Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Lula afaga Suplicy após acordo com Marta e promete transição para Renda Básica de Cidadania


Presidente recebe deputado no Planalto e manda Padilha criar grupo de trabalho no Conselhão para adotar programa

Por Vera Rosa e Eduardo Gayer
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu ao tema da vida do deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), a Renda Básica de Cidadania, para afagar o ex-senador. Lula fez um gesto calculado na direção do petista após convidar Marta Suplicy para retornar ao PT e ser vice de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

No fim do ano passado, ao saber que Lula comandava uma articulação para “repatriar” Marta ao PT, Suplicy disse que o partido deveria promover uma prévia com o objetivo de indicar quem seria vice de Boulos e chegou a se mostrar disposto a participar da competição. A ideia, porém, não prosperou. Suplicy e Marta foram casados por 36 anos e encerraram a união em 2001.

Lula e Eduardo Suplicy Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Antes da posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no Palácio do Planalto, Lula se reuniu com Suplicy e prometeu a ele criar um grupo de trabalho para estudar como será a transição do programa Bolsa Família para o Renda Básica da Cidadania. O deputado deu ao presidente o livro Eduardo Suplicy – Um jeito de fazer política.

“Eu disse ao Lula que não quero morrer sem ver a universalização do Renda Básica da Cidadania”, contou Suplicy à Coluna do Estadão, numa referência ao programa que defende há três décadas. Lula respondeu: “Eduardo, eu quero viver 120 anos”.

O grupo de trabalho atuará no Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social Sustentável, o chamado Conselhão, dirigido pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

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Em Brasília há um “ditado” segundo o qual grupos de trabalho são criados quando ninguém sabe o que fazer com um assunto, mas precisa dar uma “satisfação” a quem cobra providências. Padilha assegurou, no entanto, que o governo tem todo interesse no programa.

“O presidente determinou a criação desse grupo de trabalho para que possamos planejar a universalização da renda básica”, afirmou o ministro, que participou da reunião com Lula e Suplicy.

A lei que instituiu a Renda Básica de Cidadania é de 8 de janeiro de 2004. Depois de 20 anos, porém, nada saiu do papel em âmbito nacional, embora um modelo parecido tenha sido adotado na cidade de Maricá (RJ). O plano se tornou uma espécie de mantra para Suplicy, que encaixa o tema em todos os discursos e conversas.

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Na campanha eleitoral de 2022, o então candidato do PDT, Ciro Gomes, anunciou que, se chegasse à Presidência, adotaria a Renda Básica. Fez isso para provocar Lula. Ao que tudo indica, a alfinetada surtiu efeito.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu ao tema da vida do deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), a Renda Básica de Cidadania, para afagar o ex-senador. Lula fez um gesto calculado na direção do petista após convidar Marta Suplicy para retornar ao PT e ser vice de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

No fim do ano passado, ao saber que Lula comandava uma articulação para “repatriar” Marta ao PT, Suplicy disse que o partido deveria promover uma prévia com o objetivo de indicar quem seria vice de Boulos e chegou a se mostrar disposto a participar da competição. A ideia, porém, não prosperou. Suplicy e Marta foram casados por 36 anos e encerraram a união em 2001.

Lula e Eduardo Suplicy Foto: Ricardo Stuckert/PR

Antes da posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no Palácio do Planalto, Lula se reuniu com Suplicy e prometeu a ele criar um grupo de trabalho para estudar como será a transição do programa Bolsa Família para o Renda Básica da Cidadania. O deputado deu ao presidente o livro Eduardo Suplicy – Um jeito de fazer política.

“Eu disse ao Lula que não quero morrer sem ver a universalização do Renda Básica da Cidadania”, contou Suplicy à Coluna do Estadão, numa referência ao programa que defende há três décadas. Lula respondeu: “Eduardo, eu quero viver 120 anos”.

O grupo de trabalho atuará no Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social Sustentável, o chamado Conselhão, dirigido pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Em Brasília há um “ditado” segundo o qual grupos de trabalho são criados quando ninguém sabe o que fazer com um assunto, mas precisa dar uma “satisfação” a quem cobra providências. Padilha assegurou, no entanto, que o governo tem todo interesse no programa.

“O presidente determinou a criação desse grupo de trabalho para que possamos planejar a universalização da renda básica”, afirmou o ministro, que participou da reunião com Lula e Suplicy.

A lei que instituiu a Renda Básica de Cidadania é de 8 de janeiro de 2004. Depois de 20 anos, porém, nada saiu do papel em âmbito nacional, embora um modelo parecido tenha sido adotado na cidade de Maricá (RJ). O plano se tornou uma espécie de mantra para Suplicy, que encaixa o tema em todos os discursos e conversas.

