Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

‘Lula deveria ter falado sobre os acordos salariais, em vez de pedir voto para Boulos’, diz Juruna


Um dos organizadores do ato de 1.º de Maio, secretário-geral da Força Sindical também afirma que bronca dada pelo presidente a ministro Márcio Macedo foi injusta

Por Vera Rosa

A bronca dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, por causa do fiasco de público no ato de 1.º de Maio, em São Paulo, contrariou dirigentes sindicais presentes à manifestação.

“Em vez de passar um pito no Márcio Macêdo e pedir voto para o Guilherme Boulos, o que foi um erro grave, Lula deveria ter falado sobre os melhores acordos salariais, feitos de janeiro a março, com aumento real”, disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Secretário-geral da Força Sindical, Juruna diz que “não é papel do governo querer enquadrar o movimento sindical”.  Foto: Felipe Iruata/Estadão.
continua após a publicidade

O sindicalista afirmou que Macêdo não teve responsabilidade pelo ato esvaziado porque a convocação ficou a cargo das centrais sindicais. Em seu discurso, porém, o presidente disse ter alertado o ministro de que aquela manifestação, no estádio do Corinthians, em Itaquera, não havia sido convocada com “o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”.

Não é de hoje que Lula vem reclamando de Macêdo. Como mostrou o Estadão, a substituição do chefe da Secretaria-Geral da Presidência – filiado ao PT – já é dada como certa nas fileiras do partido. O prazo para a troca, porém, não está definido.

continua após a publicidade

“Só o que eu quero deixar claro é que não era tarefa do ministro chamar gente para o 1.º de Maio. E também não é papel do governo querer enquadrar o movimento sindical”, criticou Juruna.

O pedido de apoio feito por Lula a Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, provocou revolta de partidos como MDB e Novo, que acionaram a Justiça Eleitoral. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), concorre à reeleição.

No governo federal, porém, o partido de Nunes integra a base aliada de Lula e comanda três ministérios (Transportes, Cidades e Planejamento). Já o PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin lançou a candidatura de Tabata Amaral para a sucessão de Nunes. Alckmin estava no palanque do 1.º de Maio, ao lado de Lula.

A bronca dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, por causa do fiasco de público no ato de 1.º de Maio, em São Paulo, contrariou dirigentes sindicais presentes à manifestação.

“Em vez de passar um pito no Márcio Macêdo e pedir voto para o Guilherme Boulos, o que foi um erro grave, Lula deveria ter falado sobre os melhores acordos salariais, feitos de janeiro a março, com aumento real”, disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Secretário-geral da Força Sindical, Juruna diz que “não é papel do governo querer enquadrar o movimento sindical”.  Foto: Felipe Iruata/Estadão.

O sindicalista afirmou que Macêdo não teve responsabilidade pelo ato esvaziado porque a convocação ficou a cargo das centrais sindicais. Em seu discurso, porém, o presidente disse ter alertado o ministro de que aquela manifestação, no estádio do Corinthians, em Itaquera, não havia sido convocada com “o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”.

Não é de hoje que Lula vem reclamando de Macêdo. Como mostrou o Estadão, a substituição do chefe da Secretaria-Geral da Presidência – filiado ao PT – já é dada como certa nas fileiras do partido. O prazo para a troca, porém, não está definido.

“Só o que eu quero deixar claro é que não era tarefa do ministro chamar gente para o 1.º de Maio. E também não é papel do governo querer enquadrar o movimento sindical”, criticou Juruna.

O pedido de apoio feito por Lula a Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, provocou revolta de partidos como MDB e Novo, que acionaram a Justiça Eleitoral. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), concorre à reeleição.

No governo federal, porém, o partido de Nunes integra a base aliada de Lula e comanda três ministérios (Transportes, Cidades e Planejamento). Já o PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin lançou a candidatura de Tabata Amaral para a sucessão de Nunes. Alckmin estava no palanque do 1.º de Maio, ao lado de Lula.

A bronca dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, por causa do fiasco de público no ato de 1.º de Maio, em São Paulo, contrariou dirigentes sindicais presentes à manifestação.

“Em vez de passar um pito no Márcio Macêdo e pedir voto para o Guilherme Boulos, o que foi um erro grave, Lula deveria ter falado sobre os melhores acordos salariais, feitos de janeiro a março, com aumento real”, disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Secretário-geral da Força Sindical, Juruna diz que “não é papel do governo querer enquadrar o movimento sindical”.  Foto: Felipe Iruata/Estadão.

O sindicalista afirmou que Macêdo não teve responsabilidade pelo ato esvaziado porque a convocação ficou a cargo das centrais sindicais. Em seu discurso, porém, o presidente disse ter alertado o ministro de que aquela manifestação, no estádio do Corinthians, em Itaquera, não havia sido convocada com “o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”.

Não é de hoje que Lula vem reclamando de Macêdo. Como mostrou o Estadão, a substituição do chefe da Secretaria-Geral da Presidência – filiado ao PT – já é dada como certa nas fileiras do partido. O prazo para a troca, porém, não está definido.

“Só o que eu quero deixar claro é que não era tarefa do ministro chamar gente para o 1.º de Maio. E também não é papel do governo querer enquadrar o movimento sindical”, criticou Juruna.

O pedido de apoio feito por Lula a Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, provocou revolta de partidos como MDB e Novo, que acionaram a Justiça Eleitoral. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), concorre à reeleição.

No governo federal, porém, o partido de Nunes integra a base aliada de Lula e comanda três ministérios (Transportes, Cidades e Planejamento). Já o PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin lançou a candidatura de Tabata Amaral para a sucessão de Nunes. Alckmin estava no palanque do 1.º de Maio, ao lado de Lula.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.