Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer

Lula entra em campo para conter crise com STF e recebe ministros no Alvorada


Jorge Messias, chefe da AGU, faltou a solenidade da própria pasta para ajudar o presidente na mediação; leia bastidores

Por Eduardo Gayer
Atualização:

Preocupado com a crise entre seu governo e o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em campo para amenizar as tensões e recebeu na noite desta quinta-feira, no Palácio da Alvorada, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, magistrados da Corte. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, favorito para ser indicado ao STF, também participou da conversa.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, já havia se reunido com o presidente na manhã de quinta-feira e viajou para o Rio à noite, em razão de um compromisso previamente agendado.

No encontro, Lula assegurou aos ministros que não orientou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), a votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes da Corte em decisões monocráticas. O presidente afirmou ainda que não deseja qualquer crise com o Judiciário.

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O presidente Lula e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

A urgência do encontro para conter a crise entre os poderes foi tamanha que Jorge Messias, para ir ao Alvorada, teve de faltar à solenidade de entrega das Comendas da Ordem do Mérito da AGU. Ele foi representado por seu “número dois” na pasta, Flávio Roman.

Ministros do governo Lula foram homenageados na cerimônia da AGU: Camilo Santana (Educação), Simone Tebet (Planejamento), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral). A ausência de Jorge Messias foi decidida de última hora.

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Um auxiliar do presidente Lula observou que Messias, ao participar da ponte entre governo e STF em uma crise dessa proporção, se fortalece para ser indicado à vaga aberta no tribunal. O AGU costuma participar dessa articulação. Ainda assim, a preferência de magistrados como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes para a indicação à Corte, no entanto, é pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. A tendência é que Lula só anuncie sua decisão no ano que vem.

Procurada, a assessoria de imprensa de Dino não respondeu sobre sua eventual participação no jantar no Alvorada.

Como mostrou a Coluna, auxiliares do presidente Lula temem uma eventual reação do STF ao governo no julgamento dos precatórios. A relação está abalada após o voto de Jaques Wagner e seus aliados ter viabilizado a aprovação, pelo Senado, da PEC que enfraquece os ministros do STF. A matéria segue para apreciação da Câmara.

Preocupado com a crise entre seu governo e o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em campo para amenizar as tensões e recebeu na noite desta quinta-feira, no Palácio da Alvorada, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, magistrados da Corte. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, favorito para ser indicado ao STF, também participou da conversa.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, já havia se reunido com o presidente na manhã de quinta-feira e viajou para o Rio à noite, em razão de um compromisso previamente agendado.

No encontro, Lula assegurou aos ministros que não orientou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), a votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes da Corte em decisões monocráticas. O presidente afirmou ainda que não deseja qualquer crise com o Judiciário.

O presidente Lula e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

A urgência do encontro para conter a crise entre os poderes foi tamanha que Jorge Messias, para ir ao Alvorada, teve de faltar à solenidade de entrega das Comendas da Ordem do Mérito da AGU. Ele foi representado por seu “número dois” na pasta, Flávio Roman.

Ministros do governo Lula foram homenageados na cerimônia da AGU: Camilo Santana (Educação), Simone Tebet (Planejamento), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral). A ausência de Jorge Messias foi decidida de última hora.

Um auxiliar do presidente Lula observou que Messias, ao participar da ponte entre governo e STF em uma crise dessa proporção, se fortalece para ser indicado à vaga aberta no tribunal. O AGU costuma participar dessa articulação. Ainda assim, a preferência de magistrados como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes para a indicação à Corte, no entanto, é pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. A tendência é que Lula só anuncie sua decisão no ano que vem.

Procurada, a assessoria de imprensa de Dino não respondeu sobre sua eventual participação no jantar no Alvorada.

Como mostrou a Coluna, auxiliares do presidente Lula temem uma eventual reação do STF ao governo no julgamento dos precatórios. A relação está abalada após o voto de Jaques Wagner e seus aliados ter viabilizado a aprovação, pelo Senado, da PEC que enfraquece os ministros do STF. A matéria segue para apreciação da Câmara.

