Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Lula e a estratégia ‘combo’ para minimizar insatisfações nas próximas escolhas após Zanin


São pelo menos sete vagas para decidir nos próximos meses no Judiciário e na PGR

Por Roseann Kennedy

A posse de Cristiano Zanin no Supremo Tribunal Federal (STF) virou mais uma folha no calendário que amplia a pressão para o presidente Lula escolher seus novos ministros no Judiciário e também o futuro procurador-geral da República. São pelo menos sete nomes para decidir, nos próximos meses, e Lula tem sido orientado a pensar nas indicações como um ‘combo’.

Serão abertas três vagas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma no STF, uma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), outra no Tribunal Superior do Trabalho e a da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa da cerimonia de posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF) Cristiano Zanin. 03/08/23 Foto: WILTON JUNIOR -ESTADÃO
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Os defensores da estratégia de pensar as nomeações como um pacote dizem que seria uma forma de evitar concentração de poder em setores interessados nas indicações e também amenizar insatisfações, pois é certo que elas virão.

Por exemplo, advogados do Grupo Prerrogativas, ligados à ala mais à esquerda do PT, defendem a indicação de uma mulher para a vaga de Rosa Weber no Supremo e não se agradam com a eventual recondução de Augusto Aras na PGR. Este, por sua vez, tem apoio de políticos petistas baianos, como o ministro Rui Costa (Casa Civil) e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Morais sinalizam apoio a Paulo Gonet para o comando do Ministério Público. O ministro da Justiça, Flávio Dino, também seguiria nesse apoio para, quem sabe, ganhar a simpatia deles em eventual campanha para ocupar uma vaga na Suprema Corte.

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Há quem questione o tamanho da força que Moraes e Mendes terão se conseguirem emplacar os nomes preferidos. Da mesma forma que, a intriga governista, chama atenção para o poder de Flávio Dino, cujo irmão é o subprocurador-geral da República Nicolao Dino.

Sem contar tantos outros nomes já cogitados somente para esses dois cargos, no Supremo e na PGR, que envolvem, ainda, acomodações políticas de agrado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que inclusive é um dos nomes cotados para uma das cadeiras de tribunais superiores.

A disputa no STJ tem uma lista de candidatos enorme, são mais de 50 interessados. Para o Tribunal Superior do Trabalho, as discussões são mais discretas. Mas, para completar um xadrez de difícil acomodação, ainda há vagas que terão de ser preenchidas no Conselho Nacional do Ministério Público e no Conselho Nacional de Justiça, que também passam por ampla articulação política.

A posse de Cristiano Zanin no Supremo Tribunal Federal (STF) virou mais uma folha no calendário que amplia a pressão para o presidente Lula escolher seus novos ministros no Judiciário e também o futuro procurador-geral da República. São pelo menos sete nomes para decidir, nos próximos meses, e Lula tem sido orientado a pensar nas indicações como um ‘combo’.

Serão abertas três vagas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma no STF, uma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), outra no Tribunal Superior do Trabalho e a da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa da cerimonia de posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF) Cristiano Zanin. 03/08/23 Foto: WILTON JUNIOR -ESTADÃO

Os defensores da estratégia de pensar as nomeações como um pacote dizem que seria uma forma de evitar concentração de poder em setores interessados nas indicações e também amenizar insatisfações, pois é certo que elas virão.

Por exemplo, advogados do Grupo Prerrogativas, ligados à ala mais à esquerda do PT, defendem a indicação de uma mulher para a vaga de Rosa Weber no Supremo e não se agradam com a eventual recondução de Augusto Aras na PGR. Este, por sua vez, tem apoio de políticos petistas baianos, como o ministro Rui Costa (Casa Civil) e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Morais sinalizam apoio a Paulo Gonet para o comando do Ministério Público. O ministro da Justiça, Flávio Dino, também seguiria nesse apoio para, quem sabe, ganhar a simpatia deles em eventual campanha para ocupar uma vaga na Suprema Corte.