Na campanha eleitoral de 2022, o então candidato do PDT, Ciro Gomes, anunciou que, se chegasse à Presidência, adotaria a Renda Básica. Fez isso para provocar Lula. Ao que tudo indica, a alfinetada surtiu efeito.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu ao tema da vida do deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), a Renda Básica de Cidadania, para afagar o ex-senador. Lula fez um gesto calculado na direção do petista após convidar Marta Suplicy para retornar ao PT e ser vice de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

No fim do ano passado, ao saber que Lula comandava uma articulação para “repatriar” Marta ao PT, Suplicy disse que o partido deveria promover uma prévia com o objetivo de indicar quem seria vice de Boulos e chegou a se mostrar disposto a participar da competição. A ideia, porém, não prosperou. Suplicy e Marta foram casados por 36 anos e encerraram a união em 2001.

Lula e Eduardo Suplicy Foto: Ricardo Stuckert/PR

Antes da posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no Palácio do Planalto, Lula se reuniu com Suplicy e prometeu a ele criar um grupo de trabalho para estudar como será a transição do programa Bolsa Família para o Renda Básica da Cidadania. O deputado deu ao presidente o livro Eduardo Suplicy – Um jeito de fazer política.

“Eu disse ao Lula que não quero morrer sem ver a universalização do Renda Básica da Cidadania”, contou Suplicy à Coluna do Estadão, numa referência ao programa que defende há três décadas. Lula respondeu: “Eduardo, eu quero viver 120 anos”.

O grupo de trabalho atuará no Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social Sustentável, o chamado Conselhão, dirigido pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Em Brasília há um “ditado” segundo o qual grupos de trabalho são criados quando ninguém sabe o que fazer com um assunto, mas precisa dar uma “satisfação” a quem cobra providências. Padilha assegurou, no entanto, que o governo tem todo interesse no programa.

“O presidente determinou a criação desse grupo de trabalho para que possamos planejar a universalização da renda básica”, afirmou o ministro, que participou da reunião com Lula e Suplicy.

A lei que instituiu a Renda Básica de Cidadania é de 8 de janeiro de 2004. Depois de 20 anos, porém, nada saiu do papel em âmbito nacional, embora um modelo parecido tenha sido adotado na cidade de Maricá (RJ). O plano se tornou uma espécie de mantra para Suplicy, que encaixa o tema em todos os discursos e conversas.

Na campanha eleitoral de 2022, o então candidato do PDT, Ciro Gomes, anunciou que, se chegasse à Presidência, adotaria a Renda Básica. Fez isso para provocar Lula. Ao que tudo indica, a alfinetada surtiu efeito.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu ao tema da vida do deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), a Renda Básica de Cidadania, para afagar o ex-senador. Lula fez um gesto calculado na direção do petista após convidar Marta Suplicy para retornar ao PT e ser vice de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

No fim do ano passado, ao saber que Lula comandava uma articulação para “repatriar” Marta ao PT, Suplicy disse que o partido deveria promover uma prévia com o objetivo de indicar quem seria vice de Boulos e chegou a se mostrar disposto a participar da competição. A ideia, porém, não prosperou. Suplicy e Marta foram casados por 36 anos e encerraram a união em 2001.

Lula e Eduardo Suplicy Foto: Ricardo Stuckert/PR

Antes da posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no Palácio do Planalto, Lula se reuniu com Suplicy e prometeu a ele criar um grupo de trabalho para estudar como será a transição do programa Bolsa Família para o Renda Básica da Cidadania. O deputado deu ao presidente o livro Eduardo Suplicy – Um jeito de fazer política.

“Eu disse ao Lula que não quero morrer sem ver a universalização do Renda Básica da Cidadania”, contou Suplicy à Coluna do Estadão, numa referência ao programa que defende há três décadas. Lula respondeu: “Eduardo, eu quero viver 120 anos”.

O grupo de trabalho atuará no Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social Sustentável, o chamado Conselhão, dirigido pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Em Brasília há um “ditado” segundo o qual grupos de trabalho são criados quando ninguém sabe o que fazer com um assunto, mas precisa dar uma “satisfação” a quem cobra providências. Padilha assegurou, no entanto, que o governo tem todo interesse no programa.

“O presidente determinou a criação desse grupo de trabalho para que possamos planejar a universalização da renda básica”, afirmou o ministro, que participou da reunião com Lula e Suplicy.

A lei que instituiu a Renda Básica de Cidadania é de 8 de janeiro de 2004. Depois de 20 anos, porém, nada saiu do papel em âmbito nacional, embora um modelo parecido tenha sido adotado na cidade de Maricá (RJ). O plano se tornou uma espécie de mantra para Suplicy, que encaixa o tema em todos os discursos e conversas.

Na campanha eleitoral de 2022, o então candidato do PDT, Ciro Gomes, anunciou que, se chegasse à Presidência, adotaria a Renda Básica. Fez isso para provocar Lula. Ao que tudo indica, a alfinetada surtiu efeito.

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