Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Mercadante liga para Prates e diz que foi sondado por Lula para sucedê-lo na Petrobras


Presidente está irritado com cotoveladas públicas entre ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da estatal; Prates deve ter conversa definitiva com o presidente nos próximos dias

Por Vera Rosa
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já conversou com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, sobre a possibilidade de ele assumir o comando da Petrobras, caso a situação fique insustentável. Interlocutores de Lula no Palácio do Planalto disseram ao Estadão que Mercadante já aceitou substituir o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se ele não for mesmo ficar no cargo.

Prates terá uma conversa definitiva com Lula nos próximos dias. O presidente da Petrobras ficou irritado com entrevistas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticando sua posição sobre o pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras.

A crise se agravou e Lula não escondeu a contrariedade com as cotoveladas públicas entre os dois auxiliares. Mercadante ligou para Prates para dizer que nunca trabalhou contra ele. Admitiu, porém, ter sido sondado para o cargo. Se a substituição se confirmar, o nome mais cotado para a presidência do BNDES é o do ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, hoje diretor de Planejamento do banco.

continua após a publicidade

Em mensagem publicada no X (antigo Twitter), porém, o presidente da Petrobras ironizou a situação. “Jean Paul vai sair da Petrobras? Acho que após às 20h02. Vai para casa jantar... E amanhã às 7h09 ele estará de volta à empresa, pois sempre tem a agenda cheia”, escreveu.

Silveira e Prates não se entendem há tempos e a crise se agravou por causa da divergência em torno da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras. Como mostrou o Estadão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se posicionou ao lado de Prates, em defesa do pagamento de remuneração extra aos acionistas da Petrobras. Mas quem ganhou a guerra, ao menos até agora, foram Silveira e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Procurado pelo Estadão, Mercadante não se manifestou.

continua após a publicidade
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.  Foto: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já conversou com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, sobre a possibilidade de ele assumir o comando da Petrobras, caso a situação fique insustentável. Interlocutores de Lula no Palácio do Planalto disseram ao Estadão que Mercadante já aceitou substituir o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se ele não for mesmo ficar no cargo.

Prates terá uma conversa definitiva com Lula nos próximos dias. O presidente da Petrobras ficou irritado com entrevistas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticando sua posição sobre o pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras.

A crise se agravou e Lula não escondeu a contrariedade com as cotoveladas públicas entre os dois auxiliares. Mercadante ligou para Prates para dizer que nunca trabalhou contra ele. Admitiu, porém, ter sido sondado para o cargo. Se a substituição se confirmar, o nome mais cotado para a presidência do BNDES é o do ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, hoje diretor de Planejamento do banco.

Em mensagem publicada no X (antigo Twitter), porém, o presidente da Petrobras ironizou a situação. “Jean Paul vai sair da Petrobras? Acho que após às 20h02. Vai para casa jantar... E amanhã às 7h09 ele estará de volta à empresa, pois sempre tem a agenda cheia”, escreveu.

Silveira e Prates não se entendem há tempos e a crise se agravou por causa da divergência em torno da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras. Como mostrou o Estadão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se posicionou ao lado de Prates, em defesa do pagamento de remuneração extra aos acionistas da Petrobras. Mas quem ganhou a guerra, ao menos até agora, foram Silveira e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Procurado pelo Estadão, Mercadante não se manifestou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.  Foto: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já conversou com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, sobre a possibilidade de ele assumir o comando da Petrobras, caso a situação fique insustentável. Interlocutores de Lula no Palácio do Planalto disseram ao Estadão que Mercadante já aceitou substituir o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se ele não for mesmo ficar no cargo.

Prates terá uma conversa definitiva com Lula nos próximos dias. O presidente da Petrobras ficou irritado com entrevistas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticando sua posição sobre o pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras.

A crise se agravou e Lula não escondeu a contrariedade com as cotoveladas públicas entre os dois auxiliares. Mercadante ligou para Prates para dizer que nunca trabalhou contra ele. Admitiu, porém, ter sido sondado para o cargo. Se a substituição se confirmar, o nome mais cotado para a presidência do BNDES é o do ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, hoje diretor de Planejamento do banco.

Em mensagem publicada no X (antigo Twitter), porém, o presidente da Petrobras ironizou a situação. “Jean Paul vai sair da Petrobras? Acho que após às 20h02. Vai para casa jantar... E amanhã às 7h09 ele estará de volta à empresa, pois sempre tem a agenda cheia”, escreveu.

Silveira e Prates não se entendem há tempos e a crise se agravou por causa da divergência em torno da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras. Como mostrou o Estadão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se posicionou ao lado de Prates, em defesa do pagamento de remuneração extra aos acionistas da Petrobras. Mas quem ganhou a guerra, ao menos até agora, foram Silveira e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Procurado pelo Estadão, Mercadante não se manifestou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.  Foto: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.