Há quem questione o tamanho da força que Moraes e Mendes terão se conseguirem emplacar os nomes preferidos. Da mesma forma que, a intriga governista, chama atenção para o poder de Flávio Dino, cujo irmão é o subprocurador-geral da República Nicolao Dino.

Sem contar tantos outros nomes já cogitados somente para esses dois cargos, no Supremo e na PGR, que envolvem, ainda, acomodações políticas de agrado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que inclusive é um dos nomes cotados para uma das cadeiras de tribunais superiores.

A disputa no STJ tem uma lista de candidatos enorme, são mais de 50 interessados. Para o Tribunal Superior do Trabalho, as discussões são mais discretas. Mas, para completar um xadrez de difícil acomodação, ainda há vagas que terão de ser preenchidas no Conselho Nacional do Ministério Público e no Conselho Nacional de Justiça, que também passam por ampla articulação política.

A posse de Cristiano Zanin no Supremo Tribunal Federal (STF) virou mais uma folha no calendário que amplia a pressão para o presidente Lula escolher seus novos ministros no Judiciário e também o futuro procurador-geral da República. São pelo menos sete nomes para decidir, nos próximos meses, e Lula tem sido orientado a pensar nas indicações como um ‘combo’.

Serão abertas três vagas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma no STF, uma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), outra no Tribunal Superior do Trabalho e a da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa da cerimonia de posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF) Cristiano Zanin. 03/08/23 Foto: WILTON JUNIOR -ESTADÃO

Os defensores da estratégia de pensar as nomeações como um pacote dizem que seria uma forma de evitar concentração de poder em setores interessados nas indicações e também amenizar insatisfações, pois é certo que elas virão.

Por exemplo, advogados do Grupo Prerrogativas, ligados à ala mais à esquerda do PT, defendem a indicação de uma mulher para a vaga de Rosa Weber no Supremo e não se agradam com a eventual recondução de Augusto Aras na PGR. Este, por sua vez, tem apoio de políticos petistas baianos, como o ministro Rui Costa (Casa Civil) e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Morais sinalizam apoio a Paulo Gonet para o comando do Ministério Público. O ministro da Justiça, Flávio Dino, também seguiria nesse apoio para, quem sabe, ganhar a simpatia deles em eventual campanha para ocupar uma vaga na Suprema Corte.

Há quem questione o tamanho da força que Moraes e Mendes terão se conseguirem emplacar os nomes preferidos. Da mesma forma que, a intriga governista, chama atenção para o poder de Flávio Dino, cujo irmão é o subprocurador-geral da República Nicolao Dino.

Sem contar tantos outros nomes já cogitados somente para esses dois cargos, no Supremo e na PGR, que envolvem, ainda, acomodações políticas de agrado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que inclusive é um dos nomes cotados para uma das cadeiras de tribunais superiores.

A disputa no STJ tem uma lista de candidatos enorme, são mais de 50 interessados. Para o Tribunal Superior do Trabalho, as discussões são mais discretas. Mas, para completar um xadrez de difícil acomodação, ainda há vagas que terão de ser preenchidas no Conselho Nacional do Ministério Público e no Conselho Nacional de Justiça, que também passam por ampla articulação política.

A posse de Cristiano Zanin no Supremo Tribunal Federal (STF) virou mais uma folha no calendário que amplia a pressão para o presidente Lula escolher seus novos ministros no Judiciário e também o futuro procurador-geral da República. São pelo menos sete nomes para decidir, nos próximos meses, e Lula tem sido orientado a pensar nas indicações como um ‘combo’.

Serão abertas três vagas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma no STF, uma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), outra no Tribunal Superior do Trabalho e a da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa da cerimonia de posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF) Cristiano Zanin. 03/08/23 Foto: WILTON JUNIOR -ESTADÃO

Os defensores da estratégia de pensar as nomeações como um pacote dizem que seria uma forma de evitar concentração de poder em setores interessados nas indicações e também amenizar insatisfações, pois é certo que elas virão.

