Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Lula decide enfrentar Lira e mantém Padilha na equipe, mas chefe da Casa Civil ganha mais poder


Presidente quer tirar articulador politico do Planalto da linha de tiro do líder do Centrão e escala Rui Costa para negociações

Por Vera Rosa
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anda preocupado com as votações e o clima de acirramento dos ânimos no Congresso, mas não vai ceder à pressão para trocar o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Lula está disposto a enfrentar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), que ameaça segurar iniciativas de interesse do Palácio do Planalto enquanto o governo não mudar o seu articulador político.

O Congresso retoma os trabalhos legislativos nesta segunda-feira, 5, na esteira do escândalo que revelou um esquema ilegal de espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o escalado por Lula para ler a mensagem presidencial com as prioridades do Executivo para 2024 é o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Lira e Padilha não se falam mais: presidente da Câmara quer a cabeça do articulador político do governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão. 
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Embora seja praxe que a Casa Civil execute essa tarefa, Lula quer dar cada vez mais visibilidade a Costa e tirar Padilha da linha de tiro das negociações com Lira. Os dois nem se falam mais. O ministro das Relações Institucionais estará na sessão solene do Congresso, às 15 horas desta segunda-feira. Agirá com naturalidade, como se nada tivesse acontecido, mas, ao menos por enquanto, não fará mais tratativas com o presidente da Câmara.

Nos últimos dias, para deixar registrada a sua insatisfação, Lira faltou à sessão de abertura do ano judiciário, à posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e ao ato Democracia Inabalada, que marcou um ano da tentativa de golpe no País, em 8 de janeiro.

Centrão nunca desistiu da luta para ocupar cadeira de Nísia

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O Planalto avalia que Lira, expoente do Centrão, nunca está satisfeito com nada. Agora, na lista das cobranças consta a demora para a liberação dos recursos de emendas parlamentares por parte do Ministério da Saúde. Lira culpa Padilha, padrinho da titular da Saúde, Nísia Trindade, por bloquear as verbas. Além disso, o Centrão nunca desistiu de lutar para ocupar a cadeira de Nísia.

Lula quer que, a partir de agora, as conversas com Lira sejam encaminhadas por Costa. Nesse arranjo, Padilha fica, ao menos por enquanto, com o “varejo” das tratativas com os líderes dos partidos. Mas o presidente e o deputado também devem se reunir ainda neste mês para discutir a relação. No Senado, Lula tem se aproximado do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nome que pretende apoiar na disputa para o governo de Minas, em 2026.

O problema do modelo planejado por Lula é que Rui Costa não tem jogo de cintura política. A relação dele com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também não é boa. Padilha, ao contrário, compõe o time dos defensores de Haddad no governo e no PT. De qualquer forma, o presidente precisa de um interlocutor com Lira e, além do titular da Fazenda – que conversa com ele e já teve alguns embates ali –, vai testar Costa nesse jogo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anda preocupado com as votações e o clima de acirramento dos ânimos no Congresso, mas não vai ceder à pressão para trocar o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Lula está disposto a enfrentar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), que ameaça segurar iniciativas de interesse do Palácio do Planalto enquanto o governo não mudar o seu articulador político.

O Congresso retoma os trabalhos legislativos nesta segunda-feira, 5, na esteira do escândalo que revelou um esquema ilegal de espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o escalado por Lula para ler a mensagem presidencial com as prioridades do Executivo para 2024 é o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Lira e Padilha não se falam mais: presidente da Câmara quer a cabeça do articulador político do governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão. 

Embora seja praxe que a Casa Civil execute essa tarefa, Lula quer dar cada vez mais visibilidade a Costa e tirar Padilha da linha de tiro das negociações com Lira. Os dois nem se falam mais. O ministro das Relações Institucionais estará na sessão solene do Congresso, às 15 horas desta segunda-feira. Agirá com naturalidade, como se nada tivesse acontecido, mas, ao menos por enquanto, não fará mais tratativas com o presidente da Câmara.

Nos últimos dias, para deixar registrada a sua insatisfação, Lira faltou à sessão de abertura do ano judiciário, à posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e ao ato Democracia Inabalada, que marcou um ano da tentativa de golpe no País, em 8 de janeiro.

Centrão nunca desistiu da luta para ocupar cadeira de Nísia

O Planalto avalia que Lira, expoente do Centrão, nunca está satisfeito com nada. Agora, na lista das cobranças consta a demora para a liberação dos recursos de emendas parlamentares por parte do Ministério da Saúde. Lira culpa Padilha, padrinho da titular da Saúde, Nísia Trindade, por bloquear as verbas. Além disso, o Centrão nunca desistiu de lutar para ocupar a cadeira de Nísia.