Preocupado com a crise entre seu governo e o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em campo para amenizar as tensões e recebeu na noite desta quinta-feira, no Palácio da Alvorada, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, magistrados da Corte. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, favorito para ser indicado ao STF, também participou da conversa.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, já havia se reunido com o presidente na manhã de quinta-feira e viajou para o Rio à noite, em razão de um compromisso previamente agendado.

No encontro, Lula assegurou aos ministros que não orientou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), a votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes da Corte em decisões monocráticas. O presidente afirmou ainda que não deseja qualquer crise com o Judiciário.

O presidente Lula e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

A urgência do encontro para conter a crise entre os poderes foi tamanha que Jorge Messias, para ir ao Alvorada, teve de faltar à solenidade de entrega das Comendas da Ordem do Mérito da AGU. Ele foi representado por seu “número dois” na pasta, Flávio Roman.

Ministros do governo Lula foram homenageados na cerimônia da AGU: Camilo Santana (Educação), Simone Tebet (Planejamento), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral). A ausência de Jorge Messias foi decidida de última hora.

Um auxiliar do presidente Lula observou que Messias, ao participar da ponte entre governo e STF em uma crise dessa proporção, se fortalece para ser indicado à vaga aberta no tribunal. O AGU costuma participar dessa articulação. Ainda assim, a preferência de magistrados como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes para a indicação à Corte, no entanto, é pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. A tendência é que Lula só anuncie sua decisão no ano que vem.

Procurada, a assessoria de imprensa de Dino não respondeu sobre sua eventual participação no jantar no Alvorada.

Como mostrou a Coluna, auxiliares do presidente Lula temem uma eventual reação do STF ao governo no julgamento dos precatórios. A relação está abalada após o voto de Jaques Wagner e seus aliados ter viabilizado a aprovação, pelo Senado, da PEC que enfraquece os ministros do STF. A matéria segue para apreciação da Câmara.

Preocupado com a crise entre seu governo e o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em campo para amenizar as tensões e recebeu na noite desta quinta-feira, no Palácio da Alvorada, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, magistrados da Corte. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, favorito para ser indicado ao STF, também participou da conversa.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, já havia se reunido com o presidente na manhã de quinta-feira e viajou para o Rio à noite, em razão de um compromisso previamente agendado.

No encontro, Lula assegurou aos ministros que não orientou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), a votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes da Corte em decisões monocráticas. O presidente afirmou ainda que não deseja qualquer crise com o Judiciário.

O presidente Lula e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

A urgência do encontro para conter a crise entre os poderes foi tamanha que Jorge Messias, para ir ao Alvorada, teve de faltar à solenidade de entrega das Comendas da Ordem do Mérito da AGU. Ele foi representado por seu “número dois” na pasta, Flávio Roman.

Ministros do governo Lula foram homenageados na cerimônia da AGU: Camilo Santana (Educação), Simone Tebet (Planejamento), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral). A ausência de Jorge Messias foi decidida de última hora.

Um auxiliar do presidente Lula observou que Messias, ao participar da ponte entre governo e STF em uma crise dessa proporção, se fortalece para ser indicado à vaga aberta no tribunal. O AGU costuma participar dessa articulação. Ainda assim, a preferência de magistrados como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes para a indicação à Corte, no entanto, é pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. A tendência é que Lula só anuncie sua decisão no ano que vem.

Procurada, a assessoria de imprensa de Dino não respondeu sobre sua eventual participação no jantar no Alvorada.

Como mostrou a Coluna, auxiliares do presidente Lula temem uma eventual reação do STF ao governo no julgamento dos precatórios. A relação está abalada após o voto de Jaques Wagner e seus aliados ter viabilizado a aprovação, pelo Senado, da PEC que enfraquece os ministros do STF. A matéria segue para apreciação da Câmara.

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