Foto do(a) coluna

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

GSI comprou motos para acompanhar motociatas de Bolsonaro, diz Cid em delação


De caráter militar, GSI é o ministério do Planalto responsável pela segurança do presidente da República e familiares; motociatas eram pagas pela Presidência e governos estaduais

Por Eduardo Barretto

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) comprou motos para acompanhar Bolsonaro nas motociatas. O sigilo da colaboração foi derrubado nesta quarta-feira, 19, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Bolsonaro e mais 33 no inquérito do golpe. 

“A partir do momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu andar de moto, o GSI teve de comprar motos similares à do ex-presidente para poder acompanhá-lo. Para ir aos locais onde ocorriam as ‘motociatas’, por vezes tiveram que embarcar as motos para que essas chegassem ao local do evento”, disse Cid à Polícia Federal em agosto de 2023, acrescentando que acredita que as despesas eram pagas com cartão corporativo, abastecido com dinheiro público. 

Jair Bolsonaro em motociata
Jair Bolsonaro em motociata 
continua após a publicidade

De caráter militar, o GSI é o ministério do Palácio do Planalto responsável pela segurança do presidente e familiares. No governo Bolsonaro, a pasta era chefiada pelo general Augusto Heleno, que também foi denunciado pela PGR no inquérito do golpe na terça-feira, 18. 

Bolsonaro fazia motociatas com apoiadores em diversas regiões do País, em uma tentativa de demonstrar força política, inclusive durante a pandemia, época em que as aglomerações eram proibidas. Alguns desses eventos custaram, individualmente, mais de R$ 500 mil à Presidência. Em um dos atos na cidade de São Paulo, a Secretaria de Segurança estadual disse ter desembolsado R$ 1,2 milhão na ocasião. 

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) comprou motos para acompanhar Bolsonaro nas motociatas. O sigilo da colaboração foi derrubado nesta quarta-feira, 19, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Bolsonaro e mais 33 no inquérito do golpe. 

“A partir do momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu andar de moto, o GSI teve de comprar motos similares à do ex-presidente para poder acompanhá-lo. Para ir aos locais onde ocorriam as ‘motociatas’, por vezes tiveram que embarcar as motos para que essas chegassem ao local do evento”, disse Cid à Polícia Federal em agosto de 2023, acrescentando que acredita que as despesas eram pagas com cartão corporativo, abastecido com dinheiro público. 

Jair Bolsonaro em motociata 

De caráter militar, o GSI é o ministério do Palácio do Planalto responsável pela segurança do presidente e familiares. No governo Bolsonaro, a pasta era chefiada pelo general Augusto Heleno, que também foi denunciado pela PGR no inquérito do golpe na terça-feira, 18. 

Bolsonaro fazia motociatas com apoiadores em diversas regiões do País, em uma tentativa de demonstrar força política, inclusive durante a pandemia, época em que as aglomerações eram proibidas. Alguns desses eventos custaram, individualmente, mais de R$ 500 mil à Presidência. Em um dos atos na cidade de São Paulo, a Secretaria de Segurança estadual disse ter desembolsado R$ 1,2 milhão na ocasião. 

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) comprou motos para acompanhar Bolsonaro nas motociatas. O sigilo da colaboração foi derrubado nesta quarta-feira, 19, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Bolsonaro e mais 33 no inquérito do golpe. 

“A partir do momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu andar de moto, o GSI teve de comprar motos similares à do ex-presidente para poder acompanhá-lo. Para ir aos locais onde ocorriam as ‘motociatas’, por vezes tiveram que embarcar as motos para que essas chegassem ao local do evento”, disse Cid à Polícia Federal em agosto de 2023, acrescentando que acredita que as despesas eram pagas com cartão corporativo, abastecido com dinheiro público. 

Jair Bolsonaro em motociata 

De caráter militar, o GSI é o ministério do Palácio do Planalto responsável pela segurança do presidente e familiares. No governo Bolsonaro, a pasta era chefiada pelo general Augusto Heleno, que também foi denunciado pela PGR no inquérito do golpe na terça-feira, 18. 

Bolsonaro fazia motociatas com apoiadores em diversas regiões do País, em uma tentativa de demonstrar força política, inclusive durante a pandemia, época em que as aglomerações eram proibidas. Alguns desses eventos custaram, individualmente, mais de R$ 500 mil à Presidência. Em um dos atos na cidade de São Paulo, a Secretaria de Segurança estadual disse ter desembolsado R$ 1,2 milhão na ocasião. 

Loading