Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Itamaraty mantém canal com oposição em Caracas, apesar de exílio de González


Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores não orientou embaixador a iniciar contatos com opositor de Maduro; medida seria uma sinalização de endurecimento com ditadura

Por Eduardo Gayer

O Itamaraty vai manter o canal de diálogo com a oposição venezuelana concentrado em Caracas, apesar de o candidato opositor Edmundo González, rival do ditador Nicolás Maduro, estar exilado em Madri após sofrer perseguição política.

Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores não orientou o embaixador do Brasil na Espanha, Orlando Leite, a iniciar contatos com González, segundo apurou a Coluna do Estadão. Na praxe diplomática, o embaixador só faria um movimento nesse sentido por ordem do chanceler.

O governo Lula tem sido pressionado a endurecer com a Venezuela diante da escalada autoritária protagonizada por Maduro, e uma possibilidade de elevar o tom seria deflagrar uma aproximação mais clara com González. Até agora, porém, isso não está à mesa. O discurso nas fileiras diplomáticas é o de que o Brasil precisa manter alguma interlocução com a ditadura venezuelana.

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Na manhã deste domingo, 8, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião no Palácio da Alvorada para discutir a crise política no país vizinho, após o regime venezuelano cassar a autorização para o Brasil representar a Argentina. A medida foi criticada pelo governo.

Em agosto, o chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim, admitiu em audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, embora sem revelar detalhes, que o Itamaraty manteve contatos com María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela ao longo de todo o processo eleitoral.

O presidente Lula em conversa com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO
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Na sexta-feira, 6, presidente Lula afirmou que o processo eleitoral na Venezuela não foi correto e, por isso, segue sem reconhecer os resultados, mas descartou romper relações e criticou as sanções econômicas contra Caracas.

“Eu me senti no direito de não reconhecer, porque não estava correto. Da mesma forma que eu também não reconheço o fato de que a oposição ganhou”, disse Lula em entrevista à rádio Difusora Goiânia, lembrando que exigiu apenas a divulgação dos dados de votação pelo Conselho Nacional Eleitoral, o que nunca aconteceu.

Estados Unidos, União Europeia e dez países latino-americanos - incluindo a Argentina - rejeitaram a validação da eleição de Maduro. O Brasil, no entanto, não se manifestou.

O Itamaraty vai manter o canal de diálogo com a oposição venezuelana concentrado em Caracas, apesar de o candidato opositor Edmundo González, rival do ditador Nicolás Maduro, estar exilado em Madri após sofrer perseguição política.

Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores não orientou o embaixador do Brasil na Espanha, Orlando Leite, a iniciar contatos com González, segundo apurou a Coluna do Estadão. Na praxe diplomática, o embaixador só faria um movimento nesse sentido por ordem do chanceler.

O governo Lula tem sido pressionado a endurecer com a Venezuela diante da escalada autoritária protagonizada por Maduro, e uma possibilidade de elevar o tom seria deflagrar uma aproximação mais clara com González. Até agora, porém, isso não está à mesa. O discurso nas fileiras diplomáticas é o de que o Brasil precisa manter alguma interlocução com a ditadura venezuelana.

Na manhã deste domingo, 8, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião no Palácio da Alvorada para discutir a crise política no país vizinho, após o regime venezuelano cassar a autorização para o Brasil representar a Argentina. A medida foi criticada pelo governo.

Em agosto, o chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim, admitiu em audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, embora sem revelar detalhes, que o Itamaraty manteve contatos com María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela ao longo de todo o processo eleitoral.

O presidente Lula em conversa com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Na sexta-feira, 6, presidente Lula afirmou que o processo eleitoral na Venezuela não foi correto e, por isso, segue sem reconhecer os resultados, mas descartou romper relações e criticou as sanções econômicas contra Caracas.

“Eu me senti no direito de não reconhecer, porque não estava correto. Da mesma forma que eu também não reconheço o fato de que a oposição ganhou”, disse Lula em entrevista à rádio Difusora Goiânia, lembrando que exigiu apenas a divulgação dos dados de votação pelo Conselho Nacional Eleitoral, o que nunca aconteceu.

