Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Lewandowski vive primeira crise com fuga em Mossoró e inicia pente-fino sobre presídios federais


Caso inédito leva o governo Lula ao centro da crise da segurança nacional; ministro da Justiça vai ser cobrado pela capacidade de reação e se depara com o constrangimento de não poder fazer críticas à gestão anterior

Por Roseann Kennedy

No cargo há menos de um mês, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enfrenta sua primeira crise. A fuga inédita de dois presos de uma penitenciária federal de segurança máxima, em Mossoró (RN), levou o governo Lula de volta ao centro do debate sobre o apagão na segurança nacional. Agora, o ministro será cobrado pela sua capacidade de reação e ficará diante de um constrangimento pois, diferentemente do que fazia seu antecessor Flávio Dino, não poderá direcionar as críticas à gestão anterior.

Lewandowski mobilizou a cúpula do Ministério em várias frentes, para investigação e recaptura dos foragidos. Na sede da pasta, em Brasília, determinou um pente-fino nos documentos para saber se algo fora reportado sobre os problemas detectados no presídio em Mossoró. Os envolvidos no trabalho dizem que o objetivo não é apontar o dedo para erros do passado, mas buscar informações que permitam a correção em todo o sistema. Ou seja, além da unidade potiguar, a varredura vai buscar dados sobre a situação das outras quatro penitenciárias federais: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF).

Ao ser nomeado para o cargo, Lewandowski prometeu foco no enfrentamento dos problemas da segurança pública e afirmou que daria continuidade ao trabalho de Flávio Dino. “Temos o desafio, que é uma preocupação do cidadão comum hoje, com a segurança. A insegurança, a criminalidade, o crime organizado, que afetam não apenas as classes mais abastadas, afetam também o cidadão mais simples, o cidadão comum, o trabalhador”, disse.

continua após a publicidade
Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-ministro da Justiça Flávio Dino. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil

O sistema penitenciário federal, onde estão membros do alto escalão de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), inaugurou sua primeira unidade em Catanduvas, em junho de 2006.

No começo do ano passado o Rio Grande do Norte registrou uma onda de violência coordenada pelo Sindicato do Crime, facção que rivaliza com o PCC na região, em cerca de 20 cidades, incluindo Natal. Os casos consistiram em ataques a ônibus, incêndios de estruturas de prefeituras e do governo, além de tiros desferidos contra bases policiais e sedes do Judiciário.

continua após a publicidade

Mas o Estado não registra fugas nas unidades prisionais desde 2021. Alguns anos antes, em 2017, o Estado assistiu a uma rebelião generalizada na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, em ofensiva que deixou ao menos 26 presos mortos.

No cargo há menos de um mês, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enfrenta sua primeira crise. A fuga inédita de dois presos de uma penitenciária federal de segurança máxima, em Mossoró (RN), levou o governo Lula de volta ao centro do debate sobre o apagão na segurança nacional. Agora, o ministro será cobrado pela sua capacidade de reação e ficará diante de um constrangimento pois, diferentemente do que fazia seu antecessor Flávio Dino, não poderá direcionar as críticas à gestão anterior.

Lewandowski mobilizou a cúpula do Ministério em várias frentes, para investigação e recaptura dos foragidos. Na sede da pasta, em Brasília, determinou um pente-fino nos documentos para saber se algo fora reportado sobre os problemas detectados no presídio em Mossoró. Os envolvidos no trabalho dizem que o objetivo não é apontar o dedo para erros do passado, mas buscar informações que permitam a correção em todo o sistema. Ou seja, além da unidade potiguar, a varredura vai buscar dados sobre a situação das outras quatro penitenciárias federais: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF).

Ao ser nomeado para o cargo, Lewandowski prometeu foco no enfrentamento dos problemas da segurança pública e afirmou que daria continuidade ao trabalho de Flávio Dino. “Temos o desafio, que é uma preocupação do cidadão comum hoje, com a segurança. A insegurança, a criminalidade, o crime organizado, que afetam não apenas as classes mais abastadas, afetam também o cidadão mais simples, o cidadão comum, o trabalhador”, disse.

Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-ministro da Justiça Flávio Dino. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil

O sistema penitenciário federal, onde estão membros do alto escalão de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), inaugurou sua primeira unidade em Catanduvas, em junho de 2006.

No começo do ano passado o Rio Grande do Norte registrou uma onda de violência coordenada pelo Sindicato do Crime, facção que rivaliza com o PCC na região, em cerca de 20 cidades, incluindo Natal. Os casos consistiram em ataques a ônibus, incêndios de estruturas de prefeituras e do governo, além de tiros desferidos contra bases policiais e sedes do Judiciário.

