Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Lula chama Haddad para reunião fora da agenda após receber conselho sobre meta fiscal


Mais cedo, presidente foi orientado por auxiliares palacianos a adiar ao máximo decisão sobre prever oficialmente um déficit das contas públicas

Por Roseann Kennedy e Eduardo Gayer

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para uma reunião fora da agenda na tarde desta quarta-feira, 1. O encontro ocorre no momento em o governo discute mudanças na meta fiscal de 2024 e horas após o presidente ser aconselhado a deixar para depois sua decisão sobre o assunto.

Lula afirmou na última sexta-feira que o déficit zero, defendido por Haddad, dificilmente será cumprido e evidenciou o racha entre as equipes econômica e política do governo. Como mostrou o Estadão, o cenário de hoje dentro do governo está mais para mudar do que para manter a meta fiscal de zerar o déficit das contas públicas em 2024.

A Coluna apurou que os auxiliares mais próximos a Lula têm defendido, em reuniões reservadas, que a decisão sobre eventual mudança na meta fiscal deve ser adiada ao máximo. Isto é, o governo deveria manter a meta de déficit zero enviada ao Congresso Nacional e, se as expectativas de arrecadação federal de fato não se concretizarem, a articulação política ficaria responsável por definir junto ao Parlamento uma saída para alterar a meta fiscal.

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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/Estadão

Ou seja, para esses auxiliares, Lula não deveria enviar uma mensagem modificativa ao Congresso para alterar a meta fiscal no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas, se for o caso, negociar a mudança do objetivo com o relator do texto, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE). Ou, ainda, estudar outra saída legislativa — os caminhos já são estudados por técnicos do Palácio do Planalto.

O adiamento é avaliado, ainda, como forma de estancar o desgaste de Haddad, que defende um déficit zero praticamente sozinho na Esplanada e vai manter o esforço arrecadatório para evitar qualquer alteração na meta fiscal.

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Sob o comando do ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ala política do governo, no entanto, avalia o objetivo de Haddad como irrealista e defende mudança para déficit de 0,25% ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, para evitar contingenciamentos dispostos no arcabouço fiscal em caso de descumprimento da meta. Como mostrou a Coluna do Estadão, no PT também há quem defenda um déficit fiscal de 0,75% do PIB.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para uma reunião fora da agenda na tarde desta quarta-feira, 1. O encontro ocorre no momento em o governo discute mudanças na meta fiscal de 2024 e horas após o presidente ser aconselhado a deixar para depois sua decisão sobre o assunto.

Lula afirmou na última sexta-feira que o déficit zero, defendido por Haddad, dificilmente será cumprido e evidenciou o racha entre as equipes econômica e política do governo. Como mostrou o Estadão, o cenário de hoje dentro do governo está mais para mudar do que para manter a meta fiscal de zerar o déficit das contas públicas em 2024.

A Coluna apurou que os auxiliares mais próximos a Lula têm defendido, em reuniões reservadas, que a decisão sobre eventual mudança na meta fiscal deve ser adiada ao máximo. Isto é, o governo deveria manter a meta de déficit zero enviada ao Congresso Nacional e, se as expectativas de arrecadação federal de fato não se concretizarem, a articulação política ficaria responsável por definir junto ao Parlamento uma saída para alterar a meta fiscal.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/Estadão

Ou seja, para esses auxiliares, Lula não deveria enviar uma mensagem modificativa ao Congresso para alterar a meta fiscal no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas, se for o caso, negociar a mudança do objetivo com o relator do texto, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE). Ou, ainda, estudar outra saída legislativa — os caminhos já são estudados por técnicos do Palácio do Planalto.

O adiamento é avaliado, ainda, como forma de estancar o desgaste de Haddad, que defende um déficit zero praticamente sozinho na Esplanada e vai manter o esforço arrecadatório para evitar qualquer alteração na meta fiscal.

