Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Lula ‘ensaia’ ministros para enfrentar bolsonarismo e vai a Estados com forte oposição


Chefes da Saúde e Justiça comentaram os desafios de suas pastas, que afetam a popularidade do governo; leia bastidores

Por Roseann Kennedy e Eduardo Gayer
Atualização:

A reunião ministerial desta segunda-feira, 18, evidenciou que segurança pública e saúde são o calcanhar de Aquiles do governo Lula. O presidente reconhece a pessoas próximas que o Executivo está perdendo a guerra com o bolsonarismo nessas pautas. Sua aposta, agora, é ensaiar o discurso para todos os ministros defenderem o governo, e não apenas suas pastas, em meio à queda de popularidade.

Para avançar no terreno da oposição, Lula também pretende viajar, em breve, a redutos da direita, como Goiás, que tem o governador mais bem avaliado do País, Ronaldo Caiado (União Brasil). Ele é pré-candidato ao Palácio do Planalto com o enfrentamento ao crime organizado como principal bandeira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a reunião ministerial desta segunda-feira 18 de março de 2024, no Palácio do Planalto. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
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Entre os poucos ministros que tiveram direito à fala, a ministra Nísia Trindade (Saúde) teve de explicar, por exemplo, a recente nota técnica do Ministério da Saúde — depois suspensa — estabelecendo que não deveria haver um limite temporal para a interrupção da gravidez nos casos previstos em lei. O documento teve forte impacto na opinião pública e abalou a já complicada relação do governo com o mundo evangélico. A ministra afirmou que a nota não passou por ela.

Como mostrou a Coluna do Estadão, na reunião desta segunda-feira, Lula deu uma bronca em Nísia pela situação dos hospitais federais no Rio. Ela chorou ao comentar a pressão do Centrão pela sua cadeira.

O presidente também reclamou do Ministério da Saúde no enfrentamento à dengue. Bolsonaristas têm recortado falas de Lula com críticas à gestão de Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 para criticar a falta de vacinas contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

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A resposta à crise humanitária na Terra Yanomami foi outro ponto que Nísia precisou se defender. Já são 363 mortes no território, mais do que as 343 em 2022 sob Bolsonaro.

Já Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) teve de dar explicações aos colegas sobre a fuga inédita de detentos da prisão de segurança máxima de Mossoró (RN). Ele destacou que o ocorrido foi apenas seis dias após sua posse, mas que as equipes estão mobilizadas para encontrar os criminosos.

As justificativas de Nísia e Lewandowski deverão ser usadas por todos os ministros para defender o governo em entrevistas e agendas pelo País, que foram novamente incentivadas pelo presidente na reunião desta segunda-feira.

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Em sua exposição, o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, reconheceu desafios do governo na comunicação das políticas públicas em andamento. Prometeu que, em breve, uma agência de publicidade digital será contratada via licitação pelo Palácio do Planalto e fará comunicações segmentadas, para falar de forma diferenciada com os diferentes públicos. Como mostrou o Estadão, o processo de contratação já está em curso e pode custar até R$ 197 milhões.

Com a ida de Flávio Dino, ex-ministro da Justiça, para o Supremo Tribunal Federal (STF), o governo Lula ficou sem um personagem para fazer o enfrentamento com os bolsonaristas na internet. Lewandowski tem um perfil discreto, sem redes sociais, e os outros titulares da Esplanada ainda não conseguiram suplantar esse papel.

Além deles, apenas os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Cida Gonçalves (Mulheres) puderam falar na reunião ministerial. Ou seja, seis ministros dos 38. O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também comanda a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, falou na condição de “número dois” do governo.

A reunião ministerial desta segunda-feira, 18, evidenciou que segurança pública e saúde são o calcanhar de Aquiles do governo Lula. O presidente reconhece a pessoas próximas que o Executivo está perdendo a guerra com o bolsonarismo nessas pautas. Sua aposta, agora, é ensaiar o discurso para todos os ministros defenderem o governo, e não apenas suas pastas, em meio à queda de popularidade.

Para avançar no terreno da oposição, Lula também pretende viajar, em breve, a redutos da direita, como Goiás, que tem o governador mais bem avaliado do País, Ronaldo Caiado (União Brasil). Ele é pré-candidato ao Palácio do Planalto com o enfrentamento ao crime organizado como principal bandeira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a reunião ministerial desta segunda-feira 18 de março de 2024, no Palácio do Planalto. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Entre os poucos ministros que tiveram direito à fala, a ministra Nísia Trindade (Saúde) teve de explicar, por exemplo, a recente nota técnica do Ministério da Saúde — depois suspensa — estabelecendo que não deveria haver um limite temporal para a interrupção da gravidez nos casos previstos em lei. O documento teve forte impacto na opinião pública e abalou a já complicada relação do governo com o mundo evangélico. A ministra afirmou que a nota não passou por ela.

