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Interferência do Planalto em prisão de Brazão foi estopim da nova crise entre Lira e Padilha


Presidente da Câmara subiu o tom contra o articulador político do presidente e o chamou o ‘incompetente’ e ‘desafeto pessoal’

Por Augusto Tenório
Atualização:

O estopim para a nova crise política entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi a interferência do articulador político do governo Lula na votação que confirmou a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão. Mais cedo, Lira chamou Padilha de “incompetente” e “desafeto pessoal”.

A aliados, Lira reclamou que o acordo entre Câmara e Executivo previa que eles não interferissem na votação. Interlocutores garantem que o líder do Centrão, porém, não responderá ao Palácio do Planalto nos projetos de regulamentação da reforma tributária. Uma reação prática pode vir na análise do veto, feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao fim das saidinhas.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.  Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADAO
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Pautas que envolvam um freio aos poderes do Judiciário também devem ser alvo de pressões de deputados, resumem aliados de Lira, mas ele não deve capitanear nada nessa seara, para evitar atrito direto com a Corte.

Como mostrou a Coluna do Estadão, a liderança do governo na Câmara iria liberar a base, mas Padilha entrou em campo de última hora e pediu aos aliados que votassem pela manutenção da detenção de Brazão. Ele está preso desde o dia 24 de março, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

O estopim para a nova crise política entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi a interferência do articulador político do governo Lula na votação que confirmou a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão. Mais cedo, Lira chamou Padilha de “incompetente” e “desafeto pessoal”.

A aliados, Lira reclamou que o acordo entre Câmara e Executivo previa que eles não interferissem na votação. Interlocutores garantem que o líder do Centrão, porém, não responderá ao Palácio do Planalto nos projetos de regulamentação da reforma tributária. Uma reação prática pode vir na análise do veto, feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao fim das saidinhas.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.  Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADAO

Pautas que envolvam um freio aos poderes do Judiciário também devem ser alvo de pressões de deputados, resumem aliados de Lira, mas ele não deve capitanear nada nessa seara, para evitar atrito direto com a Corte.

Como mostrou a Coluna do Estadão, a liderança do governo na Câmara iria liberar a base, mas Padilha entrou em campo de última hora e pediu aos aliados que votassem pela manutenção da detenção de Brazão. Ele está preso desde o dia 24 de março, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

O estopim para a nova crise política entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi a interferência do articulador político do governo Lula na votação que confirmou a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão. Mais cedo, Lira chamou Padilha de “incompetente” e “desafeto pessoal”.

A aliados, Lira reclamou que o acordo entre Câmara e Executivo previa que eles não interferissem na votação. Interlocutores garantem que o líder do Centrão, porém, não responderá ao Palácio do Planalto nos projetos de regulamentação da reforma tributária. Uma reação prática pode vir na análise do veto, feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao fim das saidinhas.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.  Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADAO

Pautas que envolvam um freio aos poderes do Judiciário também devem ser alvo de pressões de deputados, resumem aliados de Lira, mas ele não deve capitanear nada nessa seara, para evitar atrito direto com a Corte.

Como mostrou a Coluna do Estadão, a liderança do governo na Câmara iria liberar a base, mas Padilha entrou em campo de última hora e pediu aos aliados que votassem pela manutenção da detenção de Brazão. Ele está preso desde o dia 24 de março, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

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