Mas o Estado não registra fugas nas unidades prisionais desde 2021. Alguns anos antes, em 2017, o Estado assistiu a uma rebelião generalizada na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, em ofensiva que deixou ao menos 26 presos mortos.

No cargo há menos de um mês, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enfrenta sua primeira crise. A fuga inédita de dois presos de uma penitenciária federal de segurança máxima, em Mossoró (RN), levou o governo Lula de volta ao centro do debate sobre o apagão na segurança nacional. Agora, o ministro será cobrado pela sua capacidade de reação e ficará diante de um constrangimento pois, diferentemente do que fazia seu antecessor Flávio Dino, não poderá direcionar as críticas à gestão anterior.

Lewandowski mobilizou a cúpula do Ministério em várias frentes, para investigação e recaptura dos foragidos. Na sede da pasta, em Brasília, determinou um pente-fino nos documentos para saber se algo fora reportado sobre os problemas detectados no presídio em Mossoró. Os envolvidos no trabalho dizem que o objetivo não é apontar o dedo para erros do passado, mas buscar informações que permitam a correção em todo o sistema. Ou seja, além da unidade potiguar, a varredura vai buscar dados sobre a situação das outras quatro penitenciárias federais: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF).

Ao ser nomeado para o cargo, Lewandowski prometeu foco no enfrentamento dos problemas da segurança pública e afirmou que daria continuidade ao trabalho de Flávio Dino. “Temos o desafio, que é uma preocupação do cidadão comum hoje, com a segurança. A insegurança, a criminalidade, o crime organizado, que afetam não apenas as classes mais abastadas, afetam também o cidadão mais simples, o cidadão comum, o trabalhador”, disse.

Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-ministro da Justiça Flávio Dino. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil

O sistema penitenciário federal, onde estão membros do alto escalão de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), inaugurou sua primeira unidade em Catanduvas, em junho de 2006.

No começo do ano passado o Rio Grande do Norte registrou uma onda de violência coordenada pelo Sindicato do Crime, facção que rivaliza com o PCC na região, em cerca de 20 cidades, incluindo Natal. Os casos consistiram em ataques a ônibus, incêndios de estruturas de prefeituras e do governo, além de tiros desferidos contra bases policiais e sedes do Judiciário.

Mas o Estado não registra fugas nas unidades prisionais desde 2021. Alguns anos antes, em 2017, o Estado assistiu a uma rebelião generalizada na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, em ofensiva que deixou ao menos 26 presos mortos.

No cargo há menos de um mês, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enfrenta sua primeira crise. A fuga inédita de dois presos de uma penitenciária federal de segurança máxima, em Mossoró (RN), levou o governo Lula de volta ao centro do debate sobre o apagão na segurança nacional. Agora, o ministro será cobrado pela sua capacidade de reação e ficará diante de um constrangimento pois, diferentemente do que fazia seu antecessor Flávio Dino, não poderá direcionar as críticas à gestão anterior.

Lewandowski mobilizou a cúpula do Ministério em várias frentes, para investigação e recaptura dos foragidos. Na sede da pasta, em Brasília, determinou um pente-fino nos documentos para saber se algo fora reportado sobre os problemas detectados no presídio em Mossoró. Os envolvidos no trabalho dizem que o objetivo não é apontar o dedo para erros do passado, mas buscar informações que permitam a correção em todo o sistema. Ou seja, além da unidade potiguar, a varredura vai buscar dados sobre a situação das outras quatro penitenciárias federais: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF).

Ao ser nomeado para o cargo, Lewandowski prometeu foco no enfrentamento dos problemas da segurança pública e afirmou que daria continuidade ao trabalho de Flávio Dino. “Temos o desafio, que é uma preocupação do cidadão comum hoje, com a segurança. A insegurança, a criminalidade, o crime organizado, que afetam não apenas as classes mais abastadas, afetam também o cidadão mais simples, o cidadão comum, o trabalhador”, disse.

Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-ministro da Justiça Flávio Dino. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil

O sistema penitenciário federal, onde estão membros do alto escalão de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), inaugurou sua primeira unidade em Catanduvas, em junho de 2006.

No começo do ano passado o Rio Grande do Norte registrou uma onda de violência coordenada pelo Sindicato do Crime, facção que rivaliza com o PCC na região, em cerca de 20 cidades, incluindo Natal. Os casos consistiram em ataques a ônibus, incêndios de estruturas de prefeituras e do governo, além de tiros desferidos contra bases policiais e sedes do Judiciário.

Mas o Estado não registra fugas nas unidades prisionais desde 2021. Alguns anos antes, em 2017, o Estado assistiu a uma rebelião generalizada na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal, em ofensiva que deixou ao menos 26 presos mortos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.