Como mostrou a Coluna do Estadão, na reunião desta segunda-feira, Lula deu uma bronca em Nísia pela situação dos hospitais federais no Rio. Ela chorou ao comentar a pressão do Centrão pela sua cadeira.

O presidente também reclamou do Ministério da Saúde no enfrentamento à dengue. Bolsonaristas têm recortado falas de Lula com críticas à gestão de Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 para criticar a falta de vacinas contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A resposta à crise humanitária na Terra Yanomami foi outro ponto que Nísia precisou se defender. Já são 363 mortes no território, mais do que as 343 em 2022 sob Bolsonaro.

Já Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) teve de dar explicações aos colegas sobre a fuga inédita de detentos da prisão de segurança máxima de Mossoró (RN). Ele destacou que o ocorrido foi apenas seis dias após sua posse, mas que as equipes estão mobilizadas para encontrar os criminosos.

As justificativas de Nísia e Lewandowski deverão ser usadas por todos os ministros para defender o governo em entrevistas e agendas pelo País, que foram novamente incentivadas pelo presidente na reunião desta segunda-feira.

Em sua exposição, o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, reconheceu desafios do governo na comunicação das políticas públicas em andamento. Prometeu que, em breve, uma agência de publicidade digital será contratada via licitação pelo Palácio do Planalto e fará comunicações segmentadas, para falar de forma diferenciada com os diferentes públicos. Como mostrou o Estadão, o processo de contratação já está em curso e pode custar até R$ 197 milhões.

Com a ida de Flávio Dino, ex-ministro da Justiça, para o Supremo Tribunal Federal (STF), o governo Lula ficou sem um personagem para fazer o enfrentamento com os bolsonaristas na internet. Lewandowski tem um perfil discreto, sem redes sociais, e os outros titulares da Esplanada ainda não conseguiram suplantar esse papel.

Além deles, apenas os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Cida Gonçalves (Mulheres) puderam falar na reunião ministerial. Ou seja, seis ministros dos 38. O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também comanda a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, falou na condição de “número dois” do governo.

A reunião ministerial desta segunda-feira, 18, evidenciou que segurança pública e saúde são o calcanhar de Aquiles do governo Lula. O presidente reconhece a pessoas próximas que o Executivo está perdendo a guerra com o bolsonarismo nessas pautas. Sua aposta, agora, é ensaiar o discurso para todos os ministros defenderem o governo, e não apenas suas pastas, em meio à queda de popularidade.

Para avançar no terreno da oposição, Lula também pretende viajar, em breve, a redutos da direita, como Goiás, que tem o governador mais bem avaliado do País, Ronaldo Caiado (União Brasil). Ele é pré-candidato ao Palácio do Planalto com o enfrentamento ao crime organizado como principal bandeira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a reunião ministerial desta segunda-feira 18 de março de 2024, no Palácio do Planalto. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Entre os poucos ministros que tiveram direito à fala, a ministra Nísia Trindade (Saúde) teve de explicar, por exemplo, a recente nota técnica do Ministério da Saúde — depois suspensa — estabelecendo que não deveria haver um limite temporal para a interrupção da gravidez nos casos previstos em lei. O documento teve forte impacto na opinião pública e abalou a já complicada relação do governo com o mundo evangélico. A ministra afirmou que a nota não passou por ela.

Como mostrou a Coluna do Estadão, na reunião desta segunda-feira, Lula deu uma bronca em Nísia pela situação dos hospitais federais no Rio. Ela chorou ao comentar a pressão do Centrão pela sua cadeira.

O presidente também reclamou do Ministério da Saúde no enfrentamento à dengue. Bolsonaristas têm recortado falas de Lula com críticas à gestão de Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 para criticar a falta de vacinas contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A resposta à crise humanitária na Terra Yanomami foi outro ponto que Nísia precisou se defender. Já são 363 mortes no território, mais do que as 343 em 2022 sob Bolsonaro.

Já Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) teve de dar explicações aos colegas sobre a fuga inédita de detentos da prisão de segurança máxima de Mossoró (RN). Ele destacou que o ocorrido foi apenas seis dias após sua posse, mas que as equipes estão mobilizadas para encontrar os criminosos.

