano, porém, o ministro já confirmou presença e tentará levar consigo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que governou São Paulo por quatro vezes e não descarta concorrer ao cargo estadual em 2026. Procurada, a equipe de Alckmin não confirmou se ele estará presente no evento.

A maior feira agropecuária do País, a Agrishow, promete ser — mais uma vez — um palco de disputa política entre os governos Lula (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). A Agrishow deste ano será de 29 de abril a 3 de maio, em Ribeirão Preto (SP), e terá um ingrediente a mais para a queda de braço: entregas para os produtores rurais.

O secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, lançará no evento o Programa Estadual de Irrigação, demanda do setor em meio às mudanças climáticas. Serão linhas de crédito facilitadas para a compra de equipamentos de irrigação, além de apoio técnico do governo.

A notícia chegou a Brasília, e o entorno do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, já se organiza para também fazer anúncios na feira do interior paulista. Oficialmente, a pasta não se pronunciou.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com o presidente Lula durante anúncio da construção do túnel viário que vai ligar a cidade de Santos com a cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo.  Foto: FOTO: TABA BENEDICTO / ESTADÃO

Apesar de apoiar projetos e grupos rechaçados pelo agronegócio, como o MST, o Palácio do Planalto aposta no pragmatismo dos produtores rurais para fisgar um naco desse segmento, que nos últimos anos alinhou-se ideologicamente ao bolsonarismo. Principal cotado para representar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no enfrentamento a Lula nas eleições de 2026, Tarcísio, porém, tem mais afinidade com esse eleitorado em relação ao presidente.

A estratégia lulista de aproximação foi reforçada na reunião ministerial desta segunda-feira, 18. Em seu discurso de abertura, o presidente alimentou a tese de que o PT fomenta o agronegócio. “A cara de alegria que vocês veem no companheiro Fávaro é porque ele conseguiu uma coisa extraordinária, em 13 meses abrir 98 novos mercados para produtos agrícolas brasileiros. Ele certamente vai ganhar um prêmio de alguma instituição internacional”, afirmou Lula.

Secretário de Tarcísio fez imersão nos EUA

Na semana passada, o secretário estadual Piai foi ao Estado de Nebraska, nos Estados Unidos, referência em irrigação. Para coletar dicas e experiências, visitou duas fabricantes de equipamentos de irrigação, e acertou uma cooperação técnica com os institutos de pesquisa da secretaria. A meta do governo paulista é pavimentar o caminho para São Paulo saltar dos atuais 6% de área plantada irrigada para 15% em 2030. A média mundial é de 20%.

Em 2023, Carlos Fávaro sentiu-se “desconvidado” para a abertura da Agrishow pela participação de Jair Bolsonaro. Produtores chegaram a organizar um palanque para o ex-presidente dentro da feira, o que levou o Banco do Brasil a considerar a retirada do apoio. Neste ano, porém, o ministro já confirmou presença e tentará levar consigo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que governou São Paulo por quatro vezes e não descarta concorrer ao cargo estadual em 2026. Procurada, a equipe de Alckmin não confirmou se ele estará presente no evento.

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