Lula quer que, a partir de agora, as conversas com Lira sejam encaminhadas por Costa. Nesse arranjo, Padilha fica, ao menos por enquanto, com o “varejo” das tratativas com os líderes dos partidos. Mas o presidente e o deputado também devem se reunir ainda neste mês para discutir a relação. No Senado, Lula tem se aproximado do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nome que pretende apoiar na disputa para o governo de Minas, em 2026.

O problema do modelo planejado por Lula é que Rui Costa não tem jogo de cintura política. A relação dele com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também não é boa. Padilha, ao contrário, compõe o time dos defensores de Haddad no governo e no PT. De qualquer forma, o presidente precisa de um interlocutor com Lira e, além do titular da Fazenda – que conversa com ele e já teve alguns embates ali –, vai testar Costa nesse jogo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anda preocupado com as votações e o clima de acirramento dos ânimos no Congresso, mas não vai ceder à pressão para trocar o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Lula está disposto a enfrentar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), que ameaça segurar iniciativas de interesse do Palácio do Planalto enquanto o governo não mudar o seu articulador político.

O Congresso retoma os trabalhos legislativos nesta segunda-feira, 5, na esteira do escândalo que revelou um esquema ilegal de espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o escalado por Lula para ler a mensagem presidencial com as prioridades do Executivo para 2024 é o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Lira e Padilha não se falam mais: presidente da Câmara quer a cabeça do articulador político do governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão. 

Embora seja praxe que a Casa Civil execute essa tarefa, Lula quer dar cada vez mais visibilidade a Costa e tirar Padilha da linha de tiro das negociações com Lira. Os dois nem se falam mais. O ministro das Relações Institucionais estará na sessão solene do Congresso, às 15 horas desta segunda-feira. Agirá com naturalidade, como se nada tivesse acontecido, mas, ao menos por enquanto, não fará mais tratativas com o presidente da Câmara.

Nos últimos dias, para deixar registrada a sua insatisfação, Lira faltou à sessão de abertura do ano judiciário, à posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e ao ato Democracia Inabalada, que marcou um ano da tentativa de golpe no País, em 8 de janeiro.

Centrão nunca desistiu da luta para ocupar cadeira de Nísia

O Planalto avalia que Lira, expoente do Centrão, nunca está satisfeito com nada. Agora, na lista das cobranças consta a demora para a liberação dos recursos de emendas parlamentares por parte do Ministério da Saúde. Lira culpa Padilha, padrinho da titular da Saúde, Nísia Trindade, por bloquear as verbas. Além disso, o Centrão nunca desistiu de lutar para ocupar a cadeira de Nísia.

Lula quer que, a partir de agora, as conversas com Lira sejam encaminhadas por Costa. Nesse arranjo, Padilha fica, ao menos por enquanto, com o “varejo” das tratativas com os líderes dos partidos. Mas o presidente e o deputado também devem se reunir ainda neste mês para discutir a relação. No Senado, Lula tem se aproximado do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nome que pretende apoiar na disputa para o governo de Minas, em 2026.

O problema do modelo planejado por Lula é que Rui Costa não tem jogo de cintura política. A relação dele com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também não é boa. Padilha, ao contrário, compõe o time dos defensores de Haddad no governo e no PT. De qualquer forma, o presidente precisa de um interlocutor com Lira e, além do titular da Fazenda – que conversa com ele e já teve alguns embates ali –, vai testar Costa nesse jogo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anda preocupado com as votações e o clima de acirramento dos ânimos no Congresso, mas não vai ceder à pressão para trocar o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Lula está disposto a enfrentar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), que ameaça segurar iniciativas de interesse do Palácio do Planalto enquanto o governo não mudar o seu articulador político.

O Congresso retoma os trabalhos legislativos nesta segunda-feira, 5, na esteira do escândalo que revelou um esquema ilegal de espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o escalado por Lula para ler a mensagem presidencial com as prioridades do Executivo para 2024 é o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Lira e Padilha não se falam mais: presidente da Câmara quer a cabeça do articulador político do governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão. 