Por exemplo, advogados do Grupo Prerrogativas, ligados à ala mais à esquerda do PT, defendem a indicação de uma mulher para a vaga de Rosa Weber no Supremo e não se agradam com a eventual recondução de Augusto Aras na PGR. Este, por sua vez, tem apoio de políticos petistas baianos, como o ministro Rui Costa (Casa Civil) e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Morais sinalizam apoio a Paulo Gonet para o comando do Ministério Público. O ministro da Justiça, Flávio Dino, também seguiria nesse apoio para, quem sabe, ganhar a simpatia deles em eventual campanha para ocupar uma vaga na Suprema Corte.

Há quem questione o tamanho da força que Moraes e Mendes terão se conseguirem emplacar os nomes preferidos. Da mesma forma que, a intriga governista, chama atenção para o poder de Flávio Dino, cujo irmão é o subprocurador-geral da República Nicolao Dino.

Sem contar tantos outros nomes já cogitados somente para esses dois cargos, no Supremo e na PGR, que envolvem, ainda, acomodações políticas de agrado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que inclusive é um dos nomes cotados para uma das cadeiras de tribunais superiores.

A disputa no STJ tem uma lista de candidatos enorme, são mais de 50 interessados. Para o Tribunal Superior do Trabalho, as discussões são mais discretas. Mas, para completar um xadrez de difícil acomodação, ainda há vagas que terão de ser preenchidas no Conselho Nacional do Ministério Público e no Conselho Nacional de Justiça, que também passam por ampla articulação política.

A posse de Cristiano Zanin no Supremo Tribunal Federal (STF) virou mais uma folha no calendário que amplia a pressão para o presidente Lula escolher seus novos ministros no Judiciário e também o futuro procurador-geral da República. São pelo menos sete nomes para decidir, nos próximos meses, e Lula tem sido orientado a pensar nas indicações como um ‘combo’.

Serão abertas três vagas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma no STF, uma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), outra no Tribunal Superior do Trabalho e a da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa da cerimonia de posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF) Cristiano Zanin. 03/08/23 Foto: WILTON JUNIOR -ESTADÃO

Os defensores da estratégia de pensar as nomeações como um pacote dizem que seria uma forma de evitar concentração de poder em setores interessados nas indicações e também amenizar insatisfações, pois é certo que elas virão.

Por exemplo, advogados do Grupo Prerrogativas, ligados à ala mais à esquerda do PT, defendem a indicação de uma mulher para a vaga de Rosa Weber no Supremo e não se agradam com a eventual recondução de Augusto Aras na PGR. Este, por sua vez, tem apoio de políticos petistas baianos, como o ministro Rui Costa (Casa Civil) e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Morais sinalizam apoio a Paulo Gonet para o comando do Ministério Público. O ministro da Justiça, Flávio Dino, também seguiria nesse apoio para, quem sabe, ganhar a simpatia deles em eventual campanha para ocupar uma vaga na Suprema Corte.

Há quem questione o tamanho da força que Moraes e Mendes terão se conseguirem emplacar os nomes preferidos. Da mesma forma que, a intriga governista, chama atenção para o poder de Flávio Dino, cujo irmão é o subprocurador-geral da República Nicolao Dino.

Sem contar tantos outros nomes já cogitados somente para esses dois cargos, no Supremo e na PGR, que envolvem, ainda, acomodações políticas de agrado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que inclusive é um dos nomes cotados para uma das cadeiras de tribunais superiores.

A disputa no STJ tem uma lista de candidatos enorme, são mais de 50 interessados. Para o Tribunal Superior do Trabalho, as discussões são mais discretas. Mas, para completar um xadrez de difícil acomodação, ainda há vagas que terão de ser preenchidas no Conselho Nacional do Ministério Público e no Conselho Nacional de Justiça, que também passam por ampla articulação política.

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