Sob o comando do ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ala política do governo, no entanto, avalia o objetivo de Haddad como irrealista e defende mudança para déficit de 0,25% ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, para evitar contingenciamentos dispostos no arcabouço fiscal em caso de descumprimento da meta. Como mostrou a Coluna do Estadão, no PT também há quem defenda um déficit fiscal de 0,75% do PIB.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para uma reunião fora da agenda na tarde desta quarta-feira, 1. O encontro ocorre no momento em o governo discute mudanças na meta fiscal de 2024 e horas após o presidente ser aconselhado a deixar para depois sua decisão sobre o assunto.

Lula afirmou na última sexta-feira que o déficit zero, defendido por Haddad, dificilmente será cumprido e evidenciou o racha entre as equipes econômica e política do governo. Como mostrou o Estadão, o cenário de hoje dentro do governo está mais para mudar do que para manter a meta fiscal de zerar o déficit das contas públicas em 2024.

A Coluna apurou que os auxiliares mais próximos a Lula têm defendido, em reuniões reservadas, que a decisão sobre eventual mudança na meta fiscal deve ser adiada ao máximo. Isto é, o governo deveria manter a meta de déficit zero enviada ao Congresso Nacional e, se as expectativas de arrecadação federal de fato não se concretizarem, a articulação política ficaria responsável por definir junto ao Parlamento uma saída para alterar a meta fiscal.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/Estadão

Ou seja, para esses auxiliares, Lula não deveria enviar uma mensagem modificativa ao Congresso para alterar a meta fiscal no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas, se for o caso, negociar a mudança do objetivo com o relator do texto, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE). Ou, ainda, estudar outra saída legislativa — os caminhos já são estudados por técnicos do Palácio do Planalto.

O adiamento é avaliado, ainda, como forma de estancar o desgaste de Haddad, que defende um déficit zero praticamente sozinho na Esplanada e vai manter o esforço arrecadatório para evitar qualquer alteração na meta fiscal.

Sob o comando do ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ala política do governo, no entanto, avalia o objetivo de Haddad como irrealista e defende mudança para déficit de 0,25% ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, para evitar contingenciamentos dispostos no arcabouço fiscal em caso de descumprimento da meta. Como mostrou a Coluna do Estadão, no PT também há quem defenda um déficit fiscal de 0,75% do PIB.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para uma reunião fora da agenda na tarde desta quarta-feira, 1. O encontro ocorre no momento em o governo discute mudanças na meta fiscal de 2024 e horas após o presidente ser aconselhado a deixar para depois sua decisão sobre o assunto.

Lula afirmou na última sexta-feira que o déficit zero, defendido por Haddad, dificilmente será cumprido e evidenciou o racha entre as equipes econômica e política do governo. Como mostrou o Estadão, o cenário de hoje dentro do governo está mais para mudar do que para manter a meta fiscal de zerar o déficit das contas públicas em 2024.

A Coluna apurou que os auxiliares mais próximos a Lula têm defendido, em reuniões reservadas, que a decisão sobre eventual mudança na meta fiscal deve ser adiada ao máximo. Isto é, o governo deveria manter a meta de déficit zero enviada ao Congresso Nacional e, se as expectativas de arrecadação federal de fato não se concretizarem, a articulação política ficaria responsável por definir junto ao Parlamento uma saída para alterar a meta fiscal.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Wilton Junior/Estadão

Ou seja, para esses auxiliares, Lula não deveria enviar uma mensagem modificativa ao Congresso para alterar a meta fiscal no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas, se for o caso, negociar a mudança do objetivo com o relator do texto, deputado Danilo Forte (União Brasil-CE). Ou, ainda, estudar outra saída legislativa — os caminhos já são estudados por técnicos do Palácio do Planalto.

O adiamento é avaliado, ainda, como forma de estancar o desgaste de Haddad, que defende um déficit zero praticamente sozinho na Esplanada e vai manter o esforço arrecadatório para evitar qualquer alteração na meta fiscal.

Sob o comando do ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ala política do governo, no entanto, avalia o objetivo de Haddad como irrealista e defende mudança para déficit de 0,25% ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, para evitar contingenciamentos dispostos no arcabouço fiscal em caso de descumprimento da meta. Como mostrou a Coluna do Estadão, no PT também há quem defenda um déficit fiscal de 0,75% do PIB.

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