Embora seja praxe que a Casa Civil execute essa tarefa, Lula quer dar cada vez mais visibilidade a Costa e tirar Padilha da linha de tiro das negociações com Lira. Os dois nem se falam mais. O ministro das Relações Institucionais estará na sessão solene do Congresso, às 15 horas desta segunda-feira. Agirá com naturalidade, como se nada tivesse acontecido, mas, ao menos por enquanto, não fará mais tratativas com o presidente da Câmara.

Nos últimos dias, para deixar registrada a sua insatisfação, Lira faltou à sessão de abertura do ano judiciário, à posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e ao ato Democracia Inabalada, que marcou um ano da tentativa de golpe no País, em 8 de janeiro.

Centrão nunca desistiu da luta para ocupar cadeira de Nísia

O Planalto avalia que Lira, expoente do Centrão, nunca está satisfeito com nada. Agora, na lista das cobranças consta a demora para a liberação dos recursos de emendas parlamentares por parte do Ministério da Saúde. Lira culpa Padilha, padrinho da titular da Saúde, Nísia Trindade, por bloquear as verbas. Além disso, o Centrão nunca desistiu de lutar para ocupar a cadeira de Nísia.

Lula quer que, a partir de agora, as conversas com Lira sejam encaminhadas por Costa. Nesse arranjo, Padilha fica, ao menos por enquanto, com o “varejo” das tratativas com os líderes dos partidos. Mas o presidente e o deputado também devem se reunir ainda neste mês para discutir a relação. No Senado, Lula tem se aproximado do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nome que pretende apoiar na disputa para o governo de Minas, em 2026.

O problema do modelo planejado por Lula é que Rui Costa não tem jogo de cintura política. A relação dele com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também não é boa. Padilha, ao contrário, compõe o time dos defensores de Haddad no governo e no PT. De qualquer forma, o presidente precisa de um interlocutor com Lira e, além do titular da Fazenda – que conversa com ele e já teve alguns embates ali –, vai testar Costa nesse jogo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anda preocupado com as votações e o clima de acirramento dos ânimos no Congresso, mas não vai ceder à pressão para trocar o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Lula está disposto a enfrentar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), que ameaça segurar iniciativas de interesse do Palácio do Planalto enquanto o governo não mudar o seu articulador político.

O Congresso retoma os trabalhos legislativos nesta segunda-feira, 5, na esteira do escândalo que revelou um esquema ilegal de espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o escalado por Lula para ler a mensagem presidencial com as prioridades do Executivo para 2024 é o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Lira e Padilha não se falam mais: presidente da Câmara quer a cabeça do articulador político do governo Lula. Foto: Wilton Junior/Estadão. 

Embora seja praxe que a Casa Civil execute essa tarefa, Lula quer dar cada vez mais visibilidade a Costa e tirar Padilha da linha de tiro das negociações com Lira. Os dois nem se falam mais. O ministro das Relações Institucionais estará na sessão solene do Congresso, às 15 horas desta segunda-feira. Agirá com naturalidade, como se nada tivesse acontecido, mas, ao menos por enquanto, não fará mais tratativas com o presidente da Câmara.

Nos últimos dias, para deixar registrada a sua insatisfação, Lira faltou à sessão de abertura do ano judiciário, à posse do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e ao ato Democracia Inabalada, que marcou um ano da tentativa de golpe no País, em 8 de janeiro.

Centrão nunca desistiu da luta para ocupar cadeira de Nísia

O Planalto avalia que Lira, expoente do Centrão, nunca está satisfeito com nada. Agora, na lista das cobranças consta a demora para a liberação dos recursos de emendas parlamentares por parte do Ministério da Saúde. Lira culpa Padilha, padrinho da titular da Saúde, Nísia Trindade, por bloquear as verbas. Além disso, o Centrão nunca desistiu de lutar para ocupar a cadeira de Nísia.

Lula quer que, a partir de agora, as conversas com Lira sejam encaminhadas por Costa. Nesse arranjo, Padilha fica, ao menos por enquanto, com o “varejo” das tratativas com os líderes dos partidos. Mas o presidente e o deputado também devem se reunir ainda neste mês para discutir a relação. No Senado, Lula tem se aproximado do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nome que pretende apoiar na disputa para o governo de Minas, em 2026.

O problema do modelo planejado por Lula é que Rui Costa não tem jogo de cintura política. A relação dele com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também não é boa. Padilha, ao contrário, compõe o time dos defensores de Haddad no governo e no PT. De qualquer forma, o presidente precisa de um interlocutor com Lira e, além do titular da Fazenda – que conversa com ele e já teve alguns embates ali –, vai testar Costa nesse jogo.

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