Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia

Lula estanca pressão por reforma ministerial e de lideranças após derrotas em série no Congresso


Troca nos ministérios deve ocorrer somente após eleições municipais, sinalizam interlocutores palacianos; veja bastidores do ‘day after’ da derrota do governo

Por Eduardo Gayer, Weslley Galzo e Augusto Tenório

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou a seus auxiliares que não pretende deflagrar uma reforma ministerial ou trocar seus articuladores políticos após a derrota sofrida ontem, 28, no Congresso. A palavra de ordem é apenas ajustar os ponteiros com o time atual. Ao fazer um balanço da goleada da oposição, que derrubou o veto de Lula à “saidinha dos presos”, parlamentares da base defenderam junto ao Palácio do Planalto um freio de arrumação de peso na articulação com a Câmara e o Senado, para facilitar a aprovação de temas caros ao governo.

Apesar da reclamação geral e da cobrança por novidades, interlocutores de Lula afirmam que uma reforma ministerial ampla será feita somente depois das eleições municipais, quando o presidente vir o desenho político definido pelas urnas. A articulação deve ser casada com a sucessão no PT. A atual presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, vai encerrar seu mandato em 2025 e caminha para assumir um ministério. O favorito de Lula para dirigir a legenda a partir do ano que vem é o prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

Como revelou a Coluna do Estadão, uma ala expressiva do PT atribuiu ao líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a responsabilidade pela vitória da oposição nesta terça-feira, 29. Mas o próprio partido do presidente Lula deu votos para a derrubada do veto de Lula à “saidinha” de presos. Enquanto isso, o Legislativo manteve o veto do então presidente Jair Bolsonaro à Lei de Segurança Nacional, evitando a criminalização das fake news durante campanha eleitoral.

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Nos bastidores, aliados não-petistas reciclaram a reclamação de que Lula confiou somente ao PT os ministérios palacianos. Os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também são filiados ao partido. À frente da liderança no Congresso, Randolfe deixou a Rede Sustentabilidade e está sem legenda, mas já anunciou que pretende voltar às fileiras petistas.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ( PT)  Foto: wilton junior/Estadão

Em meio à “ressaca” com as derrotas no Congresso, pessoas próximas ressaltaram ao presidente que o Congresso deu nova demonstração de sua resistência à agenda de costumes, e “cartuchos” da articulação política não devem ser aplicados nessa seara. O Palácio do Planalto, contudo, entende que o coração da agenda econômica está blindado, principalmente na reforma tributária, que tem um protagonismo dividido com o Congresso.

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De acordo com um ministro, Lula já sabia que seria derrotado no veto das saidinhas, mas achou importante marcar posição e evitar a pecha na esquerda de que se eximiu do debate da segurança pública.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou a seus auxiliares que não pretende deflagrar uma reforma ministerial ou trocar seus articuladores políticos após a derrota sofrida ontem, 28, no Congresso. A palavra de ordem é apenas ajustar os ponteiros com o time atual. Ao fazer um balanço da goleada da oposição, que derrubou o veto de Lula à “saidinha dos presos”, parlamentares da base defenderam junto ao Palácio do Planalto um freio de arrumação de peso na articulação com a Câmara e o Senado, para facilitar a aprovação de temas caros ao governo.

Apesar da reclamação geral e da cobrança por novidades, interlocutores de Lula afirmam que uma reforma ministerial ampla será feita somente depois das eleições municipais, quando o presidente vir o desenho político definido pelas urnas. A articulação deve ser casada com a sucessão no PT. A atual presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, vai encerrar seu mandato em 2025 e caminha para assumir um ministério. O favorito de Lula para dirigir a legenda a partir do ano que vem é o prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

Como revelou a Coluna do Estadão, uma ala expressiva do PT atribuiu ao líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a responsabilidade pela vitória da oposição nesta terça-feira, 29. Mas o próprio partido do presidente Lula deu votos para a derrubada do veto de Lula à “saidinha” de presos. Enquanto isso, o Legislativo manteve o veto do então presidente Jair Bolsonaro à Lei de Segurança Nacional, evitando a criminalização das fake news durante campanha eleitoral.

Nos bastidores, aliados não-petistas reciclaram a reclamação de que Lula confiou somente ao PT os ministérios palacianos. Os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também são filiados ao partido. À frente da liderança no Congresso, Randolfe deixou a Rede Sustentabilidade e está sem legenda, mas já anunciou que pretende voltar às fileiras petistas.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ( PT)  Foto: wilton junior/Estadão

Em meio à “ressaca” com as derrotas no Congresso, pessoas próximas ressaltaram ao presidente que o Congresso deu nova demonstração de sua resistência à agenda de costumes, e “cartuchos” da articulação política não devem ser aplicados nessa seara. O Palácio do Planalto, contudo, entende que o coração da agenda econômica está blindado, principalmente na reforma tributária, que tem um protagonismo dividido com o Congresso.