Estados Unidos, União Europeia e dez países latino-americanos - incluindo a Argentina - rejeitaram a validação da eleição de Maduro. O Brasil, no entanto, não se manifestou.

O Itamaraty vai manter o canal de diálogo com a oposição venezuelana concentrado em Caracas, apesar de o candidato opositor Edmundo González, rival do ditador Nicolás Maduro, estar exilado em Madri após sofrer perseguição política.

Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores não orientou o embaixador do Brasil na Espanha, Orlando Leite, a iniciar contatos com González, segundo apurou a Coluna do Estadão. Na praxe diplomática, o embaixador só faria um movimento nesse sentido por ordem do chanceler.

O governo Lula tem sido pressionado a endurecer com a Venezuela diante da escalada autoritária protagonizada por Maduro, e uma possibilidade de elevar o tom seria deflagrar uma aproximação mais clara com González. Até agora, porém, isso não está à mesa. O discurso nas fileiras diplomáticas é o de que o Brasil precisa manter alguma interlocução com a ditadura venezuelana.

Na manhã deste domingo, 8, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião no Palácio da Alvorada para discutir a crise política no país vizinho, após o regime venezuelano cassar a autorização para o Brasil representar a Argentina. A medida foi criticada pelo governo.

Em agosto, o chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim, admitiu em audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, embora sem revelar detalhes, que o Itamaraty manteve contatos com María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela ao longo de todo o processo eleitoral.

O presidente Lula em conversa com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Na sexta-feira, 6, presidente Lula afirmou que o processo eleitoral na Venezuela não foi correto e, por isso, segue sem reconhecer os resultados, mas descartou romper relações e criticou as sanções econômicas contra Caracas.

“Eu me senti no direito de não reconhecer, porque não estava correto. Da mesma forma que eu também não reconheço o fato de que a oposição ganhou”, disse Lula em entrevista à rádio Difusora Goiânia, lembrando que exigiu apenas a divulgação dos dados de votação pelo Conselho Nacional Eleitoral, o que nunca aconteceu.

Estados Unidos, União Europeia e dez países latino-americanos - incluindo a Argentina - rejeitaram a validação da eleição de Maduro. O Brasil, no entanto, não se manifestou.

O Itamaraty vai manter o canal de diálogo com a oposição venezuelana concentrado em Caracas, apesar de o candidato opositor Edmundo González, rival do ditador Nicolás Maduro, estar exilado em Madri após sofrer perseguição política.

Até o momento, o Ministério das Relações Exteriores não orientou o embaixador do Brasil na Espanha, Orlando Leite, a iniciar contatos com González, segundo apurou a Coluna do Estadão. Na praxe diplomática, o embaixador só faria um movimento nesse sentido por ordem do chanceler.

O governo Lula tem sido pressionado a endurecer com a Venezuela diante da escalada autoritária protagonizada por Maduro, e uma possibilidade de elevar o tom seria deflagrar uma aproximação mais clara com González. Até agora, porém, isso não está à mesa. O discurso nas fileiras diplomáticas é o de que o Brasil precisa manter alguma interlocução com a ditadura venezuelana.

Na manhã deste domingo, 8, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião no Palácio da Alvorada para discutir a crise política no país vizinho, após o regime venezuelano cassar a autorização para o Brasil representar a Argentina. A medida foi criticada pelo governo.

Em agosto, o chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim, admitiu em audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, embora sem revelar detalhes, que o Itamaraty manteve contatos com María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela ao longo de todo o processo eleitoral.

O presidente Lula em conversa com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Na sexta-feira, 6, presidente Lula afirmou que o processo eleitoral na Venezuela não foi correto e, por isso, segue sem reconhecer os resultados, mas descartou romper relações e criticou as sanções econômicas contra Caracas.

“Eu me senti no direito de não reconhecer, porque não estava correto. Da mesma forma que eu também não reconheço o fato de que a oposição ganhou”, disse Lula em entrevista à rádio Difusora Goiânia, lembrando que exigiu apenas a divulgação dos dados de votação pelo Conselho Nacional Eleitoral, o que nunca aconteceu.

Estados Unidos, União Europeia e dez países latino-americanos - incluindo a Argentina - rejeitaram a validação da eleição de Maduro. O Brasil, no entanto, não se manifestou.

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