As justificativas de Nísia e Lewandowski deverão ser usadas por todos os ministros para defender o governo em entrevistas e agendas pelo País, que foram novamente incentivadas pelo presidente na reunião desta segunda-feira.

Em sua exposição, o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, reconheceu desafios do governo na comunicação das políticas públicas em andamento. Prometeu que, em breve, uma agência de publicidade digital será contratada via licitação pelo Palácio do Planalto e fará comunicações segmentadas, para falar de forma diferenciada com os diferentes públicos. Como mostrou o Estadão, o processo de contratação já está em curso e pode custar até R$ 197 milhões.

Com a ida de Flávio Dino, ex-ministro da Justiça, para o Supremo Tribunal Federal (STF), o governo Lula ficou sem um personagem para fazer o enfrentamento com os bolsonaristas na internet. Lewandowski tem um perfil discreto, sem redes sociais, e os outros titulares da Esplanada ainda não conseguiram suplantar esse papel.

Além deles, apenas os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Cida Gonçalves (Mulheres) puderam falar na reunião ministerial. Ou seja, seis ministros dos 38. O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também comanda a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, falou na condição de “número dois” do governo.

A reunião ministerial desta segunda-feira, 18, evidenciou que segurança pública e saúde são o calcanhar de Aquiles do governo Lula. O presidente reconhece a pessoas próximas que o Executivo está perdendo a guerra com o bolsonarismo nessas pautas. Sua aposta, agora, é ensaiar o discurso para todos os ministros defenderem o governo, e não apenas suas pastas, em meio à queda de popularidade.

Para avançar no terreno da oposição, Lula também pretende viajar, em breve, a redutos da direita, como Goiás, que tem o governador mais bem avaliado do País, Ronaldo Caiado (União Brasil). Ele é pré-candidato ao Palácio do Planalto com o enfrentamento ao crime organizado como principal bandeira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a reunião ministerial desta segunda-feira 18 de março de 2024, no Palácio do Planalto. Foto: FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Entre os poucos ministros que tiveram direito à fala, a ministra Nísia Trindade (Saúde) teve de explicar, por exemplo, a recente nota técnica do Ministério da Saúde — depois suspensa — estabelecendo que não deveria haver um limite temporal para a interrupção da gravidez nos casos previstos em lei. O documento teve forte impacto na opinião pública e abalou a já complicada relação do governo com o mundo evangélico. A ministra afirmou que a nota não passou por ela.

Como mostrou a Coluna do Estadão, na reunião desta segunda-feira, Lula deu uma bronca em Nísia pela situação dos hospitais federais no Rio. Ela chorou ao comentar a pressão do Centrão pela sua cadeira.

O presidente também reclamou do Ministério da Saúde no enfrentamento à dengue. Bolsonaristas têm recortado falas de Lula com críticas à gestão de Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 para criticar a falta de vacinas contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A resposta à crise humanitária na Terra Yanomami foi outro ponto que Nísia precisou se defender. Já são 363 mortes no território, mais do que as 343 em 2022 sob Bolsonaro.

Já Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) teve de dar explicações aos colegas sobre a fuga inédita de detentos da prisão de segurança máxima de Mossoró (RN). Ele destacou que o ocorrido foi apenas seis dias após sua posse, mas que as equipes estão mobilizadas para encontrar os criminosos.

As justificativas de Nísia e Lewandowski deverão ser usadas por todos os ministros para defender o governo em entrevistas e agendas pelo País, que foram novamente incentivadas pelo presidente na reunião desta segunda-feira.

Em sua exposição, o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, reconheceu desafios do governo na comunicação das políticas públicas em andamento. Prometeu que, em breve, uma agência de publicidade digital será contratada via licitação pelo Palácio do Planalto e fará comunicações segmentadas, para falar de forma diferenciada com os diferentes públicos. Como mostrou o Estadão, o processo de contratação já está em curso e pode custar até R$ 197 milhões.

Com a ida de Flávio Dino, ex-ministro da Justiça, para o Supremo Tribunal Federal (STF), o governo Lula ficou sem um personagem para fazer o enfrentamento com os bolsonaristas na internet. Lewandowski tem um perfil discreto, sem redes sociais, e os outros titulares da Esplanada ainda não conseguiram suplantar esse papel.

Além deles, apenas os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Cida Gonçalves (Mulheres) puderam falar na reunião ministerial. Ou seja, seis ministros dos 38. O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também comanda a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, falou na condição de “número dois” do governo.

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