De acordo com um ministro, Lula já sabia que seria derrotado no veto das saidinhas, mas achou importante marcar posição e evitar a pecha na esquerda de que se eximiu do debate da segurança pública.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou a seus auxiliares que não pretende deflagrar uma reforma ministerial ou trocar seus articuladores políticos após a derrota sofrida ontem, 28, no Congresso. A palavra de ordem é apenas ajustar os ponteiros com o time atual. Ao fazer um balanço da goleada da oposição, que derrubou o veto de Lula à “saidinha dos presos”, parlamentares da base defenderam junto ao Palácio do Planalto um freio de arrumação de peso na articulação com a Câmara e o Senado, para facilitar a aprovação de temas caros ao governo.

Apesar da reclamação geral e da cobrança por novidades, interlocutores de Lula afirmam que uma reforma ministerial ampla será feita somente depois das eleições municipais, quando o presidente vir o desenho político definido pelas urnas. A articulação deve ser casada com a sucessão no PT. A atual presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, vai encerrar seu mandato em 2025 e caminha para assumir um ministério. O favorito de Lula para dirigir a legenda a partir do ano que vem é o prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

Como revelou a Coluna do Estadão, uma ala expressiva do PT atribuiu ao líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a responsabilidade pela vitória da oposição nesta terça-feira, 29. Mas o próprio partido do presidente Lula deu votos para a derrubada do veto de Lula à “saidinha” de presos. Enquanto isso, o Legislativo manteve o veto do então presidente Jair Bolsonaro à Lei de Segurança Nacional, evitando a criminalização das fake news durante campanha eleitoral.

Nos bastidores, aliados não-petistas reciclaram a reclamação de que Lula confiou somente ao PT os ministérios palacianos. Os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também são filiados ao partido. À frente da liderança no Congresso, Randolfe deixou a Rede Sustentabilidade e está sem legenda, mas já anunciou que pretende voltar às fileiras petistas.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ( PT)  Foto: wilton junior/Estadão

Em meio à “ressaca” com as derrotas no Congresso, pessoas próximas ressaltaram ao presidente que o Congresso deu nova demonstração de sua resistência à agenda de costumes, e “cartuchos” da articulação política não devem ser aplicados nessa seara. O Palácio do Planalto, contudo, entende que o coração da agenda econômica está blindado, principalmente na reforma tributária, que tem um protagonismo dividido com o Congresso.

De acordo com um ministro, Lula já sabia que seria derrotado no veto das saidinhas, mas achou importante marcar posição e evitar a pecha na esquerda de que se eximiu do debate da segurança pública.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisou a seus auxiliares que não pretende deflagrar uma reforma ministerial ou trocar seus articuladores políticos após a derrota sofrida ontem, 28, no Congresso. A palavra de ordem é apenas ajustar os ponteiros com o time atual. Ao fazer um balanço da goleada da oposição, que derrubou o veto de Lula à “saidinha dos presos”, parlamentares da base defenderam junto ao Palácio do Planalto um freio de arrumação de peso na articulação com a Câmara e o Senado, para facilitar a aprovação de temas caros ao governo.

Apesar da reclamação geral e da cobrança por novidades, interlocutores de Lula afirmam que uma reforma ministerial ampla será feita somente depois das eleições municipais, quando o presidente vir o desenho político definido pelas urnas. A articulação deve ser casada com a sucessão no PT. A atual presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, vai encerrar seu mandato em 2025 e caminha para assumir um ministério. O favorito de Lula para dirigir a legenda a partir do ano que vem é o prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

Como revelou a Coluna do Estadão, uma ala expressiva do PT atribuiu ao líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a responsabilidade pela vitória da oposição nesta terça-feira, 29. Mas o próprio partido do presidente Lula deu votos para a derrubada do veto de Lula à “saidinha” de presos. Enquanto isso, o Legislativo manteve o veto do então presidente Jair Bolsonaro à Lei de Segurança Nacional, evitando a criminalização das fake news durante campanha eleitoral.

Nos bastidores, aliados não-petistas reciclaram a reclamação de que Lula confiou somente ao PT os ministérios palacianos. Os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também são filiados ao partido. À frente da liderança no Congresso, Randolfe deixou a Rede Sustentabilidade e está sem legenda, mas já anunciou que pretende voltar às fileiras petistas.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ( PT)  Foto: wilton junior/Estadão

Em meio à “ressaca” com as derrotas no Congresso, pessoas próximas ressaltaram ao presidente que o Congresso deu nova demonstração de sua resistência à agenda de costumes, e “cartuchos” da articulação política não devem ser aplicados nessa seara. O Palácio do Planalto, contudo, entende que o coração da agenda econômica está blindado, principalmente na reforma tributária, que tem um protagonismo dividido com o Congresso.

De acordo com um ministro, Lula já sabia que seria derrotado no veto das saidinhas, mas achou importante marcar posição e evitar a pecha na esquerda de que se eximiu do debate da segurança pública.

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